sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

OSCILAÇÃO FINANECEIRA. Final.

Base na Bíblia: Lucas 15: 25-32 “... Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando ele voltou e chegou perto da casa, ouviu a música e o barulho da dança. Então chamou um empregado e perguntou: ‘O que é que está acontecendo?’ O empregado respondeu: ‘O seu irmão voltou para casa vivo e com saúde. Por isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo.’ O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar. Então o pai veio para fora e insistiu com ele para que entrasse. Mas ele respondeu: ‘Faz tantos anos que trabalho como um escravo para o senhor e nunca desobedeci a uma ordem sua. Mesmo assim o senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com os meus amigos. Porém esse seu filho desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro gordo!’ Então o pai respondeu: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu. Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.’...”


Podemos com cuidado e atenção ver e caminhar juntos nessa trajetória de um filho mais jovem de origem rica que buscou e encontrou seus propósitos e o resultado de estar apoiado em boa parte em suas finanças.

Sabemos pelo texto que recebeu de seu pai, pela divisão da parte da herança que lhe cabia, após a morte de seu pai, por ele solicitada antecipadamente e ele a usou da melhor maneira e acompanhamos os resultados dessa ambição após os dias com o fim desses recursos.

Sua volta, sua recepção pelo próprio pai, receber a melhor roupa de seu pai, o calçado o anel e uma festa com um boi, sons de música e danças, muita festividade.

Chega do campo, do trabalho, seu irmão mais velho, aquele que deixou de apoiar seu pai contra seu irmão, pelo tipo de pedido ofensivo e agressivo feito ao patriarca e que também aceitou a sua parte antecipada da herança, e pelos sons que seus ouvidos ouvem dentro da casa, manda chamar um empregado e o questiona sobre a razão. Fica claro que as palavras do pai, alcançaram a todos e o que é informado ao filho mais velho está igualzinho ao que o pai fez, assim foi realmente genuíno o receber de volta seu irmão, pelo pai.

Alguém, deve ter mencionado ao pai, que o filho mais velho ficaria do lado de fora e estava determinado a não entrar. Em desrespeito a vontade do pai, que naquela cultura era a última palavra e deveria prevalecer, sobre tudo e todos da propriedade.

O próprio pai mais uma vez se humilha e vai até o filho e ao invés de determinar sua entrada, o incentiva a entrar e procura ouvir o que o filho trazia em seu coração, e assim percebe o quanto de insatisfação e auto sentimento de que estava totalmente dentro da lei Moral do povo e a Lei Religiosa de seu povo, justificando-se sua ação de não estar de acordo sobre o assunto, inclusive por essa última (Lei religiosa).

O pai não entra no desgaste certo de um embate entre, o que seria certo e o que seria errado; e sim mais uma vez, procura abrir seus olhos, para aceitar a decisão de seu pai sobre seu irmão, procurando declarar o que a lei determinava, concordando em que tudo era do filho, sim e que sempre esse filho mais velho usufruiu de tudo que era do pai e assim seria até o momento de sua partida.

Enfatizando como muitos pensam também, que isso não seria financeiramente tolerável, pois desperdiçar um boi gordo, por um filho que rejeitou seu próprio pai, desejando sua morte e que também nem ligou para seu irmão mais velho, era uma atitude totalmente descabida, por parte do pai, assim um prejuízo, um dinheiro mal investido, uma oscilação financeira desnecessária, uma perda.

Ao Eterno nada disso, pois o salário do pecado é a morte, que iniciou em Adão, que morreu, e o plano de Salvação foi iniciado, a forma de pagar a dívida que foi gerada, iniciada desde a promessa do Eterno a Eva, e conduzida pelos séculos, junto a nação eleita de Abraão, Isaque e Jacó (Israel) e ratificada na tribo de Judá, em David e sua linhagem, da qual veio o Messias, o Emanuel, entre os homens, que cumpriu, Ele é o próprio Filho, que se entregou como sacrifício, vivo, santo e agradável, sem macula para por seu sangue vertido, pagar a divida que era contra nós.

Pela graça somos salvos e assim herdeiros da herança do Senhor; e ao cumprir o testamento, que profetiza sobre o Eterno, que ao declarar pelo Verbo, o Cordeiro Pascal, junto com o mover do Espírito que sopra e pelos séculos sentimos o seu vento agir, Voltará novamente com Poder e Grande Glória para buscar os seus, de toda a língua, povo e Nação, pois por seu amor nunca haverá oscilação financeira.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





OSCILAÇÃO FINANCEIRA. Parte III.

Base na Bíblia: Lucas 15: 20b-24 “... Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou. E o filho disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!’ Mas o pai ordenou aos empregados: ’Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. Também tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo, estava perdido e foi achado.’ E começaram a festa...”


Temos constantemente, como um ciclo, a cada período acontecimentos ocasionados por ordem natural ou provocados pelo próprio homem; os quais tem poder e mudam com seus efeitos, desde o clima afetando inclusive a economia em pequena ou larga escala, não necessariamente sendo somente prejudicial.

Encontramos no procedimento do filho mais jovem rico, citado nessa parábola, o despertar em meio a uma crise, para achar a oportunidade da saída sobre a questão que estava a viver e que fora iniciada com o advento da fome e acelerada devido a péssima remuneração que obtinha de seu trabalho.

Por outro lado, primeiramente ao estudarmos o comportamento em culturas orientais, principalmente do período do oriente antigo, ainda que em muitos lugares permanecem inalterada mesmo nos dias de hoje, jamais um nobre ou uma pessoa de posse seria vista correndo, essa era a função de escravo, servo e empregado, fato que notamos na conduta do pai do filho prodigo.

As atitudes que lemos seja do filho ao reconhecer e assim perceber que poderia ter uma oportunidade, gerando o plano para conseguir sua nova oportunidade de vida; ou a do pai de ficar a aguardar, a cada dia a possibilidade da volta do filho, e o ato de correr diante de servos, empregados e das pessoas de seu povoado, não seria nada usual para aqueles dias.

Tendo em mente este cenário, fica claro como os ouvintes do Mestre Jesus, estavam a interpretar suas palavras e muitos hoje, podem avaliar um ato natural principalmente do pai, mas saibam que era humilhação total do pai, para si e com todos, porém o texto foi claro e cita que ao ver o filho e sua condição, antecipou-se alterando não só ao sofrimento que o filho mais jovem passaria ao entrar no povoado, mas também deixando claro a todos que consentia e ansiava pela volta dele.

Chegando assim rapidamente e calando a boca dos cidadãos do povoado, dos seus empregados também, e notamos que o filho apresentou seu discurso usando inclusive o nome do Eterno para representar seu reconhecimento da atitude errada que havia tomado, mas o pai vai para abraça-lo também e o beijar.

O pai pelo texto, nem respondeu a ele, também não o questionou, ou argumentou, ou fez qualquer exigência. Antes se virou para os seus empregados e diante de todos seus ouvintes, mandou pegar sua melhor roupa, seu anel e seu par de sandálias e determinou que o deixassem em plena dignidade.

Por mais que o filho mais jovem estivesse com fome, uma galinha seria uma boa porção, porém ele pediu para prepararem um boi cevado, para celebrar o acontecimento de poder o ver e o tocar, e com certeza a festa foi para incluir a todos do povoado.

A proposta de Jesus com total certeza chocou a todos que ouviram, pois para todos que o ouviam a cultura da sua época, jamais caminharia para essa solução. Assim mais uma vez, os cuidados do Senhor dos senhores foram apresentados e declarados para apontar o infinito amor de um Deus Criador para com os seus que viviam no vale da sombra e da morte, em trevas, distante do Eterno, sem qualquer esperança e sem vigor, apresentando a todos seus ouvintes, que o Buscar incessante das Ovelhas era certo e o esperar voluntário por seus retornos das trevas e da escuridão era real a todo aquele que em Jesus, o Filho de Deus, crê.

A festa farta com um boi a mesa, muitos convidados, sons festivos, calou a boca de qualquer um daquele lugar, povoado, vila, cidade, que ousasse criticar o comportamento de perdão do pai, para com seu filho mais jovem.

O Correr para encontrar, com o pecador que se arrepende e lhe dar o Abraço e o Beijo continua pelos séculos, até o dia da Volta do Senhor, quando esse tempo ficará no passado e o dia do juízo se achegará a todo homem e mulher nascidos sobre a face da Terra.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





OSCILAÇÃO FINANCEIRA. Parte II. 16 fev 2018

Base na Bíblia: Lucas 15: 16-20a “... Ali, com fome, ele tinha vontade de comer as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhes dava nada. Caindo em si, ele pensou: ’Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome!’ Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite com dos seus trabalhadores.’ Então saiu dali e voltou para a casa do pai...”


Quando há mudança bruscas nas finanças vários cuidados e medidas devem ser tomadas para que não comprometa o resultado do orçamento de uma pessoa, ou de uma família e ou de uma Nação.

O maior objetivo é de manter a principio o elementar e assim o que é supérfluo deve ser reduzido ou anulado pelo tempo que se fizer necessário, exatamente para que possa superar os momentos que envolve o bem-estar de cada cidadão.

Os recursos obtidos com o ato de apascentar porcos, conseguido pelo jovem dessa parábola não atendia suas necessidades básicas e assim ao ver a comida que era servida aos porcos sentia interesse em participar da mesma.

Poderíamos hodiernamente pensar que se tratavam de sobras que eram processadas e colocadas para o sustento de cada animal, porém não é sensato esquecer de que a fome era o principal fato gerador para a Oscilação Financeira daquele lugar. Desta maneira a alfarroba, citada, seria na verdade uma medida de sustento sem poder nutritivo, ou seja, somente enchia o estomago, mas não saciava a fome, servia somente para manter vivo os suínos, o quanto fosse possível.

Ao cair em si, o jovem, procurou em sua memória resgatar o procedimento adotado por seu pai, em sua propriedade e lembrava-se que não só os servos, mas também os empregados diaristas ou não, eram também bem alimentados.

Tinha ainda pesado contra si, sobre sua palavra de renúncia de obediência ao pai, assim ser filho e voltar não seria cabível, tinha a possibilidade de servo que também não convinha, pois dependeria de autoridade plena sobre si do pai e isto ele já havia renunciado, sobrou a opção de trabalhador.

O trabalhador tem como podemos observar em outras parábolas seu salário diário e assim tinha somente a responsabilidade do tempo do trabalho pelo serviço proposto pelo dono da propriedade e desta maneira seria independente e poderia viver no povoado só teria que aguentar a falação das pessoas que naturalmente ocorreria sobre sua conduta frustrada e a vergonha de recorrer ao seu próprio pai, mas teria o orgulho pessoal de viver do seu próprio sustento, pode ter pensado ele. Deixa então o Plano bem elaborado em sua mente e se dispõe a regressar com esse firme propósito de mudar sua condição de filho, mas não deixar de ser autossuficiente independente de seu pai.

Mesmo nos dias em que Jesus ensinou esta Parábola, como nos dias em que vivemos podemos vivenciar em outros e podemos até estar vivendo dessa mesma maneira, buscando como ensinava Jesus, aos doutores e fariseus e demais ouvintes, que o valor financeiro sofre alterações com o passar dos tempos e também temos força e autoridade que o Senhor nos concede durante nossos dias sobre a face da terra, porém a maneira como desfrutamos ou usufruímos dessas dadivas demonstram onde está de fato o tesouro do nosso coração.

Encontramos uma grande parcela que se dedica a si mesmo e vive desta maneira esperando que nos momentos finais de sua existência procure reverter essa ação sendo generoso ao próximo e buscando ao Criador, outros iniciam suas trajetórias de vida buscando ao Criador, porém como estes criando um sistema de eliminação de pessoas por estarem seguros de serem habilitados a credenciar ou descredenciar pessoas, por sua própria avaliação pessoal ou coletiva criadas junto aos que convivem.

Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito tem falado pelos Séculos desde o nascimento de Adão e assim cada um por si, desvende seu próprio comportamento real que está vivendo, como lemos sobre a conduta deste filho prodigo.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

OSCILAÇÃO FINANCEIRA. Parte I.


Base na Bíblia: Lucas 15: 11-15 “... E Jesus disse ainda: Um homem tinha dois filhos. Certo dia o mais moço disse ao pai: ‘Pai quero que o senhor me dê agora a minha parte da herança.’ E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha. O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade. Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos...”


Seja por excesso de oferta para o Mercado consumidor, ou mudanças climáticas, muitos são os meios e os fatores que colaboram para que haja oscilação financeira, para todas as sociedades existentes no Planeta.  Desta maneira sempre existem mudanças de mãos dos valores financeiros que tendem na maioria das vezes a se manterem nos conjuntos que movimentam grandes volumes, mas muitos que vivem ainda hoje já presenciaram, ou viveram na mesma época, ou ouviram da quebra da Bolsa de Valores de Nova York em outubro do ano de 1929 e o efeito direto em uma Nação e o cascata em outras Nações.

Jesus chama a atenção de seus ouvintes, ao apresentar esta parábola que mostra um comportamento familiar, fora dos padrões considerados como naturais para a sua época. Para nossos dias e cultura esse tipo de ação passa desapercebido, sem muitas consequências futuras, porém devemos lembrar que a formação cultural da época, era a família, a terra e o povoado onde viviam; todos com responsabilidades uns para com os outros, para o bem-estar da comunidade.

O filho legitimo a herança, seria o mais velho, mas como lemos em outros textos, sabemos que era possível a divisão de herança entre irmãos, porém, o mais novo de sua casa, chega diante se seu pai e apresenta um pedido incomum para o momento, ao solicitar antecipadamente sua parte da herança.

Na cultura judaica o direito à herança pertencia ao filho mais velho e este acontecia somente com a passagem de seu pai, ou por outras regras bem definidas como invalidez do pai, em vida, ou até casos outros, como o novo casamento do pai para salvaguardar o direito aos filhos do primeiro casamento, mas em ambos os casos, era legitimo deixar registrado que somente teriam o direito quando o pai não estivesse na terra, assim em vida todo o fruto da terra seria do pai. E competia ao filho mais velho ser o intermediário em ações como esta para salvaguardar o pai e a terra a que tinha direito.

Para um acontecimento desta natureza, para todos no Povoado onde viviam era uma afronta o pedido feito ao pai (que estava declarando que o filho mais novo queria ver seu pai morto), e a omissão do filho mais velho em defender os direitos do pai ou pelo menos a terra, ainda que não tivesse muito apresso pelo pai e pelo jeito muito menos pelo irmão.

Essa diferença de cultura mostra o tamanho da atitude ruim do filho mais jovem, para com sua herança e o desrespeito a seu pai, pois mesmo atendido, o pai passaria o direito a uma porção da terra, porém enquanto vivesse tudo o que produzisse seria de direito do pai, mas pede a venda, fato que todo o Povoado ficou sabendo. Uma vez atendido, cheio de Capital (economias do pai) sai e no texto original vai para um lugar distante, que se materializou em uma cidade e com pura negligência, segundo o texto original, gasta o valor financeiro que possuía da parte de sua herança.

Uma crise financeira se abateu sobre aquele lugar devido a uma fome, que o levou a passar necessidade. A fome era algo bem conhecido pelos ouvintes de Jesus, pois já haviam passado por diversos períodos assim naquela região, isto deixou que ficassem bem à vontade, entendendo que não era algo como uma refeição por dia, mas sem nada de refeição por vários dias.

Por fim, como era conhecido naquele lugar, procurou uma pessoa e pediu para que o ajudasse, e naquele tempo era comum quando alguém não estava a fim de ajudar em nada, dar uma função desprezível para a pessoa que, por honra própria, ou dignidade pessoal recusaria, mas esse filho mais jovem aceita.

Era um judeu vivendo em uma terra de gentios, longe de seus valores e costumes, mas aceitar trabalhar a apascentar porcos era renunciar a tudo o que cria e ‘abrir mão’ do que buscava dentro de si de valores para seu padrão de vida digno, mas aceitou e foi.

Temos um pai que por amar ao filho aceitou o inaceitável, pois ficou exposto e seu filho mais velho em nada o segurou para mostrar como interlocutor entre os dois, que estava quebrando os costumes e desrespeitando o quinto mandamento e o filho mais moço estava sugerindo que o pai literalmente morresse, para usufruir dos valores financeiros.

Um filho mais novo que atinge seu alvo, e se distancia das suas raízes e usa seus recursos em terras gentílicas, provavelmente, como uma atitude de prostituição para com sua nação e imagina que pelo rigor de suas atitudes estava esquecido pelos seus, pois era moralmente repreensível, logo excluído.

A oscilação financeira chegou, com a perda dos recursos e o excesso de mão de obra, no lugar onde estava, longe de casa, que não tinha mais, na disputa por uma colocação é aceito num lugar onde o salário não dava para se alimentar e o colocou a prova sob a possibilidade de ter uma comida alternativa.

O amor as riquezas, a fortuna, a muitos valores que a Civilização nos induz, a apreciar como itens de maior valor, pode ser para a maioria o meio para se distanciar dos valores morais e éticos que fazem da base, a Família, uma Sociedade e uma Nação digna de se viver.

Jesus apresentou aos fariseus e doutores da Leis, os mestres de sua época, que estar ao lado de pessoas que por eles eram classificadas como impuras, indignas de se andar junto ou comer, eram pessoas como eles, como cada um de nós, e seja na ação do Pastor a procura da ovelha, ou da Mulher a procura da moeda de prata, foram achadas, mas agora temos um ser humano que vive sua vida e toma as suas decisões.

Esse pai pode ser comparado ao Eterno Pai, que aceita a decisão do filho e o filho aos homens daquela época que chegaram até a nossa época, e mantinham suas diferenças entre si, mas para decidir agora fica a decisão para cada um, pois Jesus disse: Não se pode servir a dois senhores, por exemplo: a Deus e as riquezas, pois um será mais preferido que o outro e se perderá sem servir a ambos.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

VISÃO E SENSIBILIDADE.

Base na Bíblia: Lucas 15: 06-10 “... Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida. Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender. Jesus continuou: Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procura-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até acha-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida. Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados...”


Os sentidos humanos são o meio pelo qual interagimos com o mundo em que vivemos, uma vez que por eles nos possibilita dentro e fora do tempo resgatar períodos de cada momento passado, e boa parte desses resultados remetem para o nosso próximo senso de humor inclusive.

Jesus diante de seus ouvintes, apresenta o melhor para cada um daqueles que o ouvem, inclusive quando está sendo severamente criticado por sua conduta pelos homens que sempre estão a sua volta e que representam os valores, da moral e dos melhores parâmetros para a religião do povo.

As sabias palavras do Filho de Deus, apontavam para o exemplo que muitas vezes mesmo para aqueles que se consideram os mais esclarecidos, deixam de ver, por sua própria incapacidade de visão própria e também por aqueles que vivem de sugestões coletivas, por definirem ambas como auto seguro a maneira como estabelecem para viver e optam por negligenciar suas demais sensibilidades, devido aos anos de vivência adquiridos por estudo e também por essa pratica incorporada de viver.

Hoje é mais fácil identificar a sabedoria dos anos e é inquestionável, porem também hoje é possível reconhecer as perdas elásticas da visão e a motora do corpo que vão desde os movimentos mais simples aos mais elaborados, pois o vigor físico tem sua capacidade acelerada e com o passar do tempo chegasse mais rápido a exaustão, porem nem todos admitem.

Ao ser mencionado sobre o fato de ter achado uma ovelha, cita também que o pastor, a traz nos ombros, chama os amigos/vizinhos e promove uma celebração de alegria. Agora o Mestre também apresenta uma mulher a qual possuía dez moedas de prata e perde uma, ela usa sua visão, a princípio auxiliada pela luz de uma lamparina e reforçada pelos demais sentidos, usa uma vassoura e com o tato e a audição reforça para auxiliar em sua busca.

O cuidado para ambos (pastor e mulher) ficou claro, buscar e revirar e reiniciar a busca necessário pois eles existem (ovelha e moeda) e precisam serem localizadas, afinal se pensarmos um pouco e dermos asas a cada imaginação, elas (ovelha e moeda) nem se sentiam perdidas.

A preocupação de Jesus estava em mostrar também aos seus opositores e ouvintes que não eram em essência diferente daqueles que estavam a criticar sua maneira de vida, afinal lá se encontravam eles por sentirem fome e sede da palavra, que uma vez ouvida cria germinação no solo do corpo.

Os anos de vida e a muita ciência e o avanço da tecnologia tem embaralhado a mente dos mortais, levando a acreditarem em suposições como se fossem verdades plenas e assim procurarem conduzir sua vidas, deixando de lado os princípios para uma vida cheia de satisfação, não focadas somente nos bens materiais, os quais são compráveis, mas no momento de uma enfermidade, por exemplo, não há substituto que possa ser comprado pela soma de dinheiro que for, para substituir a pessoa do leito.

Jesus, o Filho Amado do Pai, veio e por amor e sabedoria viveu entre os homens, apresentou a ordem e o caminho que leva ao Reino Eterno que há e é de Deus, para cada um, deixando também o Consolador o Espírito Santo, porém muitos estão cheios com suas sabedorias e valores terrenos, que passam rapidamente quando estão sozinhos e sem perceber deixam de usar seu outro sentido além da visão.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula