sexta-feira, 31 de maio de 2019

LIBERTA QUAE SERÁ TAMEN.


Base na Bíblia: Atos dos Apóstolos 12: 01-07 ... Por essa época o rei Herodes começou a perseguir algumas pessoas da igreja. Ele mandou matar à espada Tiago, o irmão de João. Quando viu que isso agradou os judeus, mandou também prender a Pedro. Isso aconteceu durante a Festa dos pães sem Fermento. Depois que prendeu Pedro, Herodes o colocou na cadeia e pôs quatro grupos de soldados, com quatro em cada grupo, para guarda-lo. É que Herodes queria apresentá-lo ao povo depois do dia da Páscoa. E assim Pedro estava preso e era vigiado pelos guardas; mas a igreja continuava a orar com fervor por ele. Na noite antes do dia em que Herodes ia apresentá-lo ao povo, Pedro estava dormindo, preso com duas correntes, entre dois soldados; e havia guardas de vigia no portão da cadeia. De repente, apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou dentro da cela. O anjo tocou no ombro de Pedro, acordou-o e disse: Levante-se depressa! Então as correntes caíram das mãos dele. ...”

Esse mês de maio nos presenteou com 5 (cinco) sextas feiras, faltam 215 (duzentos e quinze dias) desse ano composto por 365 dias do ano de 2019, para iniciar 2020, outros virão, não é nem nunca será uma exceção no calendário, contudo podemos aproveitar essa quinta sexta feira e exaltar ao Senhor, por ter-nos despertado do sono que nos escravizava desde o nascimento, independentemente de raça, cultura e meios de religiosidades que vivíamos e delas dependíamos para viver nossos dias.

Liberdade ainda que tardia, porém, fundamental para aprender a ir buscar a água da vida, na fonte, onde jamais se esgota, porém está oculta aos olhos dos entendidos, sábios, mestres, doutores, humildes, ricos, pobres, doentes e fracos que buscam dia a dia encontrar verdades em seu próprio viver, as quais mesmo quando encontradas, jamais alteram o vazio que se repete dia a dia em sua alma (meio de expressar o vazio do corpo), por deixarem de ouvir a voz do Bom Pastor, que liberta completamente o servo, o escravo, de suas prisões, sem direito nenhum a ser questionado sobre Sua Legítima Autoridade, somente o próprio ser humano pode persistir e por sua livre vontade, voltar-se a uma vida sem liberdade.

Esta frase está contida na Bandeira de um dos Estados no Território Brasileiro, porém foi extraída de um movimento chamado de Inconfidência Mineira, que a usava em Latim.

Pedro foi preso, pronto para ser oferecido como espetáculo, mas na noite que antecipava o show que todos gostariam de ir ver, afinal era grátis, público e só alimentava o poder e a autoridade dos governos e mais ainda a alegria e satisfação de verem um dos líderes da seita que pregava sobre um falso Messias que viveu, morreu e ressuscitou de mortos, ser morto na frente de todos, imaginando assim que enfraqueceria o movimento, lembrem que Tiago, o irmão de João foi o primeiro e assim ficaram só 10 (dez) apóstolos dos escolhidos pelo Raboni, pois Judas também já não estava entre eles.

O Estado estava a frente desse projeto de eliminação de conspiradores, ou levantes, como faziam os chamados de Zelotes, assim havia uma sentença clara e pronta a ser executada.

Sabemos do impossível acontecendo, inclusive ao próprio Pedro, que não sabia entender se era real, ou se era uma visão ou se era um sonho com final alegre, ou seja liberdade real do cárcere.

Mas o que importa para mim, é uma vez livre, o sentenciado no mundo continua sob a regra da justiça que o prendeu, mas notamos que Simão, apelidado  Pedro, irmão de André, filho de Barjonas foi absolvido de sua sentença e mesmo sem encontrarmos papeis sobre isso, sabemos pela Escritura Sagrada que Pedro vivia Livre, e não foragido da justiça pelos seus dias posteriores.

Ainda que a tradição alegue que Pedro foi a Roma e de lá espontaneamente não por ser um procurado, mas por ser um filho de Deus, que andou com os seus irmãos e foi preso e humilhado como todos os demais que com eles estavam e morto no mesmo princípio que seu mestre Jesus, somente em posição contrária.

Pães ázimos (sem fermento) dura 7 (sete) dias antes da páscoa (Êxodo 12:15 e 18) e a Páscoa era a cerimônia que ocorria no fim da primavera e início do verão (mês de abril), numa noite de lua cheia, seja esse fato ocorrido um ano depois de Cristo, ou mais anos, aconteceu com Pedro também.

O início seria dia 10 do mês, a escolher o cordeiro e sem comer fermento do dia 14 ao dia 21 desse mesmo mês celebrar o Pesa.

A perseguição aos que faziam menção do nome do Senhor Jesus tinha iniciado, a princípio por puro ciúmes entre as crenças da época.

As palavras proferidas pelos apóstolos de Jesus era clara que apontavam ao cumprimento da Lei e dos Profetas, bem como quebravam ideias e conceitos ao apontarem para o Messias Jesus que Morreu e Ressuscitou e é o único nome com poder de perdoar pecados, restaurar vidas e abrir as portas da Vida Eterna.

O povo começou a velos com bons olhos, e os respeitarem, mas tinham receio das autoridades religiosas por verem que prendiam a quem queriam e tinham poder de julgamento.

Herodes, o rei sobre Jerusalém, ainda que sob o julgo de Roma, por essa ocasião havia prendido e mandado matar a Tiago irmão de João ao fio da espada e a popularidade dele entre os judeus aumentou, pronto saltou o interesse político e mandou prender outro, agora é Simão, filho de Barjonas, apelidado de Pedro, irmão de André.

Situação e Oposição ambas se unem quando um interesse comum surge, e essa prisão ocorreu dentro da festa dos pães ázimos, sem fermento, que durava 7 (sete) dias, antes da celebração do pesa, pascoa e para uma época de leis a prisão foi legitima sem direito a contestação e quatro grupos de quatro soldados cada um estava de prontidão para manter o presidiário em cela.

A data da apresentação do condenado ao povo já era um fato conhecido e divulgado a todos seus súditos, seria no dia seguinte a celebração da páscoa, por isso o cuidado tão grande para inibir que simpatizantes tentassem invadir o presidio e resgatar o encarcerado.

Os seguidores de Jesus por sua vez, deveriam ter amigos, conhecidos, parentes que poderiam intervir, a favor de Pedro, porém pelo texto podemos concluir que ninguém tentou ir a Roma e apelar a Cesar pela vida deste e o que sabemos é somente que em média 5000 (cinco mil) homens oravam fervorosamente a Deus sobre o assunto.

Nada acontece até a celebração da Páscoa, mas nesse dia, na noite, enquanto Pedro, acorrentado por 2 (duas) correntes e ao lado de 2 (dois) soldados dormem, um anjo do Senhor chega, ninguém percebe sua chegada, Pedro é acordado por esse anjo e as correntes que o prendiam caem de seu corpo.

O texto seguinte narra que Pedro é convidado a vestir-se e seguir o anjo e eles saem da prisão do mesmo jeito que antes ele e os 11 (onze) apóstolos também saíram da prisão decretada pelos sacerdotes judaicos no Templo.

A prisão era legítima por ter sido expedida por Herodes, autoridade suprema sobre os judeus, e ainda que Pedro agora fosse um foragido da justiça, nada consta que houve perseguição a ele, antes viveu sua vida normalmente até o dia de sua morte.

A liberdade em Cristo, a qual o Eterno determinou dessa maneira, ainda que tardia a muitos seres humanos, que optam por viver seus dias em prisões, chegou a todos pelas Boas Novas do Evangelho.

Pelo texto que lemos, podemos observar que uma vez liberto do que prendia a cada um, cessa o poder e a autoridade do deus desse mundo, e uma nova vida se inicia para todo aquele que invocar o nome do Senhor, reconhecer sua limitação sobre o pecado e se arrepender, pois esse será salvo.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 24 de maio de 2019

MUDAR O RUMO.


Base na Bíblia: Marcos 05: 38-43 ... Quando entraram na casa de Jairo, Jesus encontrou ali uma confusão geral, com todos chorando alto e gritando. Então ele disse: Por que tanto choro e tanta confusão? A menina não morreu; ela está dormindo. Então eles começaram a caçoar dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem e, junto com os três discípulos e os pais da menina, entrou no quarto onde ela estava. Pegou-a pela mão e disse:  Talita cumi! (isto quer dizer: Menina, eu digo a você: Levante-se!). No mesmo instante a menina, que tinha doze anos, levantou-se e começou a andar. E todos ficaram muito admirados. Então Jesus ordenou que de jeito nenhum espalhassem a notícia dessa cura. E mandou que descem comida à menina...”

Mudanças são difíceis de serem efetuadas por boa parte dos seres humanos, assim ocorre desde os primórdios onde encontramos vestígios, ou relatos quando documentados raramente quando que em poucas vezes foram simplesmente voluntarias.

As guerras, as mudanças climáticas, ou ações externas como encontramos por exemplo no livro de Gênesis quanto ao assunto da Torre de Babel, são exemplos de mudanças que levam o homem a se deslocar seja sua mente, seja o próprio corpo de seu estado de zona de conforto egoísta.

Sabemos que a curiosidade e a necessidade são ferramentas de mudanças também e essas flutuam conforme o menor ou maior grau de interesse que se apresentam no momento da tomada de decisão, e por exemplo também cito um fato curioso em nossos dias atuais em que notam-se o crescente interesse das pessoas em identificarem-se no estado de que viver uma aventura virtual pode ser mais importante, interessante ou motivante do que uma pessoal física.

Desta forma a humanidade dia a dia abandona seu conforto nos padrões acadêmicos quando é levado por si mesmo a buscar primeiro um grupo de sensações e emoções continuas e de diversas fontes que tragam o puro prazer momentâneo como se esse fosse uma escada sem fim e ao agir assim deixam completamente de estarem satisfeitos com o suficiente para comer, beber e se vestir.

Jesus entra dentro de uma casa, a pedido de seu anfitrião, chamado Jairo, dentro dessa casa, o rumo dela encontra-se assim: muitas pessoas dentro agindo de formas diferentes, afinal ali era um lar comum, mas lá havia gritos, choros altos, tristeza por todo o lado, logo muita confusão, podemos pensar se esse lar seria diferente da casa de nossas vidas.

As palavras de Jesus, ao observar esse rumo, são agora direcionadas a todos os ouvintes, declarando a todos eles que não havia motivo para tamanha confusão, uma vez, que a menina, a filha de Jairo, somente estava dormindo, desta forma Ele muda o rumo completamente.

Realmente o texto enfatiza a mudança de rumo, pois os que estavam na casa antes de Jesus chegar, começam agora ao ouvir Jesus, a zombar do Filho de Deus.

Jairo deve ter procurado ficar próximo de sua esposa e com certeza sua fé, mais uma vez estava sendo questionada para si mesmo, pois Jesus assume a rédea da situação, e coloca para fora todos os que lá dentro estavam, menos 6 (seis) pessoas, que com Ele formavam 7 (sete), são eles: Jesus, Jairo, esposa, filha, Pedro, Tiago e João, uma mudança muito clara para este lar.

Jesus foi levado ao quarto onde a menina estava, como lemos, tomou-a pela mão e deu a menina uma Ordem: menina a ti te digo levanta-te (Talita cume), estavam com Ele somente esses 6 (seis) a ouvir essas duas palavras e com seus olhos eles testemunharam o novo rumo mais uma vez dos acontecimentos.

A menina de 12 (doze) anos levantou-se e começou a andar, e ela com certeza via seus pais e essas outras quatro pessoas que os acompanhavam em sua casa, o novo rumo para cada um deles estava traçado, com plena certeza o pedido do pai não tinha sido em vão e esse foi plenamente atendido.

O Mestre Raboni então ordena que essa cura ficasse entre eles e citou concluindo que para a menina, ela recebesse sua alimentação normalmente, e tudo voltou ao equilíbrio natural, pois era o Criador de Todas as Coisas agindo como continuamente age desde a Eternidade, uma vez que o pai o buscou, aceitou as mudanças e no novo rumo viu o mover do Salvador, como Paulo certa vez falou a um carcereiro da Cidade de Filipos, distrito da Macedônia: Crê no Senhor Jesus e será salvo, tu e a tua casa.

Infelizmente como iniciamos o texto, a humanidade tem ouvidos mas não ouvem, as palavras que podem mudar o rumo de suas histórias, antes são hábeis em ouvir e viver o momento esquecendo que vem o dia em que todos estarão diante do Senhor e o rumo traçado em Adão vai ser consumado o pecado e o antidoto está no último Adão que trouxe com autoridade o perdão do pecado a todo aquele que nEle crê!

Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 17 de maio de 2019

VIVER NO ÓBVIO.


Base na Bíblia: Marcos 05: 25-33 e 34 ... Chegou ali uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Havia gastado tudo o que tinha, tratando-se com muitos médicos. Estes a fizeram sofrer muito; mas, em vez de melhorar, ela havia piorado cada vez mais. Ela havia escutado falar de Jesus; então entrou no meio da multidão e, chegando por trás dele, tocou na sua capa, pois pensava assim: ‘Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.’ Logo o sangue parou de escorrer, e ela teve certeza de que estava curada. No mesmo instante Jesus sentiu que dele havia saído poder. Então virou-se no meio da multidão e perguntou: Quem foi que tocou na minha capa? Os discípulos responderam: O senhor está vendo como esta gente o está apertando de todos os lados e ainda pergunta isso? Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe havia acontecido, atirou-se aos pés dele, tremendo de medo, e contou tudo...” “E Jesus disse: Minha filha, você sarou porque teve fé. Vá em paz; você está livre do seu sofrimento...”

Um grupo de pessoas caminha juntamente com Jairo, o qual está indicando o caminho para sua casa juntamente com Jesus, e nós sabemos que de todos esses, O mestre, era a pessoa pela qual eles foram ver, e por ser ruas estreitas estavam se apertando entre si.

A raça humana séculos após séculos buscam referencias para si, nos mais diversos lugares e normalmente também quando possível em pessoas, para terem um modelo que querem representar, exatamente para tentarem suprir o vazio que procuram ocultar, porém, que há dentro de cada um.

O texto cita uma senhora, sem detalhar idade, nome, origem, porém descreve sobre ela um problema que tinha, o qual ela mesma procurava ocultar e por causa desse problema, além de gastar todos seus recursos tinha sofrido muito tempo nas mãos da medicina de sua época.

Essa mulher de alguma maneira, soube que havia um Raboni o qual ensinava sobre a Vinda do Reino de Deus e curava com sinais e maravilhas os que se achegavam a Ele, e certamente conversando ou ouvindo pessoas conversarem foi informada aonde o poderia encontrar.

Pelo jeito que Marcos narrou as lembranças de Simão, apelidado Pedro, ainda que ela (essa senhora) chegou no mesmo instante que Jesus desceu do barco, foi Jairo quem primeiro foi a Ele, o Messias, ou pode ser que ela chegou quando a multidão já estava caminhando juntamente para a casa de Jairo.

Tudo isso era o óbvio que todos os humanos se limitam a fazer, sempre declarando a quem quiser ouvir que fez a sua parte e que isto basta, para justificar seu próprio ego, sua própria alma, e se resignar declarando a si mesmo e aos que partilham de sua vida que seu esforço foi no limite, mas o que esperava para si não era para ser.

Podemos imaginar essa mulher, indo embora, ao ver o grau de dificuldade, pois o obstáculo para chegar a Jesus e fazer seu pedido era intransponível e sabemos que naturalmente muitas pessoas tem essa mesma real atitude e inclusive pelos próximos que os conhecem esses são até elogiados por tentar e massageados nos egos para tratar de suas frustrações em seus interiores.

O texto declara que essa mulher, ultrapassou a barreira da mesmice (do óbvio), que é o de olhar para suas limitações e com um plano em mente, rompeu os obstáculos reais e assim chegou até onde Jesus estava, ficando próxima o suficiente para tocar sua capa; pronto, afinal ela tinha executado na pratica o plano que estava em sua mente e por completo.

O óbvio do fracasso estava declarado para essa mulher, pois chegou até Jesus e não lhe pediu nada, que é o mesmo que normalmente se declara as pessoas entre si, dizendo: perdeu o tempo dela para nada.

Ela se retira então, mas algo diferente acontece, Jesus para e lança uma pergunta para todos a ouvirem, seus discípulos rapidamente respondem com o obvio humano, porém Jesus completa a razão de sua pergunta.

Busca Jesus, com seu olhar identificar a pessoa, mas essa mulher sentiu o milagre, a cura, em seu ser e rompe seu anonimato e dialoga com o Mestre.

Ao dialogar explica todo o acontecimento passado e o presente na redenção que obteve em Jesus, que ficaram na mente de Simão, e sabemos que a resposta de Jesus, sobre a explicação, estava carregada de sentimentos de um Pai que cuida dos seus e ratifica a ela que a sensação de cura não era momentânea mas perene pelos seus dias por vir.

Muitos, como notamos vivem suas vidas no óbvio, por acharem que estão seguros e sempre prontos para estar entre a multidão, porém há um número infinitamente menor que também está na multidão, mas buscam romper essa vida de óbvio e passam a viver seus dias no sobrenatural do Eterno, Senhor e Salvador Jesus, o Cristo, o Raboni que veio para dar vida e vida em abundância a todo aquele que crê.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 10 de maio de 2019

A PROVA.


Base na Bíblia: Marcos 05: 21-24, 35-37 ... Jesus voltou para o lado oeste do lago, e muitas pessoas foram se encontrar com ele na praia. Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga, foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência: A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva! E Jesus foi com ele. Uma grande multidão foi junto e o apertava de todos os lados... Jesus ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da casa de Jairo e disseram: Seu Jairo, a menina já morreu. Não aborreça mais o Mestre. Mas Jesus não se importou com a notícia e disse a Jairo: Não tenha medo; tenha fé! Jesus deixou que fossem com ele Pedro e os irmãos Tiago e João, e ninguém mais...”


Jesus deixa a banda leste do lago da Galiléia e segue para a banda oeste com seus discípulos, outros acompanhantes e chegando em Cafarnaum, ao descer um Grande número de pessoas o viram vir e o aguardavam na praia.

Dentre essa multidão estava um homem, que ao vê-lo foi até ele e se humilhou se lançando aos seus pés; Jesus, percebeu com certeza de que era o chefe da sinagoga.

O chefe da sinagoga, ou principal chefe de uma sinagoga remete a alguém que possuía conhecimento das Sagradas Letras, com autoridade e capacidade para conduzir as orações, leitura com a sua divisão entre os honrados sempre em previa decisão, assim como competia a ele decidir a quem seria o ensino, pois o sacrificar ficava na sede Jerusalém no Templo.

Sua autoridade permitia também celebrar casamento ou divórcio, administrar todas as áreas local, desde o reparo, manutenção, limpeza, entrada de recursos, entre outras coisas.

Este homem vive momentos delicados quando a doença chega a sua família e em seu caso especificamente com a sua filha de doze anos, provavelmente nesse momento, ela já estava desenganada pela medicina da época, e o chefe da sinagoga deve ter permitido que o Raboni Jesus em algum outro momento, ensinasse na sinagoga que era responsável, ou por algum outro meio ele soube de Jesus.

Aí está ele, ao chão, suplicando por sua filha e fazendo um pedido para que o acompanhe até sua casa a fim de que o Mestre Jesus a tocasse e ela seria curada e viveria.

Todos que assistiram esse acontecimento devem ter achado fora do comum, essa atitude do principal da sinagoga, pois era obvio que ele só poderia estar desesperado, apelando e fazendo qualquer coisa para tentar preservar sua querida familiar.

Jesus ouve e concorda com o pedido e ambos juntamente com uma grande multidão, que o apertava estão agora indo na direção da casa de Jairo, para presenciarem o desfecho desse pedido.

Alguns empregados da casa de Jairo os encontram antes de eles terem o sucesso de chegar e informam que a partir desse momento já era desnecessário o ir do Mestre, pois sua filha estava sem vida, desta maneira o obvio é declarado.

Jesus o Mestre, estava falando sobre outro assunto e ouve também essa notícia e fala direto com Jairo e lhe propõe que ele abandone o medo e o substitua pela fé, uma atitude fora do obvio é declarada em contrapartida pelo Raboni.

Jairo aceita, Jesus diminui o grupo que com ele estava, ficando dos demais somente com Pedro, João e Tiago e ninguém mais, e segue para a casa onde está a filha; certamente todos os demais que estavam na multidão também foram seguindo, mas depois, para verem o obvio, um funeral.

Pensemos: Jesus desce do barco depois de ter sido convidado a se retirar da região de Gerasa, e agora encontra outro que vem em sua direção e se derrama insistentemente fazendo um apelo por sua filha.

O homem Jairo agora recebe a confirmação por seus empregados que sua filha está sem o folego de vida, certamente seu limite parece que está no fim, em contra partida Jesus pede para que ele renunciasse aos seus sentimentos naturais e mantivesse no alto de sua vida, a fé, a mesma que o levou a ir ao Mestre.

Jairo por conhecer as Escrituras Sagradas sua mente poderia ser direcionada a ressurreição de outrora, ou os livramentos, mas qual seria seu limite, quando o natural deve ser substituído pelo espiritual completamente? Assim estava Jairo.

Ratifico que ele aceita as palavras do Divino Jesus e passa a viver pela fé e começa um novo caminhar para o alvo que pediu a Jesus.

Assim como todo aquele que está em seu limite, ao conhecer a Jesus e o reconhecer como seu único e suficiente Salvador e Senhor entrega seus caminhos ao Mestre e passa a viver seus dias eternos pela fé em Cristo Jesus seguindo o seu caminho.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 3 de maio de 2019

VIU JESUS DE LONGE.


Base na Bíblia: Marcos 05: 06-12 ... Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou: Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu peço: não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado: “Espírito mau, saia desse homem!”. Jesus perguntou: Como é que você se chama? Ele respondeu: O meu nome é Multidão, porque somos muitos. E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência: Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles! ....”


A maioria das pessoas se sentem seguros nos momentos em que pisam em terra firme, ou seja, quando estão em lugares de água, ar, ou mesmo em terra mas em desfiladeiros, montanhas rochosas, também anseiam por estar em lugares planos e de solo firme, porém veremos que acontecimentos podem desestabilizar essa segurança e inclusive por em risco essa mesma pessoa.

A cada dia somos surpreendidos por acontecimentos que mostram o nosso real limite humano diante desses fatos, pois esses apresentam a realidade de nossas limitações nas ações em interagir.

A grande maioria se limita a ficar somente a ver e jamais passar do simples olhar, exatamente para nunca se comprometer, caso alguém venha a lhe questionar.

Uma outra parte fica a ignorar e desmentir o que vê, para nunca ter que se complicar com assuntos que lhe tiram a segurança que ele mesmo criou para si, e que essas novas em nada o deixam tranquilo, simplesmente por não conseguir entender, ou por estar inseguro sobre o que vê e assim opta por descartar.

E por fim um último grupo que vê e tem a atitude de chegar mais perto, para se comprometer e fazer parte dos acontecimentos exatamente ao perceber que faz diferença real para sua vida.

Jesus, aportou com seus doze discípulos, e lá vêm este homem, ele veio ao vê-lo e ainda correndo, também se prostrou diante de Jesus, e gritou questionando ao Mestre para que não o castiga-se.

Aos que ouviam de longe os gritos, parecia alguém que estava ansioso pelo que estava por vir, e por sua vez ao contrário, aos que estavam por perto, sabiam e viam que Jesus estava a expulsar o espírito que estava nesse homem.

Jesus em certo momento faz uma pergunta direta ao espírito sobre qual seria o seu nome e recebe uma resposta que poderia parecer incomum a qualquer pessoa.

A resposta desse homem o levou a mudar o pedido seu ao Messias, exatamente porque esse homem estava possuído por espíritos maus e sobre a pergunta de Jesus, ele mudou completamente seu pedido, inicialmente ao vê-lo, ele não queria ser punido, mas agora que foi reconhecido, pede para não ser banido daquela região.

Cada ação determina o tipo da reação, que cada ser humano adota, lembrando que a confusão causada desse homem, que veio do sepulcro, correndo, provavelmente muito mal vestido e carregado de cortes pelo corpo e gritando ansioso por liberdade de castigo, para os homens que ouviam e viam essa cena, era enorme a complexidade, mas tudo depende do ponto que cada um tem ao parar e poder ver o Mestre Jesus.

Jesus manteve sua ordem, sem ceder em nada, pois o amor estava com o homem que a muito vivia atormentado e nenhuma clemência para os causadores.

A certeza de que foram desmascarados e que a ordem, as palavras, de Jesus eram para ser cumprida e jamais ou mesmo sem sentido serem discutidas, levou-os a observar ao derredor e identificaram um grupo de pessoas administrando uma Vara (coletivo de porcos).

Um terceiro pedido com muita insistência também agora, então vem desse homem, no sentido de que como havia a certeza de suas saídas desse corpo, que eles pudessem entrar naqueles porcos.

O texto seguinte, declara que Jesus permitiu, imediatamente os 2000 (dois mil) espíritos saíram e entraram em dois mil porcos, e consta no texto que todos esses de imediato se precipitaram ao lago e morreram afogados.

Um novo grupo agora aparece os que nem imaginavam o que acontecia, esses informados vieram ver a Jesus e encontraram o homem, sentado, limpo, vestido e agindo normalmente ao lado do Messias.

Provavelmente também os donos dos animais mortos foram informados de suas perdas como todos os demais e todos estes se juntaram e foram para pedir que Jesus deixasse imediatamente aquele lugar, eles não o queriam para si.

Somente o homem que o viu e correu para perto dele, quis não só permanecer com o Messias, mas também fazer parte com Ele, porém mesmo para esse pedido, Jesus permitiu que ele voltasse para os seus, em sua região e fosse verdadeiramente um apóstolo (enviado) a declarar o que lhe acontecerá de fato e a verdadeiro transformação que operou em sua vida.

Diante do Messias ocorrem fatos que aos olhos humanos parecem duros, e por isso, a maioria opta por voltar atrás, mas aos que declaram com sua boca: 'para onde iremos? só tu tens as palavras da vida eterna', esses vivem perto e dia a dia coexistem em seu sobrenatural, saltando muralhas quando preciso e de continuo permanecem debaixo de suas Asas.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula