quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

BUSCA DO ELO PERDIDO, MEU ESCUDO.

 

2021 – DIA E VÉSPERA.

 

Na busca do elo perdido, meu escudo.

“...  e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres?...”

João 08:32-33.

“... Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo. ...”

Gênesis 15:01.


 Anos se acumulam para alguns, enquanto outros nem imaginam que caminham para esse ciclo e outros tantos já pararam a jornada por múltiplos fatores, em comum notamos que todos os seres humanos buscam viver seu dia confiante que o dia posterior supera ao anterior.

Os Israelitas, os Mulçumanos (Árabes) sempre mencionam o termo: Somos descendência ou Filhos de Abraão e também após o advento do Messias Jesus, aos que o aceitam o Yeshua, também esses dizem algo parecido: Abraão o nosso pai na fé, pois:

“E se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”

 Gálatas 03:29.

Vejamos o porquê tantos povos na terra, usam a citação voltada a mesma pessoa, e nesta véspera de Ano, podemos ponderar sim se o que está  sendo apresentado tem o vínculo do Amor incondicional do Criador, ou simplesmente temos mais um assunto ou tema a apresentar como tantos outros que existem e que em nada acrescentam a nossa jornada sobre a face da terra.

Dias passam e muitos se perguntam que avanço ou retrocesso houve neles, isso ocorre naturalmente no mundo natural dos seres humanos, porém Abrão tinha uma vida estabilizada vivendo com seu pai na terra dos Caldeus.

Um convite, um chamado, uma voz, soou tão forte na vida de Abrão que ele não podia negar o que ouvira, estava com 75 (setenta e cinco anos) e junto com sua esposa (meia irmã) Sarai e seu sobrinho Ló,  pegou seus pertences e seus servos e se dirigiu para uma terra, distante de sua terra natal.

Uma nova vida, uma nova oportunidade, porém foi convidado a peregrinar nessa terra; sabemos que durante este tempo muitos acontecimentos foram ocorrendo na vida deste homem, ano a ano e nada de ter um descendente para chamar de seu, estava pronto a passar todos seus bens a seu servo Damasceno mais velho de sua casa, Eliézer, inclusive também teve um filho com a permissão de sua esposa, com sua serva egípcia Hagar.

Ouve então do Senhor, para não temer e que soubesse que o seu Escudo era o Eterno, mais uma referência que não resolvia seu medo, aos olhos humanos naturais, porém mais uma vez creu e manteve seus dias e chegou aos 100 anos, com um filho nos braços, oriundo de sua esposa Sara.

O elo é a verdade que veio ao Mundo, como Luz, não para julgar, mas para buscar o perdido e apresentar a todos, o caminho que leva durante a peregrinação de nossas vidas à terra prometida que está preparada a todo o que crê, pois só esse é o Nosso Escudo em nossa comum caminhada; reflita agora: de que adianta ao homem (ser humano) ganhar o Mundo inteiro e perder sua alma, como diz as Escrituras Sagradas:

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou, que daria o homem em troca de sua vida?”

Marcos 08:36-37.

Assim como Abrão ouviu e atendeu, em sua caminhada, tenha cada leitor, ouvinte, uma passagem de Ano cheia de vida (na qual nem a traça e nem a ferrugem podem atingir) jorrando de seu interior rios de águas vivas e assim possam multiplicar a todos que estão e estarão à sua volta nesse novo ano que inicia.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

ESTAR PRONTO.

 

Base na Bíblia: João 03: 22-28 “... Depois disso, Jesus e os seus discípulos foram para a região da Judeia. Ele ficou algum tempo com eles ali e batizava as pessoas. João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque lá havia muita água. (João ainda não tinha sido preso.) Alguns discípulos de João tiveram uma discussão com um judeu sobre a cerimônia de purificação. Eles foram dizer a João: Mestre, aquele homem que estava com o senhor no outro lado do rio Jordão está batizando as pessoas. O senhor falou sobre ele, lembra? E todos estão indo atrás dele. João respondeu: Ninguém pode ter alguma coisa se ela não for dada por Deus. Vocês são testemunhas de que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado adiante dele’. ...”

 

“... Depois disso Yeshua e os talmidim se dirigiram à região de Y´hudah, onde permaneceram por algum tempo e imergiam pessoas. Yochanan também estava imergindo em Einayim, perto de Shalem, porque havia muita água naquele lugar; e as pessoas continuavam vindo para serem imersas. (isto foi antes do aprisionamento de Yochanan.) Surgiu uma discussão entre os talmidim de Yochanan e os habitantes locais a respeito da lavagem cerimonial, e eles foram até Yochanan e lhe disseram: ‘Rabbi, o homem que estava com você do outro lado do Yarden, a respeito de quem você falou, esta aqui, imergindo, e todos estão indo até ele!’ Yochanan respondeu: ‘Ninguém pode receber nada, a não ser que lhe tenha sido dado do céu. Vocês mesmos podem confirmar que eu afirmei não ser o Messias, mas, sim, que fui enviado na frente dele. ...”

 

Jesus com seus discípulos saem dos arredores de Jerusalém e passam a ir a lugares na região da Judeia nas quais haviam porções de água e não determina o tempo em que ali permaneceram, mas o suficiente para que um episódio fosse registrado por João, o escritor, discípulo e apostolo.

O ministério de Jesus estava acontecendo, Ele estava anunciado a Chegada do Reino dos Céus, o arrependimento era o emblema (sinal) para se obter o compromisso de mudança pessoal.

João, o Batista, anunciava que batizava com água, como temos lido, mas sobre Jesus, o Messias, por ele mesmo (João, o Batista) era mencionado que além da água também seria com o Espírito e com fogo, e cada um deles seguiam seus ministérios.

Ao iniciar uma carreira profissional, compete a pessoa estar apta para desenvolver o melhor de seu conhecimento e estar preparado para o fato de que com o passar do tempo os obstáculos e a competitividade devem ser muito bem trabalhadas, desta maneira os mais preparados sempre estarão se sobressaindo dos demais de seu meio, assim é o que difere cada pessoa em seu comportamento humano.

O Messias veio trazer a Palavra de Deus, na ótica daquele que o enviou e a entregou ao ser humano, pois o mundo estava distante e os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, tinham estabelecidos normas e procedimentos quanto aos conceitos e valores contidos nas Escrituras Sagradas, com notável ênfase no Pentateuco, sobre o culto e adoração ao único Deus.

O Messias Jesus por sua vez declara que veio cumprir o que estava escrito sobre Ele na Lei, nos Profetas e nos Salmos, sim em toda a Bíblia na Antiga Aliança, o Eterno, deixou detalhes de acontecimentos sobre o Redentor do Mundo que viria, o Salvador do Mundo, simplesmente como exemplo encontramos: ‘O Castigo que nos traz a paz estava sobre ele e por suas chagas fomos sarados’, inspirado pelo Eterno declarava o profeta Isaías.

Nesse cenário de pessoas sendo batizadas, quer por João, quer por Jesus, em um determinado momento, ocorre uma discussão (sobre isso temos varias versões onde cita como uma única pessoa, outras versões com uma localidade e outras versões como sendo o nome de Jesus de maneira abreviada), ao certo não sabemos qual era o assunto diretamente, mas ficou claro que os discípulos de João não souberam responder e levaram o assunto a seu Mestre João, o Batista.

Pela pergunta efetuada a João, o Batista, fica claro que o valor do batismo estava sendo avaliado, algo parecido com a máxima de: qual é o que tem mais valor, qual sobrepõe ao outro.

Uma vez que foi João, o Batista, quem batizou a Jesus, e agora Jesus batiza inclusive os batizados de João, qual batismo seria de maior valor, e isso gera um ponto a se pensar, mesmo em nossos dias, seria esse o motivo da ideia humana de que “o meu é sempre o melhor (superior) do que o dos outros”, sempre tentando arregimentar trazendo para a sua ideologia.

João, ouve e responde, claramente o que pensa dos acontecimentos e da pergunta que lhe submeteram, pois para ele não havia disputa de batismos ou processo de avaliação de quem seria o maior ou o melhor método e sim, que o que vem do Céu é de cima e deve ser respeitado e acatado, pois sua linguagem não é da terra e sim Celeste, pois vem dos Céus.

Assim declara a eles de que era claro a cada um de seus discípulos que ele não era o Messias, mas sim o que veio para o preceder, e sabendo que muitos estavam indo após Jesus, compreendia que o seu ministério estava sendo feito debaixo da vontade do Eterno.

O que veio a anunciar a vinda do Messias, estava pronto, sabia que o que estava vendo era a confirmação do Poder manifesto do Eterno e a procura a Ele de um povo cego, mudo, coxo, doente e ansiando pela Vinda era cada vez maior do Messias Yeshua, pois era esse mesmo o povo que vivia debaixo de um domínio estrangeiro.

Muitos estão preparados, porém poucos estão prontos para aceitar que aquele que o domina deve ser banido de sua história, para que possa iniciar uma nova história livre dos grilhões que os escraviza, com o Seu Criador, através de seu Filho, Yeshua, Jesus, o Cristo.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 





quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O FREIO DO BARCO.

 

FELIZ NATAL

 

2020, Dec, 24, 25.

Excelente véspera e dia de Natal, assim desejo a cada um dos leitores, ouvintes e que todos estejam com os vossos corações repletos da vida eterna e de pensamentos que lhes encham de esperança.

“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.” Mateus 05:18.

 

“E um deles chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias? Ao que lhes perguntou: Quais? ...” Lucas 24:18-19a.

 

Vivemos dias em que todos tem acesso às informações em tempo muito próximo do real, e por tantas informações bem como aumento dos conhecimentos, a ciência tem evoluído a passos gigantescos e somos levados no ser humano, cada um, a se sentir inebriado (bêbado, eufórico) com o efeito que causa esse excesso de informação.

A grande maioria dos seres humanos nem precisam iniciar mais a frase e a completar e todos já conseguem completar e emitir um parecer e/ou colocar no seu campo de vida secular e moldar conforme bem lhe parece, como uma massinha infantil de modelar, sem exceção o mais jovem procura demonstrar sua iniciativa e preparo para responder e questionar tudo e todos, independentemente da diferença de faixa etária que haja.

“pois sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração já não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como fora o de David, seu pai;” I Reis 11:04.

Salomão foi levado a viver nos conceitos de suas esposas, para muitos isso foi um exemplo sobre o fato do que possa significar mesmo para uma pessoa mais sábia ter demais (coisas, itens, pessoas, ...), e assim construiu templos para suas esposas que serviram a seus deuses nas terras de Israel, lembrando que Salomão foi uma pessoa muito bem elogiada por reis e rainhas estrangeiros, os quais o admiravam.

Os símbolos pagãos sempre existiram e assim começo a escrever, mas se o que está contido nas Escrituras Sagradas, sejam com 39 na Antiga Aliança e 27 na Nova Aliança que formam 66 Livros ou 73 Livros somados com os Apócrifos por alguns que também seguem a Bíblia; porque temos levado aos locais de adoração de cada um, símbolos estranhos que nada tem dentro ou de base contido nas Escrituras Sagradas, quando o assunto principal ao ser humano é arrependimento e servir, servir e servir?

Os homens no caminho de Emaús, eram provavelmente seguidores do Messias Yeshua, o qual deixou a eles conhecimento do dia a dia, exemplos vários e ensinos sobre a esperteza ou sabedoria antes de julgar ao seu próximo, porém se achega a eles uma terceira pessoa que ao conversar, demonstra que quer entender o assunto que esses conversavam entre si. De imediato ficam tristes e ele é rotulado como alguém alheio aos acontecimentos que todos sabiam.

Sim todos sabiam, mas não abandonaram suas práticas de legalismo, julgamento precoce, simbologia e crendice sobre tudo e de todos os que estavam a sua volta ou que por si mesmos professavam, simplesmente fica claro: ‘A boca fala do tesouro que há no seu interior’; e assim também está declarado nas Escrituras em Mateus 6:31 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o seu coração.”

Salomão foi muito abençoado, claro que sim, sem dúvida alguma, viveu sua vida de maneira de um homem, trouxe fatos benéficos ao povo e outros que foram insuficientes e assim esperavam por tempos melhores, porém, não há dúvida também que uma profecia foi mencionada sobre o que aconteceria com o povo de Israel, porém nada encontro sobre profecia quanto a mudança na maneira de como se cultuar ao Deus Vivo.

“E por isso afligirei a descendência de Davi, todavia não para sempre.” I Reis 11:39.

O simbolismo sempre procurou se parecer como algo inocente, que nada afeta, nada muda, se estiver ali ou aqui, e em partes concordo, desde que não seja no campo contido nas Escrituras Sagradas: Shemá Yisrael, Ado-nai Elohenu, Ado-nai Echad.

(Ouve Israel, ADO-NAI nosso Deus ADO-NAI é Um.)

(Em voz baixa) Baruch shem kevod malchutô leolam vaed.

(Em voz baixa) Bendito seja o nome da glória de Seu reino para toda a eternidade.

Ou como acostumei a ouvir: ‘Escuta Israel o Senhor nosso Deus é Senhor único', isso é imutável, mesmo aos que estão sendo enxertados (zambujeiros), todos esses galhos são postos em uma única raiz.

O ciúme e a divisão que foram impostos pelos símbolos, ou pelos misticismos religiosos colocaram uma distância que nada tem a ver com o que as Escrituras registram.

Na antiga Aliança, temos todo o ensino sobre um único lar, eterno, preparado aos primeiros seres humanos (homem e mulher), e em sequência traça a narrativa de que foi desvirtuado dia a dia, formando a face ou transparência que temos hoje, de que é mortal e com um futuro incerto, sem solução legítima humana, mas por seus instintos em seu DNA, desde os primórdios, ainda assim, buscam encontrar em outras colonizações novas oportunidades do que chamamos de Paraiso.

Na Nova Aliança, Jesus é o símbolo perfeito, pois a sabedoria e inspiração cita nas Escrituras que Ele estava na criação e em todo o desenvolvimento e nada do que foi feito se fez, sem o seu agir, veio buscar os seus, ou entendamos na história, que o mundo por vontade própria (um a um), optou por viver seus dias do seu melhor jeito que lhe fosse possível, e o Eterno em seu Plano separou um povo dentre esses povos, para chamar de seu, os quais deveriam abençoar a terra; sim, logo todos os demais seres humanos, os demais descendentes dos filhos de Noé (Sem, Jafé e Cão) que andavam dispersos.

Os que são chamados de seus, por alguma razão se esforçaram chegaram perto, mas faltou algo, e passaram a viver seus dias subjugados por suas escolhas, como declaram as Escrituras: “Escolhei hoje a benção ou a maldição”, e assim foi necessário uma intervenção Divina, descrita desde os primórdios para resgatar o perdido humano e apresentar o meio que se restaura e liga a Luz do Mundo que tem a Vida Eterna, o novo Adão, o Filho do Homem, ao Paraiso, no reino do Céus.

Desta maneira novos símbolos vieram para representar esse acontecimento e muitos passaram a levar e adotar para seus cultos, ou lugar de adoração ao Eterno, esses símbolos sobre a capa, a manta ou seguindo o princípio de ser um simples informe, do qual seria só uma representação, talvez no primeiro dia foi, mas depois se tornou um símbolo de adoração e veneração, ocupando o lugar que nunca deveria ocupar na vida de cada ser humano que ama ao seu Criador.

“Respondeu-lhe Jesus: Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” Lucas 04:08.

Eu tenho já passado por 59 (cinquenta e nove) festas dessas, e nesse caminho tenho a informar que muitos nem chegaram a tantas e outros mesmo com tantas mais também já deixaram de participar, somos frutos e deixamos legados, permita sempre dizer que para mim, considero que deixar o legado pode ser a única diferença que faz a real diferença na vida daqueles a quem possamos alcançar, pois suas memórias podem ser sempre ativadas e fazerem menção das coisas que viram e ouviram sobre aqueles que estavam conosco em cada festa destes dias.

Os símbolos que carregamos devem ser necessariamente deixados, para que o fruto que está em nós possa genuinamente e saudavelmente germinar, sem misturas e assim influenciar a alguns: os olhos, a outros um pensamento, a outros um sentimento, a outro sua vida por completo, e desta maneira olharmos todos para a única certeza dessa vida que nos reúne nessa data, muitos em verdade para comer, beber e divertir-se somente, mas para alguns poucos muito além disso, e sim também para despertar o melhor que esta adormecido dentro de si e que podemos sim influenciar aos que se aproximam de nós, com o suave aroma do Criador que se parece, para mim, com o cheiro que exala no ar, logo após uma chuva caindo na terra.

Esse talvez seja o único, ou um dos únicos, aromas que nos remetem a nossa criação e ao amor do nosso Criador por sua criatura, pois somos pó.

Inventamos, sim ratifico, muitos símbolos, mas as Escrituras dizem: que o julgamento é este: conheceram ou não conheceram a Yeshua, e complementando “parafraseando’ nas Palavras de Jesus: Pode de uma macieira colher abacaxi? Assim pelos seus frutos o conhecereis. Que frutos temos produzido ou que símbolos temos nos apegados, deveríamos sempre lembrar que somos de fato peregrinos e nossa Pátria não é daqui, poderíamos repensar sim neste dia em novos valores que nos tragam de volta a direção do caminho estreito e a opção pessoal pela distância do caminho largo de oportunidades.

Imaginem-se na estrada de Emaús discutindo com os dois os acontecimentos, usando o mesmo direito de conhecimento e maneira de se portar que Salomão tinha em sua vida humana, mas se permita a ouvir, os ensinos de quem se aproxima e pergunta sobre o que conversam, pois esse, e só esse, tem as Palavras da vida Eterna, 'o freio do barco'.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

OCULTAR-SE DA LUZ.

 

Base na Bíblia: João 03: 17-21 “... Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo. Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus. E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau. Pois todos os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem. Mas os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz, a fim de que possa ser visto claramente que as suas ações são feitas de acordo com a vontade de Deus. ...”

 

“... ‘Porque  Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo que nele confia possa ter a vida eterna, em vez de ser completamente destruído. Porque Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo; mas para que por meio dele o mundo possa ser salvo. Os que confiam nele não são julgados; quem não confia já foi julgado, por não ter confiado naquele que é o Filho único de Deus. Este é o juízo: A luz veio ao mundo, mas as pessoas amaram as trevas, em vez da luz. Por quê? Porque suas ações eram ímpias. Quem realiza coisas más odeia a luz e a evita, para que suas ações não sejam expostas. Mas quem realiza o que é verdadeiro se aproxima da luz, para que todos possam ver que suas ações são realizadas por meio de Deus’. ..."

 

{Ao se pensar na Nação judaica, formada pelos descendentes de Abrão, Isaque e Jacó tenho na memória um dos símbolos mais reconhecidos do judaísmo que é chamada de: ‘a estrela de Davi’.

Ela é chamada de estrela de seis pontas, formadas por dois triângulos, ou seja, provavelmente: o símbolo oficial do povo judeu.

Pelas Escrituras Sagradas na Antiga Aliança, nem na Nova Aliança, nada encontramos de referência direta e sim indireta onde encontramos: ‘Nossa ajuda e nosso escudo’ e assim é possível imaginar que o uso da estrela de seis pontas como símbolo judaico tem apenas algumas centenas de anos.

Em Hebraico a estrela não é chamada de ‘Estrela de David’ e sim ‘magen david’ מַגֵּן דָּוִד - o ‘Escudo de David’.

A palavra Hebraica para escudo, magen, significa literalmente uma cobertura de proteção. Em Gênesis 15:1, Deus faz um pacto com Abraão dizendo: "Não tenha medo Abrão, eu sou seu escudo (magen)". Nos Salmos, encontramos outro uso da palavra relacionado com Deus feito pelo próprio David, repetindo várias vezes que apenas Deus é ‘nossa ajuda e nosso escudo’ (magen), pois é quem nos oferece segurança de verdade. Portanto, a ‘estrela de David’ é na verdade um símbolo da proteção Divina. A verdadeira força do Escudo de David só pode ser entendida no idioma Hebraico original.} extraído e adaptado de um texto enviado por email de Malach Mhashamaim, Dom, 13/12/2020 13:02).

O escudo pode ser uma ferramenta que para nós nos dias atuais sejam considerados como um item secundário, pois colocamos em primeiro plano as forças pessoais, aptidões e habilidades humanas, porém as Escrituras Sagradas apontam para um referencial completamente diferente para ser guardado e cuidado e em consequência é possível poder cuidar e poder guardar seu semelhante.

O plano da Salvação, como entendemos pelas Escrituras, foi necessário e estava traçado desde Adão, passando por Sete, Enoque, Noé, Abrão, Levi, Judá, Moisés, Davi, Jesus, até os dias que antecedem a Volta do Messias.

Notem que com cuidado os ensinos estão sendo apresentados a um estudioso da Lei de Moisés, da Torá e mencionando claramente o efeito da vinda do Filho do Homem e a consequência para os que confiam e creem em sua pessoa e para os que se mantem contrários.

Nicodemos ouve com certeza sim, de que a Luz foi enviada ao Mundo com o objetivo claro de resgatar o elo perdido da comunhão com seu Criador, exatamente pelo insucesso que a religião chegará, porém as obras de cada um selaram o mover da direção pessoal de cada ser humano.

A luz veio ao mundo, com um propósito, porem desde a criação havia luz, mas essa, era antes da fundação do mundo e agora cumprindo a vontade do Pai, se apresentava para salvar o mundo, o homem deveria estar satisfeito pois nada fizera e de graça recebera.

Porém, a rejeitaram, pois a luz tem como uma de suas características o apresentar, trazer a tona, as ações, e suas obras que faziam eram más ou ímpias, por isso, passaram a odiá-la.

Ocultaram-se, ocultamos, ocultaremos da Luz, dia a dia, sim durante a vida sobre a face da terra, mas nem todos, pois existe um grupo de doentes, fracos, tristes, desanimados, desamparados, esquecidos, desqualificados, e ... que procuram realizar o que é verdadeiro (Cristo é a Verdade) e assim se achegam mais e mais perto da Luz.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

O VÉU DESCOBERTO.

 

Base na Bíblia: João 03: 10 -16 “... Jesus respondeu: o senhor é professor do povo de Israel e não entende isso? Pois eu afirmo ao senhor que isto é verdade: nós falamos daquilo que sabemos e contamos o que temos visto, mas vocês não querem aceitar a nossa mensagem. Se vocês não creem quando falo das coisas deste mundo, como vão crer se eu falar das coisas do céu? Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu. Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que creem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. ...”

 “... Yeshua lhe respondeu: ‘Você tem o cargo de mestre em Yisra´el e não sabe disso? Digo-lhe: falamos do que conhecemos e damos testemunho do que vimos, mas vocês não aceitam nosso testemunho! Se vocês não acreditam em mim quando lhes digo das coisas do mundo, como crerão quando lhes contar sobre as coisas do céu? Ninguém subiu ao céu; só uma pessoa desceu do céu: o Filho do Homem. Do mesmo modo que Mosheh levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem; para que todo aquele que nele confia possa ter a vida eterna. Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo que nele confia possa ter a vida eterna, em vez de ser completamente destruído. ...”

 

Como mencionado na semana anterior, ratificamos que Jesus nesse versículo seguinte, usa o termo nós ao invés de falar exclusivamente de si, para muitos isso seria uma demonstração de respeito a todos os demais que sempre ensinaram essa verdade, porém, devemos lembrar que nesse período, pouco antes, João, o Batista, também iniciou seu ministério pregando o mesmo tema: ARREPENDEI-VOS PORQUE É CHEGADO O REINO DOS CÉUS, e eu dizia ele, batizo com água na base do arrependimento, mas aquele, o que vem após mim, esse batizará no Espírito e com fogo; agora diante de Nicodemos, está o cumprimento das Escrituras Sagradas, a Antiga Aliança tem presente a Nova Aliança sendo formada com o homem, porém como citado a semana passada, qual foi senão a postura dele em somente confrontar as informações pois seus olhos o viam, seus ouvidos o ouviam, mas a sua razão pessoal falava mais alto.

O Filho do Homem estava sendo apresentado a Nicodemos e aos demais ouvintes, suas palavras declaravam sua origem, mas antecipavam que mesmo usando exemplos terrenos não lhe criam, e assim se ele falasse dos celestes nada acrescentaria a eles, usando as Escrituras Sagradas citou da Antiga Aliança um acontecimento sobre Moises levantar uma Serpente no deserto.

A serpente levantada no deserto, está contida no livro de Números (B´midbar) capítulo13 e resumindo cita que o povo estava dando uma volta para não passar pela terra de Edon (Jacó era irmão de Esau = Edon), e eles começaram a falar contra o Eterno e contra Moisés, dizendo que estavam ali para morrer no deserto e estavam cansados pois não havia água e alimento e também das coisas miseráveis que comiam (manah).

Vieram então serpentes e estas mordiam (picavam) o povo e daqueles que não morreram por ainda não terem sidos picados (mordidos) assumiram seus erros (pecados) e pediram a Moises que orasse ao Eterno para que os livrasse da morte certa. A resposta do Eterno era para fazer uma serpente e colocar em uma estaca e todo aquele que  fora mordido e olha-se para essa estatua de serpente continuava a viver.

Jesus acrescenta que assim deveria acontecer com o Filho do Homem, mesmo descido do céu, deveria ser levantado em uma estaca, para que todo aquele que nele crê, tenha a vida eterna.

Lembremos que Jesus esta tratando de ser uma pessoa com vida eterna, pois o nascido da carne é carne e declarou a Nicodemos que é necessário nascer de novo, e agora ratifica que não mais da carne e sim do espírito, sendo gerada no novo nascimento uma nova criatura, a todo aquele que crê e recebe o Espírito.

Com certeza podemos estar seguros de que Nicodemos, recebeu muito mais informação do que esperava receber, bem como seu grau de compreensão foi testado e ele claramente não conseguia assimilar todos esses dados (conhecimento).

O Senhor foi mencionando dado a dado em ordem, pois tinha que ter uma razão para isso acontecer, pois havia uma real separação.

A linha de separação do Santo para o Santo dos Santos era um véu, logo este véu limitava a entrada de pessoas, da tribo de Levi, e destes somente os da tribo da linhagem de Arão e somente um único sacerdote deles, uma vez por ano, poderia entrar no lugar Santíssimo e oferecer sacrifícios ao Eterno, pelo pecado, por si e pelo povo (expiação).

A separação era o pecado, assim começou João, a pregar, arrependei-vos com o batismo em águas como sinal e Jesus também a pregar, arrependei-vos, com o batismo no Espírito e com fogo como sinal, pois uma nova criatura seria formada, assim como no Gênesis (Princípio) do pó da terra veio o homem em carne, soprado o folego de vida.

Nicodemos tem diante de si o véu descoberto, ou seja, tem acesso ao Santo dos Santos, que esta no mundo cumprindo a vontade do Pai, ele reconhece sim que Jesus tem autoridade celeste, mas para nesse fato, pois a ideia do Messias, Yeshua, diante dele, era por demais simples, pois esperava a pomposidade de uma realeza e suas etiquetas, porém o que vê, diante dele somente está uma Pessoa nascida em Belém da região da Judéia, que passou um tempo no Egito e viveu em Nazaré na região obscura da Galiléia.

Chegamos aos nossos dias, quanto aos Nicodemos atuais, esses vivem rodeados de todo o tipo de informação e acesso ilimitados sobre todos os assuntos.

Quando informados de Yeshua, como estão se portando interiormente? Seria uma reedição do mesmo acontecimento passado, ou no presente deixam passar, achando que nada dele precisam, muito menos de seu perdão, uma vez que com ou sem véu, vivem seus dias como se fossem eternos e o pecado é tratado como uma simples consequência da vida humana sobre a face da terra.

Assim muitos, multidões deixam de perceber que não foi um acaso, e sim um Plano declarado pelo Eterno, por pleno amor, enviando seu Filho único, para abrir o acesso com o véu descoberto; no entanto dia a dia o próprio homem e mulher tem esfriado seu amor dentro de si mesmo, e assim opta com ou sem palavras verbalizadas por permanecer rejeitando.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 





sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A ARTE DE CONFRONTAR.

 

Base na Bíblia: João 03: 04-10 “... Nicodemos perguntou: Como é que um homem velho pode nascer de novo? Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer outra vez? Jesus disse: Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito. Quem nasce de pais humanos é um ser de natureza humana; quem nasce do Espírito é um ser de natureza espiritual. Por isso não fique admirado porque eu disse que todos vocês precisam nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde ele vem, nem para onde vai. A mesma coisa acontece com todos os que nascem do Espírito. Como pode ser isso? Perguntou Nicodemos. Jesus respondeu: o senhor é professor do povo de Israel e não entende isso? ...

 

“... Nakdimon lhe disse: ‘Como pode uma pessoa adulta “nascer”? Ela precisa voltar ao ventre materno e nascer pela segunda vez?’ Yeshua respondeu: ‘Eu lhe digo que a menos que a pessoa nasça da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que nasce da carne é carne, e o que nasce do Espírito é espírito. Pare de se admirar por eu lhe ter dito que vocês devem nascer outra vez - do alto! O vento sopra onde quer, e vocês ouvem o som, mas não sabem de onde vem nem aonde vai. Assim é com quem nasceu do Espírito’. Nakdimon perguntou: ‘Como isso pode acontecer?’. Yeshua lhe respondeu: ‘Você tem o cargo de mestre em Yisra´el e não sabe disso? ...”

 

Jesus no versículo seguinte, usa o termo nós ao invés de falar exclusivamente de si, para muitos isso seria uma demonstração de respeito a todos os demais que sempre ensinaram essa verdade, porém, devemos lembrar que nesse período, pouco antes, João, o Batista, também iniciou seu ministério pregando o mesmo tema: ARREPENDEI-VOS PORQUE É CHEGADO O REINO DOS CÉUS, e eu dizia ele, batizo com água na base do arrependimento, mas aquele, o que vem após mim, esse batizará no Espírito e com fogo; agora diante de Nicodemos, está o cumprimento das Escrituras Sagradas, a Antiga Aliança tem presente a Nova Aliança sendo formada com o homem, porém qual foi senão a postura dele em somente confrontar as informações pois seus olhos o viam, seus ouvidos o ouviam, mas a sua razão pessoal falava mais alto.

No dicionário a palavra confrontar tem sua origem no ato de dividir o mesmo limite; fazer fronteira: e limitar-se. Na etimologia (estudo da origem e da evolução das palavras, que trata da descrição de uma palavra em diferentes estados de línguas anteriores, até remontar ao étimo) a origem da palavra confrontar, vem do latim confrontare.

Racionalmente Nicodemos, o mestre, o líder dos judeus lança seu entendimento e demonstra sua falta de convicção de como tornar esse fato em prática para si e para os demais que o ouviam.

As palavras de Jesus continuam a manter como necessário o novo nascimento contando com a água e o Espírito bem como fogo e a partir desse ensino, classifica dois grupos de seres humanos, os que nasceram na carne e são carne e os que nasceram na carne, mas também passaram pela água e pelo Espírito bem como fogo, e passam a ser espírito.

Talvez muito, muito, grosseiramente exemplificando seria como um bife que tem sua origem animal e pode ser consumido assim, com certeza tem claramente seu sabor de carne, mas quando empanado e depois coberto com queijo passa a ter um novo sabor, muito apreciado pelos carnívoros.

Jesus claramente aponta para a reconciliação perdida desde o tempo do Jardim do Éden, a qual nos primórdios, inicialmente havia, declarando Ele que agora, ela vem, mas somente do Alto, pois os demais elementos eram o exemplo ao homem, daquele que havia de vir, enquanto que o ser humano se distanciou, e agora estava diante dele o meio possível, a forma, a resposta, a verdade que permite ver o Reino dos Céus.

O vento também é apresentado por Jesus, como um passo que ao ser humano era impossível de definir, de onde vinha ou para onde ia, somente o sentir era possível da sua presença, da mesma forma foi considerado todo o que é nascido do Espírito.

Novamente, agora Nicodemos, confronta o Mestre muito mais com o intuito de ser esclarecido detalhe a detalhe, como uma pessoa pode se converter em uma nova criatura, e lança a questão para Jesus, talvez até para poder ficar pensando e ganhar um tempo pois não conseguia compreender essas palavras.

Jesus devolve a pergunta ao mestre, líder dos judeus, conhecedor profundo das Sagradas Escrituras, na qual ele deveria encontrar ali suas respostas a todos os seus questionamentos, pois diante dele estava o Criador dos Céus e da Terra, cumprindo a vontade do Pai e apresentando o Consolador, o que convence e faz lembrar, o Espírito Santo.

Nos dias atuais onde a sociedade se considera muito evoluída, a ponto que uma criança vive em um novo meio de opções para avaliar o mundo no qual vive e os mais velhos passam a ter o direito de deixar de apontar suas ideias que contrariem o Governo, notamos que a arte de confrontar os valores antigos cada dia mais esta avançando e buscando erradicar todos eles em nome do avanço do conhecimento pleno pessoal de cada individuo humano, porém continua a ter e estar no mundo a Antiga e a Nova Aliança que apresentam com insistência de que além do corpo, e do usufruir dele e dos bens materiais a volta, existe uma vida e o julgamento final.

Imaginem no dia a dia como cada Nicodemos de todos os tempos, passam a viver seus dias, uma vez, depois que tiveram a oportunidade de confrontar e ouvir as Palavras das Boas Novas de Yeshua.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O LIMITE HUMANO.

 

Base na Bíblia: João 02: 22-25 e 03:01-03 “... Quando Jesus foi ressuscitado, os discípulos lembraram que ele tinha dito isso e então creram nas Escrituras Sagradas e nas palavras dele. Quando Jesus estava em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos creram nele porque viram os milagres que ele fazia. Mas Jesus não confiava neles, pois os conhecia muito bem. E ninguém precisava falar com ele sobre qualquer pessoa, pois ele sabia o que cada pessoa pensava. Havia um fariseu chamado Nicodemos, que era líder dos judeus. Uma noite ele foi visitar Jesus e disse: Rabi, nós sabemos que o senhor é um mestre que Deus enviou, pois ninguém pode fazer esses milagres se Deus não estiver com ele. Jesus respondeu: Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo. ...”

 

“... Por isso, quando ressuscitou dos mortos, os talmidim se lembraram de que ele havia dito isso e confiaram no Tanakh e no que Yeshua dissera. Enquanto estava em Yerushalayim, na festa de Pesach, havia muitas pessoas que ‘creram no nome dele’ ao ver os milagres que realizava. Mas Yeshua não confiava nelas, pois ele sabia como as pessoas eram - Isto é, ele não precisava que ninguém lhe informasse a respeito de qualquer pessoa, pois ele sabia o que havia no coração dela. Havia um homem entre os p’ruhim chamado Nakdimon, um dos líderes dos habitantes de Y´hudad. Esse homem foi até Yeshua à noite e lhe disse: ‘Rabbi, sabemos que você vem da parte de Deus como mestre, porque ninguém é capaz de fazer os milagres que você realiza a menos que Deus esteja com ele’. ‘Isso é verdade’, Yeshua lhe respondeu. ‘Digo que a menos que uma pessoa nasça outra vez, do alto, não pode ver o Reino de Deus’. ...”

 

Surpreende a muitos quando entendemos que há limites reais, os quais para o ser humano é intransponível, porém, ainda assim vivemos nossa existência na busca de alternativas constantemente para rompe-los, pois a imaginação humana é sempre fértil em criar soluções e respostas para todo e qualquer evento que possa ele estar vivendo.

Desta forma vivemos rodeados de casos reais de pessoas que do fracasso passaram ao sucesso e procuramos focar nossas energias para empreendermos ações que cheguem, ou alcancem o sucesso pessoal de cada um, pois aparentemente é diferente e individual para cada um, porém pode ser que esse seja mais uma fantasia criada por homens para subjugar povos e raças.

Em comum todos os dias usamos do ar que respiramos, bebemos da água que está disponível na natureza e comemos cada um segundo seu sistema e momento de vida do que está disponível no Planeta, esse é um limite humano comum a todos.

Jesus, como lemos, antes da Páscoa declara que derrubado o Templo em três dias ele O faria de novo e cumpriu, hoje sabemos; também durante a Páscoa, muitos vieram a crer em seu ensino lastreados nos milagres que aconteciam diante de seus olhos, esse era o limite que eles tinham como seres humanos.

Jesus a ninguem confiava, pois excedia as emoção expressas da carne em palavras e sentimentos, esses eram limites reais, mas por Ele conhecer as intenções do coração, sim era o próprio Deus e a cegueira da limitação imperava diante dos filhos judeus (que usavam da astucia do fazer que aceita só para agradar e bajular, para assim poder ter mais milagres, porém não por convicção pessoal).

Cita o texto Sagrado que durante à noite, em um tempo esse que noite era realmente noite, um homem sabe onde se encontra Jesus, o Messias, e ele está bem informado acerca das suas ações e provavelmente incomodado em seu interior e não achando resposta entre seus pares e os comuns a sua volta, ele está então limitado e busca uma resposta em anonimato.

A saudação de Nakdimom é perfeita e bem provida de dados e enaltecem o título de Mestre e a pessoa de Yeshua, e o ligam diretamente a Deus.

O Senhor Jesus, ouve a saudação e mesmo sem ser uma pergunta direta, responde como em um costume de pessoas locais de forma a consentir que são verdadeiras aquela palavras.

Porém, em seguida complementa com a chave que move céus e terra que extrai do homem sua própria limitação e abre o céu mostrando como ver o céu, o Reino de Deus, lembrando, por favor, que Nicodemos era bem informado sobre Jesus e todos sabiam que sua pregação era uma só: ‘Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.’, ou na versão do Tanakh e B’rit Hadashah: ‘Abandonem seus pecados e voltem para Deus, pois o Reino do Céu está próximo!’.

O limite humano encerra em Jesus, o Cristo, o Messias, Yeshua, que tem autoridade, conhece o pensamento do coração de cada ser humano e trouxe o perdão dos pecados a todo aquele que crê, se arrepende de seus pecados pessoais e O aceita, para viver em uma nova vida sem pincéis de tintas que a traça e a ferrugem buscam destruir, mas sim entesourando tesouros onde não podem chegar a traça e a ferrugem.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O AGIR DE CADA DIA.

 

Base na Bíblia: João 02: 13-19 “... Alguns dias antes da Páscoa dos judeus, Jesus foi até a cidade de Jerusalém. No pátio do Templo encontrou pessoas vendendo bois, ovelhas e pombas; e viu também os que, sentados às suas mesas, trocavam dinheiro para o povo. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou toda aquela gente dali e também as ovelhas e os bois. Virou as mesas dos que trocavam dinheiro, e as moedas se espalharam pelo chão. E disse aos que vendiam pombas: Tirem tudo isto daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado! Então os discípulos dele lembraram das palavras das Escrituras Sagradas que dizem: ‘O meu amor pela tua casa, ó Deus, queima dentro de mim como fogo.’ Aí os líderes judeus perguntaram: Que milagre você pode fazer para nos provar que tem autoridade para fazer isso? Jesus respondeu: Derrubem este Templo, e eu o construirei de novo em três dias! ...”

 

“... Já era quase o tempo da festa de Pesach em Y´hudah; portanto, Yeshua subiu a Yerushalayim. Na área do templo, encontrou alguns vendedores de bois, ovelhas e pombas, e outras pessoas assentadas diante das mesas, trocando dinheiro. Ele fez um chicote de cordas e expulsou todos da área do templo, bem como as ovelhas e os bois. Virou as mesas dos cambistas, espalhando as moedas, e disse aos que vendiam pombas: ‘Tirem essas coisas daqui! Como vocês ousam transformar a casa de meu Pai em um mercado?’. (Os talmidim se lembraram mais tarde do que o Tanakh diz: ‘O zelo pela tua casa me devora’.) Então os habitantes de Y´hudah o confrontaram, perguntando: ‘Que sinal miraculoso você pode nos mostrar para provar o direito de fazer tudo isso?’ Yeshua lhes respondeu: ‘Destruam este templo, e em três dias eu o levantarei’. ...”

 

No dia a dia de cada ser humano, podemos fazer ou deixar de fazer planos para passar as 24 horas que compreendem cada dia, e uma grande parcela da população humana em todos os tempos sempre fazem planos de médio, de curto e inclusive de longo prazo, bem como, existe uma parcela que procura viver cada dia o seu dia e nada além disso, por inumeras razões pessoais dentre elas podemos destacar: quer por decepções, ou por consequências de atos, ou mesmo por estar desiludido com todos seus feitos sem sucesso de seus empreendimentos, sua saúde precária, ou seja então, independente de qual for a razão, todos sabemos que temos que agir para completarmos as horas de cada dia.

Para o povo judeu era mais um dia em sua rotina diária, os que vendiam bois, ovelhas e pombas estavam em seu lugar costumeiro, preparados para atender seu público, bem como os que trocavam moedas igualmente já estavam em seus postos, aptos e prontos a atender, e era o momento certo, afinal, estavam próximos da celebração da Páscoa, a qual era e é um dos grandes eventos que traziam inúmeros judeus de todas as partes para ali estarem.

Os líderes do local e os religiosos estavam de acordo com a presença desses vendedores, em pontos estratégicos do templo no pátio, para que a programação das festividades tivessem um fluir tranquilo e menos desgastante principalmente para os visitantes, que podiam comprar sua oferta e trocar seu dinheiro pelo dinheiro do templo.

Jesus, Yeshua, o Cristo, chega ao local e seu agir difere dos demais, pois ao ver esse cenário, ele faz um chicote de cordas e começa a expulsar todos inclusive os animais da área do templo e tomba as mesas derrubando as moedas e declara aos que estavam com os pombos para também saírem daquele local.

Suas palavras de argumentação enquanto os expulsavam era a de que a Casa do Pai era um local de oração e jamais um ponto de comércio, isso era uma ousadia da parte deles contra o Pai.

Podemos imaginar que foi uma surpresa a todos, uma vez que Jesus, certamente em outras vezes, por ali já havia passado, ou ainda que fosse a primeira vez (dificilmente), era somente o agir de um único homem, contra todo um sistema de comércio instalado.

Os lideres e habitantes, provavelmente em poucos minutos se juntaram a volta dele e questionaram o Senhor sobre quais os milagres apresentava que o credenciavam a justificar, para poder ele, dessa maneira agir autoritariamente.

Os discípulos pelas palavras escritas de João, nada estavam a entender, somente estavam juntos, e participaram como expectadores, ou testemunhas de cada ato do Messias, somente depois se lembraram das palavras contidas no livro de Salmos (69:10), um Salmo de Davi para o músico-mor, sobre Shoshanim, que apontavam para a razão de sua ação.

Jesus declara em resposta a pergunta, esta frase: ‘Destruam este templo e em três dias eu o levantarei’.

O Templo já estava em sua terceira reconstrução, mas a resposta deles a essa afirmação foi a de que foram necessários 46 (quarenta e seis) anos para edificar, e agora o Messias declara que o fara em 3 (três) dias.

Suas mentes estavam confundidas, pois Yeshua apresentava as Palavras de seu Ministério e eles estavam com seus olhos fixos em uma estrutura humana, e nada puderam avançar, nesse dialogo, além desse ponto, somente os discípulos vivenciaram o cumprimento dessas Palavras, após sua morte e ressurreição.

O agir do Eterno é perfeito e sua Palavra tem poder para transformar vidas, ultrapassando a barreira do material e chegando a todas as esferas da vida de uma pessoa, resgatando, moldando, edificando e tratando a cada um em seu dia a dia.

Pelo texto sabemos que foram expulsos de vender, no templo, pois para um judeu é local sagrado todo espaço que envolve o templo e sua edificação, porém a tolerância que havia aos olhos do Redentor do Mundo era uma ousadia contra o Criador e isso o consumia e era uma afronta contra Ele, e muitos viram os sinais e creram nele, mas Jesus não confiava a eles, pois bem sabia o que havia no homem.

Sabemos que voltaram a repetir esse modo de agir, pois em outra oportunidade está escrito que Jesus voltou a fazer a mesma coisa, assim, analisando esse modo de agir seria um provável modelo de referência do ser humano, que vai buscando alternativas confortáveis e cômodas para si mesmo e deixa de perceber que amar a si mesmo é um ato correto, porém válido somente para quem ama igualmente ao seu próximo, para que possa ter sentido a vida.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula