sexta-feira, 27 de setembro de 2019

MÉTODOS E ORIGEM.


Base na Bíblia:  Marcos 08: 22-26 ... Depois Jesus e os discípulos chegaram ao povoado de Betsaida. Algumas pessoas trouxeram um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. Ele pegou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Então cuspiu, passou a saliva nos olhos do homem, pôs a mão sobre ele e perguntou: Você está vendo alguma coisa? O homem olhou e disse: Vejo pessoas; elas parecem árvores, mas estão andando. Jesus pôs outra vez as mãos sobre os olhos dele. Dessa vez o cegou olhou firme e ficou curado; aí começou a ver tudo muito bem. Em seguida, Jesus mandou o homem para casa e ordenou: Não volte para o povoado!...

Betsaida, no grego Bethsa, no aramaico Bêth-Sayeda, a tradução seria: casa da pesca, em hebraico, era um povoado pesqueiro a nordeste do Mar da Galileia, provavelmente próximo as margens do rio Jordão, situada a alguns quilômetros de Cafarnaum. ‘Um cataclismo, entretanto, erguendo-a, afastou-a do lago’, sabemos também pelo livro de João (1:44), que os apóstolos Pedro, André e Filipe eram naturais de Betsaida.

Ao longo dos tempos muitos métodos são testados e o resultado dessa ação leva para dois grupos: os que são descartados ou os que são postos em prática pelos seres humanos, observo ainda que nada há impedindo que não sejam alterados, ou adaptados conforme a necessidade humana o necessita.

A origem por sua vez pode ser considerada como a fonte de onde se buscam os meios para que possam fazer uso dos métodos e assim poder aplicá-los a cada situação, que se faça necessária.

Jesus chega a Betsaida e em algum momento desde sua chegada, aparecem algumas pessoas que o abordam, levando consigo um cego e lhe fazem um pedido em prol do cego.

A maneira que Jesus tratou esse cego, em particular, difere de seus métodos anteriores, pois Jesus pega o cego pela mão e o leva para fora do povoado, passando a impressão no texto lido, de que somente eles estavam fora da Cidade (povoado).

Porém, como Pedro foi quem relatou os acontecimentos a Marcos, o qual os escreveu, podemos pensar (supor) que pelo menos os discípulos acompanharam também seu Mestre.

Jesus usa da saliva para tocar nos olhos desse cego e impõem suas mãos nos olhos dele, por duas vezes.

O cego na primeira vez, depois que recebeu a imposição de mãos do Messias, faz uma declaração que a princípio podemos também supor que ele não era cego de nascença, pois sabia relatar o que estava a ver.

Na segunda imposição de mãos, nos olhos do cego, um milagre ocorre e o cego passa a olhar fixamente e passa naturalmente a enxergar com nitidez.

O método usado por Jesus, era diferente dos anteriores, assim notamos que diferencia em cada pessoa, talvez devido a ocasião e possivelmente dependendo do lugar, porém é claro que a fonte, a origem, é única, sim dEle saiu o poder que tem autoridade constituída para transformar vidas e permite visão, conhecimento (esclarecimento) e retiradas de ciscos do olhar de cada ser humano que o busca.

Provavelmente as pessoas que levaram o cego a Cristo, só puderam saber do resultado de seus pedidos, quando regressaram para suas casas, pois Jesus voltou ao povoado sozinho, sem o cego ao seu lado, com toda a certeza fez isso por uma razão sábia.

A fonte da criação é única, assim como o agir do Criador em enviar o Filho para cumprir o Plano de Redenção a humanidade, para que todo aquele que nEle crê tenha a vida eterna, uma vez que a morte foi vencida e dos pecados libertos cada um, um a um, dos que viram brilhar a resplandecente Luz que bane as trevas da vida de todo aquele que O aceita, e O reconhece como seu Senhor pessoal e do seu próprio pecado se arrepende.

Jesus declarou ao ex-cego, para que ele voltasse para casa, mas não usa-se do caminho do povoado, onde eles estiveram, certamente para que cada um do povoado que o ouvisse (Messias) estivesse a ouvir seus ensinamentos e saber que Jesus se preocupa com cada uma de suas ovelhas e os dirige nessa vida pelo melhor caminho.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 20 de setembro de 2019

NÃO ENTENDER.


Base na Bíblia:  Marcos 08: 14-21 ... Os discípulos haviam esquecido de levar pão e só tinham um pão no barco. Jesus chamou a atenção deles, dizendo: Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento do fariseus e com o fermento de Herodes! Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros: Ele está dizendo isso porque não temos pão. Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou: Por que vocês estão discutindo por não terem pão? Vocês não sabem e não entendem o que eu disse? Por que são tão duros para entender as coisas? Vocês têm olhos e não enxergam? Têm ouvidos e não escutam? Não lembram dos cinco pães que eu parti para cinco mil pessoas? Quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram? Eles responderam: Doze. Jesus perguntou outra vez: E, quando eu parti os sete pães para quatro mil pessoas, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram? Eles responderam: Sete. Então Jesus perguntou: Será que vocês ainda não entendem?...”

Doze discípulos dentro do barco, a consciência deles deveria acusar a cada um, pelo fato de não estarem suficientemente abastecidos de provisão para caminharem ao lado do Messias.

Por serem itinerantes com certeza a parte de se prover de alimentos competia aos discípulos, uma vez que Judas iscariotes era eleito como o tesoureiro dentre eles, e também notamos que em todas as vezes que Jesus precisou de uma informação sobre o estoque, perguntava a seus discípulos.

Jesus em algum momento dentro do barco, faz uma declaração para eles envolvendo dois grupos distintos de pessoas da religião judaica de sua época, e usa a figura do fermento como ponto central.

Os fariseus por serem a maior religião tinham a capacidade de influenciar o povo (a massa) sempre buscando o melhor para si mesmos e o rigor impossível de cumprir aos demais, fazendo aparecer interiormente a acumulação por traz de seus atos.

O rei Herodes  por ser o maior título na Galileia, abaixo de Roma, também tinha sua forma de decidir sobre muitos assuntos, dentre eles, por exemplo, que Jesus era o João Batista ressuscitado que ele mandara matar, e ele influenciava igualmente não só os herodianos como seus súditos, lembrando o fato real de usar do abuso da autoridade de seu status.

Os discípulos ouvem e traduzem para aquilo que temiam, de imediato, declaram entre si que tudo o que foi dito, era simplesmente para mostrar o erro (descuido, desatenção) que eles tiveram quanto a provisão necessária de todos.

Claramente para cada um dos discípulos de Jesus, todos eles entenderam o recado, mas sem perceber, estavam muito longe das palavras que Jesus tinha dado a cada um deles.

O Pão da vida estava diante deles e os alimentava diariamente, mas a influência de acumular dos fariseus e a influência de abuso de poder de Herodes, os assediava a todo o tempo.

O fermento tem o poder de mudar a estrutura de alimentos, trata-se de um agente poderoso, mas uma vez que está colocado na massa ele desaparece e se torna invisível, porém seu efeito não.

O Rabone percebe a movimentação entre eles, gerando o desconforto em cada um, e os chama a atenção para que o ouçam mais um pouco, desta vez usando a faculdade da memória chamada de lembrança.

O entendimento deles estava errado e precisava ser redirecionado para o ponto certo, assim Cristo faz menção das duas multiplicações de pães e busca os fazer lembrar a quantidade de pães que tinham, quantos havia e o quanto sobrou, em cada um destes momentos.

Agora, sim o Mestre mostra que mesmo ao seu lado, eles estando, poderiam serem duros no entendimento por estarem cegos e surdos, ou seja, presas fáceis para permitir a entrada nociva de fermento na massa de suas vidas.

Em nossos dias atuais, poderíamos perguntar se temos vivido nossos dias alertas e com cuidado sobre o fermento que sutilmente é ofertado nos ensinos e no comportamento que cerca a cada um de nós pelos que estão a nossa volta, lembrando que fariseus seria na motivação dos ensinos da religião ou não e Herodes o poder governante.

A pergunta de Jesus cabe perfeitamente a cada um, mesmo no tempo presente, onde todos temos acesso a todo tipo de informação e sempre cada um é confrontado, para ter seu próprio ponto de vista para apresentar a quem o questionar, sobre tudo e sobre todos, Ele disse: será que vocês ainda não entendem?


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 13 de setembro de 2019

BASTA UM SINAL.

Base na Bíblia:  Marcos 08: 08-13 ... Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. As pessoas que comeram eram mais ou menos quatro mil. Jesus mandou o povo embora, e, logo depois, subiu no barco com os discípulos, e foi para a região de Dalmanuta. Alguns fariseus chegaram e começaram a falar com Jesus. Eles queriam conseguir alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus. Jesus deu um grande suspiro e disse: Por que as pessoas de hoje pedem um milagre? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum milagre será feito para estas pessoas. Então Jesus foi embora. Ele subiu no barco e voltou para o lado leste do lago....”

Estudar e Aprender pode parecer a mesma coisa, porém não necessariamente, uma vez que o que estuda se torna consciente da matéria ou assunto estudado e apto para ser questionado, já o aprendiz além de ser consciente da matéria ou assunto estudado o aplica continuamente para si mesmo.

Os fariseus faziam parte da maior religião judaica, em seguida a segunda, mas muito menor seria dos saduceus (na maioria composta pela elite do povo) e havia também outras como dos herodianos menor ainda dentro do judaísmo, e também igualmente menor dos essênios e dos zelotes.

Os fariseus muitos deles eram escribas de formação, logo copistas, pois sabiam ler e escrever e viviam de copiar textos ou escrever textos falados, mas também entre os judeus eram tidos como as pessoas que liam e interpretavam as Escrituras Sagradas.

Assim podemos afirmar que não eram juízes, mas ajudavam a interpretar a Lei e poderiam ser também mestres ou doutores, como também viviam a servir na vida secular no dia a dia ou religiosa, afinal seriam no agir de seu dia a dia como um tipo de repórter, em nossos dias.

Chegam eles junto de Jesus, um grupo de fariseus e fazem uma pergunta para o testar, porém está pergunta exige um sinal para provar que a origem de sua ação ministerial é vinda de Deus.

Jesus, suspirou várias vezes, como temos lido nos textos Sagrados e novamente o faz, agora profundamente por identificar a intenção verdadeira do pedido, logo esse tipo de respirar nada tinha a ver como que para ganhar folego e assim atender o solicitado por eles.

Muitos pedidos são feitos ao Eterno, todos os dias, isso se repete, desde a criação do mundo com a entrada do homem, sabemos contudo que nem todos são atendidos, e em sua maioria e essência todos esses pedem ou esperam por um sinal para se certificar que seu pedido foi entregue.

Jesus junto a esses que pediram o sinal, fez uma declaração abrangendo a todas as pessoas que o ouviam e que o ouve ao longo dos séculos e complementa que nenhum sinal para esses seria dado.

Sabemos que os discípulos poderiam enumerar vários, como também o próprio Jesus poderia pedir para que eles fizessem a reportagem no local de onde tinha acabado de vir, mas optou por nada mencionar ou fazer.

Muitos em nossos dias também vivem a pedir sinal mas sem o intuito sincero de reconhecer sua real Soberania e sim para ficar seguro de que seu pedido foi ouvido e será atendido para poder mostrar que é diferente dos demais seres humanos.

Os escribas tanto pior, pois, esperavam o sinal para ter argumento para usar contra o Messias de que este usava o nome do Eterno em vão, e assim teriam o material para o expulsar de qualquer uma das sinagogas, ou do Templo, como fizeram com o homem cego que passou a ver e reconheceu a Jesus, o Raboni, como digno de adoração.

Nem sempre a resposta está presa a sinais prévios como: em meio escrito, falado, caracteres, sons ou por sinais, o próprio silencio pode ser a maior confirmação de que o Pai em secreto houve, e em secreto as coisas sob sua soberania vão acontecendo aos que o buscam e batem e o encontram seguindo o princípio que nos foi ensinado da fé.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 6 de setembro de 2019

QUATRO MIL.


Base na Bíblia:  Marcos 08: 01-07 ... Pouco tempo depois, ajuntou-se outra vez uma grande multidão. Como eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os discípulos e disse: Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não tem nada para comer; se eu os mandar para casa com fome, eles vão cair de fraqueza pelo caminho, pois alguns vieram de longe. Os discípulos perguntaram: Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente? Quantos pães vocês tem? Perguntou Jesus. Sete! Responderam eles. Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos e eles os distribuíram ao povo. Eles tinham também alguns peixinhos. Jesus deu graças a Deus por eles e mandou que os discípulos os distribuíssem...”


Importa sempre ouvir e na dúvida perguntar o que é muito importante sempre, nesta leitura vemos duas perguntas e veremos o resultado sobrenatural que ocorreu.

Os discípulos com certeza também já estavam famintos pois três dias são três dias sem comer, mas estavam à espera do agir do Messias, pois para cada um deles havia uma modesta reserva.

Certa feita, Jesus apresentou um fato sobre o comportamento entre reis, todos sabemos que mesmo em dias atuais, onde poucas nações adotam esse meio de gestão, ainda assim é claro que o rei tem autoridade sobre seus súditos.

Jesus mencionou que quando um rei está se preparando para uma batalha, ele senta e faz conta para ter ciência de que seus recursos humanos e logísticos são suficientes.

Uma vez seguro do resultado de sua simulação, a partir somente deste, toma a decisão de sair a guerra ou enviar cartas com tratado de paz.

Nos dias atuais é comum quando se oferecem recepções em datas de festividades, o envio prévio do convite individual aos eleitos e pedir a confirmação previa de sua presença ou não de cada convidado e inclusive dos seus familiares se menores.

As pessoas, se tornavam em multidão, quando Jesus anunciava as Boas Novas e os sinais e as maravilhas acompanhavam; essas pessoas acabavam ficando não só por horas, mas por vários dias, como relatado neste texto.

O Mestre continuava proclamando as novas do Reino a todos, e o lugar aonde estava com seus discípulos era deserto, e a multidão por volta de quatro mil, ali estava por três dias e eles não tinham provisão para todos.

Jesus sabendo desse fato (estar sem provisão e ter passado três dias), chama seus discípulos e expõem a eles a situação do que aconteceria, eles ouvem e mesmo sem serem questionados respondem que devido as condições do local, não tinham como resolver, mesmo tendo claro que algumas dessas pessoas não poderiam suportar a volta.

Quantos pães temos, discípulos, essa foi a pergunta de Jesus. Descobriram eles que tinham sete pães e alguns peixinhos, e informaram a Jesus.

Os olhos do Raboni, de pena (compaixão), pediu que todos se sentassem, agora em suas mãos chegaram os pães, olhou aos céus e deu graças e repartiu entre os discípulos e estes levaram a todos os sentados, chegou também os peixinhos e o mesmo procedimento foi adotado.

Uma média de 333,3 pessoas atendidas por discípulo, por uma vez de pão e por outra vez de peixe, ao final todos servidos e todos satisfeitos e do que sobrou recolheram os discípulos sete cestos cheios.

A multidão de quatro mil pessoas que estavam a volta de Jesus, recebendo do pão do céu, jamais esperavam ser elegíveis para receberem do alimento para saciar também sua fome física, mas foram.

O agir de Deus sempre está a surpreender, lembro do texto em que o Eterno pede para que o filho eleito ao trono de seu pai David, chamado Salomão, pedisse o que quisesse para governar.

Salomão pede a Deus sabedoria para governar o povo, os filhos de Abraão, Isaque, Jacó; a resposta veio e atendeu o Eterno seu pedido, porém, o Senhor ainda declarou que por ele não haver pedido fama, riqueza, domínio sobre seus inimigos, tudo isso ele teria também.

O Reino de Deus continua sendo anunciado de pessoa a pessoa, dia a dia, Jesus está sendo apresentado a todas as multidões espalhadas pelo mundo sempre de um a um.

Porém, só os que ouvirem a voz do Pastor e abrirem seu coração em total arrependimento, estarão em situação semelhante como esses quatro mil, vivendo seguros no pleno agir do Messias Jesus para suas vidas, inclusive sobre suas necessidades físicas enquanto sob a face da terra.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula