Base na Bíblia: Lucas 22: 63-69 “... Os homens que estavam guardando Jesus zombavam dele e batiam nele.
Taparam os olhos dele e perguntavam: Quem foi que bateu em você? Adivinhe! E diziam
muitas outras coisas para insultá-lo. Quando amanheceu, alguns líderes dos
judeus, alguns dos sacerdotes e alguns mestres da lei se reuniram. Depois
mandaram levar Jesus diante do Conselho Superior. Então lhe disseram: Diga para nos se você é o Messias. Ele
respondeu: Se eu disser que sim, vocês não vão acreditar. E, se eu fizer uma
pergunta, vocês não vão responder. Mas de agora em diante o Filho do Homem se
sentará do lado direito do Deus Todo Poderoso...” (NTLH).
Jesus estava sendo guardado
enquanto a noite seguia seu curso e por sua vez os que o guardavam usaram de
suas autoridades pessoais para incomodar e insultar o prisioneiro, esqueceram de
toda a lei contida no livro de Levítico.
Ao amanhecer do dia um grupo
formado por participantes dos líderes dos judeus, e dos chefes dos sacerdotes e
dos mestres da lei, convocaram uma reunião com Jesus perante o Conselho Superior,
mas provavelmente mantiveram-se dentro da Casa do Sumo Sacerdote.
O Conselho Superior ou Sinédrio
(sentado juntos) ficava dentro da estrutura externa do Templo e era formado por
71 (setenta e um) membros (um deles era o Sumo Sacerdote) e estavam presentes
para ouvir e prontos para decidir a favor da legalidade do poder caracterizando
como justiça celebrada, equivalente a um legislativo a princípio.
Dentre todos os envolvidos
para esse primeiro julgamento identificamos claramente uma ponta enorme de ciúme,
inveja e ego incomodado, que cegava a todos para que a realidade ou a verdade
pudesse vir à tona, expondo assim um símbolo usado até nos dias atuais (olhos
vendados).
O alvo elementar deles estavam
em identificar em Jesus: a Blasfêmia, o Profanar do Sábado e o ser um Falso Profeta;
para isso vieram testemunhas falsas e apareceram com suas versões, mas somente
com a afirmação de Jesus, que lemos em Lucas que levou-os a fundamentarem seus
vereditos de blasfêmia, na totalidade, fato que também não deveria ocorrer na
Lei, porém lembremos que a citação do Messias, de ser o Filho do Homem e de estar
sentado em local privilegiado em nada tira a autoridade e monoteísmo de um único
Deus.
Jesus simplesmente na prática cumpria
as Escrituras Sagradas, a Torá em sua plenitude e as vozes dos Profetas que o
anunciavam e isso era o necessário para que o princípio humano de se sentir
incomodado, seguindo a particular maneira humana de viver que sempre age do ponto
de vista: do porque ele e não eu!
Este era realmente os fatos dessa
convocação solene sobre o julgamento que não seria posto como Ordem da Verdade
e da Ação para livrar os justos e punir os culpados, e sim ser acordado entre
eles, pois jamais teriam eles interesses próprios de serem expostos cada um
deles em seus reais propósitos.
O comportamento de Jesus em
contraste do comportamento de seus opositores e julgadores sempre estava
limitado a primeiro cumprir a vontade do Senhor Deus e assim apresentar a única
alternativa que tem poder para libertar e perdoar as culpas individualmente de
cada ser humano através das Boas Novas.
Suas palavras permanecem vivas
e ecoam através dos séculos, em meio a tantas outras filosofias e religiões que
apontam em essência todas ao fato que o ser humano seja melhor ou aperfeiçoado,
mas com uma única diferença dentre todas as outras (demais), simplesmente porque
em Jesus há um único mediador que antecipadamente pagou o preço do pecado para
salvar o pecador.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula