sexta-feira, 27 de maio de 2016

A AUTORIDADE

Base na Bíblia: Marcos 11: 27-30 e 33 ... Vieram de novo a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo, aproximaram-se dele os princípais sacerdotes, os escribas e os anciões, que lhe perguntaram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu autoridade para faze-las? Respondeu-lhes Jesus: Eu vos perguntarei uma coisa; respondei-me, pois, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João era do céu, ou dos homens? respondei-me. ... Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Replicou-lhes ele: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas...”

Em uma de suas muitas viagens, Paulo, natural de Tarso, foi preso, quando passava pela Cidade de Filipos, e isto ocorreu lá por que ele fez com que uma jovem ficasse sem seu poder de encantamento e da adivinhação e assim ao perder deixou a esperança de dar lucro aos seus senhores; nessa oportunidade ele estava na companhia de Silas, seu companheiro de viagem e ambos foram açoitados e presos e no dia seguinte, Paulo declara ser Cidadão Romano e contra a lei romana foi açoitado publicamente sem o legitimo julgamento; ao saber disso os representantes da Cidade ficaram atemorizados ao perceberem o erro que fizeram, pois não tinham autorização pelo ato que determinaram.

Assim aconteceu também com Jesus, o qual recebeu a intimação dos principais de sua época, para que declarasse de onde vinha sua autoridade, para fazer os milagres e prodígios que se operavam junto ao povo, e as notícias de seus feitos vinham de todos os cantos da Judéia e da Galiléia e inclusive havia também a recente de que um homem chamado Lazaro, havia sido ressuscitado após 4 (quatro) dias de colocado em uma cova.

Em nossos dias sempre podemos identificar que a procura por coisas que sejam esclarecidas faz parte da natureza humana, cada vez menos aceitamos o sobrenatural como a única resposta possível e admissível, afinal somos instruídos e temos ferramentas que nos auxiliam a desvendar os mistérios de outrora.

A sabedoria do Mestre Jesus, mais uma vez, fica evidente ao perceber a razão da pergunta feita e de quem partia a dúvida, o povo não tinha dúvida, assim aceitou a questão e propôs uma pergunta aos questionadores e declarou antecipadamente que uma vez respondida, ele declararia de onde vinha sua autoridade.

A resposta eles tinham, mas a polemica que causariam, era certa, assim, optaram por declararem suas incapacidades de falar a resposta, e Jesus manteve firme sua palavra e encerrou o assunto. É interessante lembrar que os próprios líderes em outras ocasiões declaravam que o poder de expulsar, por exemplo, vinha do lado do mal. Assim como quando o Cristo, abriu os olhos de um cego de nascença, eles mesmos expulsaram esse jovem da Sinagoga por defender a cura que recebera de Jesus.

As Palavras das Boas Novas de Jesus podem parecer aos olhos da humanidade como um simples sinal de excesso de simplicidade e estão dirigidas a um povo frágil e debilitado de conhecimento, mas aos que a recebem essa autorização em seu coração percebem que tem poder e autoridade para cuidar de todos aqueles que estão fracos, doentes, esquecidos e marginalizados; apta pra tratar suas feridas e abrir os olhos para uma nova oportunidade de vida, baseada no perdão da graça do seu amor e da continua procura do Eterno por cada uma de suas ovelhas perdidas.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





A AUTORIZAÇÃO.

Base na Bíblia: Marcos 11: 27-30 e 33 ... Vieram de novo a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo, aproximaram-se dele os principais sacerdotes, os escribas e os anciões, que lhe perguntaram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu autoridade para faze-las? Respondeu-lhes Jesus: Eu vos perguntarei uma coisa; respondei-me, pois, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João era do céu, ou dos homens? respondei-me. ... Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Replicou-lhes ele: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas...”

Devido a tantas informações desencontradas que tomamos conhecimento em nosso dia a dia, vivemos debaixo de uma crise de autoridade, pois desde os conceitos mais clássicos até os mais elementares de nossa sociedade, dia a dia os vemos ruindo e todos mantendo seu direito inquestionável sobre ter a autoridade, e assim defino que temos dificuldades devido a correria de nossos dias de aceitar que pessoas tenham ou exerçam autoridade sobre o que falamos, pensamos ou agimos, de certa maneira existe um processo de exclusão muito grande para aceitar as palavras com autoridade para acatá-las e observá-las.

No tempo de Jesus, assim, como entre os líderes é difícil aceitar que uma pessoa tenha mais autoridade que aquele que já a detém por tanto tempo, logo aos anciões, os mestres da Lei, os sacerdotes, os escribas, os fariseus, os saduceus detinham essa autoridade e não gostavam de dividir com terceiros que não fizessem parte desse clã de privilegiados.

Jesus tinha autoridade ao ensinar, ao determinar uma mudança, ao apresentar suas palavras quer fosse para tirar uma pessoa do sepulcro a quatro dias como foi com Lázaro, ou um jovem que era filho de uma viúva da Cidade de Naim, que saia da Cidade em um esquife, ou ainda para confirmar a um cego que voltasse a ver e assim por diante e cada uma dessas palavras chegavam aos ouvidos desse líderes e mais e mais nutriam um sentimento de morte por ele.

Mas todos sabemos que a autoridade é um direito que pessoas recebem, hoje pelos estudos atingimos muitos desses direitos, mas também por nosso testemunho de vida e comportamento em nossos lares e nos meios por onde circulamos em nossa vida, e sempre somos questionados ou comparados a outros quer sejam bons ou ruins aos nossos próprios olhos.

A proposta da Salvação sempre foi baseada na promessa feita nas Escrituras Sagradas, pela autoridade do Altíssimo em estabelecer uma alternativa ao ser humano de se reconciliar com seu criador, e pelos séculos enviou seus profetas, homens cheios do poder do Espírito Santo, para declararem que viria um Messias e este seria a confirmação dessa reconciliação.

Todos os seus esperavam um Messias guerreiro e havido em conquistas, com sua autoridade inquestionável e que estabeleceria o reino perpetuamente, e veio Jesus, o Messias, o Cristo, nascido de acordo com as promessas e profecias previamente descritas, cheio de graça, poder e autoridade e pronto para cumprir o resgate definido antecipadamente e foi levado ao calvário e humilhado foi crucificado, morto e sepultado, mas ao terceiro dia ressuscitou e declarou após 50 (cinquenta) dias que subia ao Pai e que ao mandar do Pai voltaria para buscar os seus.

Poderíamos então nos portar e nos postar como as autoridades perguntando: de onde vem essa autoridade?; para que aceitemos suas obras e feitos, ou nos colocar debaixo de tão grande autoridade que abriu os portais dos céus de maneira única, nos abrindo o único e verdadeiro caminho que nos leva ao Pai, deixando não somente a razão prevalecer, mas juntamente com a voz do coração que geme e chora pela volta dos dias com seu Criador, aceitar essa autorização e de joelhos se dobrar e ter uma nova vida.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 20 de maio de 2016

A ORAÇÃO E A FÉ.

Base na Bíblia: Marcos 11: 24-26 ... Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, perdoais, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas. {Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.}...”

Podemos estabelecer sistemas de orações, da mesma maneira que se processa uma reza, basicamente usando ingredientes iguais e/ou semelhantes, assim como a fé pode ser obtida por meio de objetos, ou sistemas que adotamos e batizamos como sendo fé, e cada um deles pode seguir seu caminho separado até mesmo por uma vida inteira, ou mesclar a cada oportunidade e assim fazendo, infelizmente nos portamos como os 450 (quatrocentos e cinquenta) profetas de Baal e os 400 (quatrocentos) profetas de Asera no duelo com o profeta Elias, no monte Carmelo, descrita no Velho Testamento.

A proposta era simples, havia uma seca que durava 3 (três) anos e a solução definida junto ao rei Acabe e o povo do reino do Norte era identificar a quem deveriam verdadeiramente cultuar. Afinal todos afirmaram que o seu senhor era o verdadeiro.

Mas a regra para solução também era muito simples: Aquele que acendesse o altar com fogo, sem usar fogo humano, seria o que deveria ser reverenciado.

A oração de 450 (quatrocentos e cinquenta) é relevante e o fizeram da manhã até por volta das 15(quinze) horas, chegando a ponto de começar a dilacerar suas carnes e derramar seu sangue próprio, mesmo com essa fé em ação não houve fogo, e com certeza sendo eles, também sustentados pela oração e fé dos outros 400 (quatrocentos) profetas de Asera que estavam no palácio real junto com a rainha Jezabel. Elias, por sua vez iniciou as 15 (quinze) horas a preparação de 12 (doze) pedras, formando o altar, colocou sobre ele a lenha, imolou as ofertas e fez regos a volta do altar que comportavam 12 (doze) litros de água e mandou que derramassem muita água até transbordar.

