Base na Bíblia: Marcos 05: 06-12 “... Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou:
Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu
peço: não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado: “Espírito
mau, saia desse homem!”. Jesus perguntou: Como é que você se chama? Ele
respondeu: O meu nome é Multidão, porque somos muitos. E pedia com muita insistência
a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. Acontece
que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a
Jesus com insistência: Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles!
....”
A maioria das pessoas se
sentem seguros nos momentos em que pisam em terra firme, ou seja, quando estão em
lugares de água, ar, ou mesmo em terra mas em desfiladeiros, montanhas rochosas,
também anseiam por estar em lugares planos e de solo firme, porém veremos que
acontecimentos podem desestabilizar essa segurança e inclusive por em risco
essa mesma pessoa.
A cada dia somos surpreendidos
por acontecimentos que mostram o nosso real limite humano diante desses fatos, pois
esses apresentam a realidade de nossas limitações nas ações em interagir.
A grande maioria se limita a
ficar somente a ver e jamais passar do simples olhar, exatamente para nunca se
comprometer, caso alguém venha a lhe questionar.
Uma outra parte fica a ignorar
e desmentir o que vê, para nunca ter que se complicar com assuntos que lhe tiram
a segurança que ele mesmo criou para si, e que essas novas em nada o deixam
tranquilo, simplesmente por não conseguir entender, ou por estar inseguro sobre
o que vê e assim opta por descartar.
E por fim um último grupo que vê
e tem a atitude de chegar mais perto, para se comprometer e fazer parte dos
acontecimentos exatamente ao perceber que faz diferença real para sua vida.
Jesus, aportou com seus doze discípulos,
e lá vêm este homem, ele veio ao vê-lo e ainda correndo, também se prostrou
diante de Jesus, e gritou questionando ao Mestre para que não o castiga-se.
Aos que ouviam de longe os
gritos, parecia alguém que estava ansioso pelo que estava por vir, e por sua
vez ao contrário, aos que estavam por perto, sabiam e viam que Jesus estava a expulsar
o espírito que estava nesse homem.
Jesus em certo momento faz uma
pergunta direta ao espírito sobre qual seria o seu nome e recebe uma resposta
que poderia parecer incomum a qualquer pessoa.
A resposta desse homem o levou
a mudar o pedido seu ao Messias, exatamente porque esse homem estava possuído
por espíritos maus e sobre a pergunta de Jesus, ele mudou completamente seu
pedido, inicialmente ao vê-lo, ele não queria ser punido, mas agora que foi
reconhecido, pede para não ser banido daquela região.
Cada ação determina o tipo da reação,
que cada ser humano adota, lembrando que a confusão causada desse homem, que
veio do sepulcro, correndo, provavelmente muito mal vestido e carregado de
cortes pelo corpo e gritando ansioso por liberdade de castigo, para os homens
que ouviam e viam essa cena, era enorme a complexidade, mas tudo depende do
ponto que cada um tem ao parar e poder ver o Mestre Jesus.
Jesus manteve sua ordem, sem
ceder em nada, pois o amor estava com o homem que a muito vivia atormentado e
nenhuma clemência para os causadores.
A certeza de que foram desmascarados e que a ordem, as palavras, de Jesus eram para ser cumprida e jamais ou mesmo sem
sentido serem discutidas, levou-os a observar ao derredor e identificaram um
grupo de pessoas administrando uma Vara (coletivo de porcos).
Um terceiro pedido com muita insistência
também agora, então vem desse homem, no sentido de que como havia a certeza de
suas saídas desse corpo, que eles pudessem entrar naqueles porcos.
O texto seguinte, declara que
Jesus permitiu, imediatamente os 2000 (dois mil) espíritos saíram e entraram em
dois mil porcos, e consta no texto que todos esses de imediato se precipitaram
ao lago e morreram afogados.
Um novo grupo agora aparece os
que nem imaginavam o que acontecia, esses informados vieram ver a Jesus e
encontraram o homem, sentado, limpo, vestido e agindo normalmente ao lado do
Messias.
Provavelmente também os donos
dos animais mortos foram informados de suas perdas como todos os demais e todos
estes se juntaram e foram para pedir que Jesus deixasse imediatamente aquele
lugar, eles não o queriam para si.
Somente o homem que o viu e
correu para perto dele, quis não só permanecer com o Messias, mas também fazer
parte com Ele, porém mesmo para esse pedido, Jesus permitiu que ele voltasse
para os seus, em sua região e fosse verdadeiramente um apóstolo (enviado) a
declarar o que lhe acontecerá de fato e a verdadeiro transformação que operou em
sua vida.
Diante do Messias ocorrem
fatos que aos olhos humanos parecem duros, e por isso, a maioria opta por
voltar atrás, mas aos que declaram com sua boca: 'para onde iremos? só tu tens
as palavras da vida eterna', esses vivem perto e dia a dia coexistem em seu
sobrenatural, saltando muralhas quando preciso e de continuo permanecem debaixo de suas
Asas.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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