Base na Bíblia: Marcos 11: 27-30 e 33 “... Vieram de novo a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo, aproximaram-se
dele os principais sacerdotes, os escribas e os anciões, que lhe perguntaram:
Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu autoridade para
faze-las? Respondeu-lhes Jesus: Eu vos perguntarei uma coisa; respondei-me,
pois, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João
era do céu, ou dos homens? respondei-me. ... Responderam, pois, a Jesus: Não
sabemos. Replicou-lhes ele: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas
coisas...”
Devido a tantas informações desencontradas que tomamos conhecimento
em nosso dia a dia, vivemos debaixo de uma crise de autoridade, pois desde os
conceitos mais clássicos até os mais elementares de nossa sociedade, dia a dia
os vemos ruindo e todos mantendo seu direito inquestionável sobre ter a
autoridade, e assim defino que temos dificuldades devido a correria de nossos
dias de aceitar que pessoas tenham ou exerçam autoridade sobre o que falamos,
pensamos ou agimos, de certa maneira existe um processo de exclusão muito
grande para aceitar as palavras com autoridade para acatá-las e observá-las.
No tempo de Jesus, assim, como entre os líderes é difícil aceitar
que uma pessoa tenha mais autoridade que aquele que já a detém por tanto tempo,
logo aos anciões, os mestres da Lei, os sacerdotes, os escribas, os fariseus,
os saduceus detinham essa autoridade e não gostavam de dividir com terceiros
que não fizessem parte desse clã de privilegiados.
Jesus tinha autoridade ao ensinar, ao determinar uma mudança,
ao apresentar suas palavras quer fosse para tirar uma pessoa do sepulcro a quatro
dias como foi com Lázaro, ou um jovem que era filho de uma viúva da Cidade de
Naim, que saia da Cidade em um esquife, ou ainda para confirmar a um cego que voltasse
a ver e assim por diante e cada uma dessas palavras chegavam aos ouvidos desse
líderes e mais e mais nutriam um sentimento de morte por ele.
Mas todos sabemos que a autoridade é um direito que pessoas recebem,
hoje pelos estudos atingimos muitos desses direitos, mas também por nosso testemunho
de vida e comportamento em nossos lares e nos meios por onde circulamos em nossa
vida, e sempre somos questionados ou comparados a outros quer sejam bons ou
ruins aos nossos próprios olhos.
A proposta da Salvação sempre foi baseada na promessa feita
nas Escrituras Sagradas, pela autoridade do Altíssimo em estabelecer uma alternativa
ao ser humano de se reconciliar com seu criador, e pelos séculos enviou seus
profetas, homens cheios do poder do Espírito Santo, para declararem que viria
um Messias e este seria a confirmação dessa reconciliação.
Todos os seus esperavam um Messias guerreiro e havido em
conquistas, com sua autoridade inquestionável e que estabeleceria o reino
perpetuamente, e veio Jesus, o Messias, o Cristo, nascido de acordo com as
promessas e profecias previamente descritas, cheio de graça, poder e autoridade
e pronto para cumprir o resgate definido antecipadamente e foi levado ao
calvário e humilhado foi crucificado, morto e sepultado, mas ao terceiro dia
ressuscitou e declarou após 50 (cinquenta) dias que subia ao Pai e que ao
mandar do Pai voltaria para buscar os seus.
Poderíamos então nos portar e nos postar como as autoridades
perguntando: de onde vem essa autoridade?; para que aceitemos suas obras e
feitos, ou nos colocar debaixo de tão grande autoridade que abriu os portais
dos céus de maneira única, nos abrindo o único e verdadeiro caminho que nos
leva ao Pai, deixando não somente a razão prevalecer, mas juntamente com a voz
do coração que geme e chora pela volta dos dias com seu Criador, aceitar essa
autorização e de joelhos se dobrar e ter uma nova vida.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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