sexta-feira, 8 de julho de 2022

FAZER CONHECIDO.

 

Base na Bíblia: João 17:24-26 e 18:01 “... – Pai, quero que, onde eu estiver, aqueles que me deste estejam comigo a fim de que vejam a minha natureza divina, que tu me deste; pois me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conhece, mas eu te conheço; e aqueles que  me destes sabem que tu me enviaste. Eu fiz com que eles te conheçam e continuarei a fazer isso para que o amor que tens por mim esteja neles e para que eu também esteja unido com eles. Depois de fazer essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. ...”

 

“... ‘Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou para que possam ver minha glória – a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheço, e estas pessoas sabem que me enviaste. Fiz o teu nome conhecido a eles e continuarei a fazê-lo, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja unido a eles’. Depois de Yeshua ter dito tudo isso, saiu com os talmidim e atravessou a fonte, que flui no inverno pelo vale de Kidron, até um lugar onde havia um arvoredo; ele e os talmidim entraram ali. ...”

 

Disputa séria de conhecimento e dos pontos de vistas em total certeza de suas crenças perpetua entre a raça humana desde muito tempo, esse tipo de comportamento inclusive no campo da religiosidade já levou à muitas guerras e divisão de pessoas, porém esses estão muito distantes das Palavras apresentadas pelo Pastor para aqueles que são chamados e ouvem a sua voz.

No tempo de Jesus existiam entre as principais crenças dentro de seu povo os fariseus e os saduceus ambos tinham nos rolos sagrados depositados suas crenças, porém cada um destes divergia em determinados pontos e não concordavam com os argumentos contrários ao seu modo de crer, fixando assim cada um por si, sua religião.

Nada diferente de como viviam os povos dominantes em suas épocas que também invadiram as terras de Israel, eles também tinham as suas, exemplificando: os anteriores chamados de cananeus e depois: os assírios, os egípcios, os babilônicos, os gregos, os romanos; e cada um deles conviviam entre si de certa forma, porém conflitos sempre aconteciam.

Os séculos continuam passando, contados a partir de Jesus, o Messias, o Cristo e pouco mudou entre os povos, mesmo quando as Palavras do Mestre apontam para lançar a semente e pelo amor em lançar a semente ao perdido, deixar o agir do Consolador fluir e confirmar que há vida em liberdade para a ovelha perdida, pois é claro que o Mundo (sistema e potestades) não conhece ou aceita a Deus desde o princípio.

Jesus veio trazer a compreensão de Deus e seus cuidados, exatamente ao povo descendente de Abraão, Isaque e Jacó que foram separados, como disseram Moisés e Arão a Faraó: ‘Deixa ir o meu povo para que me celebre uma festa no deserto. Mas Faraó respondeu: Quem é o Senhor, para que eu ouça a sua voz para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.’

Sim é esse Senhor que Jesus veio apresentar aos seus e a todo aquele que ouve a sua voz e o segue, pois a promessa de Libertação (salvação) se estende a todo aquele que crê, como foi descrito nos rolos Sagrados no chamado de Abrão que creu e partiu deixando sua terra e parentela para a terra que o Eterno o chamará.

Os cuidados foram todos tomados para que ninguém de todos os tempos pudessem dizer que não ouviram falar do nome do Senhor e de seu amor para aqueles que professam sua fé em um único Deus, O qual tem autoridade e é soberano sobre Céus e Terra e ama o pecador e jamais o pecado no pecador que o escraviza.

A liberdade veio e aos que ouvem o Pastor e permanecem com a semente frutificando, conhecem o Pai pelo Filho e se mantem Consolados dia a dia, vivendo em amor recebido diretamente da fonte de água vida que também é o pão da vida que desceu do Céu e se fez carne e habitou entre nós.

Assim como os fariseus e saduceus de outrora e até nos dias presentes convivem, da mesma maneira continuam a fluir novas tendências divergentes de condutas de professar a fé entre os seres humanos, e todos sempre se declaram com a razão e a legitimidade em suas ações, porém notem que o próprio Filho em sua oração declarou que o amor que o Pai tem por ele, seria repassado aos discípulos (seguidores do Pastor) para que o mundo (sistema e potestades) observasse a pratica de toda a Escritura Sagrada: Amar a Deus de todo o teu entendimento e de todas as suas forças e em segundo lugar o amor ao próximo como a si mesmo.

Quem é o próximo, foi perguntado ao Ungido, sua reposta foi por uma Parábola: declarando sobre um homem judeu que foi alvo de salteadores (ladrões) e passou vários judeus com títulos de religiosos e quem sabe outros também sem título, todos de largo dele ao verem-no, mas um samaritano não só o viu, como o pegou e o levou a um lugar seguro e pagou suas despesas e assumiu dividas extras prováveis futuras para si; este foi o exemplo dado a pergunta de quem é o próximo, mas o que não sabemos é que até hoje, persiste uma divisão entre os samaritanos que são rejeitados (excluídos) por serem considerados como judeus mestiços.

Essa oração permanece de Jesus, pois Ele faz conhecido o Nome de Deus não somente como em um eloquente discurso e sim pelo dia a dia dos seus, que vivem debaixo do seu pastoreado e passam a declarar e fazer conhecido o nome de Deus não só pelas necessárias palavras das Boas Novas, mas também pelo testemunho de amor recebido do Enviado, o Filho ao derramar de seu sangue na cruz por puro amor ao perdido que vivia na escravidão do pecado, em obediência a vontade do Pai.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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