sexta-feira, 26 de julho de 2019

VIVER DE MENTE FECHADA.


Base na Bíblia:  Marcos 06: 52-56 ... É que a mente deles estava fechada, eles não tinham entendido o milagre dos pães. Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré, onde amarraram o barco na praia. Quando desceram do barco, o povo logo reconheceu Jesus. Então eles saíram correndo por toda aquela região, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar onde sabiam que Jesus estava. Em todos os lugares aonde ele ia, isto é, nos povoados, nas cidades e nas fazendas, punham os doentes nas praças e pediam a Jesus que os deixasse pelo menos tocar na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados...”


As sociedades se formam, se moldam e se desfazem de acordo com o passar do tempo, cada uma delas é constituída para em essência conviverem entre si pacificamente, porém a cada fato novo pode desencadear reações diferentes em cada indivíduo desse grupo.

Jesus entra no barco e todos veem em si mesmo a diferença que ocorre instantaneamente em cada um dos tripulantes, afinal de imediato passam a viver todos eles sob os cuidados do Senhor, como ocorre com um filho ou com uma filha que se sentem seguros e descontraídos na presença e segurança do pai.

Decidem no barco irem para a região de Genesaré e quando o barco aporta, os moradores, ou residentes reconhecem a pessoa de Jesus e criam um sistema social que poderíamos chamar de uma rede sem fio, ao saírem correndo por toda a região a buscar aos doentes, fracos para se chegarem ao Messias, o Raboni.

Todos sabiam que era seguro para os seus parentes, amigos, conhecidos estarem perto de Jesus e sabiam aonde ele estava, assim se repete como descrevi no início quando Jesus subiu ao barco e agora Jesus desce do barco e muitos se achegam a ele.

Desta mesma forma era recorrente como uma rotina em todos os demais lugares por onde Jesus passava em que as pessoas levavam as praças seus doentes para tocarem na orla do manto do Senhor Jesus.

Hoje nada mudou sobre essa mesma situação da parte do Messias Redentor, todos são informados de onde o Cristo está e qual é a sua ação direta para resgatar o mundo de seu pecado, porém as sociedade tem hoje múltiplas formas de interpretar o agir do Eterno ao enviar seu Filho Redentor.

Basicamente as sociedades de hoje optam por manter como uma divindade entre as múltiplas que hoje há e inclusive igual em ação e poder, logo simplesmente, mais um em meio dentre as outras e decidem afirmar a cada indivíduo que todos os caminhos levam ao Criador e ao céu.

Principalmente, quando tratamos dos Ocidentais, que buscam continuamente meios para justificar seus esforços pessoais entre as diversas religiões existentes e se auto declaram cristãos sem nunca terem se arrependido de seus pecados pessoais e legitimamente aceitado a Cristo como seu único Senhor e Salvador de sua vida.

Bem como crendo também piamente em sua maioria que existem meios alternativos durante o pós morte para se salvarem da ira vindoura.

A sociedade esqueceu o conteúdo total da Bíblia, ou torcem parte de textos inclusive de seu original ou muitos ainda vivem sob a orientação de muitas outras religiões que a ignoram, declarando assim claramente por seu comum modo de viver que vivem de mente fechada.

Jesus curava a todos que eram levados a ele, assim como aqueles que eram apresentados diante dele e todos eram alcançados pelo Filho de Deus, os homens daquele local buscavam trazer o máximo possível de pessoas para conhecerem o Messias, mas é claro que se não forem nada aconteceria, tudo seguiria seu curso natural, o doente continuaria doente, e assim pode diante, pois é certo que a fé vem pelo ouvir da Palavra de Deus e cada um dos seres humanos terá que comparecer diante de seu Criador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula








sexta-feira, 19 de julho de 2019

SURPREENDIDO.


Base na Bíblia:  Marcos 06: 45-51 ... Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem a frente para o povoado de Betsaida, no lado leste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. Depois de se despedir dos discípulos, Jesus subiu um monte a fim de orar ali. Quando chegou a noite, o barco estava no meio do lago, e Jesus estava em terra, sozinho. Ele viu que os discípulos estavam remando com dificuldade porque o vento soprava contra eles. Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água, e ia passar adiante deles. Quando viram Jesus andando em cima da água, os discípulos pensaram que ele era um fantasma e começaram a gritar. Todos ficaram apavorados com o que viram. Mas logo Jesus falou com eles, dizendo: Coragem, sou eu! Não tenham medo! Aí subiu no barco com eles, e o vento se acalmou. Os discípulos estavam completamente apavorados...”


Ao lago de 13 km de extensão de margem a margem, estavam os discípulos cumprindo a vontade do Mestre Jesus, que os obrigará a partirem, esses agora remando em direção ao lado leste para o povoado de Betsaida.

Quando saíram o tempo com certeza estava favorável para a travessia e os sinais no céu e no tempo nada indicava mau tempo, assim sabemos que doze discípulos subiram no barco sem a presença física de seu Mestre.

Jesus havia permanecido inicialmente para despedir a multidão e anoitecia enquanto isso ocorria, os discípulos agora partiam no barco e uma vez que todos se foram, toma ele a decisão de subir a um monte sozinho para orar e ter a intimidade com Deus, possivelmente por mais de 9 (nove) horas.

Enquanto as horas passam, Jesus verifica provavelmente porque o tempo estava aberto, e iluminado pelas ordens celestiais que o barco estava no meio do lago e os discípulos estavam tendo dificuldade em remar para avançar, devido ao fato do vento que estava diretamente contra eles, mas eles persistiam.

Passadas as horas, entre 3 (três) e 6 (seis) horas, na quarta vigília da noite, logo era na madrugada, apesar do vento continuar contrário encontramos Jesus andando na direção de Betsaida e já estava passando o barco com os discípulos dentro remando.

Os discípulos não enxergaram com clareza e definiram o vulto, vindo na mesma direção deles, como um fantasma e por se aproximar mais e mais, todos começaram a gritar de puro medo.

Rapidamente Jesus fala com eles, 'coragem, sou eu, não tenham medo' em seguida sobe ao barco para estar junto a eles e no mesmo instante o tempo ruim passa, voltando o tempo agradável para que todos pudessem cumprir a jornada.

Ninguém perguntou a Jesus antecipadamente qual seria o meio de transporte que ele usaria para os encontrar, pronto agora descobriram e foram mais uma vez tranquilizados pelo seu Criador.

Estavam eles sim com suas mentes fechadas, e por isso apavorados todos desde a multiplicação dos pães e dos peixes por não conseguirem discernir estavam surpreendidos com o poder infinito sobrenatural do Deus Filho diante deles.

O mesmo amor perpetua do Messias para com todos os seus, que ouvem a sua voz e se achegam a ele e agem segundo a sua plena vontade, lembra isso o que o salmista escreve: se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá (Salmos 27:10).

Em Jesus saiba que em tudo você sempre será surpreendido seja pelo seu agir, ou pelo seu silêncio, porém devemos sim usar da fé e ter a mente sempre equilibrada no agir do Eterno, pois como aconteceu com Filipe (inicialmente um diácono), que estava em um certo lugar e de repente foi parar em outro certo lugar, e ouviu uma voz que lhe dizia, acompanha este carro que está passando, ele atendeu e sabemos que o resultado vai surpreender não só o mundo material mas muito além no mundo espiritual vai ser claramente então possível entoar com convicção: Já te disse se tu creres, tu verás a glória de Deus...


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 12 de julho de 2019

PARTILHAR SEM DESPERDÍCIO.


Base na Bíblia:  Marcos 06: 35-41 ... De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer. Mas Jesus respondeu: Deem vocês mesmos comida a eles. Os discípulos disseram: Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata. Jesus respondeu: Quantos pães vocês têm? Vão ver. Os discípulos foram ver e disseram: Temos cinco pães e dois peixes. Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos de cem e de cinquenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos...”

O final daquele dia está se aproximando, se fosse no hemisfério sul no inverno, significa que se aproxima das 17:20 horas, logo em seguida chega à noite.

Jesus parece não estar atento a este pormenor e continua ensinando, curando, tratando as feridas de cada um, mas seus discípulos estão atentos a este detalhe e se achegam ao Mestre com um pedido pertinente.

Lembram o Senhor do local onde estão, que era totalmente isolado e distante de pontos comerciais, logo sugerem ou melhor partilham (proposta imaterial) uma forma ou uma maneira de dar dignamente atenção aos seus ouvintes e permitir que todos regressem ao seus locais de origem com tempo para se alimentarem durante o trajeto de volta.

Sabemos por Marcos que na verdade, os discípulos e o próprio Jesus, ali estavam para poder descansar e se alimentarem, logo havia uma provisão modesta entre eles: cinco pães e dois peixes era a quantia total.

As palavras de Jesus novamente surpreendeu com certeza aos discípulos, pois Ele sugere que a multidão permaneça ali com eles, e que eles mesmos as alimentassem a todos, logo podemos observar que uma partilha, agora real (proposta material), foi novamente proposta a cada um de seus discípulos.

Entre eles consultam, o tesoureiro Judas para ver o caixa, pois pela quantidade de pessoas estabelecem o montante de 200 moedas de prata para atenderem a todos, além de terem, cada um deles de se deslocarem para buscar o alimento, mas não tinham saldo suficiente para isto acontecer.

Lembrando que a menor moeda de prata equivalia a um denário e era a Romana ou a Grega que era de uma Dracma.

Jesus intervém rapidamente e pede que consultem entre si quanto de comida possuíam, e uma vez informado, pediu que o povo se assentasse na grama verde, em grupo entre 50 (cinquenta) e 100 (cem) pessoas.

Para o povo ficou a espera, para os discípulos mais tensão e aprendizado, para Jesus o momento de apresentar ao Eterno em graça o alimento que trouxe para próximo de si.

Jesus inicia a partilha, repassando aos discípulos e estes indo nos grupos de 50 ou de 100 partilhando também do que recebera e com certeza repetindo esse processo até que todos foram servidos e estavam saciados.

A partilha do pão da Vida estava acontecendo e ninguém poderia deixar de se servir, era para todos os 5000 (cinco mil) homens e os 12 discípulos, sem ser contato as mulheres e as crianças que lá estavam e por fim o próprio Jesus, o pão vivo que desceu do Céu e os amou e ama como ovelhas sem pastor.

A Palavra de Deus foi ensinada e segue sendo ensinada até o dia da volta do Messias, lembrando o que Jesus declarou aos seus discípulos sobre partilhar a todos, porém aos que não queriam ouvir, simplesmente deveriam sacudir o pó de suas sandálias e seguir adiante.

Da mesma forma, literalmente, após todos serem saciados, para não ter desperdício, mandou recolher as sobras, pois é produto abençoado e foram recolhidos 12 (doze) cestos de pedaços de pães e peixes.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 5 de julho de 2019

PLANOS PODEM ALTERAR.


Base na Bíblia:  Marcos 06: 30-34 ... Os apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado. Havia ali tanta gente, chegando e saindo, que Jesus e os apóstolos não tinham tempo nem para comer. Então ele lhes disse: Venham! Vamos sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos um pouco. Então foram sozinhos de barco para um lugar deserto. Porém muitas pessoas os viram sair e os reconheceram. De todos os povoados, muitos correram pela margem e chegaram antes deles. Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas...”

Os discípulos de alguma forma deram ao mesmo tempo, cada um dos 6 (seis) grupos por encerrado o trabalho que Jesus o Raboni lhes havia confiado.

Ou pode ser que o próprio Mestre ao enviá-los previamente delimitou uma área para cada um dos grupos e um período, porém pelo texto com certeza sabemos que de fato todos regressaram e estavam juntos.

Jesus os recebe e ouve a retrospectiva de cada um deles e todos eles notam que está havendo uma grande movimentação de pessoas entrando e saindo, sugerindo de certa forma que se tratava de um lugar fechado onde eles estavam, bem como deixou de haver tempo de sobra para poderem se alimentar.

A proposta então é elaborada por Jesus, o Plano é o de  simplesmente todos eles saírem de barco sem serem percebidos para um lugar afastado, no deserto, onde pudessem descansar e com certeza alimentarem-se.

Todos pelo visto estavam de acordo e partiram, mas foram percebidos e seguidos não só pelos locais, mas também pelos povoados ao redor, que pela posição do barco e a direção em que remavam, o seguiram para uma região desértica, foram a pé pela margem e chegaram antes deles no local que seria para ser o descanso deles.

O Mestre desembarca e vê a multidão com suas necessidades e ao invés de manter seu plano, o altera imediatamente, pois sente um profundo amor por cada um deles, pois os via como ovelhas sem pastor.

Mudar o plano para muitos em nossos dias pode ser o sinal eminente de fracasso, pois para isso se preparam e seguem a carreira de suas vidas, poucos enfim tem a habilidade de viver em planos fracassados e se sentirem, ainda assim confortáveis, pois o grau de auto cobrança de si mesmo e de outros a volta torna inviável assumir tranquilidade e ainda mais ter tempo para remodelar a estratégia e estar seguro de que pode ser feito melhor do que originalmente planejou.

Marcos não define a que horas isto aconteceu, sobre esse novo encontro de uma multidão com o Messias, mas sabemos pelo texto que Jesus passou a ensinar a todos até o final da tarde, e com certeza muitos sinais e maravilhas aconteciam e esse povo de 5.000 (cinco mil) homens, com certeza sem contar as mulheres e as crianças, não iam embora, permaneciam a vê-lo e ouvi-lo.

O Amor redentor do Criador foi liberado naturalmente para poder de fato, neutralizar o efeito iniciado pelo pecado da desobediência, esse virou o Plano Eterno que foi traçado e foi se cumprindo ao longo dos séculos e consumado em seu Filho, que com plena autoridade apresenta o verdadeiro e único caminho que leva ao Criador.

O ser humano por sua vez recebe as Boas Novas, principalmente quando estão no deserto de suas vidas, as ouvem e de imediato conflitam com seu plano de vida, conflitam também com seu aprendizado, conflitam mais ainda com sua crença, conflita muito mais com os seus à sua volta e poucos são os que aceitam integralmente mudar seus planos e ficar aos pés do Redentor, passando pela estreita porta.

O único Plano que nunca vai mudar é do Redentor com sua Criação, pois mesmo com fome, cansado, atendendo aos que são próximos dele e os ouvindo, ainda assim prioriza e para tudo por um só pecador e lhe passa a dar total atenção.

Os demais planos que o mundo apresenta sempre tentam se especializar e a cada solavanco que acontecem na estrada da vida, optam por buscar mais e mais seus pessoais interesses, deixando assim de olhar para o único caminho estreito que conduz a Vida Eterna.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula