Base na Bíblia: Marcos 11: 15-19 “... Quando Jesus e os discípulos chegaram a Jerusalém, ele entrou no pátio
do Templo e começou a expulsar todos os que compravam e vendiam naquele lugar.
Derrubou as mesas dos que trocavam dinheiro e as cadeiras dos que vendiam
pombas. E não deixava ninguém atravessar o pátio do Templo carregando coisas.
Ele ensinava a todos assim: Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse
o seguinte: “A minha casa será chamada de ‘Casa de Oração’ para todos os
povos.” Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões! Os chefes dos
sacerdotes e os mestres da Lei ouviram isso e começaram a procurar um jeito de
matar Jesus. Mas tinham medo dele porque o povo admirava os seus ensinamentos.
De tardinha, Jesus e os discípulos saíram da cidade...”
Naturalmente procuramos alternativas quando nos deparamos
frente a um obstáculo que nos impede de prosseguir. Esse comportamento é devido
a nossa necessidade e habilidade de sempre explicar tudo o que nos acontece e consequentemente
em certo momento nos surpreende.
Esse comportamento nos levou desde quando nos urbanizamos a
procurar alternativas para superar obstáculos, por exemplo, nos países de
climas mais severos de frio, precisávamos de energia e em certo momento o óleo
de baleia era a melhor fonte de obter, assim barcos e mais barcos foram lançados
ao mar, mas tempos depois acharam óleo extraído na própria terra, essa
alternativa superou a anterior, pôr fim a baniu, e assim por diante, sempre
evoluímos, descartando a anterior.
Na religião não foi e nem é diferente, a cada momento novas
alternativas são definidas e assim multidões são levadas a viver sobre
pensamentos de pessoas e não das Escrituras Sagradas em sua essência. Dentre
muitos exemplos citados na Bíblia, lemos agora esse, que ressalta essa verdade,
Jesus ao entrar no Templo, pela segunda vez, começa a proibir a venda, o câmbio
no átrio e o carregar de cargas nesse espaço e declara veementemente as
Palavras de Deus, o Pai, declarando a real função do Templo para os judeus e
para as demais Nações espalhadas sobre a face da Terra.
Vemos então os líderes do Templo, e mestres da Lei, pessoas
que foram instruídas na Palavra Escrita e Oral, repassadas desde os tempos de
Moisés e eles eram em essência os guardiões dessa Verdade. Mas frente a Jesus a
alternativa encontrada foi a de procurar morte de quem mostrava os erros, ao invés
de corrigir os erros apontados, que seria mais sensato, pois esses eram profundos
conhecedores dessa Palavra Sagrada.
Ao longo dos anos muitos torcem as Escrituras, criam palavras
que parecem estar nela, mas não estão e por fim confundem as pessoas de boa
vontade simplesmente para validar seus pensamentos que em essência são bonitos
e agradam aos ouvidos de quem os ouve, mas nada tem de Bíblia e sim possuem
altíssimo grau de conhecimento humano e jamais Divino.
Esses homens, ou grupo de pessoas, se possível fossem,
destruíram a Bíblia e a reescreveriam segundo a ordem de sua visão, a qual
aparentemente é melhor que a da Bíblia, pois alegam ter recebido diretamente
dos Céus, mas o seu fim é morte e destruição de uma vida impedida de entrar nos
portais do Céu.
Neste texto que lemos, vemos que só não mataram Jesus, não foi
por causa dos 12 (doze) que o seguiam e o protegiam, mas sim, por causa do povo
que tinha Jesus, como Mestre, Profeta, e o ungido do Senhor, o Messias vindo da
parte de Deus, seu próprio Filho com autoridade celeste e não humana.
Ainda, assim, mesmo esses que o viam desta maneira, eles
mesmos o crucificaram ao trocar sua vida por Barrabás, sem saber que assim
fazendo, cumpriam as Escrituras para poderem receber uma salvação única, que
jamais houve e haverá outra igual em qualquer momento da história; dada
voluntariamente para mim e para você: a única alternativa que enxugará todas as
nossas lágrimas e nos possibilitará viver eternamente em ruas de ouro, juntos com
nosso Salvador Jesus.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula