sexta-feira, 29 de julho de 2022

EU NÃO!

 


Base na Bíblia: João 18:17-27 “... e lhe perguntou: - Você não é um dos seguidores daquele homem? – Eu, não! – respondeu ele. Por causa do frio, os empregados e os guardas tinham feito uma fogueira e estavam se aquecendo de pé, em volta dela. Pedro estava de pé, no meio deles, aquecendo-se também. O Grande Sacerdote fez algumas perguntas a Jesus a respeito dos seus seguidores e dos seus ensinamentos. E Jesus respondeu: - Eu sempre falei a todos publicamente. Ensinava nas sinagogas e no pátio do Templo, onde o povo se reúne, e nunca disse nada em segredo. Então, por que o senhor está me fazendo essas perguntas? Pergunte aos que me ouviram, pois eles sabem muito bem o que eu disse a eles. Quando Jesus disse isso, um dos guardas do Templo que estavam ali deu-lhe uma bofetada e disse: - Isso é maneira de falar com o Grande Sacerdote? – Se eu disse alguma mentira, prove que menti! – respondeu Jesus. – Mas, se eu falei a verdade, por que é que você está me batendo? Depois Anás mandou Jesus, ainda amarrado, para Caifás, o Grande Sacerdote. Pedro ainda estava de pé, aquecendo-se perto do fogo. Então lhe perguntaram: - Você não é um dos seguidores daquele homem? – Não, eu não sou! Respondeu ele. Um dos empregados do Grande Sacerdote, parente do homem de quem Pedro tinha cortado a orelha, perguntou: - Será que eu não vi você com ele no jardim? E outra vez Pedro disse que não, E no mesmo instante o galo cantou. ...”

 

“... A mulher junto ao portão perguntou a Kefa: ‘Você não é um dos talmidim desse homem?’. Ele respondeu: ‘Não, não sou’. Os escravos e os guardas estavam ao redor de uma fogueira feita para se aquecerem porque estava frio; Kefa se uniu a eles e estava em pé, aquecendo-se. O Kohen hagadol interrogou Yeshua a respeito dos talmidim e dos seus ensinos. Respondeu-lhe Yeshua: ‘Eu falei abertamente a todos; sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os habitantes de Y´hudah se reúnem. Nunca disse qualquer coisa em segredo. Então por que você me interroga? Pergunte a quem me ouviu. Eles sabem o que eu disse’. Por causa dessas palavras, um dos guardas que estava perto bateu-lhe no rosto e disse: ‘Isso é jeito de responder ao kohen hagadol?’. Respondeu Yeshua: ‘Se eu disse algo errado, denuncie publicamente o erro; mas, se eu estou certo, por que me bateu?’. Então Anan o enviou, de mãos amarradas, a Kayafa, o kohen hagadol. Enquanto isso, Shim´on Kefa estava em pé se aquecendo. E lhe disseram: ‘Você não é um dos talmidim dele?’. Ele o negou, dizendo: ‘Não, não sou’. Um dos escravos do kohen hagadol, parente do homem cuja orelha Kefa cortara, insistiu: ‘Eu não o vi com ele no arvoredo?’. Então Kefa negou mais uma vez, e no mesmo instante um galo cantou. ...”

 

Existem várias maneiras de se responder uma pergunta e sempre depende dos interesses das partes para que essas respostas caiam em crédito ou deixam-se cair no puro descrédito.

Jesus, cita o texto, que foi levado amarrado, a presença das lideranças dos judeus e um questionário de perguntas são geradas, com o único objetivo de ouvir a resposta que esperavam dele.

Simultaneamente, Simão Bar Jonas recebe autorização para entrar para estar no pátio no mesmo local onde o outro discípulo (João) já se encontra e seu Mestre Jesus.

Porém para entrar de fato, uma pergunta lhe é dirigida pelo pessoa no portão, aparentemente essa questão surgiu por ter essa pessoa algum tipo de dúvida; a pergunta então passa a ter o valor como se fosse um meio para liberar ou manter Pedro do lado de fora, mas a resposta foi suficiente para permitir seu acesso para o pátio do lado de dentro.

Um líder do lado de dentro, por sua vez, faz uma pergunta buscando entender o que os discípulos eram ensinados, por seu Raboni.

A resposta do Ungido caminha para a pureza de suas palavras, e plena convicção de que seus ouvintes não estavam dispersos, ou preocupados com suas ações pessoais ou particulares a ponto de deixarem de ouvir o Mestre, enquanto este falava nas ruas, nas sinagogas e no pátio do Templo.

É uma grande coisa para aquele que prega ser capaz de perceber que seus ouvintes sabem o que ele disse a eles, nem sempre podemos dizer assim, pois para uma parte deles esquecem, e outros não entendem o que é informado.

Existem também os que não dão atenção suficiente para saber o que é explanado, mas notem que a pregação do Messias era tão clara que pode usar essa frase como resposta: ‘Pergunte a quem me ouviu.‘.

Um responsável por manter Jesus na condição de preso, ao ouvir a resposta dada, toma a frente e bate no rosto dele e o questiona como se suas palavras ofendessem a autoridade, a quem foi dirigida a resposta as perguntas formuladas.

Jesus pergunta ao que o agrediu, qual é a verdade que ele sabe que contrária suas palavras e o convida a expor diante de todos, ou simplesmente solicita que se justifique do porquê tomou a iniciativa para essa sua atitude.

Sem encontrarem a resposta que esperavam mantendo Jesus amarrado, como malfeitor continuam o processo de interrogatório agora subindo para o alto (nível de hierarquia mais elevado).

No pátio Pedro encontrou um lugar para se esquentar, pois o texto cita que era madrugada e o tempo frio, e um novo interrogatório volta a ter forma, envolvendo ele, os escravos e os soldados, a primeira pergunta, direta de novo, que poderia colocá-lo para fora ou mesmo desviar para outra ação mais severa é solucionada com sua resposta que se mantém: Eu não!

Mal termina de manter sua posição e agora um escravo, parente do homem que foi atingido por uma espada em sua orelha direita e que estava presente também no mesmo local e instante da cena perto dos arvoredos, ratifica a mesma das duas outras perguntas, a resposta dele mais uma vez o livra de um provável constrangimento: Eu não!

Sim ou Não, sempre foram o meio para sociedades se estabelecerem em suas regras e conviverem juntas, bem como no Plano da Redenção Humana estabelecido e consumado na pessoa de Jesus, o Messias, também aguarda de cada criatura a sua resposta ao chamado do Pastor dia a dia, afinal para todos o galo do novo dia vai cantar.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 







 

sexta-feira, 22 de julho de 2022

O CÁLICE DADO.

 

Base na Bíblia: João 18:09-17 “... Jesus disse isso para que se cumprisse o que ele tinha dito antes: ‘Pai, de todos aqueles que me deste, nenhum se perdeu.’ Aí Simão Pedro tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou a orelha direita dele. O nome do empregado era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: - Guarde a sua espada! Por acaso você pensa que eu não vou beber o cálice de sofrimento que o Pai me deu? Em seguida os soldados, o comandante e os guardas do Templo prenderam Jesus e o amarraram. Então o levaram primeiro até a casa de Anás. Anás era o sogro de Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote. Caifás era quem tinha dito aos líderes judeus que era melhor para eles que morresse apenas um homem pelo povo. Simão Pedro foi seguindo Jesus, junto com outro discípulo. Esse discípulo era conhecido do Grande Sacerdote e por isso conseguiu entrar no pátio da casa dele junto com Jesus. Mas Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo que era conhecido do Grande Sacerdote, saiu e falou com a empregada que tomava conta da porta. Então ela deixou Pedro entrar e lhe perguntou: - Você não é um dos seguidores daquele homem? – Eu, não! – respondeu ele. ...”

 

“... Isso aconteceu para cumprir o que ele dissera: ‘Não perdi nenhum dos que me deste’. Então Shim’on Kefa, que tinha consigo uma espada, desembainhou-a e alvejou o escravo do kohen hagadol, decepando-lhe a orelha direita; o nome do escravo era Melekh. Yeshua disse a Kefa: ‘Embainhe a espada! Este é o cálice que o Pai me deu; não devo beber dele? Assim, o destacamento de soldados romanos e seu capitão, com os guardas do templo e os habitantes de Y’hudad prenderam Yeshua, amarram-no e o levaram em primeiro lugar a ‘Anan, sogro de Kayafa, o kohen gadol daquele ano fatídico. (Kayafa foi quem disse aos habitantes de Y’hudad que seria bom um homem morrer a favor de todo o povo.) Shim’on Kefa e outro talmid seguiram Yeshua. Por ser conhecido do kohen hagadol o segundo talmid entrou com Yeshua no pátio da casa do kohen hagadol, mas Kefa ficou do lado de fora do portão. Portanto, o outro talmid, que conhecia o kohen hagadol, voltou e falou com a moça encarregada do portão, trazendo Kefa para dentro. A mulher junto ao portão perguntou a Kefa: ‘Você não é um dos talmidim desse homem?’. Ele respondeu: ‘Não, não sou’. ...”