Fez Elias, uma oração e juntou a fé pedindo ao Eterno sobre esta oferenda, veio a resposta do céu, através de um fogo que consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó e ainda lambeu a água que estava no rego, confirmando assim que havia aceitado o sacrifício.

Jesus disse claramente que se tiver fé na oração sobre o que pede e estiver em harmonia com duas coisas:
a) Vontade do Pai, não para gastar em seus deleites e prazeres; e
b) Pedindo perdão pela falta sobre seu irmão e sendo perdoado pelo que Tudo vê.
Receberá a resposta, pois na oração podemos chegar a estar vivendo a noite de trevas e ir parar na cova dos leões, mas pela fé no Senhor, temos como ocorreu como o Profeta Daniel, a liberdade na manhã seguinte.

A verdadeira busca está em uma oração com fé, no Eterno que além de permitir a reconciliação com sua Divindade, Ele abriu também um contato direto através do advogado que intercede por nós junto ao Pai, pois o que nos separava de nosso Criador era o pecado; pecado esse que o próprio Jesus levou na cruz do Calvário e assim se pecarmos e os céus se fecharem para nós, temos esse caminho ensinado e declarado pelo apóstolo e discípulo amado de Jesus, João.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula




sexta-feira, 13 de maio de 2016

FILHOS PRÓDIGOS.

Base na Bíblia: Lucas 15: 1, 18-20 ... Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. ... Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus colaboradores. Então saiu dali e voltou para a casa do pai. Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E com, muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou...”

A palavra “pródigo” estende por si só o pensamento humano, assim que verificamos sua funcionalidade. Tudo se resumo a ser generoso ao dar, liberal, em caridade, mas não faz alarde disso e magnânimo por um lado, fato esses que deixam sempre um ar agradável ao que faz e ao que vê essa celebração, declarando se tratar de uma pessoa boa; e agora por outro lado tem o significado daquele que gasta mais do que o necessário, gastador, esbanjador, perdulário e displicente nesse caso para tirar toda a alegria do que vê e do que faz quando estiver vivendo desta maneira.

Jesus trata da parábola do filho pródigo. E isso ocorre exatamente por estar falando com ouvintes que eram desprezados por sua conduta, mas não falava direto para eles e sim para os que criticavam (fariseus e escribas) que esses se chegassem para ouvir. Essa era a 3a. (Terceira) parábola sobre o mesmo assunto pertinente a esse comportamento de exclusão que muitos a exemplos desses fariseus e escribas sempre usam. O cuidado, o respeito para os ouvintes era claro e sua transparência ultrapassava a barreira da etnia, classe social e poder aquisitivo, simplesmente pelo amor que pode surpreender o mais duro coração. Talvez possamos estar falando de uma das parábolas mais comentadas e conhecidas entre todos os povos. Assim procurei isolar uma parte em que ocorre a retomada da consciência do filho pródigo. Também, isolado foi, uma atitude natural do pai desse homem.

Sabemos que ao pedido do filho, houve por parte do pai a divisão da partilha doa bens existentes e a parte que coube ao mais novo lhe foi dada e este com o que possuía deslocou-se a um lugar distante e lá fez uso de sua parte. Com o passar do tempo a situação mudou para esse jovem e por um acaso do destino, mudou sua posição de possuidor para possuído inclusive para se alimentar. O modo de pensar do filho pródigo, quando caiu em si, parece ser diferente de nossos dias, pois esse assumiu sua condição errada pelas suas atitudes e aceitou ser reposicionado na escala hierárquica de sua família e na casa como no nível de um empregado. O pai pelo texto identificamos que todos os dias nutria o desejo de rever seu filho, e também age diferente de nossos dias, não ficou indo atrás, ou mandando espias para o vigiar, respeitou a vontade do filho, mas todo o dia o esperava se volta ao lar.

O filho resolve voltar e falar de sua decisão contentando-se em ser agora um empregado, mas quem o vê ao longe e corre em sua direção, foi o pai, não o interessado ao cargo de empregado, mas recebeu o abraço, o beijo e somente neste momento declarou ao pai a razão de sua volta. Surpreendido foi ele, pois muito além do que esperava, o pai não só o recebeu mas deu em honra a ele uma grande festa. Imaginemos agora como ficou a mente desse homem ao ser surpreendido com o tratamento em sua volta. Poderia ser: poxa esperava uma bronca, um sinal de desaprovação, e por fim um simples aceite, do tipo pode ir trabalhar, e por fim um simples prato de comida e nada além. Mas o cuidado demonstrado pelo pai deve com certeza ter feito ele se beliscar e dizer para si mesmo: devo estar sonhando.

O pai por sua vez, sempre esperou contra as possibilidades naturais e das circunstâncias o retorno desse filho perdido ao abrigo e aconchego de sua presença e de seu lar verdadeiro. Jesus apresentou aos presentes o respeito e o valor de cada alma humana perante o Criador e qual é seu empenho de buscar e dar a oportunidade necessária para resgatar cada vida humana de suas próprias prisões e armadilhas que caíram ao longo de sua existência, assim seja você criança, jovem, adulto ou ancião ciente de que será surpreendido ao retornar em direção ao Pai.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





sexta-feira, 6 de maio de 2016

SABER E AGIR.

Base na Bíblia: Marcos 11: 20-23 ... No dia seguinte, de manhã cedo, Jesus e os discípulos passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz. Então Pedro lembrou do que havia acontecido e disse a Jesus: Olha Mestre! A figueira que o senhor amaldiçoou ficou seca. Jesus respondeu: Tenham fé em Deus. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês poderão dizer a este monte: “Levante-se e jogue-se no mar.” Se não duvidarem no seu coração, mas crerem que vai acontecer o que disseram, então isso será feito...”

Muitas vezes usamos das palavras de terceiros e nos apropriamos delas como se de alguma forma fossemos os autores. Isso ocorre porque somos influenciados pelo meio e poucos são os que influenciam e no presente dentre os que influenciam destaco um que dita regras e comportamentos a mídia que também tem sofrido novas ondas de meios de ser acessada.

A influência é grande a ponto de nos acomodarmos com as tendências e agindo assim andamos sem perceber e usamos dela para tudo, incorporamos ao nosso hábito e maneira de viver.

Jesus após passar o dia em Jerusalém, tomou a decisão de voltar para Betânia e lá dormir, junto com ele estavam os 12 (doze) discípulos ou apóstolos e na manhã seguinte voltaram pelo mesmo caminho a Jerusalém. No dia anterior eles haviam aprendido várias lições na presença do Mestre, algumas delas poderiam até ter chocado e confrontado suas formas de agirem sobre as coisas que estavam fora do que estavam acostumados a conviver e lidar em seu dia a dia.

Com certeza viram e ouviram coisas espetaculares e entre si certamente deveriam estar conversando, quer ora concordando, quer ora não, mas procurando assimilar esse assombroso conhecimento que superava tudo o que já haviam vivido e experimentado em seus dias de vidas.

Pronto agora pela manhã, passam por um lugar conhecido, por ser um fato peculiar que ali havia ocorrido no dia anterior, todos percebem que a árvore chamada de figueira estava seca desde a raiz, Pedro além de perceber procura mostrar a Jesus, que ouvia e tinha uma ótima memória, e o faz na presença de todos.

O Mestre Jesus sempre vai além das expectativas humanas; nesse caso, e neste assunto se contentariam com um simples: sim ou não. Ele apresenta o valor da fé na carreira do Reino de Deus, e a confirmação viva de cada um em se sentir aceito e apto a fazer parte dessa família, demonstrando que os valores e obstáculos humanos perdem seu poder de terror e grau de dificuldade quando se transpõe simplesmente mantendo a confiança no Autor e consumador de todas as coisas Visíveis e Invisíveis aos olhos naturais humanos.

A proposta da redenção pelo sacrifício de um por todos, feita por Jesus, o Cristo, proclamando o tempo aceitável do Senhor, enfim, apresentando a reconciliação perdida desde os primórdios entre Deus e os homens, mulheres e crianças, só pode ser ligada (alcançada) pela fé e uma vez ligada transforma o morto em vivo, conforme afirmam as Escrituras: “pois nós andávamos mortos em nossos delitos e pecados e o raio da Luz brilhou sobre as Trevas atingindo toda a humanidade.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula