sexta-feira, 12 de julho de 2019

PARTILHAR SEM DESPERDÍCIO.


Base na Bíblia:  Marcos 06: 35-41 ... De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer. Mas Jesus respondeu: Deem vocês mesmos comida a eles. Os discípulos disseram: Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata. Jesus respondeu: Quantos pães vocês têm? Vão ver. Os discípulos foram ver e disseram: Temos cinco pães e dois peixes. Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos de cem e de cinquenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos...”

O final daquele dia está se aproximando, se fosse no hemisfério sul no inverno, significa que se aproxima das 17:20 horas, logo em seguida chega à noite.

Jesus parece não estar atento a este pormenor e continua ensinando, curando, tratando as feridas de cada um, mas seus discípulos estão atentos a este detalhe e se achegam ao Mestre com um pedido pertinente.

Lembram o Senhor do local onde estão, que era totalmente isolado e distante de pontos comerciais, logo sugerem ou melhor partilham (proposta imaterial) uma forma ou uma maneira de dar dignamente atenção aos seus ouvintes e permitir que todos regressem ao seus locais de origem com tempo para se alimentarem durante o trajeto de volta.

Sabemos por Marcos que na verdade, os discípulos e o próprio Jesus, ali estavam para poder descansar e se alimentarem, logo havia uma provisão modesta entre eles: cinco pães e dois peixes era a quantia total.

As palavras de Jesus novamente surpreendeu com certeza aos discípulos, pois Ele sugere que a multidão permaneça ali com eles, e que eles mesmos as alimentassem a todos, logo podemos observar que uma partilha, agora real (proposta material), foi novamente proposta a cada um de seus discípulos.

Entre eles consultam, o tesoureiro Judas para ver o caixa, pois pela quantidade de pessoas estabelecem o montante de 200 moedas de prata para atenderem a todos, além de terem, cada um deles de se deslocarem para buscar o alimento, mas não tinham saldo suficiente para isto acontecer.

Lembrando que a menor moeda de prata equivalia a um denário e era a Romana ou a Grega que era de uma Dracma.

Jesus intervém rapidamente e pede que consultem entre si quanto de comida possuíam, e uma vez informado, pediu que o povo se assentasse na grama verde, em grupo entre 50 (cinquenta) e 100 (cem) pessoas.

Para o povo ficou a espera, para os discípulos mais tensão e aprendizado, para Jesus o momento de apresentar ao Eterno em graça o alimento que trouxe para próximo de si.

Jesus inicia a partilha, repassando aos discípulos e estes indo nos grupos de 50 ou de 100 partilhando também do que recebera e com certeza repetindo esse processo até que todos foram servidos e estavam saciados.

A partilha do pão da Vida estava acontecendo e ninguém poderia deixar de se servir, era para todos os 5000 (cinco mil) homens e os 12 discípulos, sem ser contato as mulheres e as crianças que lá estavam e por fim o próprio Jesus, o pão vivo que desceu do Céu e os amou e ama como ovelhas sem pastor.

A Palavra de Deus foi ensinada e segue sendo ensinada até o dia da volta do Messias, lembrando o que Jesus declarou aos seus discípulos sobre partilhar a todos, porém aos que não queriam ouvir, simplesmente deveriam sacudir o pó de suas sandálias e seguir adiante.

Da mesma forma, literalmente, após todos serem saciados, para não ter desperdício, mandou recolher as sobras, pois é produto abençoado e foram recolhidos 12 (doze) cestos de pedaços de pães e peixes.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







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