quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

BUSCA DO ELO PERDIDO, MEU ESCUDO.

 

2021 – DIA E VÉSPERA.

 

Na busca do elo perdido, meu escudo.

“...  e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres?...”

João 08:32-33.

“... Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo. ...”

Gênesis 15:01.


 Anos se acumulam para alguns, enquanto outros nem imaginam que caminham para esse ciclo e outros tantos já pararam a jornada por múltiplos fatores, em comum notamos que todos os seres humanos buscam viver seu dia confiante que o dia posterior supera ao anterior.

Os Israelitas, os Mulçumanos (Árabes) sempre mencionam o termo: Somos descendência ou Filhos de Abraão e também após o advento do Messias Jesus, aos que o aceitam o Yeshua, também esses dizem algo parecido: Abraão o nosso pai na fé, pois:

“E se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”

 Gálatas 03:29.

Vejamos o porquê tantos povos na terra, usam a citação voltada a mesma pessoa, e nesta véspera de Ano, podemos ponderar sim se o que está  sendo apresentado tem o vínculo do Amor incondicional do Criador, ou simplesmente temos mais um assunto ou tema a apresentar como tantos outros que existem e que em nada acrescentam a nossa jornada sobre a face da terra.

Dias passam e muitos se perguntam que avanço ou retrocesso houve neles, isso ocorre naturalmente no mundo natural dos seres humanos, porém Abrão tinha uma vida estabilizada vivendo com seu pai na terra dos Caldeus.

Um convite, um chamado, uma voz, soou tão forte na vida de Abrão que ele não podia negar o que ouvira, estava com 75 (setenta e cinco anos) e junto com sua esposa (meia irmã) Sarai e seu sobrinho Ló,  pegou seus pertences e seus servos e se dirigiu para uma terra, distante de sua terra natal.

Uma nova vida, uma nova oportunidade, porém foi convidado a peregrinar nessa terra; sabemos que durante este tempo muitos acontecimentos foram ocorrendo na vida deste homem, ano a ano e nada de ter um descendente para chamar de seu, estava pronto a passar todos seus bens a seu servo Damasceno mais velho de sua casa, Eliézer, inclusive também teve um filho com a permissão de sua esposa, com sua serva egípcia Hagar.

Ouve então do Senhor, para não temer e que soubesse que o seu Escudo era o Eterno, mais uma referência que não resolvia seu medo, aos olhos humanos naturais, porém mais uma vez creu e manteve seus dias e chegou aos 100 anos, com um filho nos braços, oriundo de sua esposa Sara.

O elo é a verdade que veio ao Mundo, como Luz, não para julgar, mas para buscar o perdido e apresentar a todos, o caminho que leva durante a peregrinação de nossas vidas à terra prometida que está preparada a todo o que crê, pois só esse é o Nosso Escudo em nossa comum caminhada; reflita agora: de que adianta ao homem (ser humano) ganhar o Mundo inteiro e perder sua alma, como diz as Escrituras Sagradas:

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou, que daria o homem em troca de sua vida?”

Marcos 08:36-37.

Assim como Abrão ouviu e atendeu, em sua caminhada, tenha cada leitor, ouvinte, uma passagem de Ano cheia de vida (na qual nem a traça e nem a ferrugem podem atingir) jorrando de seu interior rios de águas vivas e assim possam multiplicar a todos que estão e estarão à sua volta nesse novo ano que inicia.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













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