Base na Bíblia: Marcos 11: 01-03 “... Quando Jesus e os discípulos estavam chegando a Jerusalém, foram até o
monte das Oliveiras, que fica perto dos povoados de Betfagé e Betânia. Então
Jesus enviou dois discípulos na frente, com a seguinte ordem: Vão até o povoado
que fica ali adiante. Logo que vocês entrarem lá, encontrarão preso um
jumentinho que ainda não foi montado. Desamarrem o animal e o tragam aqui. Se
alguém perguntar por que vocês estão fazendo isso, digam que o Mestre precisa
dele, mas devolverá logo...”
Em nossos dias, cada vez menos o sistema de empréstimos entre
vizinhos ocorre, diferentemente de anos anteriores, onde esse hábito era comum,
inclusive era utilizado para se iniciar uma amizade entre vizinhos.
Naquele período, uma xícara de açúcar, era emprestada e não
raramente gerava em pouco tempo um pedaço de bolo, e não parava só nisso, também
a posterior a devolução do açúcar pedido, sempre com alegria e a camaradagem
das duas partes.
Hoje em dia, nos grandes centros que se formam nas Cidades
Urbanas, essa troca só tem sentido se houver uma vantagem financeira, ou pessoal
e nada além disso, pois por medo nem a coragem há de simplesmente tocar a
campanha.
No tempo de Jesus, sabemos que ele vivia viajando, tinha um
ministério itinerante e possuía um tesoureiro, chamado Judas Iscariotes, e
usava esses recursos sempre que necessário, mas vemos neste texto que também usava
o meio do empréstimo.
Mesmo o Senhor criador de todas as coisas, quando entre nós,
durante seu ministério, solicitou a seus discípulos que fossem buscar um
jumento que nunca fora montado, e seria emprestado, com a seguinte resposta a
quem porventura os questionasse: O Mestre precisa e depois devolve.
Os discípulos foram instruídos, se dirigiram ao local
mencionado, saindo do Monte das Oliveiras e acharam o animal, responderam a
quem lhes perguntaram o que faziam e trouxeram o animal como sendo pedido o
empréstimo.
A mente humana poderia se questionar, principalmente em
nossos dias que vivemos, um crescendo do amor se esfriando cada vez mais, do porque
não comprou, o porque perdeu tempo em procurar e buscar, mas esse era o meio usado
pelo Mestre que mostra a humildade do filho que representa seu Pai, não
precisava de ter ou ostentar posse mas sim de uso somente para entrar
triunfante no mesmo caminho por onde entravam no passado os reis ungidos do
Senhor, da linhagem da tribo de Judá, iniciado pela casa de Jessé, por seu
filho David.
O sobrenatural aconteceu, e os discípulos trouxeram o filho
de uma jumenta, que nunca havia sido montado e este levou em seus lombos o
Senhor dos senhores, o Messias, o Filho de Davi, sobre um fato antecipado pelos
profetas devidamente descritas nas Sagradas Escrituras.
Assim como disse o profeta Isaías: Senhor quem deu crédito a
nossa pregação? O Messias veio e os acontecimentos se cumpriram, um a um, na
frente dos leigos e dos sábios, mas a dureza do coração não se permitia aceitar
que aquele que emprestava o burrinho e também emprestaria pouco tempo depois o
local para cear com seus discípulos era de fato o Redentor da Humanidade.
Mesmo em nossos dias, que temos toda a história registrada e
divulgada, poucos aceitam que aquele que pediu emprestado, ainda que fosse o
Senhor de tudo, o fez para se aproximar e pedir que a sua vida triste, sofrida,
dolorida pelos maus tratos próprios e de terceiros se aproximasse dele e por se
chegar a Ele, receber uma veste branca e salpicada com Seu sangue para te
receber no Reino de Deus, pois assim diz as Escrituras; Pois a todos quantos os
receberam, deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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