 

Usos e costumes sempre fazem parte do dia a dia de cada ser humano, alguns deles muitas vezes acontecem tão naturalmente e são até involuntários aos atos de cada um, que nem se percebe e são estes que formam ou estão presentes no caráter de cada ser humano, bem como em outros no dia a dia só se manifestam quando nossos sentimentos são solicitados e eles se expressam naturalmente, porém, com resultados nem sempre aceitáveis para os que estão a volta, e nem mesmo a cada um que o expressa.

João, menciona muitos detalhes sobre o acontecimento que estamos lendo nas Escrituras Sagradas, citando cada momento que antecedeu a chegada dos que o buscavam, bem como durante o tempo em que estavam prontos para concluir a ordem que vieram executar.

O Messias, separa os seus, os quais o Próprio Pai o enviara e cumpre as Palavras das Escrituras, mas mesmo livres de uma provável e certa prisão, porém cada um deles tem sua própria opinião, notamos a estratégia de Simão bar Jonas, mesmo sendo pescador de profissão e pescador de homens já a quase três anos e meio, seu instinto toma a frente e seu ato fica evidente.

Diante dele estava nada menos que o destacamento de soldados romanos e seu capitão, com os guardas do templo, mas nada impede dele desembainhar sua espada e de ir e acertar um servo do Sumo Sacerdote daquele ano.

João, não descreve, neste texto que lemos como Simão escapou desse ato, mas pelos Evangelhos Sinóticos todos citam esse momento também, mas somente Lucas menciona; “Mas Jesus disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.”; sim, provavelmente um tumulto estava formado, mas somente pela ação plena de misericórdia e compaixão pode reverter de imediato a situação, complicada não só a Pedro, mas a todos os demais seguidores do Messias.

Está amarrado o Mestre! E está sendo levado para aqueles que definiram o mandado de prisão, notamos no texto que a certa distância seguem dois discípulos, Pedro e João, em puro anonimato, mas continuam seguindo seu Mestre, para onde Ele é levado.

João, por ser conhecido do Sumo Sacerdote, tem acesso ao pátio da casa onde Jesus se encontra, porém, Pedro mesmo andando junto com João, fica isolado do lado de fora do portão.

Após uma conversa com a pessoa responsável pelo portão, João consegue com que o Portão se abra e Pedro pode também entrar no Pátio da casa, logo de novo Mestre e discípulos estão juntos no mesmo ambiente.

Jesus havia citado aos seus discípulos que a vontade do Pai, tinha que se cumprir, foi para isso que o Filho veio, e o desejo tinha diversas situações que poderiam parecer aos olhos naturais desnecessárias ou que poderiam ser superadas ou deixadas de lado, contudo para se saber como proceder teria que ser semelhante a um cálice (recipiente contendo algum tipo de produto) que só se sabe o que está dentro dele, no momento quando se é servido.

Uma pessoa a porta (talvez a própria porteira que abriu para ele entrar), olhando para Pedro lhe faz uma pergunta direta e que exigia dele uma resposta imediata, pronto todos sabemos qual foi a resposta.

As palavras de Jesus, mais uma vez estavam se cumprindo e mesmo que nos pareça uma coisa desnecessária ou sem valor, pois Pedro era legitimamente escolhido após uma noite de oração pelo Mestre, mas, para ele Simão tinha muito significado, uma vez que havia previamente ouvido que isto ocorreria.

Uma nova criatura é a proposta das Boas Novas, onde as coisas velhas passam e tudo se faz novo, para as ovelhas perdidas e enviadas a ouvir a voz do Pastor e tocadas pelo Espírito Santo a reconhecer sua real situação de vida pecaminosa destituída da Presença do Criador ao genuíno arrependimento pelo agir único do sangue derramado do Cordeiro que tira o pecado do mundo.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 15 de julho de 2022

TOLERÂNCIA CEGA.

 

Base na Bíblia: João 18:01-09 “... Depois de fazer essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. Judas, o traidor, conhecia aquele lugar porque Jesus tinha se reunido muitas vezes ali com os discípulos. Então Judas foi ao jardim com um grupo de soldados e alguns guardas do Templo mandados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus. Eles estavam armados e levavam lanterna e tochas. Jesus sabia de tudo o que lhe ia acontecer. Por isso caminhou na direção deles e perguntou: - Quem é que vocês estão procurando? – Jesus de Nazaré! – responderam. – Sou eu! – disse Jesus. Judas, o traidor, estava com eles. Quando Jesus disse: ‘Sou eu’, eles recuaram e caíram no chão. Jesus perguntou outra vez: – Quem é que vocês estão procurando? – Jesus de Nazaré! – tornaram a responder. Jesus disse: – Já afirmei que sou eu. Se é a mim que vocês procuram, então deixem que estes outros vão embora! Jesus disse isso para que se cumprisse o que ele tinha dito antes: ‘Pai, de todos aqueles que me deste, nenhum se perdeu.’ ...”

 

“... Depois de Yeshua ter dito tudo isso, saiu com os talmidim e atravessou a fonte, que flui no inverno pelo vale de Kidron, até um lugar onde havia um arvoredo; ele e os talmidim entraram ali. Y’hudah, o traidor, também conhecia o lugar, porque Yeshua muitas vezes se reunira ali com os talmidim. Então Y´hudah foi para lá, levando consigo um destacamento de soldados e alguns guardas oferecidos pelos principais kokanim e p’rushim; eles levaram armas, lanternas e tochas. Yeshua, sabendo tudo o que iria acontecer, saiu e lhes perguntou: ‘A quem vocês procuram?’, ‘A Yeshua de Natzeret’, eles responderam. Ele disse: ‘Sou Eu’. E estava com eles Y’hudah, o traidor. Quando Yeshua disse: ‘Sou Eu’, eles recuaram e caíram no chão. Ele lhes perguntou novamente: ‘A quem procuram?’, e eles disseram: ‘A Yeshua de Natzeret’. ‘Já lhes disse, Sou Eu’. Respondeu Yeshua, ‘Se eu sou a pessoa a quem procuram, deixem estes ir embora’. Isso aconteceu para cumprir o que ele dissera: ‘Não perdi nenhum dos que me deste’. ...”

 

Pelas Escrituras Sagradas podemos encontrar dentre muitos outros textos (fonte: what does the bible say about) que ser tolerante:

. significa ter amor e consideração por aqueles que não são como nós. (Mateus 5:43-47);

. significa ser paciente e perdoar os erros dos outros. (Mateus 18:21-22);

. significa ser compreensivo com os mais fracos. (Romanos 14:1);

. ser cativante, atendo-se a questões nas quais concordam e nas coisas que têm em comum. (Lucas 9:49-50);

. o Senhor espera que sejamos tolerantes, assim como apreciamos a tolerância dos outros. (Levítico 19 34ª);

. você não deveria tolerar o mal ou ações más deliberadas. (Gênesis 6:3ª);

. Deus tem amor, paciência e tolerância sobrenaturais para conosco. Deveríamos agir da mesma forma com os outros (2 Crônicas 7:14); e

. Ser tolerante e esforçar-se por manter a paz gera bênçãos e felicidade. (Provérbios 12:20b).

No dicionário da Língua Portuguesa, encontramos assim escrito sobre tolerância:

. ato ou efeito de tolerar;

. indulgência, condescendência;

. qualidade ou condição de tolerante; e

. tendência a admitir, nos outros, maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às adotadas por si mesmo.

Podemos durante nossa caminhada optar por uma delas, como seres humanos, ou mesmo achar para nós mesmos, que são exatamente iguais esses conceitos, ou seja, das Escrituras Sagradas e do Sistema que vivemos sobre a face da Terra.

Jesus entra no Jardim, lugar conhecido por todos seus discípulos e ali sabemos que usou esse tempo para permanecer e incentivar seus discípulos presentes a estarem em oração, enquanto uma visita aparece para estes inesperadamente, mas não para o Ungido.

No Livro dos Princípios o Eterno ao observar o comportamento humano em Adão e igualmente o comportamento nos dias de Noé não tolera o mal e fica registrado para todos que há tolerância Divina jamais é cega.

Jesus, o Filho, sabia, tolerava e incentivava o cuidado com o próximo mesmo os diferentes a si, porém agia como o Pai que reconhecia o limite que separa o servir do limite de se rebelar.

Judas, o Iscariotes (pois tinham dois Judas no grupo eleito pelo Messias), somente estava junto com eles nesse grupo formado por romanos e judeus e que vinham em sua direção, na versão que João escreve, diferente dos Evangelhos Sinóticos, quem toma a iniciativa e vai na direção deles é o próprio Jesus.

Suas Palavras são diretas e não deixam nenhuma dúvida, pois todos viam as armas e as tochas que estavam presentes indicando que buscavam por alguém, e é feita a pergunta: A quem buscais? Poderia ser o grupo todo, pois todos seriam cumplices, mas a resposta afirma que era uma só pessoa.

Ao ouvirem a resposta, seja romanos ou seja judeus ambos recuaram e ao chão caíram, podemos afirmar que Judas Iscariotes também.

O Ungido pela segunda vez refaz a mesma pergunta e ouve a mesma resposta do grupo e mais uma vez se identifica como sendo Ele a pessoa procurada, mas adiciona em sua fala o fato de que se Ele é o procurado os demais a volta dele devem ser livres, e sabemos que foi exatamente isso que ocorreu.

O Raboni em sua oração ao Pai havia mencionado esse momento antes de acontecer, previamente e mais uma vez o seu amor pelos seus que o Pai lhe deu, ocorre onde o Filho, honrou o Pai e cuidou para que nenhum deles se perdessem.

O agir do cuidado do Senhor pelo ser humano estava ocorrendo diante de todos aqueles, mas seus olhos estavam longe de entender que o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo, seguia como declara o Profeta Isaías 53:7 ‘Ele foi maltratado, humilhado, torturado; contudo, não abriu a sua boca; agiu como um cordeiro levado ao matadouro; como uma ovelha que permanece muda na presença dos seus tosquiadores ele não expressou nenhuma palavra’.

Sua Tolerância (do Filho de Deus) era, é e sempre será plena e viva para abrir o único meio para livrar da prisão do pecado o ser humano, a qual o escraviza e pelo Messias em sua autoridade reconciliar a criatura ao seu Criador, enquanto para a humanidade a tolerância cega permanece e só aumenta dia a dia a distância, inclusive com o amor esfriando, para com aquele que é O Caminho, A Verdade e A Vida.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 






sexta-feira, 8 de julho de 2022

FAZER CONHECIDO.

 

Base na Bíblia: João 17:24-26 e 18:01 “... – Pai, quero que, onde eu estiver, aqueles que me deste estejam comigo a fim de que vejam a minha natureza divina, que tu me deste; pois me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conhece, mas eu te conheço; e aqueles que  me destes sabem que tu me enviaste. Eu fiz com que eles te conheçam e continuarei a fazer isso para que o amor que tens por mim esteja neles e para que eu também esteja unido com eles. Depois de fazer essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. ...”

 

“... ‘Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou para que possam ver minha glória – a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheço, e estas pessoas sabem que me enviaste. Fiz o teu nome conhecido a eles e continuarei a fazê-lo, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja unido a eles’. Depois de Yeshua ter dito tudo isso, saiu com os talmidim e atravessou a fonte, que flui no inverno pelo vale de Kidron, até um lugar onde havia um arvoredo; ele e os talmidim entraram ali. ...”

 

Disputa séria de conhecimento e dos pontos de vistas em total certeza de suas crenças perpetua entre a raça humana desde muito tempo, esse tipo de comportamento inclusive no campo da religiosidade já levou à muitas guerras e divisão de pessoas, porém esses estão muito distantes das Palavras apresentadas pelo Pastor para aqueles que são chamados e ouvem a sua voz.

No tempo de Jesus existiam entre as principais crenças dentro de seu povo os fariseus e os saduceus ambos tinham nos rolos sagrados depositados suas crenças, porém cada um destes divergia em determinados pontos e não concordavam com os argumentos contrários ao seu modo de crer, fixando assim cada um por si, sua religião.

Nada diferente de como viviam os povos dominantes em suas épocas que também invadiram as terras de Israel, eles também tinham as suas, exemplificando: os anteriores chamados de cananeus e depois: os assírios, os egípcios, os babilônicos, os gregos, os romanos; e cada um deles conviviam entre si de certa forma, porém conflitos sempre aconteciam.

Os séculos continuam passando, contados a partir de Jesus, o Messias, o Cristo e pouco mudou entre os povos, mesmo quando as Palavras do Mestre apontam para lançar a semente e pelo amor em lançar a semente ao perdido, deixar o agir do Consolador fluir e confirmar que há vida em liberdade para a ovelha perdida, pois é claro que o Mundo (sistema e potestades) não conhece ou aceita a Deus desde o princípio.

Jesus veio trazer a compreensão de Deus e seus cuidados, exatamente ao povo descendente de Abraão, Isaque e Jacó que foram separados, como disseram Moisés e Arão a Faraó: ‘Deixa ir o meu povo para que me celebre uma festa no deserto. Mas Faraó respondeu: Quem é o Senhor, para que eu ouça a sua voz para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.’

Sim é esse Senhor que Jesus veio apresentar aos seus e a todo aquele que ouve a sua voz e o segue, pois a promessa de Libertação (salvação) se estende a todo aquele que crê, como foi descrito nos rolos Sagrados no chamado de Abrão que creu e partiu deixando sua terra e parentela para a terra que o Eterno o chamará.

Os cuidados foram todos tomados para que ninguém de todos os tempos pudessem dizer que não ouviram falar do nome do Senhor e de seu amor para aqueles que professam sua fé em um único Deus, O qual tem autoridade e é soberano sobre Céus e Terra e ama o pecador e jamais o pecado no pecador que o escraviza.

A liberdade veio e aos que ouvem o Pastor e permanecem com a semente frutificando, conhecem o Pai pelo Filho e se mantem Consolados dia a dia, vivendo em amor recebido diretamente da fonte de água vida que também é o pão da vida que desceu do Céu e se fez carne e habitou entre nós.

Assim como os fariseus e saduceus de outrora e até nos dias presentes convivem, da mesma maneira continuam a fluir novas tendências divergentes de condutas de professar a fé entre os seres humanos, e todos sempre se declaram com a razão e a legitimidade em suas ações, porém notem que o próprio Filho em sua oração declarou que o amor que o Pai tem por ele, seria repassado aos discípulos (seguidores do Pastor) para que o mundo (sistema e potestades) observasse a pratica de toda a Escritura Sagrada: Amar a Deus de todo o teu entendimento e de todas as suas forças e em segundo lugar o amor ao próximo como a si mesmo.

Quem é o próximo, foi perguntado ao Ungido, sua reposta foi por uma Parábola: declarando sobre um homem judeu que foi alvo de salteadores (ladrões) e passou vários judeus com títulos de religiosos e quem sabe outros também sem título, todos de largo dele ao verem-no, mas um samaritano não só o viu, como o pegou e o levou a um lugar seguro e pagou suas despesas e assumiu dividas extras prováveis futuras para si; este foi o exemplo dado a pergunta de quem é o próximo, mas o que não sabemos é que até hoje, persiste uma divisão entre os samaritanos que são rejeitados (excluídos) por serem considerados como judeus mestiços.

Essa oração permanece de Jesus, pois Ele faz conhecido o Nome de Deus não somente como em um eloquente discurso e sim pelo dia a dia dos seus, que vivem debaixo do seu pastoreado e passam a declarar e fazer conhecido o nome de Deus não só pelas necessárias palavras das Boas Novas, mas também pelo testemunho de amor recebido do Enviado, o Filho ao derramar de seu sangue na cruz por puro amor ao perdido que vivia na escravidão do pecado, em obediência a vontade do Pai.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 1 de julho de 2022

CRER POR MEIO DA MENSAGEM.

 

Base na Bíblia: João 17:17-25 “... Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei. Em favor deles eu me entrego completamente a ti. Faço isso para que, de fato, eles também sejam completamente teus. Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles. E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que creem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. A natureza divina que tu me deste eu reparti com eles a fim de que possam ser um, assim como tu e eu somos um. Eu estou unido com eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente unidos, a fim de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também me amas. – Pai, quero que, onde eu estiver, aqueles que me deste estejam comigo a fim de que vejam a minha natureza divina, que tu me deste; pois me amaste antes da criação do mundo. ...”

 

“... Separa-os para a santidade por meio da verdade – tua palavra é a verdade. Como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. A favor deles, eu me separo para a santidade, para que também eles sejam separados para a santidade por meio da verdade. ‘Oro não apenas por eles, mas também por aqueles que confiarão em mim, por causa da palavra deles, para que todos sejam um, como tu, Pai, estás unido a mim, e eu, a ti. Oro para que eles também estejam unidos a nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. A glória que me deste, eu lhes dei, para que possam ser um, como nós somos um – eu unido a eles, e tu, a mim, para que eles sejam apenas um, e que o mundo possa perceber então que tu me enviaste e que tu os amaste como a mim. ‘Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou para que possam ver minha glória – a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheço, e estas pessoas sabem que me enviaste. ...”

 

Uma oração, estamos lendo uma única oração, onde outros na oportunidade também a ouvem, ainda que esta oração seja direcionada especificamente ao Pai, mas cada um dos discípulos está ouvindo e sabendo o propósito que está ocorrendo, toda ela em prol de manter o mesmo cuidado com cada ovelha que foi encontrada, inclusive pelo passar do século ficou registrada a todo aquele que ler as páginas das Escrituras Sagradas.

A ovelha tende a ser forte quando se encontra em grupo, assim nada mais lógico do que entendermos como o Pai, o Filho e o Espírito Santo nos compara a este tipo de animal irracional, uma vez que sob a atenção e tratos do Pastor as ovelhas tendem a ter uma melhor qualidade de vida e mesmo quando desgarrada o exemplo que lemos nas Escrituras é o de ir, o Pastor, atrás desta para a buscar até a encontrar, diferente de repreensão e castigo como objetivo e sim cheio de cuidados para que a mesma aprenda a lição e fique sempre próxima dele.

Os animais que não são herbívoros e sim carnívoros são por natureza caçadores, e estão sempre a espreita buscando a ovelha que, exemplificando vive como por pura distração se afastando do rebanho, para por exemplo visualizar (pois a muitos outros), apresento: um pasto, ao seu ver pessoal, será sempre mais fértil do que aquele que está no momento e ao se distanciar se torna uma presa potencialmente mais fácil ao predador.

Mesmo em uma armadilha ou cilada onde caçam alguns animais em grupo, como os lobos, a presença do Pastor é determinante para que nenhuma se perca, pois nessas empreitadas o caos e a desordem são provocados e sem o Pastor cada uma corre para qualquer lado, como simples rota de fuga e assim as mais velhas, doentes e recém nascidas, ficam expostas e são naturalmente os alvos preferidos nesta incursão.

Jesus orou por eles pois a verdade foi apresentada a cada um dos seus, sabemos que de todas as multidões que ouviram as Suas Palavras, e também após a sua ressurreição, o Messias apareceu a um grupo de 500 (quinhentas) pessoas que se mantiveram crendo na verdade, conforme Paulo menciona em I Coríntios 15:06.

Ser unido como um, é o que a oração apresenta ao Pai, como o exemplo que o Filho sempre disse a todos os seus ouvintes a unidade perfeita, onde é a marca que diferencia para que o Mundo (pessoas e sistemas) possa identificar, como citado sobre as ovelhas, elas são cada um uma, mas quando unidas elas todas se tornam um, assim é o Corpo de Cristo na Terra, aguardando Cristo, o Cabeça Voltar.

Dia a dia os perdidos são informados das Boas Novas do Evangelho pregado pelo Messias, levada pelos discípulos e um a um ouve e destes que ouvem, aqueles que são perdidos reconhecem o som, o timbre único do Pastor e pelo arrependimento sincero voltam para o aprisco por crer no Salvador, por meio da mensagem.

Há muitas religiões e seitas no Mundo, todas sem exceção apresentam meios para uma melhora de comportamento existencial, para si e para seu semelhante, mas o rotulo religião não define as Palavras do Salvador e de seu precursor, João, o Batista, que anunciavam: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus, onde um justo veio para morrer pelos injustos somente para cumprir a Vontade do Pai e abrir o caminho que se havia perdido da reconciliação ser humano e Criador.

O exemplo do amor do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai é o que retrará a união em servir a vontade do Pai e assim o Filho a cumpre cuidando daqueles que o Pai lhes deu, e a oração não se limitou aos presentes e sim aos que viriam a crer, por meio da Mensagem apresentada por seus seguidores, dia após dia, até os dias atuais e seguindo até o Dia da Volta do Senhor.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula