sexta-feira, 20 de maio de 2016

A ORAÇÃO E A FÉ.

Base na Bíblia: Marcos 11: 24-26 ... Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, perdoais, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas. {Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.}...”

Podemos estabelecer sistemas de orações, da mesma maneira que se processa uma reza, basicamente usando ingredientes iguais e/ou semelhantes, assim como a fé pode ser obtida por meio de objetos, ou sistemas que adotamos e batizamos como sendo fé, e cada um deles pode seguir seu caminho separado até mesmo por uma vida inteira, ou mesclar a cada oportunidade e assim fazendo, infelizmente nos portamos como os 450 (quatrocentos e cinquenta) profetas de Baal e os 400 (quatrocentos) profetas de Asera no duelo com o profeta Elias, no monte Carmelo, descrita no Velho Testamento.

A proposta era simples, havia uma seca que durava 3 (três) anos e a solução definida junto ao rei Acabe e o povo do reino do Norte era identificar a quem deveriam verdadeiramente cultuar. Afinal todos afirmaram que o seu senhor era o verdadeiro.

Mas a regra para solução também era muito simples: Aquele que acendesse o altar com fogo, sem usar fogo humano, seria o que deveria ser reverenciado.

A oração de 450 (quatrocentos e cinquenta) é relevante e o fizeram da manhã até por volta das 15(quinze) horas, chegando a ponto de começar a dilacerar suas carnes e derramar seu sangue próprio, mesmo com essa fé em ação não houve fogo, e com certeza sendo eles, também sustentados pela oração e fé dos outros 400 (quatrocentos) profetas de Asera que estavam no palácio real junto com a rainha Jezabel. Elias, por sua vez iniciou as 15 (quinze) horas a preparação de 12 (doze) pedras, formando o altar, colocou sobre ele a lenha, imolou as ofertas e fez regos a volta do altar que comportavam 12 (doze) litros de água e mandou que derramassem muita água até transbordar.

Fez Elias, uma oração e juntou a fé pedindo ao Eterno sobre esta oferenda, veio a resposta do céu, através de um fogo que consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó e ainda lambeu a água que estava no rego, confirmando assim que havia aceitado o sacrifício.

Jesus disse claramente que se tiver fé na oração sobre o que pede e estiver em harmonia com duas coisas:
a) Vontade do Pai, não para gastar em seus deleites e prazeres; e
b) Pedindo perdão pela falta sobre seu irmão e sendo perdoado pelo que Tudo vê.
Receberá a resposta, pois na oração podemos chegar a estar vivendo a noite de trevas e ir parar na cova dos leões, mas pela fé no Senhor, temos como ocorreu como o Profeta Daniel, a liberdade na manhã seguinte.

A verdadeira busca está em uma oração com fé, no Eterno que além de permitir a reconciliação com sua Divindade, Ele abriu também um contato direto através do advogado que intercede por nós junto ao Pai, pois o que nos separava de nosso Criador era o pecado; pecado esse que o próprio Jesus levou na cruz do Calvário e assim se pecarmos e os céus se fecharem para nós, temos esse caminho ensinado e declarado pelo apóstolo e discípulo amado de Jesus, João.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula




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