POUCOS A ENCONTRAM.

 

Base na Bíblia: Mateus 07:12-18 “... Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar bons frutos bons. ...”

 

“... ‘Sempre tratem os outros como vocês gostariam de ser tratados; pois isso resume o ensino da Torah e dos Profetas. ‘Entrem pelo portão estreito; porque o portão que conduz à destruição é largo, e o caminho amplo, e muitos transitam por ele; entretanto, é estreito o portão, e difícil o caminho que conduz à vida, e apenas uns poucos o encontram. ‘Cuidado com os falsos profetas! Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos famintos! Vocês os reconhecerão pelo fruto. Pode alguém colher uvas de espinheiros ou figos de plantas espinhosas? Semelhantemente, toda árvore saudável produz bom fruto, mas a árvore doente produz fruto mau. A árvore saudável não pode dar fruto mau, nem a árvore doente produzir fruto bom. ...”

 

Percebam que uma árvore produz o fruto que tem para apresentar, a nova criatura pode ser o meio para trazer uma nova gestão na vida de todo aquele que ouve a voz do Pastor.

Assim é a velha criatura e a nova criatura no dia a dia de todo aquele que passa a viver uma nova vida, afinal todos os que não são do aprisco do Eterno, buscam o seu interesse lastreado no seu próprio eu, no comando, apartado do Criador.

Para encontrar algo, precisamos ter o interesse de empreender esta necessidade, no presente, assim como outrora, todos estão envolvidos com suas atividades que tomam seu tempo e pode-se considerar essa como uma das maiores razões para que sejam feita uma prioridade para aquilo que deve ser buscado em primeiro lugar.

Uma vez que ouçamos qualquer coisa a respeito de um assunto que é interessante, mas não é prioridade simplesmente ouvimos e procuramos saber o mínimo para poder em tempo futuro saber o que falar a respeito, sem uma maior profundidade.

Nos momentos em que ocorrem situações que fazem com que a pessoa seja obrigada a parar e mudar seu esforços para um novo interesse, nesse momento poderíamos supor que seria o de como tratar o acontecido que o fez parar, e é razoável pensar que tanto a esfera material como a esfera espiritual vai ser procurada.

No texto que lemos o Messias apresenta, um portão ou porta e de um caminho que também se diferencia do comum trivial, as palavras do Messias sugerem que o interessado deve persistir em identificar a porta estreita, o portão estreito e o caminho estreito, afirmando que é difícil de achar, mas conduz a Vida Eterna.

Aos que o buscam fica a estes o alerta de que, assim como ocorre no dia a dia em qualquer esfera da vida de uma pessoa, também há dentre aquelas pessoas que apresentam as Boas Novas segundo as Palavras do Messias contidas nas Escrituras, os que são chamados de falsos profetas, falsos mestres que usam de seus estratagemas para enganar aqueles que passam a viver como uma Nova Criatura.

Hoje em dia, nos afastamos devido ao urbanismo da área rural, mas o exemplo aplicado demonstra que ao que persiste em identificar a Porta estreita e andar no Caminho estreito, vai perceber quais frutos tem a pessoa que se apresenta diante dele.

Devemos notar que o Messias tratou de exemplificar a conduta e os frutos destes e deixar claro que este é um item a ser observado, pois em seu esclarecimento fica registrado que poucos são os que a encontram.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 

 

ANTECIPAR É POSSÍVEL.

Base na Bíblia: Mateus 17:24-27 e 18:01-03. “... Chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas? Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos; Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter, toma-o e dá por mim e por ti. Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando um menino e o pôs no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não converterdes não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. ...”

 

“... Ao chegarem a K´far-Nachum, os co-letores do imposto de meio shekel vieram a Kefa e disseram: ‘O rabbi de vocês não paga o imposto do templo?’. ‘Claro que sim’, disse Kefa. Quando ele entrou em casa, Yeshua foi o primeiro a falar: ‘Shimón, qual é a sua opinião? Os reis da terra cobram tributos e impostos de quem: dos próprios filhos ou de outras pessoas?’. ‘De outras pessoas’, respondeu. ‘Então’, disse Yeshua, os filhos estão isentos, Mas, para evitar ofendê-los, vá ao lago e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará um shekel. Pegue-o e lhes dê por mim e por você’. Naquele momento, os talmidim chegaram a Yeshua e perguntaram: ‘Quem é o maior no Reino do Céu? Ele chamou uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: “Eu lhes digo: a não ser que se transformem e se tornem como crianças, não entrarão no reino do Céu! ...”

