sexta-feira, 29 de julho de 2022

EU NÃO!

 


Base na Bíblia: João 18:17-27 “... e lhe perguntou: - Você não é um dos seguidores daquele homem? – Eu, não! – respondeu ele. Por causa do frio, os empregados e os guardas tinham feito uma fogueira e estavam se aquecendo de pé, em volta dela. Pedro estava de pé, no meio deles, aquecendo-se também. O Grande Sacerdote fez algumas perguntas a Jesus a respeito dos seus seguidores e dos seus ensinamentos. E Jesus respondeu: - Eu sempre falei a todos publicamente. Ensinava nas sinagogas e no pátio do Templo, onde o povo se reúne, e nunca disse nada em segredo. Então, por que o senhor está me fazendo essas perguntas? Pergunte aos que me ouviram, pois eles sabem muito bem o que eu disse a eles. Quando Jesus disse isso, um dos guardas do Templo que estavam ali deu-lhe uma bofetada e disse: - Isso é maneira de falar com o Grande Sacerdote? – Se eu disse alguma mentira, prove que menti! – respondeu Jesus. – Mas, se eu falei a verdade, por que é que você está me batendo? Depois Anás mandou Jesus, ainda amarrado, para Caifás, o Grande Sacerdote. Pedro ainda estava de pé, aquecendo-se perto do fogo. Então lhe perguntaram: - Você não é um dos seguidores daquele homem? – Não, eu não sou! Respondeu ele. Um dos empregados do Grande Sacerdote, parente do homem de quem Pedro tinha cortado a orelha, perguntou: - Será que eu não vi você com ele no jardim? E outra vez Pedro disse que não, E no mesmo instante o galo cantou. ...”

 

“... A mulher junto ao portão perguntou a Kefa: ‘Você não é um dos talmidim desse homem?’. Ele respondeu: ‘Não, não sou’. Os escravos e os guardas estavam ao redor de uma fogueira feita para se aquecerem porque estava frio; Kefa se uniu a eles e estava em pé, aquecendo-se. O Kohen hagadol interrogou Yeshua a respeito dos talmidim e dos seus ensinos. Respondeu-lhe Yeshua: ‘Eu falei abertamente a todos; sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os habitantes de Y´hudah se reúnem. Nunca disse qualquer coisa em segredo. Então por que você me interroga? Pergunte a quem me ouviu. Eles sabem o que eu disse’. Por causa dessas palavras, um dos guardas que estava perto bateu-lhe no rosto e disse: ‘Isso é jeito de responder ao kohen hagadol?’. Respondeu Yeshua: ‘Se eu disse algo errado, denuncie publicamente o erro; mas, se eu estou certo, por que me bateu?’. Então Anan o enviou, de mãos amarradas, a Kayafa, o kohen hagadol. Enquanto isso, Shim´on Kefa estava em pé se aquecendo. E lhe disseram: ‘Você não é um dos talmidim dele?’. Ele o negou, dizendo: ‘Não, não sou’. Um dos escravos do kohen hagadol, parente do homem cuja orelha Kefa cortara, insistiu: ‘Eu não o vi com ele no arvoredo?’. Então Kefa negou mais uma vez, e no mesmo instante um galo cantou. ...”

 

Existem várias maneiras de se responder uma pergunta e sempre depende dos interesses das partes para que essas respostas caiam em crédito ou deixam-se cair no puro descrédito.

Jesus, cita o texto, que foi levado amarrado, a presença das lideranças dos judeus e um questionário de perguntas são geradas, com o único objetivo de ouvir a resposta que esperavam dele.

Simultaneamente, Simão Bar Jonas recebe autorização para entrar para estar no pátio no mesmo local onde o outro discípulo (João) já se encontra e seu Mestre Jesus.

Porém para entrar de fato, uma pergunta lhe é dirigida pelo pessoa no portão, aparentemente essa questão surgiu por ter essa pessoa algum tipo de dúvida; a pergunta então passa a ter o valor como se fosse um meio para liberar ou manter Pedro do lado de fora, mas a resposta foi suficiente para permitir seu acesso para o pátio do lado de dentro.

Um líder do lado de dentro, por sua vez, faz uma pergunta buscando entender o que os discípulos eram ensinados, por seu Raboni.

A resposta do Ungido caminha para a pureza de suas palavras, e plena convicção de que seus ouvintes não estavam dispersos, ou preocupados com suas ações pessoais ou particulares a ponto de deixarem de ouvir o Mestre, enquanto este falava nas ruas, nas sinagogas e no pátio do Templo.

É uma grande coisa para aquele que prega ser capaz de perceber que seus ouvintes sabem o que ele disse a eles, nem sempre podemos dizer assim, pois para uma parte deles esquecem, e outros não entendem o que é informado.

Existem também os que não dão atenção suficiente para saber o que é explanado, mas notem que a pregação do Messias era tão clara que pode usar essa frase como resposta: ‘Pergunte a quem me ouviu.‘.

Um responsável por manter Jesus na condição de preso, ao ouvir a resposta dada, toma a frente e bate no rosto dele e o questiona como se suas palavras ofendessem a autoridade, a quem foi dirigida a resposta as perguntas formuladas.

Jesus pergunta ao que o agrediu, qual é a verdade que ele sabe que contrária suas palavras e o convida a expor diante de todos, ou simplesmente solicita que se justifique do porquê tomou a iniciativa para essa sua atitude.

Sem encontrarem a resposta que esperavam mantendo Jesus amarrado, como malfeitor continuam o processo de interrogatório agora subindo para o alto (nível de hierarquia mais elevado).

No pátio Pedro encontrou um lugar para se esquentar, pois o texto cita que era madrugada e o tempo frio, e um novo interrogatório volta a ter forma, envolvendo ele, os escravos e os soldados, a primeira pergunta, direta de novo, que poderia colocá-lo para fora ou mesmo desviar para outra ação mais severa é solucionada com sua resposta que se mantém: Eu não!

Mal termina de manter sua posição e agora um escravo, parente do homem que foi atingido por uma espada em sua orelha direita e que estava presente também no mesmo local e instante da cena perto dos arvoredos, ratifica a mesma das duas outras perguntas, a resposta dele mais uma vez o livra de um provável constrangimento: Eu não!

Sim ou Não, sempre foram o meio para sociedades se estabelecerem em suas regras e conviverem juntas, bem como no Plano da Redenção Humana estabelecido e consumado na pessoa de Jesus, o Messias, também aguarda de cada criatura a sua resposta ao chamado do Pastor dia a dia, afinal para todos o galo do novo dia vai cantar.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 







 

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