sexta-feira, 12 de agosto de 2022

A VERDADE NOS EVANGELHOS.

 

Base na Bíblia: João 18:37-40 a João 19:01-03 “... – Então você é rei? – perguntou Pilatos. – É o senhor que está dizendo que eu sou rei! – respondeu Jesus. – Foi para falar a verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz. – O que é a verdade? – perguntou Pilatos. Depois de dizer isso, Pilatos saiu outra vez para falar com a multidão e disse: - Não vejo nenhum motivo para condenar este homem. Mas, de acordo com o costume de vocês, eu sempre solto um prisioneiro na ocasião da Páscoa. Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus? Todos começaram a gritar: - Não, ele não! Nós queremos que solte Barrabás! Acontece que esse Barrabás era um criminoso. Aí Pilatos mandou chicotear Jesus. Depois os soldados fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na cabeça dele, e o vestiram com uma capa vermelha. Chegavam perto dele e diziam: - Viva o rei dos judeus! E davam bofetadas nele. ...”

 

“... ‘Então você é rei!’, disse Pilatos. Yeshua respondeu: ‘Você diz que sou rei. De fato, a razão do meu nascimento e da minha vinda ao mundo é testemunhar a verdade, Quem pertence à verdade me ouve’. Pilatos lhe respondeu: ‘Que é a verdade?’. Tendo dito isso, saiu novamente para onde estavam os moradores de Y’hudah e disse: ‘Não encontro nada contra ele. Entretanto, vocês têm o costume de libertar um prisioneiro por ocasião de Pesach. Querem que eu solte ‘o rei dos judeus’?’. Eles gritavam em resposta: ‘Não esse homem! Queremos Bar-Abba!’. (Ora, Bar-Abba era um bandido.) Então Pilatos mandou açoitar Yeshua. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça dele, vestiram-no com uma capa de púrpura, e, chegando-se a ele, diziam repentinamente: ‘Viva, ‘rei dos judeus’!’, e lhe batiam no rosto. ...”

 

Mesmo quando vivemos acontecimentos que nos deixam sem ação de continuidade, ou ainda sem resposta devido a ferocidade dos acontecimentos ou ainda por aqueles atos gerados por outras pessoas sobre nós, para muitos pode parecer o fim, porém, em um primeiro momento pode ser até que a mente admita que a saída acabou, porém se manter vivo e reconhecer o momento em que se está vivendo, leva a uma possibilidade que deixamos de aceitar como real e necessária para o momento do ocorrido, porém necessária.

Uma proposta de vida foi elaborada no reino dos céus, desde antes da criação, e iniciada com a queda do primeiro homem, Adão, pois as palavras do Eterno foram: ‘Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.’

Neste Jardim dentre os frutos liberados, havia também o da árvore da vida, mas a partir da primeira decisão contrária do homem, o Eterno o lançou para fora do jardim do Éden, pelas razões que iniciei citando.

Dias, semanas, meses, anos, séculos, foram acontecendo e em cada um deles o homem sempre buscou o melhor para manter-se vivo sobre a face da terra, buscando opções e mais melhorias que foram surgindo e o ser humano sempre se postou apto a perseguir avanços durante a sua permanência sobre a face da terra.

Pelas Escrituras Sagradas temos contido de uma maneira objetiva a maioria desses passos e em seus escritos sabemos que passa o tempo presente e chega a um outro nível, no qual o homem e mulher nem conseguem imaginar, mas pelo ser humano a busca pelo Criador passou a cada novo período de tempo a ser uma ação secundária, dentre muitas outras que o dia a dia (cotidiano) cobra ou exige de cada cidadão.

Jesus está perante um governante do Império Romano, o qual para chegar ao seu auto posto, como de costume, todos que almejavam tinham que se submeter a regra imposta para o cargo e assim a Palavra Verdade tinha em sua mente, lógica e raciocínio uma definição mais filosófica do que literal para o seu dia a dia.

Pilatos tenta trazer a afirmação nas palavras de Jesus de que ele é realmente rei dos judeus, ou rei, mas Jesus admoesta, precisando que quem afirma é o governador e que ele veio trazer a verdade e todos que ouvem e aceitam a verdade o ouvem, esses são seus súditos de fato.

A dúvida de Pilatos que está no seu interior, vem à tona, e olhando para Jesus, o interroga: O que é a Verdade; porém ele como todos os cidadãos de todos os tempos de todas as nações de todos os povos, desde o primeiro homem, aloja dentro de si, a convicção do status primário para alicerçar cada pessoa, em seus atos, em suas ações e em sua contribuição para o bem estar pessoal e de seu próximo.

Jesus, o réu nem precisou responder, e o Governador foi para fora e declarou aos presentes que nada havia que o condenasse, mas o jogo político da simpatia comprada, para obter seus intentos, foi usada no sentido de propor uma solução para agradar os lados da oposição ao réu.

A resposta foi clara dos presentes judeus, inclusive citando o nome de quem queriam, e o pedido foi direto na escolha entre o que fala a verdade e entre um bandido confesso, o voto de escolha recaiu para a libertação do criminoso ou bandido.

Agora a lei do fazer o que lhe é comum ocorre, Pilatos no uso de sua autoridade libera o preso (ainda não sentenciado) a um açoite pelos guardas romanos, acrescente neste momento a criatividade e sai do nada também uma coroa, feita com espinhos, a qual lhe é devidamente colocada e uma túnica purpura lhe é concedida e uma honraria falsa ocorre seguida de uma agressão em seu rosto.

A verdade nos Evangelhos traz a certeza de que a verdade esquecida pela humanidade, desde os dias de Adão, foi revelada no Ungido, o Messias enviado para falar o que o Pai definiu como o único meio para resgatar o homem de sua vã maneira de viver, porém a “cegueira dos ouvidos” e a “surdez dos olhos” deixaram e deixam e vão continuar a acontecer até o dia da volta do Senhor, da mesma maneira como ocorrido no primeiro homem: ‘Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tiver medo, porque estava nu; e escondi-me.”.

Lembram da árvore da vida? No tempo certo, a Verdade veio e se apresentou, declarando: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim.”.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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