sexta-feira, 31 de agosto de 2018

OBSERVAR OS COMPORTAMENTOS.


Base na Bíblia: Lucas 20: 41-47 ... Em seguida Jesus perguntou a eles: Como se pode dizer que o Messias é descendente de Davi? Pois o próprio Davi diz assim no livro de Salmos: “O Senhor Deus disse ao meu Senhor: ‘Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos como estrado debaixo dos seus pés.’” Se Davi chama o Messias de Senhor, como é que o Messias pode ser descendente de Davi? O povo todo estava escutando, e Jesus disse aos discípulos: Cuidado com os mestres da Lei, que gostam de usar capas compridas e de ser cumprimentados com respeito nas praças. Eles escolhem os lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as viúvas e roubam os seus bens, e, para disfarçar, fazem orações compridas. Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda! ...”


Jesus procura apresentar seu ensino de diversas maneiras inclusive também fazendo perguntas e elas são dirigidas aos mestres da Lei Mosaica, afinal esses possuíam anos de estudos e aplicações do uso no cotidiano que estavam acostumados.

Sua pergunta trata especificamente de um texto contido no Livro de Salmos, trata-se de um texto escrito pelo próprio rei David.

Com certeza eles inúmeras vezes haviam lido, me refiro à aqueles que tinham acesso as Escrituras Sagradas e debatido diversas vezes entre eles, pois em essência os judeus, diferentes dos demais povos do mundo (gentios), aguardavam a Vinda do Messias.

A maneira de perguntar também permitiu mostrar o fato legítimo sobre a linhagem do Messias de onde Ele viria e qual seria a hierarquia no sentido de submissão familiar e assim foi direcionada a tônica para essa razão da questão.

Enquanto Jesus cita as palavras do rei David pode ele questionar as palavras contidas sobre um diálogo do Eterno com o Messias, onde o próprio rei David o reconhece como Senhor, o Messias, e se submete a sua hierarquia.

O comportamento familiar de tempo em tempos tem tomado rumos diferentes dos adotados pelas gerações que as sucedem, um pai sempre, pelas Escrituras Sagradas sempre foi a figura de liderança dentro de um lar. Por essa razão Jesus naquela época pode fazer essa pergunta e mostrar sua questão a cada um deles e era o tempo ainda onde todos podiam entender claramente o papel de cada membro de uma família.

Pelo texto pesquisado e escrito somente por Lucas, notamos que não houve resposta ou debate de pontos de vistas pessoais sobre esse fato por parte dos questionados, somente Marcos e Mateus narram a confirmação dos escribas e fariseus sobe o Messias ser filho de Davi.

O Mestre então se volta para seus discípulos e passa a ensina-los, enquanto todo o povo, mestres da Lei e sacerdotes o ouviam também.

Agora suas palavras são de observação e alerta quanto aos sinais que acontecem com as pessoas que usam das Escrituras, para lhes mostrar sua posição e prestigio, porém indevidamente o usam muito mais para proveito próprio, inclusive quanto ao cuidado com os menos afortunados e encobrem suas atitudes com rituais na sua maneira de proceder.

Os mestres da Lei, que foram indagados sobre as palavras escritas pelo rei David no Livro de Salmos, e nada opinaram, apesar do fervor de aguardarem a vinda do Messias, eram os mesmos agora citados em função de seu natural comportamento no dia a dia e a cada um deles declarado o desfecho desses no porvir.

Os discípulos ouviram e tinham diante de si a referência do comportamento do próprio Messias entre eles; pena que (infelizmente) com o passar dos séculos, muitos abandonaram essa verdade e buscaram a maneira de viver oposta a esse ensino.

Nada deve estar no lugar do Eterno, só Ele é o único Deus, que enviou seu próprio Filho e mantém o Espírito Santo a lembrar essa verdade, dia a dia, de que carecemos do perdão de cada pecado pessoal, e há o genuíno arrependimento, bem como em tudo o que fizer desviar dessa verdade, procurar se desviar e deve ser posto para fora, uma vez observado, pois uma vez dentro do ser humano o contamina e as vestes brancas com o sangue do Cordeiro, ficam sendo somente uma roupa e nada além.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 24 de agosto de 2018

UMA RESPOSTA DIRETA.


Base na Bíblia: Lucas 20: 34-38 ... Jesus respondeu: Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos...”

Os saduceus eram o segundo maior grupo formado por judeus e que tinham sua crença no único Deus Vivo, mas se dividiram dos fariseus, o primeiro maior grupo entre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó (Israel) pelo simples fato de discordarem do tema ressurreição.

Esse grupo idealizou uma maneira de interagir diretamente com o Messias, usando o mesmo critério usado desde os tempos da saída do Egito, quando o povo tinha uma pendência e a leva-a ao líder e responsável por conduzir o povo, Moisés, que os ouvia e definia a conduta digna de ser seguida pelo povo.

Diante de Jesus, seguindo o mesmo princípio de conduta, apresentaram uma situação aparentemente real, que devia ter ocorrido na vida de uma comunidade local de judeus, e ao dissertarem os fatos, eles estavam destacando o valor dedicado ao casamento e as responsabilidades da família e sucessões, bem como as determinações contidas na Lei, para se manter a hierarquia e o vínculo familiar da propriedade.

Porém, no desenrolar da narrativa a preocupação deles ficou muito clara que excedia a vida sobre a face da terra, e mais uma vez, sabemos que a boca fala o que está cheio o coração, e com eles não foi diferente, esperavam confirmar sua crença, ratificando-a nas Palavras do Messias.

Naturalmente a humanidade sempre buscou formas para vencer, cada desafio que surgiu ao longo da história, fossem eles naturais ou causados pelo próprio homem, e assim chegamos aos dias atuais e devemos manter essa mesma maneira de agir pelos dias futuros, usando das ferramentas que chegam as mãos.

A palavra sempre foi o impulso, gerador, para identificar as alternativas e meios para se dar o próximo passo, quando temos conflitos, e nas respostas encontradas se acham o meio para vencer, driblar, ou dizimar o problema (questão), ainda que se diga no jargão popular que: uma atitude vale mais que mil palavras; devemos ter em mente que essa atitude só acontece por causa da palavra que é liberada e comanda a ação de cada um.

Jesus libera uma Palavra que atinge diretamente os alicerces e fundamentos da Terra, mostrando o comportamento dos céus (porvir) e como é o ato de se relacionar das pessoas.

Houve uma resposta direta para seus ouvintes que ecoam pelos séculos, e que mostram a cada um o momento seguinte que a vida terrena encontra no porvir.

Conceitos e Valores terrenos tem um novo significado pelas palavras do Messias e as propostas de uma nova extensão de continuidade de pessoas na terra é descartada essa sequência pelo seguinte motivo: Ao homem é determinado uma vida e dessa um julgamento único e não múltiplo, assim é claro que sobre a face da terra encontramos ensinos de todos os tipos.

Por sua vez, os saduceus acreditavam na linha de pensamento de uma única morte física sem fim, e sobre isso também o Senhor Jesus, tratou o entendimento de cada um, apresentando as Palavras escritas no Pentateuco, quando Moisés teve um encontro com o Eterno, no Monte do Senhor e ali a princípio ele se deparou com uma sarça (árvore, espinheiro ou arbusto) a queimar sem consumir que lhe chamou a atenção.

Moisés se aproximou e além de não queimar, também de lá saia uma voz, que declarava ser o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (Israel), os pais do Judaísmo, ou Nação de Israel, porém declarando como vivos e não na forma de reencarnados pelos séculos, ou mortos e enterrados a séculos.

Jesus, usou esse encontro para declarar aos saduceus e ao povo ouvinte e a todos que leem as Sagradas Escrituras que há ressurreição de cada um, pois Deus não é Deus de pessoas mortas, mas de pessoas vivas, as quais aguardam o Grande Dia do Senhor! descrito nas Escrituras Sagradas.

Uma resposta direta, eu posso entender, como uma das maneiras de abrir a mente e a visão dos que estão cegos em suas crenças e para cada um desses, terem a oportunidade de saber dessa realidade, ainda que possam voluntariamente, manter-se em sua crença, por infinitos motivos.

Porém, àquele que for tocado pelo Espírito de Deus, esse tem seus olhos abertos e nada o detém de regressar para os braços de seu Pai, pelo sacrifício de Cristo, Jesus, o Messias que inaugurou o vivo e novo caminho, através do perdão do pecado que nos impediam de seguir a jornada da vida na direção certa.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 17 de agosto de 2018

EMPREGAR ERRONEAMENTE.


Base na Bíblia: Lucas 20: 19-25 ... Os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes sabiam que era contra eles que Jesus havia contado essa parábola e queriam prendê-lo ali mesmo, porém tinham medo do povo. Então começaram a vigiar Jesus. Pagaram alguns homens para fazerem perguntas a ele. Eles deviam fingir que eram sinceros e procurar conseguir alguma prova contra Jesus. Assim os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes teriam uma desculpa para o prender e entregar nas mãos do Governador romano. Esses homens perguntaram: Mestre, sabemos que aquilo que o senhor diz e ensina é certo. Sabemos também que o senhor não julga pela aparência e ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Mas Jesus percebeu a má intenção deles e disse: Tragam aqui uma moeda. De quem são o nome e a cara que estão gravados nela? São do Imperador! Responderam eles. Então Jesus disse: Deem ao Imperador o que é do Imperador e deem a Deus o que é de Deus...”

Os mestres da Lei e os líderes dos sacerdotes estavam incomodados por identificarem-se com os lavradores da Parábola citada pelo Messias e buscavam ocasião para surpreender a Jesus em algum ato contraditório e ter o meio para o levar a julgamento junto aos governantes, pois se não fosse o povo, a quem temiam, teriam feito com ou sem argumentos.

Existem, existiram e existirão muitos mestres, doutores e religiosos da Lei Mosaica e dos Escritos contidos no Antigo e Novo Testamento, sempre prontos a apresentar seus conhecimentos em busca de seguidores, porém existe um alerta nas Escrituras Sagradas que declaram que: nem todos os que declaram ao Senhor como Senhor entram no reino dos Céus.

Essas pessoas neste texto, que acabamos de ler, buscavam identificar uma oportunidade e assim criavam situações para tentar embaraçar, desmoralizar e procurar tirar a autoridade de Jesus de junto ao povo, pelo que percebemos em tempo integral, e para tanto agora, usaram do método teatral, nada diferente dos acontecimentos ocorridos e registrados na história até os dias presentes.

Encontraram pessoas dispostas, por uma certa remuneração, para dramatizarem um comportamento de piedade e submissão sobre as palavras do Messias, porém atentos e prontos (metaforicamente escrevendo) com um laço a puxar ao receberem a resposta que lhes interessariam, e assim esses se aproximaram de Jesus.

Todos os tipos de métodos para desencorajar a fé em Jesus, são utilizados igualmente dia a dia por séculos, e sabemos que muitos no decorrer das décadas foram desencorajados ou inibidos de seguir o verdadeiro Filho de Deus, e isso em nada era diferente naqueles dias em que o Filho do Homem estava cumprindo a vontade do Pai.

A Pergunta elaborada, por eles a Jesus, era bem fundamentada e tinha dois pontos que eram sérios obstáculos ao povo em sua maneira de viver.
1) Um judeu tinha sua nação e sua crença na Lei Mosaica e jamais voluntariamente se submeteria a um jugo gentílico.
2) Por sua vez, um povo dominante tinha seus sentimentos de glória e domínio com direitos sobre o povo subjugado.

A resposta de Jesus, percebendo a intenção dos autores da pergunta, busca na prática entender a razão da pergunta, uma vez que, o próprio Templo, como sabemos, não aceitava moedas estrangeiras, e a pergunta feita se referia a Lei, a qual sempre apontava para o Templo.

Trouxeram a moeda e era do povo dominante; a partir desse fato, a pergunta agora é do Senhor Jesus, aos que piamente estavam com ele, aparentemente (teatro) só desejando aprender.

Pela resposta, que ouviram quanto ao caminho que deviam seguir, ficaram desnorteados e assim mais uma vez foram frustrados de seus intentos e ainda mais tiveram que pagar os atores.

Uma reflexão é oportuna em nossos dias, sobre: Onde estamos empregando nossas forças? A resposta pode ser exatamente onde estamos na pratica enterrando nossa história de vida, simplesmente pelo motivo de que ao pensar que somos aliados do Senhor, muitos podem estar vivendo em uma vida de pura oposição, as causas Eternas.

Temos no Livro de Atos exatamente a história de Paulo, natural de Tarso, judeu de filiação e cidadão romano de nascimento, que é citado como uma pessoa zelosa em suas ações para com a sua Lei e submisso a sua hierarquia, um frenético e ativo zelador da obra de Deus, porém certo dia na estrada que ia de Jerusalém para Damasco, houve uma inversão de valores e o antes perseguidor de seguidores do Messias passou a ser o perseguido por Amor a Cristo Jesus, o Messias, o Filho do Deus Altíssimo.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 10 de agosto de 2018

COMPORTAMENTO E CONSEQUÊNCIA.


Base na Bíblia: Lucas 20: 14-18 ... Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram: ‘Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.’ Então eles jogaram o filho para fora da plantação e o mataram. Aí Jesus perguntou: E, agora, o que é que o dono da plantação vai fazer? Ele virá, matará aqueles homens e dará a plantação a outros lavradores. Então as pessoas que estavam ouvindo disseram: Que Deus não permita que isso aconteça! Mas Jesus olhou bem para eles e disse: As Escrituras Sagradas afirmam: ‘A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.’ Quem cair em cima dessa pedra ficará em pedaços. E, se a pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó...”

O Messias apresentou aos ouvintes a reação dos Lavradores (Arrendatários) ao se depararem diante de si, com o legitimo o Filho do Dono da terra e de tudo que nela há, e tiveram uma atitude de desprezo, de rejeição voluntária e o crescente aumento da ganância pela possibilidade real de diminuir a distância para que a posse passasse de ilegítima para legitima de tudo.

Os cuidados e respeito que o dono da terra, o real e único responsável pela plantação, para com os usuários, foram deliberadamente ignorados e em resposta cometeram um assassinato devidamente premeditado e executado claramente pelos que tinham somente o direito de uso ao colocarem para fora da vinha o herdeiro e o matarem.

As palavras do Messias, abriu nesse momento para uma pergunta, aos ouvintes, porém sem esperar resposta e sem se importar com resposta alguma, declara em seguida qual será a atitude do Dono da Terra.

Os sistemas religiosos entre todos os povos, línguas e nações procuram sempre estabelecer um ídolo, maior, entre os demais que cultuam, definindo assim uma hierarquia e responsabilidades a cada um deles, inclusive lembro de uma passagem nas Escrituras Sagradas no livro de Atos, quando Paulo, estando na Grécia, identifica um monumento sem imagem em cima, destinada ao deus desconhecido, assim procediam os gregos justamente para não se esquecerem de nenhum. Paulo, de Tarso, anunciou o Deus único apontando para esse monumento.

Deus é o único Deus, e o conhecemos como Trindade, três em um, onde Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são um só, difícil para a mente humana absorver esse conhecimento, mas simples de se identificar nas obras feita pelo Criador demonstrando como isso pode realmente ser e existir.

A ação do Pai será clara, assim afirma o Mestre Jesus e nada será encoberto às suas criaturas, como declara essa parábola, Ele vai vir e manter a posse do que lhe é direito, o Senhor dos Céus e da Terra, das coisas visíveis e das coisas para nós invisíveis e a dar a quem for eleito como digno de possuir.

Sim, a religião ensina paz, amor, bondade, misericórdia para todos, mas deixa de esclarecer o papel do Criador com suas criaturas, elas só enfatizam a figura do Pai excessivamente benevolente junto aos seus filhos, inclusive incluindo, como apoio, em muitas delas graus de parentescos (mãe, tios, irmãos, primos) para ajudar a interceder de continuo pelos humanos ao Pai, alegando sempre aos seus seguidores que toda religião leva a deus.

Elias certa feita colocou aprova está verdade humana e o resultado foram 450 profetas de baal sendo mortos por descobrirem que seu deus feito por mãos humanas, somente atua na mente e só ali são divino ou no máximo no próprio coração humano.

Os ouvintes entenderam então a parábola, a qual sempre usa de meios e coisas simples do dia a dia, para a época e declararam, que o Deus Eterno teria piedade desses também, logo eles declaravam o mesmo que nos dia de hoje se repete, sobre o fato de Deus ser bom, perdoador e misericordioso para com todos, porém Jesus interveio e declarou a função do construtor e sua responsabilidade de escolha.

Citou a Pedra (Jesus) rejeitada (levado deliberadamente a Cruz) veio a ser a principal, e o referencial único de escolha, todos a veem, e a escolhem ou não, mas aquele em que ela cair em cima vira pó e o que cair sobre ela fica despedaçado e morre eternamente apartado daquele que o criou.

Jesus declarou em certo momento aos seres humanos que o julgamento acontece não na morte e sim na vida de cada criatura, pois as Palavras que Ele anunciou são a essência da vida e a única verdade, e é exatamente essas mesmas Palavras que julgam cada criatura nascida sobre a face da terra em todos os tempos e eras, em todos os seus dias sobre a face da terra, até o dia da volta do Senhor.

As Escrituras Sagradas apontam para um grande julgamento, na Eternidade, com direito a defesa, porém encerra sempre nas Palavras da Salvação anunciada a cada uma das suas criaturas (comportamento e consequência).


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 3 de agosto de 2018

TEMOS O DIREITO DE USO.


Base na Bíblia: Lucas 20: 09-13 ... Depois Jesus contou esta parábola para o povo: Certo homem fez uma plantação de uvas, arrendou-a para uns lavradores e depois foi viajar, ficando fora por muito tempo. Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou um empregado para receber a sua parte. Mas os lavradores bateram nele e o mandaram de volta sem nada. O dono mandou outro empregado, mas eles também bateram nele, depois o trataram de modo vergonhoso e o mandaram de volta sem nada. Então ele enviou um terceiro empregado, mas os lavradores também bateram nele e o expulsaram. ‘O que eu vou fazer? Já sei: vou mandar o meu filho querido. Tenho certeza de que vão respeitá-lo.’ ...”


Buscar soluções para os conflitos que acontecem, demonstra simplesmente que cada um tem consciência dos acontecimentos e dentro do possível e medidas que estão sob sua capacidade procuram encontrar o necessário meio de saída.

Já vivemos dias, sob essa mesma face da terra em que, a humanidade usava o método do olho por olho, dente por dente, privilegiando nesse período os mais fortes, ou aqueles que possuíam meios para manipular outras pessoas, segundo seus interesses pessoais.

Hoje vivemos na sociedade moderna, a qual na maioria dos sistemas eleitos ou elegidos de governos espalhados sob a face da terra, buscam meios de equilibrar direitos e deveres entre seus cidadãos, súditos, etc... e desta maneira as dificuldades, ou conflitos, ou adversidades tem fim ou são diminuídas em tese, devido as suas regras de conduta.

Jesus apresenta uma parábola, logo depois de ser questionado sob sua autoridade, ao povo, o Mestre inicia deixando claro quem era o dono da terra, o que esse dono plantou na sua terra e a quem elegeu para dar continuidade durante sua ausência.

O fruto posto na Terra eram de pés de uva, que como todo agricultor tem por certo, há necessidade dos cuidados, devido a múltiplos fatores como: o clima, o solo, a quantidade de irrigação necessária, para poder colher no tempo certo, o fruto da videira. Assim o previdente dono da terra tomou antecipadamente as medidas necessárias e partiu para uma viagem, sem data de retorno, e deixou claro aos seus colaboradores (arrendatários) que desta maneira aconteceria após sua partida.

Os colaboradores eram cientes do direito do uso e as necessárias medidas para verem o resultado produtivo nessa videira, mas sabiam que não tinham o direito da posse, por melhor que executassem sua parte neste latifúndio.

Por experiência própria, posso declarar que uma vez por ano, acontece a maturação dos cachos da parreira, porém o texto pressupõem que o dono da plantação, ausentou-se por muito tempo, assim podemos presumir, nada foi de meses e sim de anos.

Os então eleitos cuidadores da plantação devem então ter celebrado, a colheita, o resultado de diversas outras colheitas inteiramente para si, neste intervalo de tempo (que estou pressupondo); podendo até os fazer levar a acharem que tinham além do direito do uso também o direito da posse.

Chegou um dia, na época de uma das colheitas, que chegou um representante do dono, reivindicando o seu direito, a sua parte, legitimamente. A atitude dos que tinham claramente só o direito de uso, foi cruel, rebelde, fria e maldosa para com os representantes, além de espancarem, fizeram retornar sem nada.

O dono da plantação, com total direito da terra, decide, a cada retorno de seu representante, enviar outros representantes e a cada um que chegava em sua propriedade era ainda mais mal tratado do que o anterior e um deles despedido (provavelmente rapado parte de sua barba) e assim fora humilhado, mais ainda que os demais.

A posição do dono intriga, primeiro por sua persistência em repetir o mesmo método, mas demonstra o total respeito pelos seus colaboradores na terra dele, e assim decide enviar seu Filho Amado na certeza de que ao verem, reconheceriam sua autoridade e se submeteriam ao seu senhorio.

O Amor do Criador surpreende desde as narrativas do Gênesis, o Livro dos Princípios, pois em todos os momentos lemos sob um lado criativo, coerente e sem igual, nada ocorrendo por acaso, tudo baseado no conjunto para que o homem pudesse viver sob a face da terra.

Na terra foi permitindo que desfrutasse de todas as coisas e cuidasse do planeta, cada um cuidando do seu espaço, restringindo somente um único item, o qual em nada lhe incomodaria o seu viver sobre a face da terra.

Em seu Amor viu a perda da inocência do homem, para uma troca pela consciência sobre o conviver entre certo e errado abdicando do direito que tinha e foi colocado em um patamar diferente do que fora criado para viver e conviver com os demais seres criados.

Por seu Amor estabeleceu com os homens alianças, concertos, preceitos, mandamentos, estabeleceu um monte para as bênçãos e outro para as maldições, elegendo e enviando profetas, sacerdotes, juízes, estabelecendo reis ou retirando, enviando exércitos de outras nações e todos eram para orientar, ou corrigir a maneira de se viver e para aguardar o Plano de Redenção da criatura com o seu Criador, mas a receptividade na outra ponta sempre foi de destruir e deixar de ouvir os apelos para voltarem ao seu Senhor.

Sua misericórdia relevou todas as respostas contrárias e unilateralmente apresentou a humanidade, o castigo que nos traz a paz, em seu Filho, único, Amado e nEle cumpriu sua promessa: O redentor descrito e anunciado foi cumprida, apresentada e consumada na Cruz do calvário no Monte Gólgota, na esperança de que os seus o reconhecessem.

A história foi escrita, seu feito registrado, simplesmente por que o homem nada pode fazer por si mesmo para reverter a sentença que foi promulgada pelo livre arbítrio, e o Eterno sempre manteve e tem a esperança de que o ser humana o reconhecerá.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula