Base na Bíblia: Lucas 20: 34-38 “... Jesus respondeu: Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as
pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá,
pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque
ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados.
Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é ‘o
Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Isso mostra que Deus é Deus
dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos...”
Os saduceus eram o segundo
maior grupo formado por judeus e que tinham sua crença no único Deus Vivo, mas
se dividiram dos fariseus, o primeiro maior grupo entre os descendentes de
Abraão, Isaque e Jacó (Israel) pelo simples fato de discordarem do tema
ressurreição.
Esse grupo idealizou uma
maneira de interagir diretamente com o Messias, usando o mesmo critério usado
desde os tempos da saída do Egito, quando o povo tinha uma pendência e a leva-a
ao líder e responsável por conduzir o povo, Moisés, que os ouvia e definia a
conduta digna de ser seguida pelo povo.
Diante de Jesus, seguindo o
mesmo princípio de conduta, apresentaram uma situação aparentemente real, que
devia ter ocorrido na vida de uma comunidade local de judeus, e ao dissertarem
os fatos, eles estavam destacando o valor dedicado ao casamento e as
responsabilidades da família e sucessões, bem como as determinações contidas na
Lei, para se manter a hierarquia e o vínculo familiar da propriedade.
Porém, no desenrolar da
narrativa a preocupação deles ficou muito clara que excedia a vida sobre a face
da terra, e mais uma vez, sabemos que a boca fala o que está cheio o coração, e
com eles não foi diferente, esperavam confirmar sua crença, ratificando-a nas
Palavras do Messias.
Naturalmente a humanidade sempre buscou formas para
vencer, cada desafio que surgiu ao longo da história, fossem eles naturais ou
causados pelo próprio homem, e assim chegamos aos dias atuais e devemos manter
essa mesma maneira de agir pelos dias futuros, usando das ferramentas que
chegam as mãos.
A palavra sempre foi o impulso,
gerador, para identificar as alternativas e meios para se dar o próximo passo,
quando temos conflitos, e nas respostas encontradas se acham o meio para
vencer, driblar, ou dizimar o problema (questão), ainda que se diga no jargão
popular que: uma atitude vale mais que mil palavras; devemos ter em mente que
essa atitude só acontece por causa da palavra que é liberada e comanda a ação
de cada um.
Jesus libera uma Palavra que atinge diretamente os alicerces e
fundamentos da Terra, mostrando o comportamento dos céus (porvir) e como é o
ato de se relacionar das pessoas.
Houve uma resposta direta para seus ouvintes
que ecoam pelos séculos, e que mostram a cada um o momento seguinte que a vida
terrena encontra no porvir.
Conceitos e Valores terrenos
tem um novo significado pelas palavras do Messias e as propostas de uma nova
extensão de continuidade de pessoas na terra é descartada essa sequência pelo
seguinte motivo: Ao homem é determinado uma vida e dessa um julgamento único e
não múltiplo, assim é claro que sobre a face da terra encontramos ensinos de
todos os tipos.
Por sua vez, os saduceus
acreditavam na linha de pensamento de uma única morte física sem fim, e sobre
isso também o Senhor Jesus, tratou o entendimento de cada um, apresentando as
Palavras escritas no Pentateuco, quando Moisés teve um encontro com o Eterno,
no Monte do Senhor e ali a princípio ele se deparou com uma sarça (árvore,
espinheiro ou arbusto) a queimar sem consumir que lhe chamou a atenção.
Moisés se aproximou e além de
não queimar, também de lá saia uma voz, que declarava ser o Deus de Abraão, de
Isaque e de Jacó (Israel), os pais do Judaísmo, ou Nação de Israel, porém
declarando como vivos e não na forma de reencarnados pelos séculos, ou mortos e
enterrados a séculos.
Jesus, usou esse encontro para declarar aos saduceus e ao
povo ouvinte e a todos que leem as Sagradas Escrituras que há ressurreição de
cada um, pois Deus não é Deus de pessoas mortas, mas de pessoas vivas, as quais
aguardam o Grande Dia do Senhor! descrito nas Escrituras Sagradas.
Uma resposta direta, eu posso
entender, como uma das maneiras de abrir a mente e a visão dos que estão cegos
em suas crenças e para cada um desses, terem a oportunidade de saber dessa
realidade, ainda que possam voluntariamente, manter-se em sua crença, por
infinitos motivos.
Porém, àquele que for
tocado pelo Espírito de Deus, esse tem seus olhos abertos e nada o detém de
regressar para os braços de seu Pai, pelo sacrifício de Cristo, Jesus, o
Messias que inaugurou o vivo e novo caminho, através do perdão do pecado que
nos impediam de seguir a jornada da vida na direção certa.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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