Base na Bíblia: Lucas 3: 10-14 “... Então o povo perguntava: O que devemos fazer? Ele respondia: Quem tiver
duas túnicas de uma a quem não tem nenhuma, e quem tiver comida reparta com
quem não tem. Alguns cobradores de impostos também chegaram para serem
batizados e perguntaram a João: Mestre, o que devemos fazer? Não cobrem mais do
que a lei manda! Respondeu João. Alguns soldados também perguntavam: E nós, o
que devemos fazer? E João respondia: Não tomem dinheiro de ninguém, nem pela
força nem por meio de acusações falsas. E se contentem com o salário que
recebem...”
As palavras do Eterno inspiram
a boca de João, e começam a percorrer a extensão do rio Jordão. Dizendo: Arrependam-se
dos seus pecados, sejam batizados que Deus perdoará. Assim falava João ao povo e
mesmo com esse discurso eles foram ao seu encontro.
Suas palavras de recepção foram
duras, ao povo, mas quando eles as ouviam, sentiam a necessidade natural do
arrependimento e perguntavam como deveriam proceder diante do Senhor. Como bem
profetizará o profeta Isaías, séculos antes, o precursor vinha e preparava o
caminho do Messias e assim apontava para o tempo presente de terem suas
esperanças renovadas.
A simples citação natural de serem
filhos de Deus, legítimos descendentes de Abraão foi neutralizado quando João,
apontava para o arrependimento genuíno e para a completa Soberania de Deus,
pois de Sua boca ao Seu falar até das pedras surgiriam descendência de Abraão.
O povo é o primeiro grupo a fazer
uma pergunta direta a João e a resposta se apresenta em liberar, seja no vestir
para tirar do frio quando possível, inclusive da própria alma e também no
alimento por falta de conhecer a Verdade, pois nem só de pão vive o homem.
Cobradores de impostos
perguntam também e a resposta invoca o justo equilíbrio de peso e medida nunca estar
excedendo a lei, que sempre aponta para o justo Juiz.
Os soldados do templo, não
romanos, perguntam também a João e são balizados pelo princípio simples da
igualdade entre ricos e pobres; e eles (soldados) estivessem satisfeitos com
seus soldos.
A empolgação volta aos olhos
de um povo que já vivia a séculos em invasão, submisso e refém de seus
conquistadores e agora nesse momento pelos reais gritos daquele que clamava no
deserto, veem nascer a oportunidade de liberdade a tanto esquecida e para
muitos do povo um sonho inatingível.
Esses grupos que iam até ele,
acabaram em identificar que o próprio João era provavelmente o Messias, sobre esse
ponto, todos ouvem de João claramente que ele não é. Saber o que fazer para
esperar o agir do Senhor era exatamente o que lhes era ensinado, prontamente pela
atitude do precursor do Messias e o ensino direto ao povo, em suas diversas
classes, pois a promessa trazia uma oportunidade única de reconciliação pessoal
onde haveria o encontro da paz e liberdade de forma duradoura e permanente.
Em dias atuais muitos optam em viver na esperança que João apresentou, e deixam de completar o passo e chegar
até o Messias, o filho de Deus, que cumpriu tudo o que sobre Ele descrevia as
Escrituras e trouxe a redenção de nossos pecados, pelo castigo que recebeu em
nosso lugar, para que tivéssemos vida e vida em abundância, pois Ele voltará
como Rei dos reis, com poder e grande glória para buscar os seus.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula