2021 –
DIA E VÉSPERA.
Na busca do elo perdido, meu escudo.
“... e conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos
escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres?...”
João 08:32-33.
“... Depois destas coisas
veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou
o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo. ...”
Gênesis 15:01.
Os Israelitas, os Mulçumanos
(Árabes) sempre mencionam o termo: Somos descendência ou Filhos de Abraão e também
após o advento do Messias Jesus, aos que o aceitam o Yeshua, também esses dizem
algo parecido: Abraão o nosso pai na fé, pois:
“E se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”
Gálatas
03:29.
Vejamos o porquê tantos povos
na terra, usam a citação voltada a mesma pessoa, e nesta véspera de Ano,
podemos ponderar sim se o que está sendo
apresentado tem o vínculo do Amor incondicional do Criador, ou simplesmente
temos mais um assunto ou tema a apresentar como tantos outros que existem e que
em nada acrescentam a nossa jornada sobre a face da terra.
Dias passam e muitos se
perguntam que avanço ou retrocesso houve neles, isso ocorre naturalmente no
mundo natural dos seres humanos, porém Abrão tinha uma vida estabilizada
vivendo com seu pai na terra dos Caldeus.
Um convite, um chamado, uma
voz, soou tão forte na vida de Abrão que ele não podia negar o que ouvira, estava
com 75 (setenta e cinco anos) e junto com sua esposa (meia irmã) Sarai e seu
sobrinho Ló, pegou seus pertences e seus
servos e se dirigiu para uma terra, distante de sua terra natal.
Uma nova vida, uma nova
oportunidade, porém foi convidado a peregrinar nessa terra; sabemos que durante
este tempo muitos acontecimentos foram ocorrendo na vida deste homem, ano a ano
e nada de ter um descendente para chamar de seu, estava pronto a passar todos seus
bens a seu servo Damasceno mais velho de sua casa, Eliézer, inclusive também
teve um filho com a permissão de sua esposa, com sua serva egípcia Hagar.
Ouve então do Senhor, para
não temer e que soubesse que o seu Escudo era o Eterno, mais uma referência que
não resolvia seu medo, aos olhos humanos naturais, porém mais uma vez creu e
manteve seus dias e chegou aos 100 anos, com um filho nos braços, oriundo de
sua esposa Sara.
O elo é a verdade que veio ao
Mundo, como Luz, não para julgar, mas para buscar o perdido e apresentar a
todos, o caminho que leva durante a peregrinação de nossas vidas à terra
prometida que está preparada a todo o que crê, pois só esse é o Nosso Escudo em
nossa comum caminhada; reflita agora: de que adianta ao homem (ser humano) ganhar
o Mundo inteiro e perder sua alma, como diz as Escrituras Sagradas:
“Pois que aproveita ao
homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou, que daria o homem em
troca de sua vida?”
Marcos 08:36-37.
Assim como Abrão ouviu e
atendeu, em sua caminhada, tenha cada leitor, ouvinte, uma passagem de Ano
cheia de vida (na qual nem a traça e nem a ferrugem podem atingir) jorrando de
seu interior rios de águas vivas e assim possam multiplicar a todos que estão e
estarão à sua volta nesse novo ano que inicia.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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