Base na Bíblia: Lucas 12: 41-45 “... Então Pedro
perguntou: Senhor, essa parábola é só para nós ou é para todos? O Senhor
respondeu: Quem é, então, o empregado fiel e inteligente? É aquele que o patrão
encarrega de tomar conta da casa e de dar comida na hora certa aos outros
empregados. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão
chegar! Eu afirmo a vocês que, de fato, o patrão vai colocá-lo como encarregado
de toda a sua propriedade. Mas imaginem o que acontecerá se aquele empregado
pensar que o seu patrão está demorando muito para voltar. E imaginem que esse
empregado comece a bater nos outros empregados e empregadas e a comer e a beber
até ficar bêbado...”
Estamos resgatando um fato ocorrido na história da humanidade que foi
pesquisado por volta de uns 50 anos após o ocorrido e registrado por Lucas, o
médico, diretamente junto a fontes oculares destes acontecimentos.
Pedro ouve
as palavras de Jesus, naturalmente junto aos discípulos sempre estavam outros
seguidores de diversas origens, dentre o povo judeu e também de diversos padrões
sociais, mas ele incomodado com as palavras de ser um servo vigilante, o
próprio Pedro, indaga a Jesus a quem serviam essas suas Palavras.
No Velho Testamento encontramos outro personagem, que viveu durante os primórdios
do estabelecimento da promessa feita a Abrão a sua descendência, seu nome era
José, seu pai era Jacob e depois foi chamado de Israel, era também neto de
Isaque e bisneto de Abraão.
Sabemos que ele foi vendido por seus próprios irmãos por parte de pai
para os Ismaelitas (descendentes do primeiro filho de Abrão com a serva egípcia
Agar, que era de sua esposa, Sarai) e posteriormente vendido a um oficial
Egípcio chamado Potifar na qualidade também de escravo (servo sem direitos
pessoais algum).
Esse jovem, José, poderia achar que vivia sobre uma vida de pura tirania,
afinal foi excluído de seu próprio lar, e por razões assim, ser um rebelde sem
causa, agindo como julgasse melhor para si, porém surpreendentemente seu
comportamento foi o oposto: no trabalho se tornou o melhor exemplo, nos cuidados
com os bens de terceiros (material ou imaterial) superou os melhores de seu
tempo e ainda quando preso se manteve o melhor em sua cadeia e por fim foi
eleito o segundo mais importante na Terra do Egito.
As Palavras de resposta de Jesus, o Senhor vivo que era, e é, e
permanece eternamente (pois para ele todas as coisas vieram a existir), retrata
essa maneira de conduta, pois o ser humano vive escravo de diversas formas e
maneiras até de si mesmo, e os cuidados que José teve, demonstram os cuidados
que Jesus tem ao nos ensinar a ter seja dos que mais são ensinados até aos que
pouco são ensinados, e aponta claramente aonde vai levar aos que se mantiverem
firmes.
Na mente de Simão, Pedro provavelmente muitas dúvidas poderiam ter
chegado, mas com a resposta do Mestre, pode clarear seu entendimento quanto ao
fato de que o Eterno veio trazer a redenção a um mundo morto em seu pecado, separado
do Senhor e permite a cada um o direito de se achegar, sendo resgatado, para
sua maravilhosa luz, Assim como ocorre no beber da água da vida, o quanto
quiser, e cada um será julgado pelo quanto usou desta informação privilegiada,
usando-a uns só para si, ou anunciando aos demais que também necessitam desse
amor único sobre suas vidas.
Jesus em sua resposta a Pedro e a todos que o ouviam e ouvem, afinal
também chega a nossos dias a sentença na qual afirma que Ele vai voltar, por
mais que pareça improvável, e que muito se alegrará se encontrar os seus agindo
como no exemplo, citado sobre a conduta de José, filho de Israel; porém ranger
de dentes aos que negligenciarem a esse tão grande amor.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula