Base na Bíblia: Marcos 06: 35-41 “... De tardinha, os discípulos
chegaram perto de Jesus e disseram: Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande
esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e
comprem alguma coisa para comer. Mas Jesus respondeu: Deem vocês mesmos comida
a eles. Os discípulos disseram: Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata. Jesus respondeu: Quantos pães vocês
têm? Vão ver. Os discípulos foram ver e disseram: Temos cinco pães e dois
peixes. Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos de cem e de cinquenta. Aí
Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus.
Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem
ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos...”
O final daquele dia está se aproximando, se fosse no hemisfério sul no
inverno, significa que se aproxima das 17:20 horas, logo em seguida chega à
noite.
Jesus parece não estar atento a este pormenor e continua ensinando,
curando, tratando as feridas de cada um, mas seus discípulos estão atentos a
este detalhe e se achegam ao Mestre com um pedido pertinente.
Lembram o Senhor do local onde estão, que era totalmente isolado e
distante de pontos comerciais, logo sugerem ou melhor partilham (proposta
imaterial) uma forma ou uma maneira de dar dignamente atenção aos seus ouvintes
e permitir que todos regressem ao seus locais de origem com tempo para se
alimentarem durante o trajeto de volta.
Sabemos por Marcos que na verdade, os discípulos e o próprio Jesus, ali
estavam para poder descansar e se alimentarem, logo havia uma provisão modesta
entre eles: cinco pães e dois peixes era a quantia total.
As palavras de Jesus novamente surpreendeu com certeza aos discípulos,
pois Ele sugere que a multidão permaneça ali com eles, e que eles mesmos as alimentassem
a todos, logo podemos observar que uma partilha, agora real (proposta
material), foi novamente proposta a cada um de seus discípulos.
Entre eles consultam, o tesoureiro Judas para ver o caixa, pois pela
quantidade de pessoas estabelecem o montante de 200 moedas de prata para
atenderem a todos, além de terem, cada um deles de se deslocarem para buscar o
alimento, mas não tinham saldo suficiente para isto acontecer.
Lembrando que a menor moeda de prata equivalia a um denário e era a Romana
ou a Grega que era de uma Dracma.
Jesus intervém rapidamente e pede que consultem entre si quanto de
comida possuíam, e uma vez informado, pediu que o povo se assentasse na grama
verde, em grupo entre 50 (cinquenta) e 100 (cem) pessoas.
Para o povo ficou a espera, para os discípulos mais tensão e aprendizado,
para Jesus o momento de apresentar ao Eterno em graça o alimento que trouxe
para próximo de si.
Jesus inicia a partilha, repassando aos discípulos e estes indo nos
grupos de 50 ou de 100 partilhando também do que recebera e com certeza
repetindo esse processo até que todos foram servidos e estavam saciados.
A partilha do pão da Vida estava acontecendo e ninguém poderia deixar de
se servir, era para todos os 5000 (cinco mil) homens e os 12 discípulos, sem ser
contato as mulheres e as crianças que lá estavam e por fim o próprio Jesus, o
pão vivo que desceu do Céu e os amou e ama como ovelhas sem pastor.
A Palavra de Deus foi ensinada e segue sendo ensinada até o dia da volta
do Messias, lembrando o que Jesus declarou aos seus discípulos sobre partilhar
a todos, porém aos que não queriam ouvir, simplesmente deveriam sacudir o pó de
suas sandálias e seguir adiante.
Da mesma forma, literalmente, após todos serem saciados, para não ter desperdício,
mandou recolher as sobras, pois é produto abençoado e foram recolhidos 12 (doze)
cestos de pedaços de pães e peixes.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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