Base na Bíblia: Marcos 11: 24-26 “... Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis,
e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, perdoais, se tendes alguma coisa contra
alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas
ofensas. {Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não
vos perdoará as vossas ofensas.}...”
Podemos estabelecer sistemas de orações, da mesma maneira que
se processa uma reza, basicamente usando ingredientes iguais e/ou semelhantes,
assim como a fé pode ser obtida por meio de objetos, ou sistemas que adotamos e
batizamos como sendo fé, e cada um deles pode seguir seu caminho separado até mesmo
por uma vida inteira, ou mesclar a cada oportunidade e assim fazendo, infelizmente
nos portamos como os 450 (quatrocentos e cinquenta) profetas de Baal e os 400
(quatrocentos) profetas de Asera no duelo com o profeta Elias, no monte Carmelo,
descrita no Velho Testamento.
A proposta era simples, havia uma seca que durava 3 (três) anos
e a solução definida junto ao rei Acabe e o povo do reino do Norte era identificar
a quem deveriam verdadeiramente cultuar. Afinal todos afirmaram que o seu senhor
era o verdadeiro.
Mas a regra para solução também era muito simples: Aquele que
acendesse o altar com fogo, sem usar fogo humano, seria o que deveria ser
reverenciado.
A oração de 450 (quatrocentos e cinquenta) é relevante e o
fizeram da manhã até por volta das 15(quinze) horas, chegando a ponto de
começar a dilacerar suas carnes e derramar seu sangue próprio, mesmo com essa
fé em ação não houve fogo, e com certeza sendo eles, também sustentados pela
oração e fé dos outros 400 (quatrocentos) profetas de Asera que estavam no
palácio real junto com a rainha Jezabel. Elias, por sua vez iniciou as 15
(quinze) horas a preparação de 12 (doze) pedras, formando o altar, colocou
sobre ele a lenha, imolou as ofertas e fez regos a volta do altar que
comportavam 12 (doze) litros de água e mandou que derramassem muita água até
transbordar.
Fez Elias, uma oração e juntou a fé pedindo ao Eterno sobre
esta oferenda, veio a resposta do céu, através de um fogo que consumiu o
holocausto, a lenha, as pedras, e o pó e ainda lambeu a água que estava no
rego, confirmando assim que havia aceitado o sacrifício.
Jesus disse claramente que se tiver fé na oração sobre o que
pede e estiver em harmonia com duas coisas:
a) Vontade do Pai, não para gastar em seus deleites e
prazeres; e
b) Pedindo perdão pela falta sobre seu irmão e sendo perdoado
pelo que Tudo vê.
Receberá a resposta, pois na oração podemos chegar a estar
vivendo a noite de trevas e ir parar na cova dos leões, mas pela fé no Senhor, temos
como ocorreu como o Profeta Daniel, a liberdade na manhã seguinte.
A verdadeira busca está em uma oração com fé, no Eterno que
além de permitir a reconciliação com sua Divindade, Ele abriu também um contato
direto através do advogado que intercede por nós junto ao Pai, pois o que nos
separava de nosso Criador era o pecado; pecado esse que o próprio Jesus levou
na cruz do Calvário e assim se pecarmos e os céus se fecharem para nós, temos
esse caminho ensinado e declarado pelo apóstolo e discípulo amado de Jesus,
João.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário