sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O COMPORTAMENTO DE CADA UM


Base na Bíblia: Lucas 22: 63-69 ... Os homens que estavam guardando Jesus zombavam dele e batiam nele. Taparam os olhos dele e perguntavam: Quem foi que bateu em você? Adivinhe! E diziam muitas outras coisas para insultá-lo. Quando amanheceu, alguns líderes dos judeus, alguns dos sacerdotes e alguns mestres da lei se reuniram. Depois mandaram levar Jesus diante do Conselho Superior. Então lhe disseram:  Diga para nos se você é o Messias. Ele respondeu: Se eu disser que sim, vocês não vão acreditar. E, se eu fizer uma pergunta, vocês não vão responder. Mas de agora em diante o Filho do Homem se sentará do lado direito do Deus Todo Poderoso...” (NTLH).


Jesus estava sendo guardado enquanto a noite seguia seu curso e por sua vez os que o guardavam usaram de suas autoridades pessoais para incomodar e insultar o prisioneiro, esqueceram de toda a lei contida no livro de Levítico.

Ao amanhecer do dia um grupo formado por participantes dos líderes dos judeus, e dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, convocaram uma reunião com Jesus perante o Conselho Superior, mas provavelmente mantiveram-se dentro da Casa do Sumo Sacerdote.

O Conselho Superior ou Sinédrio (sentado juntos) ficava dentro da estrutura externa do Templo e era formado por 71 (setenta e um) membros (um deles era o Sumo Sacerdote) e estavam presentes para ouvir e prontos para decidir a favor da legalidade do poder caracterizando como justiça celebrada, equivalente a um legislativo a princípio.

Dentre todos os envolvidos para esse primeiro julgamento identificamos claramente uma ponta enorme de ciúme, inveja e ego incomodado, que cegava a todos para que a realidade ou a verdade pudesse vir à tona, expondo assim um símbolo usado até nos dias atuais (olhos vendados).

O alvo elementar deles estavam em identificar em Jesus: a Blasfêmia, o Profanar do Sábado e o ser um Falso Profeta; para isso vieram testemunhas falsas e apareceram com suas versões, mas somente com a afirmação de Jesus, que lemos em Lucas que levou-os a fundamentarem seus vereditos de blasfêmia, na totalidade, fato que também não deveria ocorrer na Lei, porém lembremos que a citação do Messias, de ser o Filho do Homem e de estar sentado em local privilegiado em nada tira a autoridade e monoteísmo de um único Deus.

Jesus simplesmente na prática cumpria as Escrituras Sagradas, a Torá em sua plenitude e as vozes dos Profetas que o anunciavam e isso era o necessário para que o princípio humano de se sentir incomodado, seguindo a particular maneira humana de viver que sempre age do ponto de vista: do porque ele e não eu!

Este era realmente os fatos dessa convocação solene sobre o julgamento que não seria posto como Ordem da Verdade e da Ação para livrar os justos e punir os culpados, e sim ser acordado entre eles, pois jamais teriam eles interesses próprios de serem expostos cada um deles em seus reais propósitos.

O comportamento de Jesus em contraste do comportamento de seus opositores e julgadores sempre estava limitado a primeiro cumprir a vontade do Senhor Deus e assim apresentar a única alternativa que tem poder para libertar e perdoar as culpas individualmente de cada ser humano através das Boas Novas.

Suas palavras permanecem vivas e ecoam através dos séculos, em meio a tantas outras filosofias e religiões que apontam em essência todas ao fato que o ser humano seja melhor ou aperfeiçoado, mas com uma única diferença dentre todas as outras (demais), simplesmente porque em Jesus há um único mediador que antecipadamente pagou o preço do pecado para salvar o pecador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






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