sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SINTOMAS SEMELHANTES.

Base na Bíblia: Mateus 20:30-34 “... e eis dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós. E a multidão os repreendeu, para que se calassem; eles, porém, clamaram ainda mais alto, dizendo: Senhor, Filho de de Davi, tem compaixão de nós. E Jesus, parando, chamou-os e perguntou: Que quereis que vos faça? Disseram-lhe eles: Senhor, que se nos abram os olhos. E Jesus, movido de compaixão, tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista, e o seguiram...”

Bastaria saber que a doença de cegueira pode ser de nascença ou gerada durante a vida, e que a possibilidade de enxergar são mínima, ou inexiste, para justificar a existência.

O plano eterno não está limitado a sua situação pessoal presente, antes seu alvo consiste em transformar, moldar, realinhar o que aparenta estar sem possibilidade de acerto, apesar de todos os esforços pessoais e de especialistas que vierem a ser consultados ao longo de cada peregrinação.

As histórias sobre cegueira ultrapassam em muito o campo exclusivo da visão ocular, todos nos necessitamos muitas vezes de orientações para evitar que as oportunidades reais que mudariam nossa história passem a nossa frente e deixemos de aproveitar, seja pela pura falta de informação, ou mesmo pela falta do conhecimento, ou ainda por crises de ordem pessoal, profissional, acadêmica, emocional ou ainda a temperamental.

Dois cegos juntos segundo o Evangelho de Mateus estavam a beira do caminho, disputando provavelmente moeda por moeda, sobre suas perda de visão provavelmente eram diferentes um do outro, mas ambos eram cegos e não embusteiros.

Alguém anuncia a passagem de Jesus, o mestre, profeta e messias pelas redondezas, provavelmente local onde eles conheciam. Esse alguém que deu a informação pode ser um sujeito indeterminado, mas sua iniciativa mudou a regra de conduta desses dois homens.

Os sintomas clínicos eram cegos e provavelmente perceberam uma oportunidade de melhorar o faturamento, afinal multidão aumenta a probabilidade. Ambos começaram a chamar a atenção para a direção deles e o faziam sem cessar. Todos deveriam estar ouvindo, da multidão, inclusive Jesus.

O sintoma do Mestre foi de parar a caminhada e chamar esses dois para perto de si. A pergunta quando chegaram parecia desconcertante para os dois.

A resposta deles deixava claro que não se tratavam de mentirosos ou calculistas, pois tiveram frações de segundos para decidir a resposta.

Buscaram em Jesus exatamente o que não tinham ou que haviam perdido ao longo de suas vidas: a visão.

O milagre aconteceu e ambos agora caminhavam juntos com a multidão seguindo também o Mestre.
Para mim e para você qual seria a resposta que atenderia as expectativas, pois sempre haverá esse: sintoma semelhante.

Suas escolhas nas palavras mudam e trazem novos referenciais e valores quando entregue ao único pronto a te ouvir: o Senhor Jesus.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ALABASTRO E NARDO.

Base na Bíblia: Mateus 26:06-12 “... Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o Leproso. Então uma mulher chegou perto de Jesus com um frasco feito de alabastro, cheio de um perfume muito caro, e derramou o perfume na cabeça de dele. Ao verem aquilo, os discípulos ficaram zangados e disseram: Que desperdicio! Esse perfume poderia ter sido vendido por uma fortuna, e o dinheiro, dado aos pobres. Mas Jesus, sabendo o que eles diziam, disse: por que vocês estão aborrecendo esta mulher? Ela fez para mim uma coisa muito boa...”

João 12:3 diz: “Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus, e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do bálsamo.”; e

Marcos 14:3, diz: “Estando ele em Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o Leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro, de grande preço; e, quebrando o vaso, derramou-lhe sobre a cabeça o bálsamo.”.

Jesus estava em Betânia próximo de Jerusalém, a seis dias da Páscoa, e lá já fervia de pessoas provavelmente em torno de 200 (duzentas) mil. Ele entra na casa de Simão, o leproso, para se alimentar com os seus e o anfitrião com seus parentes e amigos, provavelmente dentre os amigos, Lazaro, Marta e Maria, e diz as Escrituras que uma mulher surge aparentemente sem nenhum protocolo e toma a frente das ações e chama a atenção para si pela seqüência de gestos que adota em frente de Jesus.

Ela sem sinal algum antecipado, quebra um vaso de alabastro e de dentro dele derrama seu liquido de nardo puro, exatamente sobre a pessoa de Jesus em sua cabeça que com certeza chegou aos pés pela força da gravidade.

O nome dela era Maria e tinha como irmã a Marta que servia no local desta ceia e seu irmão Lázaro o mesmo que Jesus ressuscitará dos mortos, segundo os escritos da Escrituras contidos no livro de João.
Saibam todos que um perfume importado naqueles dias seria de um valor alto e esse de nardo, por sua vez, vinha do Himalaia e pela quantidade sugerida equivaleria a 300 denários, para entender o custo, devemos estar cientes de que 1 denário equivale a 1 dia de serviço.

O vaso de alabastro então era por si só uma obra de Arte que somente profissionais especialistas em vidro e/ou cerâmica ou especificamente com alabastro atingiriam essa qualidade de vaso, feito para compor este bálsamo. Resumindo uma obra de arte a parte sem nenhum valor definido, devido à qualidade do produto final.

Mas sem ensaio ou surpresa premeditada surgiu essa mulher, provavelmente Maria tomando essa atitude de quebrar o vaso, quanto e este tipo de ação, pode ser comparado a cada um de nós quando nos quebramos diante do Senhor Jesus abrindo nosso coração, confessando-o e aceitando-o.

E em seguida ela derramou o conteúdo: o perfume de nardo sobre Sua cabeça, o qual com certeza se esparramaram por todo seu corpo. Assim também poderíamos comparar ao que cada um de nós faz ao se derramar e confessar os nossos pecados e delitos diante do Senhor.

Veio de imediato o aroma que invadiu todo o lugar que estavam, assim também vem para cada um de nós à fragrância de Cristo que primeiramente tira o nosso cheiro de morte e nos traz o Doce Cheiro da Vida Eterna, o qual invade nosso ser e Ele nos envolve com seus abraços doces, ternos e estamos enfim debaixo de Suas Asas, reconciliados com o Criador.

Por isso disse o Profeta Isaías a mais ou menos 600 anos antes do nascimento de Cristo por uma virgem: Ele levou sobre si as nossas dores. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele. E por suas chagas fomos sarados.

Simples é compreender o vaso de alabastro e seu perfume de nardo usado há séculos anteriores e posteriores, para envolver o corpo da realeza em sua morte, sim isso é fácil, mas era necessária essa morte de Jesus, o Cristo, como sendo o único sacrifício agradável ao Eterno e por está atitude voluntario do filho para com seu Pai, enfim, resgatar o homem do pecado e do juízo da morte e do inferno, para que a verdadeira vida que há desde os Principio, que é sem fim e que vive em harmonia viesse para resgatar por seu infinito amor do Pai a sua criatura, como está descrito em João 3:16.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 11 de setembro de 2015

VÊR COM O CORAÇÃO.

Base na Bíblia: Lucas 19:01-10 “... Jesus entrou em Jericó e estava atravessando a cidade. Morava ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos. Ele estava tentando ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, pois Zaqueu era muito baixo. Então correu adiante da multidão e subiu numa figueira brava para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou áquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu: - Zaqueu, desça depressa, pois hoje preciso ficar na sua casa. Zaqueu desceu depressa e o recebeu na sua casa, com muita alegria. Todos os que viram isso começaram a resmungar: - Este homem foi se hospedar na casa de um pecador! Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: -Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais. Então Jesus disse: - Hoje a salvação entrou nesta casa, pois esse homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar quem está perdido...”

O que quero ver muitas vezes nada tem a ver com o que quero fazer realmente. Explicando melhor, muitas vezes só queremos espiar alguma coisa que nos chama a atenção, como ocorreu com Moisés ao apascentar as ovelhas de seu sogro Jetro nos arredores da montanha do Sinai e estando lá viu uma chama que ardia, porém não consumia o arbusto, ele só queria ver esse fenômeno que ocorria e nada mais, porém sabemos o que encontrou.

Salvo pelas circunstâncias da natureza podemos escolher nossas profissões e nos dedicamos a ela. Zaqueu escolheu a sua assim como Mateus também; eles eram publicanos, e Zaqueu o Chefe deles, ou seja, faziam parte de um grupo que recolhia impostos dos judeus em Nazaré e os entregava a Roma, porém os que exerciam essa profissão tinham fama de além de serem traidores de seu povo os de serem extremamente gananciosos. Títulos horríveis para aquele tempo. Enfim essa era a ocupação de Zaqueu.

Jesus em certo momento entra na Cidade de Jerico e caminha por ela toda, e esse cobrador de impostos por alguma razão vai também as ruas e fica sabendo destas novas.

Procura por algum motivo ver quem era essa pessoa, possivelmente simplesmente ver sua aparência, isso possivelmente deveria bastar para ele e atenuar sua curiosidade.

Sua estatura comprometia sua idéia e ele armou uma estratégia do tipo: se não posso transpor a barreira de pessoas, vou à frente ao provável caminho que Jesus vai passar e procuro um ponto elevado, um ponto de observação para realizar essa façanha.

Sim fez como planejou e achou o ponto elevado ao subir em um sicômoro, ou figueira brava e lá estava ele enquanto o Mestre passava.

Seus olhos o viam, mas seu coração se remexia mais e mais, mas quem olhou para Ele e também o viu foi Jesus que de imediato o chamou pelo Nome e deu-lhe uma ordem direta.

Sua atitude mudou a história de sua vida, pois ao ver Jesus seu coração abriu e viu a verdade bem a sua frente.

Os opositores questionaram a atitude de ir à casa de Zaqueu, mas ninguém ofereceu a Ele sua casa voluntariamente. Em casa Zaqueu teve a confirmação de que seu coração agora via e abriu mão da sua riqueza pelo conforto de sua salvação, simplesmente isso o perdido foi encontrado disse Jesus.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A RECOMPENSA É IGUAL.

Base na Bíblia: Mateus 20:11-16 “... Pegaram o dinheiro e começaram a resmungar contra o patrão, dizendo: “Estes homens que foram contratados por último trabalharam somente uma hora, mas nós aguentamos o dia todo debaixo deste sol quente. No entanto, o pagamento deles foi igual ao nosso!”Ai o dono disse a um deles: “Escute, amigo! Eu não fui injusto com você. Você não concordou em trabalhar o dia todo por uma moeda de prata? Pegue o seu pagamento e vá embora. Pois eu quero dar a este homem, que foi contratado por último, o mesmo que dei a você. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com o meu próprio dinheiro? Ou você está com inveja somente porque fui bom para ele?” E Jesus terminou, dizendo: Assim, aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros...”

Muito se discute em nossos dias pelos direitos em todas as esferas da sociedade.

A igualdade de direitos é debatida e sobre a face da terra desde os primórdios e existe um consenso geral de que quem muito trabalha, por exemplo, será o melhor recompensado.

Esse mesmo pensamento se aplica ao estudo, as atividades físicas, bem como aos demais meios em que o ser humano se aplica a fazer.

Gostaria de apresentar um lugar real em que esse tipo de atitude e pensamento não tem qualquer efeito, ele é totalmente nulo, e os seus efeitos são semelhantes para todos aqueles que entrarem pela porta estreita.

Jesus apresentando o comportamento que há no céu, através dessa parábola demonstrou esse fato ao contar aos discípulos e as demais pessoas ouvintes que estavam presentes.

Imagine uma estrutura social com hierarquia e tratamento igual para todos sem distinção, não importando a idade e o tempo contado pelo momento em que se entra no caminho estreito, (pois existe um exato momento para isso ocorrer) abandonando de vez o natural da natureza humana que é o caminho largo que conduz a porta larga e assim voluntariamente saindo deles para se chegar à porta estreita.

Em nossa sociedade isso é considerado como injusto; afinal cada um teve de dar um maior esforço para trilhar esse citado caminho estreito comparado a aquele que simplesmente chegou e entrou direto demorando somente frações de segundos. O pensamento de injustiça toma forma, pois pensamos na exclusividade do tipo: e se fosse eu! Vendo outro entrar e receber o mesmo que eu.

A verdade do evangelho foge as regras naturais, que nos foram demonstradas como válidas e necessárias para o equilíbrio social, ainda que a humanidade devesse desde criança pensar assim também, uma vez que, as Boas novas refletem a pratica da ação de um plano elaborado desde a fundação do mundo, os primórdios, executados seu processo desde a Queda de Adão e consumado na Morte e Ressurreição do Jesus o Cristo, o último Adão.

Nossa natureza humana busca resposta no material, no natural e também no emocional, vivendo dia a dia de julgamentos rápidos, porém muitos ou a grande maioria ignora que há um espírito que também dia a dia anela encontrar com seu Criador e não somente o corpo e a alma.

A parábola trata de um viticultor, no momento da sega, ou colheita, que fica preocupado em contratar trabalhadores para esse fim. E para isso foi voluntariamente e pessoalmente diversas vezes foi buscar em horários marcados, ou fixos, a fim de buscar profissionais e achou eles até mesmo as 17 horas quando o dia de trabalho se encerrava as 18 horas.

A proposta da salvação é para todas as pessoas que viveram desde a criação, independentemente de idades e o seu propósito único consiste em livrar o perdido do seu pecado e o levar a vida eterna com seu Criador.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula