sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O SABER FAZER E ESPERAR.

Base na Bíblia: Lucas 3: 10-14 ... Então o povo perguntava: O que devemos fazer? Ele respondia: Quem tiver duas túnicas de uma a quem não tem nenhuma, e quem tiver comida reparta com quem não tem. Alguns cobradores de impostos também chegaram para serem batizados e perguntaram a João: Mestre, o que devemos fazer? Não cobrem mais do que a lei manda! Respondeu João. Alguns soldados também perguntavam: E nós, o que devemos fazer? E João respondia: Não tomem dinheiro de ninguém, nem pela força nem por meio de acusações falsas. E se contentem com o salário que recebem...”

As palavras do Eterno inspiram a boca de João, e começam a percorrer a extensão do rio Jordão. Dizendo: Arrependam-se dos seus pecados, sejam batizados que Deus perdoará. Assim falava João ao povo e mesmo com esse discurso eles foram ao seu encontro.

Suas palavras de recepção foram duras, ao povo, mas quando eles as ouviam, sentiam a necessidade natural do arrependimento e perguntavam como deveriam proceder diante do Senhor. Como bem profetizará o profeta Isaías, séculos antes, o precursor vinha e preparava o caminho do Messias e assim apontava para o tempo presente de terem suas esperanças renovadas.

A simples citação natural de serem filhos de Deus, legítimos descendentes de Abraão foi neutralizado quando João, apontava para o arrependimento genuíno e para a completa Soberania de Deus, pois de Sua boca ao Seu falar até das pedras surgiriam descendência de Abraão.

O povo é o primeiro grupo a fazer uma pergunta direta a João e a resposta se apresenta em liberar, seja no vestir para tirar do frio quando possível, inclusive da própria alma e também no alimento por falta de conhecer a Verdade, pois nem só de pão vive o homem.

Cobradores de impostos perguntam também e a resposta invoca o justo equilíbrio de peso e medida nunca estar excedendo a lei, que sempre aponta para o justo Juiz.

Os soldados do templo, não romanos, perguntam também a João e são balizados pelo princípio simples da igualdade entre ricos e pobres; e eles (soldados) estivessem satisfeitos com seus soldos.

A empolgação volta aos olhos de um povo que já vivia a séculos em invasão, submisso e refém de seus conquistadores e agora nesse momento pelos reais gritos daquele que clamava no deserto, veem nascer a oportunidade de liberdade a tanto esquecida e para muitos do povo um sonho inatingível.

Esses grupos que iam até ele, acabaram em identificar que o próprio João era provavelmente o Messias, sobre esse ponto, todos ouvem de João claramente que ele não é. Saber o que fazer para esperar o agir do Senhor era exatamente o que lhes era ensinado, prontamente pela atitude do precursor do Messias e o ensino direto ao povo, em suas diversas classes, pois a promessa trazia uma oportunidade única de reconciliação pessoal onde haveria o encontro da paz e liberdade de forma duradoura e permanente.

Em dias atuais muitos optam em viver na esperança que João apresentou, e deixam de completar o passo e chegar até o Messias, o filho de Deus, que cumpriu tudo o que sobre Ele descrevia as Escrituras e trouxe a redenção de nossos pecados, pelo castigo que recebeu em nosso lugar, para que tivéssemos vida e vida em abundância, pois Ele voltará como Rei dos reis, com poder e grande glória para buscar os seus.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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