sexta-feira, 24 de agosto de 2018

UMA RESPOSTA DIRETA.


Base na Bíblia: Lucas 20: 34-38 ... Jesus respondeu: Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos...”

Os saduceus eram o segundo maior grupo formado por judeus e que tinham sua crença no único Deus Vivo, mas se dividiram dos fariseus, o primeiro maior grupo entre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó (Israel) pelo simples fato de discordarem do tema ressurreição.

Esse grupo idealizou uma maneira de interagir diretamente com o Messias, usando o mesmo critério usado desde os tempos da saída do Egito, quando o povo tinha uma pendência e a leva-a ao líder e responsável por conduzir o povo, Moisés, que os ouvia e definia a conduta digna de ser seguida pelo povo.

Diante de Jesus, seguindo o mesmo princípio de conduta, apresentaram uma situação aparentemente real, que devia ter ocorrido na vida de uma comunidade local de judeus, e ao dissertarem os fatos, eles estavam destacando o valor dedicado ao casamento e as responsabilidades da família e sucessões, bem como as determinações contidas na Lei, para se manter a hierarquia e o vínculo familiar da propriedade.

Porém, no desenrolar da narrativa a preocupação deles ficou muito clara que excedia a vida sobre a face da terra, e mais uma vez, sabemos que a boca fala o que está cheio o coração, e com eles não foi diferente, esperavam confirmar sua crença, ratificando-a nas Palavras do Messias.

Naturalmente a humanidade sempre buscou formas para vencer, cada desafio que surgiu ao longo da história, fossem eles naturais ou causados pelo próprio homem, e assim chegamos aos dias atuais e devemos manter essa mesma maneira de agir pelos dias futuros, usando das ferramentas que chegam as mãos.

A palavra sempre foi o impulso, gerador, para identificar as alternativas e meios para se dar o próximo passo, quando temos conflitos, e nas respostas encontradas se acham o meio para vencer, driblar, ou dizimar o problema (questão), ainda que se diga no jargão popular que: uma atitude vale mais que mil palavras; devemos ter em mente que essa atitude só acontece por causa da palavra que é liberada e comanda a ação de cada um.

Jesus libera uma Palavra que atinge diretamente os alicerces e fundamentos da Terra, mostrando o comportamento dos céus (porvir) e como é o ato de se relacionar das pessoas.

Houve uma resposta direta para seus ouvintes que ecoam pelos séculos, e que mostram a cada um o momento seguinte que a vida terrena encontra no porvir.

Conceitos e Valores terrenos tem um novo significado pelas palavras do Messias e as propostas de uma nova extensão de continuidade de pessoas na terra é descartada essa sequência pelo seguinte motivo: Ao homem é determinado uma vida e dessa um julgamento único e não múltiplo, assim é claro que sobre a face da terra encontramos ensinos de todos os tipos.

Por sua vez, os saduceus acreditavam na linha de pensamento de uma única morte física sem fim, e sobre isso também o Senhor Jesus, tratou o entendimento de cada um, apresentando as Palavras escritas no Pentateuco, quando Moisés teve um encontro com o Eterno, no Monte do Senhor e ali a princípio ele se deparou com uma sarça (árvore, espinheiro ou arbusto) a queimar sem consumir que lhe chamou a atenção.

Moisés se aproximou e além de não queimar, também de lá saia uma voz, que declarava ser o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (Israel), os pais do Judaísmo, ou Nação de Israel, porém declarando como vivos e não na forma de reencarnados pelos séculos, ou mortos e enterrados a séculos.

Jesus, usou esse encontro para declarar aos saduceus e ao povo ouvinte e a todos que leem as Sagradas Escrituras que há ressurreição de cada um, pois Deus não é Deus de pessoas mortas, mas de pessoas vivas, as quais aguardam o Grande Dia do Senhor! descrito nas Escrituras Sagradas.

Uma resposta direta, eu posso entender, como uma das maneiras de abrir a mente e a visão dos que estão cegos em suas crenças e para cada um desses, terem a oportunidade de saber dessa realidade, ainda que possam voluntariamente, manter-se em sua crença, por infinitos motivos.

Porém, àquele que for tocado pelo Espírito de Deus, esse tem seus olhos abertos e nada o detém de regressar para os braços de seu Pai, pelo sacrifício de Cristo, Jesus, o Messias que inaugurou o vivo e novo caminho, através do perdão do pecado que nos impediam de seguir a jornada da vida na direção certa.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







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