sexta-feira, 31 de maio de 2019

LIBERTA QUAE SERÁ TAMEN.


Base na Bíblia: Atos dos Apóstolos 12: 01-07 ... Por essa época o rei Herodes começou a perseguir algumas pessoas da igreja. Ele mandou matar à espada Tiago, o irmão de João. Quando viu que isso agradou os judeus, mandou também prender a Pedro. Isso aconteceu durante a Festa dos pães sem Fermento. Depois que prendeu Pedro, Herodes o colocou na cadeia e pôs quatro grupos de soldados, com quatro em cada grupo, para guarda-lo. É que Herodes queria apresentá-lo ao povo depois do dia da Páscoa. E assim Pedro estava preso e era vigiado pelos guardas; mas a igreja continuava a orar com fervor por ele. Na noite antes do dia em que Herodes ia apresentá-lo ao povo, Pedro estava dormindo, preso com duas correntes, entre dois soldados; e havia guardas de vigia no portão da cadeia. De repente, apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou dentro da cela. O anjo tocou no ombro de Pedro, acordou-o e disse: Levante-se depressa! Então as correntes caíram das mãos dele. ...”

Esse mês de maio nos presenteou com 5 (cinco) sextas feiras, faltam 215 (duzentos e quinze dias) desse ano composto por 365 dias do ano de 2019, para iniciar 2020, outros virão, não é nem nunca será uma exceção no calendário, contudo podemos aproveitar essa quinta sexta feira e exaltar ao Senhor, por ter-nos despertado do sono que nos escravizava desde o nascimento, independentemente de raça, cultura e meios de religiosidades que vivíamos e delas dependíamos para viver nossos dias.

Liberdade ainda que tardia, porém, fundamental para aprender a ir buscar a água da vida, na fonte, onde jamais se esgota, porém está oculta aos olhos dos entendidos, sábios, mestres, doutores, humildes, ricos, pobres, doentes e fracos que buscam dia a dia encontrar verdades em seu próprio viver, as quais mesmo quando encontradas, jamais alteram o vazio que se repete dia a dia em sua alma (meio de expressar o vazio do corpo), por deixarem de ouvir a voz do Bom Pastor, que liberta completamente o servo, o escravo, de suas prisões, sem direito nenhum a ser questionado sobre Sua Legítima Autoridade, somente o próprio ser humano pode persistir e por sua livre vontade, voltar-se a uma vida sem liberdade.

Esta frase está contida na Bandeira de um dos Estados no Território Brasileiro, porém foi extraída de um movimento chamado de Inconfidência Mineira, que a usava em Latim.

Pedro foi preso, pronto para ser oferecido como espetáculo, mas na noite que antecipava o show que todos gostariam de ir ver, afinal era grátis, público e só alimentava o poder e a autoridade dos governos e mais ainda a alegria e satisfação de verem um dos líderes da seita que pregava sobre um falso Messias que viveu, morreu e ressuscitou de mortos, ser morto na frente de todos, imaginando assim que enfraqueceria o movimento, lembrem que Tiago, o irmão de João foi o primeiro e assim ficaram só 10 (dez) apóstolos dos escolhidos pelo Raboni, pois Judas também já não estava entre eles.

O Estado estava a frente desse projeto de eliminação de conspiradores, ou levantes, como faziam os chamados de Zelotes, assim havia uma sentença clara e pronta a ser executada.

Sabemos do impossível acontecendo, inclusive ao próprio Pedro, que não sabia entender se era real, ou se era uma visão ou se era um sonho com final alegre, ou seja liberdade real do cárcere.

Mas o que importa para mim, é uma vez livre, o sentenciado no mundo continua sob a regra da justiça que o prendeu, mas notamos que Simão, apelidado  Pedro, irmão de André, filho de Barjonas foi absolvido de sua sentença e mesmo sem encontrarmos papeis sobre isso, sabemos pela Escritura Sagrada que Pedro vivia Livre, e não foragido da justiça pelos seus dias posteriores.

Ainda que a tradição alegue que Pedro foi a Roma e de lá espontaneamente não por ser um procurado, mas por ser um filho de Deus, que andou com os seus irmãos e foi preso e humilhado como todos os demais que com eles estavam e morto no mesmo princípio que seu mestre Jesus, somente em posição contrária.

Pães ázimos (sem fermento) dura 7 (sete) dias antes da páscoa (Êxodo 12:15 e 18) e a Páscoa era a cerimônia que ocorria no fim da primavera e início do verão (mês de abril), numa noite de lua cheia, seja esse fato ocorrido um ano depois de Cristo, ou mais anos, aconteceu com Pedro também.

O início seria dia 10 do mês, a escolher o cordeiro e sem comer fermento do dia 14 ao dia 21 desse mesmo mês celebrar o Pesa.

A perseguição aos que faziam menção do nome do Senhor Jesus tinha iniciado, a princípio por puro ciúmes entre as crenças da época.

As palavras proferidas pelos apóstolos de Jesus era clara que apontavam ao cumprimento da Lei e dos Profetas, bem como quebravam ideias e conceitos ao apontarem para o Messias Jesus que Morreu e Ressuscitou e é o único nome com poder de perdoar pecados, restaurar vidas e abrir as portas da Vida Eterna.

O povo começou a velos com bons olhos, e os respeitarem, mas tinham receio das autoridades religiosas por verem que prendiam a quem queriam e tinham poder de julgamento.

Herodes, o rei sobre Jerusalém, ainda que sob o julgo de Roma, por essa ocasião havia prendido e mandado matar a Tiago irmão de João ao fio da espada e a popularidade dele entre os judeus aumentou, pronto saltou o interesse político e mandou prender outro, agora é Simão, filho de Barjonas, apelidado de Pedro, irmão de André.

Situação e Oposição ambas se unem quando um interesse comum surge, e essa prisão ocorreu dentro da festa dos pães ázimos, sem fermento, que durava 7 (sete) dias, antes da celebração do pesa, pascoa e para uma época de leis a prisão foi legitima sem direito a contestação e quatro grupos de quatro soldados cada um estava de prontidão para manter o presidiário em cela.

A data da apresentação do condenado ao povo já era um fato conhecido e divulgado a todos seus súditos, seria no dia seguinte a celebração da páscoa, por isso o cuidado tão grande para inibir que simpatizantes tentassem invadir o presidio e resgatar o encarcerado.

Os seguidores de Jesus por sua vez, deveriam ter amigos, conhecidos, parentes que poderiam intervir, a favor de Pedro, porém pelo texto podemos concluir que ninguém tentou ir a Roma e apelar a Cesar pela vida deste e o que sabemos é somente que em média 5000 (cinco mil) homens oravam fervorosamente a Deus sobre o assunto.

Nada acontece até a celebração da Páscoa, mas nesse dia, na noite, enquanto Pedro, acorrentado por 2 (duas) correntes e ao lado de 2 (dois) soldados dormem, um anjo do Senhor chega, ninguém percebe sua chegada, Pedro é acordado por esse anjo e as correntes que o prendiam caem de seu corpo.

O texto seguinte narra que Pedro é convidado a vestir-se e seguir o anjo e eles saem da prisão do mesmo jeito que antes ele e os 11 (onze) apóstolos também saíram da prisão decretada pelos sacerdotes judaicos no Templo.

A prisão era legítima por ter sido expedida por Herodes, autoridade suprema sobre os judeus, e ainda que Pedro agora fosse um foragido da justiça, nada consta que houve perseguição a ele, antes viveu sua vida normalmente até o dia de sua morte.

A liberdade em Cristo, a qual o Eterno determinou dessa maneira, ainda que tardia a muitos seres humanos, que optam por viver seus dias em prisões, chegou a todos pelas Boas Novas do Evangelho.

Pelo texto que lemos, podemos observar que uma vez liberto do que prendia a cada um, cessa o poder e a autoridade do deus desse mundo, e uma nova vida se inicia para todo aquele que invocar o nome do Senhor, reconhecer sua limitação sobre o pecado e se arrepender, pois esse será salvo.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







Nenhum comentário:

Postar um comentário