 

Nos dias atuais chamamos de previsão, o ato de parar e calcular despesas frente as receitas e estabelecer previsões sobre resultados a curto, médio e logo prazo, para quer assim possa ser provisionado o necessário para alvos futuros, objetivando uma melhor qualidade de vida.

Jesus estava em Cafarnaum, Simão Pedro pelo menos do lado de fora da casa, quando foi abordado pelo coletores de impostos do Templo, as palavras deles Pedro, buscam uma resposta direta sobre a conduta no Mestre, porém percebam nada dele mesmo.

Simão, BarJonas ouve e de pronto responde de forma afirmativa os cuidados de seu Raboni no cumprir suas obrigações, porém reflito que a pergunta era para O Messias responder.

Em determinado momento, Pedro regressa para a casa onde estava Jesus, provavelmente com o objetivo de comentar e pôr Ele a par o assunto, mas é surpreendido, pelo Senhor, que também de maneira direta lhe faz uma única pergunta.

A resposta envolvia uma decisão de posição (filhos e terceiros) e a Pedro optou pela cobrança de tributos aos terceiros. Pela resposta que ouviu, o Messias declarou que os filhos estavam livres dessa cobrança.

Nesse instante, podemos imaginar como estava se sentido Simão, porém de imediato a resposta foi a maneira de antecipar como se resolveria a questão que por ele (Simão) seria apresentada.

No Livro de Salmos, está citado: “Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que o Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão.” Salmos 137:04-05.

A resposta envolvia que Pedro, fizesse o que sabia, em seu dia a dia de pescador, e na pesca teria que tirar um único, o primeiro da água com seu anzol e abrir a boca do peixe e lá encontraria uma moeda chamada estáter (o dobro do necessário), porém era para pagar pelos dois.

Os demais discípulos chegam e apresentam uma pergunta ao Raboni, que para responder chama uma criança e a deixa visível a todos eles, e apresenta a cada um deles, o Amor ao Pai acima de tudo e o amor a si e ao seu próximo, que via na criança em sua fé.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 

  

ORAR AO SENHOR.

 

Base na Bíblia: Lucas 01:11-17 “... Então um anjo do Senhor apareceu em frente de Zacarias, de pé, do lado direito do altar. Quando Zacarias o viu, ficou com medo e não sabia o que fazer. Mas o anjo lhe disse: - Não tenha medo, Zacarias, pois Deus ouviu a sua oração! A sua esposa vai ter um filho, e você porá nele o nome de João. O nascimento dele vai trazer alegria e felicidade para você e para muita gente, pois para o Senhor Deus ele será um grande homem. Ele não deverá beber vinho nem cerveja. Ele será cheio do Espírito Santo desde nascimento e levará muitos israelitas ao Senhor, o Deus de Israel. Ele será mandado por Deus como mensageiro e será forte e poderoso como o profeta Elias. Ele fará com que pais e filhos façam as pazes e que os desobedientes voltem a andar no caminho direito. E conseguirá preparar o povo de Israel para a vinda do Senhor. ...”

 

“... quando lhe apareceu um anjo de ADIONAI em pé, à direita do altar do incenso. Z’kharyah ficou assustado e aterrorizado com a visão. Mas o anjo lhe disse: ‘Não tenha medo, Z’kharyah, porque sua oração foi ouvida. Elisheva, sua mulher, engravidará, e você lhe dará o nome de Yochanan. Ele será sua alegria e prazer, e muitas pessoas se alegrarão quando ele nascer, porque será grande aos olhos de ADONAI. Nunca tomará vinho nem bebida embriagante, e será cheio do Ruach HaKodesh desde o ventre de sua mãe. Fará retornar muitos do povo de Yisra’el a ADONAI, o Deus deles. E irá à frente de ADONAI, no espírito e no poder de Eliyahu, para fazer voltar o coração dos pais aos filhos, e os desobedientes, à sabedoria dos justos, para preparar um povo para ADONAI’. ...”

 

Zacarias era um sacerdote e por sorte foi lhe solicitado para queimar o incenso no altar de incenso, e lá foi ele cumprir suas funções, e enquanto celebrava a queima, algo inesperado ocorreu onde estava.

Por ser dentro do Templo, não era comum pessoas ali adentrarem, pois o zelo e o cuidado para não contaminar o local era mantido entre eles, mas apareceu uma outra pessoa em uma visão nítida para Zacarias e este ficou assustado e atemorizado, ou como simplificamos com medo.

O anjo apareceu e sabia o nome de Zacarias, de sua esposa Isabel e já trazia um outro nome que deveria no tempo certo ser usado para uma criança que viria ao mundo.

E os cuidados do anjo foram claros, de imediato quando visto, a qual foi de acalmar ao sacerdote e definir de onde vinha e o porquê ele ali estava, simplificando ao ouvinte Zacarias, o entendimento ao declarar e assegurar que era fruto de uma oração ouvida pelo Eterno.

Temos na Antiga Aliança e na Nova Aliança, inúmeros relatos de orações bem como em boa parte estão descritos também a sua origem, bem como regras sobre orações que se ouve e sobre orações que nem se ouvem, porém sem pensar na doutrina estabelecida pelos eruditos estudiosos, gostaria de apresentar o Criador que ouve a oração dos seres humanos.

Jesus, quando estava a porta do tumulo de Lazaro, pediu aos presentes que tirassem a pedra da entrada, e orou ao Eterno, uma oração que assegurava que dava graças ao Pai porque era ouvido e para que os presentes soubessem ratificou declarando ‘que sabiam (creiam) que sempre me ouves’, isto está escrito em João 11:41-42.

Sobre Zacarias sabemos que ele e sua esposa Isabel eram velhos e ambos da linhagem de Levi e provavelmente ambos descentes de Arão, irmão mais velho de Moisés, por esta razão uma oração desta natureza, poderia ser algo sem uma razão lógica, mas contra toda a lógica, o texto explica que era feita uma oração e que aos olhos e ouvidos do Criador seria atendida.

O anjo assim declara e acrescenta as palavras do Senhor, pois é mensageiro e não se limita a gravides nem ao nascimento somente, mas apresenta regra de conduta deste homem chamado João e a quem traria alegria e reajuste entre a Nação para com o seu Criador.

Lucas estava pesquisando o assunto que envolvia o Ministério do Messias chamado Jesus, e chegou a essas informações que buscou colocar em ordem para que Teófilo, pudesse ter clareza dos acontecimentos que houve sobre a fé que lhe fora apresentada.

As palavras do anjo trataram de manter acesa a fé na esperança do Salvador, pois eram um povo que já haviam se submetido a vários impérios e o dessa época era o Romano, e o Eterno, descortinava a Zacarias por uma única oração, ou simples oração, que o caminho do Senhor estava sendo preparado, pois as portas estava a Vinda do Ungido, e o filho seria o meio que viria no espírito de Elias, para converter corações e aguardar o Messias.

Na Antiga Aliança no Livro dos Profetas Menores em Malaquias capítulo 03 versículos 23 e 24 citam: ‘Vejam: eu enviarei a vocês Eliyahu, o profeta, antes da vinda do grande e terrível dia de ADONAI. Ele fará o coração dos pais se voltarem para os filhos, e o coração dos filhos, para seus pais; do contrário, virei e castigarei a terra com destruição completa’; sim era necessário que tudo o que estava escrito pelos profetas, salmos e históricos sobre o Plano de redenção fossem cumpridos um a um.

Uma oração pode fazer a diferença, mesmo que pareça impossível e insolúvel, há um Soberano que nada lhe foge ao controle e em suas mãos tem todo o Poder sobre todos, e por amor indescritível optou por enviar seu Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna com seu Criador.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 

O ENSINO NECESSÁRIO.

 

Base na Bíblia: Atos 01:01-09 “... Prezado Teófilo, No primeiro livro que escrevi, contei tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo do seu trabalho até o dia em que foi levado para o céu. Antes de ir para o céu, ele deu ordens, pelo poder do Espírito Santo, aos homens que ele havia escolhido como apóstolos. Depois da sua morte, Jesus apareceu a eles de muitas maneiras, durante quarenta dias, provando, sem deixar dúvida nenhuma, que estava vivo. Os apóstolos viram Jesus, e ele conversava com eles a respeito do Reino de Deus. Um dia, quando estava com os apóstolos, Jesus deu esta ordem: - Fiquem em Jerusalém e esperem até que o Pai lhes dê o que prometeu, conforme eu disse a vocês. Pois, de fato, João batizou com água, mas daqui a poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo. Certa vez, os apóstolos estavam reunidos com Jesus. Então lhe perguntaram: - É agora que o senhor vai devolver o Reino para o povo de Israel? Jesus respondeu: - Não cabe a vocês saber a ocasião ou o dia que o Pai marcou com a sua própria autoridade, Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra. Depois de ter dito isso, Jesus foi levado para o céu diante deles. Então uma nuvem o cobriu, e eles não puderam vê-lo mais. ...”

 

“... Caro Teófilo: Em meu primeiro livro, escrevi a respeito de todas as coisas que Yeshua começou a fazer e a ensinar, até o dia em que, depois de ter dado instruções por meio do Ruach HaKodesh aos emissários que escolhera, ele foi elevado para o céu. Depois de sua morte, Yeshua apareceu a eles e lhes deu muitas provas convincentes de que estava vivo. Eles o viram pelo período de quarenta dias, e ele lhes falava a respeito do Reino de Deus, Em um desses encontros, ele os instruiu a não deixarem Yerushalayim, mas que esperassem pela ‘promessa do Pai’, que vocês ouviram de mim. Porque Yochanan imergia as pessoas na água, mas dentro de poucos dias vocês serão imersos no Ruach HaKodesh!’. Enquanto estavam reunidos, eles lhe perguntaram: “Senhor, é nesse tempo que você vai restaurar a autonomia a Yisra’el?’. Ele respondeu: ‘Vocês não precisam saber as datas ou os tempos; o Pai os mantém sob sua autoridade. Mas receberão poder quando o Ruach HaKodesh descer sobre vocês e serão minhas testemunhas em Yerushalayim, em toda a região de Y´hudah e Shomron, na verdade até os confins da terra!’. Depois de dizer isso, ele foi elevado diante de seus olhos; e uma nuvem o encobriu da vista deles. ...”

 

João, assim escreveu sobre os momentos finais da crucificação: ‘Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali. Foram então os soldados e, na verdade quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado; mas, vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E é quem viu isso que dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que diz a verdade, para que também vós creiais.’ João 19:31-35.

Ensinos de pessoas responsáveis sempre foram o meio para que cada indivíduo fosse crescendo em seus dias e inteirado dos acontecimentos sobre as face da terra, geralmente iniciando no seio da família e depois acrescentando tutores nas mais diversas especialidades até que cada um por si opte pela sua maneira de prosseguir seus dias sobre a face do Planeta.

Lucas está em seu segundo Livro para informar a uma pessoa, a qual ele estimava sobre a fé que ela havia abraçado, e com total imparcialidade e real motivação apresentando a ele que legitimamente havia bases sólidas que comprovavam a Ministério de Jesus, o Filho do homem.

Teófilo tem a oportunidade de receber informações que seriam de grande valia para a sua vida cotidiana no servir ao Mestre Jesus, assim o cuidado de Lucas agora está nas palavras que foram trocadas entre Ele e seus apóstolos (pode ser dos setenta ou dos onze, como gostamos de imaginar) mas o fato é que Jesus por quarenta dias esteve entre eles e muitas outras pessoas também o viram em um total aproximado de mais de quinhentas pessoas, como afirmou Paulo.

Jesus, o Messias apresenta também neste período o Reino de Deus aos seus ouvintes e em um de seus diálogos, pede para que eles permaneçam em Jerusalém, a Capital, pois haveria a imersão do Espírito Santo, como definido pelo Eterno e seria real, assim como antes fora o batismo em águas efetuado por João, o Batista, porém esse os levaria a testemunharem não só em Jerusalém, mas toda a Judéia, Samária e na verdade alcançar todos os quatro cantos da face da terra.

Os apóstolos ouvem e nada questionam, pois realmente havia neles essas palavras que agora são ratificadas pelo Mestre, mas em algum desses outros momentos juntos, eles perguntam sobre o restabelecer do Reino a Israel, questionando se o tempo já era chegado.

O agir do Senhor sempre esteve detalhado nas Escrituras Sagradas bem como o tempo de seus cumprimentos, porém cada acontecimento tem um desdobramento que no raciocínio humano são o desfecho, mas aos olhos do Eterno são simplesmente pontas que em um outro momento serão todas reunidas e nesse tempo sim, virá o fim, e o cuidado desse tempo, em nada está desabilitando-os, no agir de cada um de seus apóstolos (enviados), pois estão livres em servirem ao seu Senhor.

Anunciar a todos as Boas Novas e preparar para a Volta do Senhor, a cada dia, semana, mês, ano, década, século, milênio; sim, devemos sempre lembrar das Palavras de Pedro: ‘Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada.’ II Pedro 03:08-10.

Esse é o ensino necessário apresentado pelo Messias a cada um de seus discípulos/apóstolos, e nenhuma palavra ou til deixou de ser mencionado que não fosse para que cada um deles, fizessem assim como viram seu Mestre fazer a cada dia.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 

O CAMINHO A PERCORRER.

 

Base na Bíblia: João 19:11-17 “... Jesus respondeu: - O senhor só tem autoridade sobre mim porque ela lhe foi dada por Deus. Por isso aquele que me entregou ao senhor é culpado de um pecado maior. Depois disso Pilatos quis soltar Jesus. Mas a multidão gritou: - Se o senhor soltar esse homem, não é amigo do Imperador! Pois quem diz que é rei é inimigo do Imperador! Quando Pilatos ouviu isso, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado ‘Calçada de Pedra’. (Em hebraico o nome desse lugar é ‘Gabatá’.) Era quase meio-dia da véspera da Páscoa. Pilatos disse para a multidão: - Aqui está o rei de vocês! Mas eles gritaram: - Mata! Mata! Crucifica! Então Pilatos perguntou: - Querem que eu crucifique o rei de vocês? Mas os chefes dos sacerdotes responderam: - O nosso único rei é o imperador! Então Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é ‘Golgota’.) ...”

 

“... Yeshua respondeu: ‘Você não teria nenhum poder sobre mim, se este não lhe fosse dado do alto; por isso, quem me entregou a você é culpado de um pecado maior’. Ao ouvir isso, Pilatos procurou encontrar uma forma de libertar Yeshua, mas os habitantes de Y´hudah gritavam: ‘Se você libertar esse homem, significa que não é amigo do imperador’! Quem afirma ser rei se opõe ao imperador’. Ao ouvir o que estavam falando, Pilatos trouxe Yeshua e se sentou na cadeira de juiz, no lugar chamado o Pavimento (em aramaico, Gabta). Isso aconteceu por volta do meio-dia; era o dia da preparação de Pesach. Pilatos disse aos habitantes de Y´hudad: ‘Eis o rei de vocês!’. Mas eles gritaram: ‘Fora, fora! Executem-no em uma estaca!’. Pilatos lhes disse: ‘Querem que eu execute seu rei em uma estaca?’. Os principais kohanim responderam: ‘Não temos rei além do imperador’. Então Pilatos entregou Yeshua para ser executado na estaca. Os soldados se encarregaram de Yeshua. Levando a própria estaca, ele saiu para o lugar chamado Caveira (em aramaico, Gulgolta). ...”

 

Qual seja a escolha que é feita durante a vida de cada ser humano, seja ela por preferência ou por falta de opção, sempre geram efeitos, alguns imediatos e outros a curto, médio e a longo prazo, inclusive para aqueles que ficam adormecidos ou germinando por dentro, ou mesmo muitas vezes no próprio organismo, ou ainda, muitas vezes em esferas externas, porém sempre atinge o tempo de maturação e podem ser agradáveis os frutos ou o inverso.

Paulo cita em Gálatas 06:09: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecidos”; esse é um assunto que trata do cuidado permanente para todo aquele que se posiciona como seguidor do Messias Jesus, uma vez que se o Mestre foi desvalorizado e desprestigiado, nada diferente aos seus seguidores.

O alvo é cumprir a vontade do Pai, assim Jesus declarou ao juiz Poncio Pilatos e sem argumentos sólidos de acusação seria solto, mas o caminho traçado tinha outra direção.

Jesus em seu Ministério levou a luz, a cura, a libertação, o cuidado e a valorização pessoal, assim Ele percorreu o caminho continuamente apontando a cada um que o procurava ou lhe era chegado em seu ministério, na busca dos que se haviam perdido, não só em Judéia, como na Galiléia, como na Dispersão (Diáspora), como na Samária e até aos confins da terra (exemplos: mulher sírio fenícia, o centurião romano) e agora está sendo concluído seu julgamento.

Humilhado e apresentado aos seus, foi rejeitado e incentivado pelo povo de Jerusalém presente no julgamento a permanecer réu e sentenciado à estaca, o juiz opta por executar, a partir do momento em que os líderes, que são os principais sacerdotes, manifestaram sua única subordinação ao imperador, selando a seus olhos, desta maneira o caminho do Messias.

O caminho do Ungido estava de fato sendo aberto e os olhos naturais que viviam, vivem e continuam a viver afastados de seu Criador, jamais poderiam entender a presença legitima do Enviado em Nome do Senhor, Seu Filho, para permitir o único meio de resgate para o pecado que leva a morte do ser humano (‘mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.’).

Pilatos enfim o sentencia, são quase meio-dia (horário romano, ou hora terceira ou sexta horário judaico) e a festa do Pesach que iniciava aos judeus na própria sexta feira estava muito próxima, a poucas horas para iniciar, logo o interesse da liderança e do povo em liquidar o assunto era grande, para poderem ir adorar e seguirem seus caminhos e assim cumprirem a lei que Moisés escreveu a pedido de YHWH* (YAVEH); e o Eu sou segue o outro caminho para cumprir a Lei, os Profetas, e os Escritos desde antes da fundação do Mundo, conforme a perfeita vontade do Pai.

O trajeto na versão de João ocorre com o Messias suportando levar à estaca na direção do local de sua execução, enquanto as versões de Mateus, Marcos e Lucas acrescentam outras informações, mas há outros relatos que atestam o julgamento de Jesus e tratam também deste assunto, desde historiadores como Flávio Josefo, como também historiadores Romanos dentre deles um chamado Tacito.

O caminho a percorrer atravessou fronteiras, barreiras de linguagem e costumes e chegou ao tempo presente, anunciando a todos sem exceção as mesmas palavras que Simão Pedro, citou ao encerrar seu primeiro discurso: “Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo,” Atos 02:36.

Jesus, o Raboni, o Mestre, o Filho do Homem, percorreu toda a sua trajetória apresentando os cuidados que via do Pai, pois como o filho vê o Pai assim o faz e não se limitou ou se intimidou em seguir o caminho que o levaria ao seu martírio final sendo sim, exposto diante de todas as pessoas, para se render ao Pai.

 

(*)YHWH é o tetragrama (termo derivado do grego τετραγράμματον, tetragrammaton, "conjunto de quatro letras") que na Bíblia hebraica indica o nome próprio de Deus.

 

As quatro letras do alfabeto hebraico que compõem este tetragrama (escritas da direita para a esquerda) são:

 י (yod);

 ה (he);

 ו (vav, chamada também waw); e

 ה (he)

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula