Base na Bíblia: Lucas 15: 16-20a “... Ali, com
fome, ele tinha vontade de comer as alfarrobas que os porcos comiam, mas
ninguém lhes dava nada. Caindo em si, ele pensou: ’Quantos trabalhadores do meu
pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome!’ Vou voltar para a
casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não
mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite com dos seus trabalhadores.’
Então saiu dali e voltou para a casa do pai...”
Quando há mudança bruscas nas finanças vários cuidados e medidas devem
ser tomadas para que não comprometa o resultado do orçamento de uma pessoa, ou de
uma família e ou de uma Nação.
O maior objetivo é de manter a principio o elementar e assim o que é
supérfluo deve ser reduzido ou anulado pelo tempo que se fizer necessário,
exatamente para que possa superar os momentos que envolve o bem-estar de cada
cidadão.
Os recursos obtidos com o ato de apascentar porcos, conseguido pelo
jovem dessa parábola não atendia suas necessidades básicas e assim ao ver a
comida que era servida aos porcos sentia interesse em participar da mesma.
Poderíamos hodiernamente pensar que se tratavam de sobras que eram
processadas e colocadas para o sustento de cada animal, porém não é sensato
esquecer de que a fome era o principal fato gerador para a Oscilação Financeira
daquele lugar. Desta maneira a alfarroba, citada, seria na verdade uma medida
de sustento sem poder nutritivo, ou seja, somente enchia o estomago, mas não
saciava a fome, servia somente para manter vivo os suínos, o quanto fosse
possível.
Ao cair em si, o jovem, procurou em sua memória resgatar o procedimento
adotado por seu pai, em sua propriedade e lembrava-se que não só os servos, mas
também os empregados diaristas ou não, eram também bem alimentados.
Tinha ainda pesado contra si, sobre sua palavra de renúncia de obediência ao
pai, assim ser filho e voltar não seria cabível, tinha a possibilidade de servo
que também não convinha, pois dependeria de autoridade plena sobre si do pai e
isto ele já havia renunciado, sobrou a opção de trabalhador.
O trabalhador tem como podemos observar em outras parábolas seu salário
diário e assim tinha somente a responsabilidade do tempo do trabalho pelo
serviço proposto pelo dono da propriedade e desta maneira seria independente e poderia
viver no povoado só teria que aguentar a falação das pessoas que naturalmente
ocorreria sobre sua conduta frustrada e a vergonha de recorrer ao seu próprio
pai, mas teria o orgulho pessoal de viver do seu próprio sustento, pode ter
pensado ele. Deixa então o Plano bem elaborado em sua mente e se dispõe a
regressar com esse firme propósito de mudar sua condição de filho, mas não deixar de
ser autossuficiente independente de seu pai.
Mesmo nos dias em que Jesus ensinou esta Parábola, como nos dias em que
vivemos podemos vivenciar em outros e podemos até estar vivendo dessa mesma
maneira, buscando como ensinava Jesus, aos doutores e fariseus e demais
ouvintes, que o valor financeiro sofre alterações com o passar dos tempos e
também temos força e autoridade que o Senhor nos concede durante nossos dias
sobre a face da terra, porém a maneira como desfrutamos ou usufruímos dessas
dadivas demonstram onde está de fato o tesouro do nosso coração.
Encontramos uma grande parcela que se dedica a si mesmo e vive desta
maneira esperando que nos momentos finais de sua existência procure reverter
essa ação sendo generoso ao próximo e buscando ao Criador, outros iniciam suas
trajetórias de vida buscando ao Criador, porém como estes criando um sistema de
eliminação de pessoas por estarem seguros de serem habilitados a credenciar ou
descredenciar pessoas, por sua própria avaliação pessoal ou coletiva criadas junto aos
que convivem.
Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito tem falado pelos
Séculos desde o nascimento de Adão e assim cada um por si, desvende seu próprio
comportamento real que está vivendo, como lemos sobre a conduta deste filho
prodigo.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
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