Base na Bíblia: Marcos 08: 08-13 “... Todos comeram e ficaram
satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que
sobraram. As pessoas que comeram eram mais ou menos quatro mil. Jesus mandou o
povo embora, e, logo depois, subiu no barco com os discípulos, e foi para a
região de Dalmanuta. Alguns fariseus chegaram e começaram a falar com Jesus. Eles
queriam conseguir alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um
milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus. Jesus deu um grande suspiro
e disse: Por que as pessoas de hoje pedem um milagre? Eu afirmo a vocês que
isto é verdade: nenhum milagre será feito para estas pessoas. Então Jesus foi
embora. Ele subiu no barco e voltou para o lado leste do lago....”
Estudar
e Aprender pode parecer a mesma coisa, porém não necessariamente, uma vez que o que estuda se torna consciente da matéria ou
assunto estudado e apto para ser questionado, já o aprendiz além de ser
consciente da matéria ou assunto estudado o aplica continuamente para si mesmo.
Os fariseus faziam parte da maior religião judaica, em seguida a segunda,
mas muito menor seria dos saduceus (na maioria composta pela elite do povo) e havia
também outras como dos herodianos menor ainda dentro do judaísmo, e também
igualmente menor dos essênios e dos zelotes.
Os fariseus muitos deles eram escribas de formação, logo copistas, pois
sabiam ler e escrever e viviam de copiar textos ou escrever textos falados, mas
também entre os judeus eram tidos como as pessoas que liam e interpretavam as
Escrituras Sagradas.
Assim podemos afirmar que não eram juízes, mas ajudavam a interpretar a
Lei e poderiam ser também mestres ou doutores, como também viviam a servir na
vida secular no dia a dia ou religiosa, afinal seriam no agir de seu dia a dia como
um tipo de repórter, em nossos dias.
Chegam eles junto de Jesus, um grupo de fariseus e fazem uma pergunta
para o testar, porém está pergunta exige um sinal para provar que a origem de
sua ação ministerial é vinda de Deus.
Jesus, suspirou várias vezes, como temos lido nos textos Sagrados e
novamente o faz, agora profundamente por identificar a intenção verdadeira do
pedido, logo esse tipo de respirar nada tinha a ver como que para ganhar folego e
assim atender o solicitado por eles.
Muitos pedidos são feitos ao Eterno, todos os dias, isso se repete,
desde a criação do mundo com a entrada do homem, sabemos contudo que nem todos
são atendidos, e em sua maioria e essência todos esses pedem ou esperam por um
sinal para se certificar que seu pedido foi entregue.
Jesus junto a esses que pediram o sinal, fez uma declaração abrangendo a
todas as pessoas que o ouviam e que o ouve ao longo dos séculos e complementa
que nenhum sinal para esses seria dado.
Sabemos que os discípulos poderiam enumerar vários, como também o próprio
Jesus poderia pedir para que eles fizessem a reportagem no local de onde tinha
acabado de vir, mas optou por nada mencionar ou fazer.
Muitos em nossos dias também vivem a pedir sinal mas sem o intuito sincero
de reconhecer sua real Soberania e sim para ficar seguro de que seu pedido foi
ouvido e será atendido para poder mostrar que é diferente dos demais seres
humanos.
Os escribas tanto pior, pois, esperavam o sinal para ter argumento para
usar contra o Messias de que este usava o nome do Eterno em vão, e assim teriam
o material para o expulsar de qualquer uma das sinagogas, ou do Templo, como
fizeram com o homem cego que passou a ver e reconheceu a Jesus, o Raboni, como
digno de adoração.
Nem sempre a resposta está presa a sinais prévios como: em meio escrito,
falado, caracteres, sons ou por sinais, o próprio silencio pode ser a maior
confirmação de que o Pai em secreto houve, e em secreto as coisas sob sua
soberania vão acontecendo aos que o buscam e batem e o encontram seguindo o princípio
que nos foi ensinado da fé.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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