sexta-feira, 27 de outubro de 2017

AS PALAVRAS DE JESUS A TODOS.

Base na Bíblia: Lucas 12: 41-45 “... Então Pedro perguntou: Senhor, essa parábola é só para nós ou é para todos? O Senhor respondeu: Quem é, então, o empregado fiel e inteligente? É aquele que o patrão encarrega de tomar conta da casa e de dar comida na hora certa aos outros empregados. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar! Eu afirmo a vocês que, de fato, o patrão vai colocá-lo como encarregado de toda a sua propriedade. Mas imaginem o que acontecerá se aquele empregado pensar que o seu patrão está demorando muito para voltar. E imaginem que esse empregado comece a bater nos outros empregados e empregadas e a comer e a beber até ficar bêbado...”


Estamos resgatando um fato ocorrido na história da humanidade que foi pesquisado por volta de uns 50 anos após o ocorrido e registrado por Lucas, o médico, diretamente junto a fontes oculares destes acontecimentos.

Pedro ouve as palavras de Jesus, naturalmente junto aos discípulos sempre estavam outros seguidores de diversas origens, dentre o povo judeu e também de diversos padrões sociais, mas ele incomodado com as palavras de ser um servo vigilante, o próprio Pedro, indaga a Jesus a quem serviam essas suas Palavras.

No Velho Testamento encontramos outro personagem, que viveu durante os primórdios do estabelecimento da promessa feita a Abrão a sua descendência, seu nome era José, seu pai era Jacob e depois foi chamado de Israel, era também neto de Isaque e bisneto de Abraão.

Sabemos que ele foi vendido por seus próprios irmãos por parte de pai para os Ismaelitas (descendentes do primeiro filho de Abrão com a serva egípcia Agar, que era de sua esposa, Sarai) e posteriormente vendido a um oficial Egípcio chamado Potifar na qualidade também de escravo (servo sem direitos pessoais algum).

Esse jovem, José, poderia achar que vivia sobre uma vida de pura tirania, afinal foi excluído de seu próprio lar, e por razões assim, ser um rebelde sem causa, agindo como julgasse melhor para si, porém surpreendentemente seu comportamento foi o oposto: no trabalho se tornou o melhor exemplo, nos cuidados com os bens de terceiros (material ou imaterial) superou os melhores de seu tempo e ainda quando preso se manteve o melhor em sua cadeia e por fim foi eleito o segundo mais importante na Terra do Egito.

As Palavras de resposta de Jesus, o Senhor vivo que era, e é, e permanece eternamente (pois para ele todas as coisas vieram a existir), retrata essa maneira de conduta, pois o ser humano vive escravo de diversas formas e maneiras até de si mesmo, e os cuidados que José teve, demonstram os cuidados que Jesus tem ao nos ensinar a ter seja dos que mais são ensinados até aos que pouco são ensinados, e aponta claramente aonde vai levar aos que se mantiverem firmes.

Na mente de Simão, Pedro provavelmente muitas dúvidas poderiam ter chegado, mas com a resposta do Mestre, pode clarear seu entendimento quanto ao fato de que o Eterno veio trazer a redenção a um mundo morto em seu pecado, separado do Senhor e permite a cada um o direito de se achegar, sendo resgatado, para sua maravilhosa luz, Assim como ocorre no beber da água da vida, o quanto quiser, e cada um será julgado pelo quanto usou desta informação privilegiada, usando-a uns só para si, ou anunciando aos demais que também necessitam desse amor único sobre suas vidas.

Jesus em sua resposta a Pedro e a todos que o ouviam e ouvem, afinal também chega a nossos dias a sentença na qual afirma que Ele vai voltar, por mais que pareça improvável, e que muito se alegrará se encontrar os seus agindo como no exemplo, citado sobre a conduta de José, filho de Israel; porém ranger de dentes aos que negligenciarem a esse tão grande amor.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 20 de outubro de 2017

PEQUENO REBANHO.

Base na Bíblia: Lucas 12: 30-34 “... Pois os pagãos deste mundo é que estão sempre procurando todas essas coisas. O Pai de vocês sabe que vocês precisam de tudo isso. Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus, e Deus lhes dará todas essas coisas. Jesus continuou: Meu pequeno rebanho, não tenha medo! Pois o Pai tem prazer em dar o Reino a vocês. Vendam tudo o que vocês têm e deem o dinheiro aos pobres. Arranjem bolsas que não se estragam e guardem as suas riquezas no céu, onde elas nunca se acabarão; porque lá os ladrões não podem roubá-las, e as traças não podem destruí-las...”

Jesus pelas Escrituras aparentemente detinha provavelmente a profissão de seu pai terreno, que acreditamos que era a de carpinteiro, pois em Marcos 06:03, registra que era realmente carpinteiro, desta forma pela praxe deve ter iniciado entre 12 a 15 anos no ofício.

Nos tempos de Jose a profissão de carpinteiro era muito semelhante a de nossos dias e até digamos mais abrangente, observando uma particularidade muito grande quanto aos nossos dias, eles não tinham lugar para ir comprar a madeira, assim deveriam ir a floresta, derrubar uma arvore certa para o que desejava trabalhar, trazer essa arvore e fazer do material bruto o produto esperado pelo cliente (construir casas, vigas para os telhados, escadas para os interiores, portas e janelas, móveis: ‘armários com prateleiras, gavetas ou portas, banquinhos para apoio dos pés, cadeiras, mesas de vários tamanhos e tipos e berços’; também para decorar alguns móveis, o carpinteiro usava peças decorativas de madeira bem trabalhadas, e até para conservá-los e dar o acabamento, ele talvez os revestisse com cera de abelha, verniz e óleo.

Um carpinteiro também fazia equipamentos agrícolas: jugos resistentes, bem como forcados, ancinhos e pás; arados resistentes, para suportar as pontas de ferro que abriam sulcos em solo rochoso; fabricava carroças e as rodas inteiriças ou com raios que eram usadas; além de todas essas atividades talvez incluísse também a de fazer consertos e manutenção nos móveis, ferramentas e meios de locomoção que ele fabricava.

Sua aparência, considerando o sol do Oriente Médio e o trabalho aprendido ao longo dos anos apresenta uma pessoa de músculos fortes com mãos calejadas, mas em nada sabemos de que era também um pastor de ovelhas, cremos que sua linhagem de pai terreno e de mãe levam a vir da origem da Casa de Judá da linhagem de Davi, esse sim que era quando jovem um pastor de ovelhas de seu pai Jessé.

Jesus chama seu grupo de seguidores de ”Meu pequeno rebanho”, abrangendo todos aqueles que criam nele e com certeza também todos aqueles que viriam a crer nEle ao longo dos séculos até o dia da sua volta triunfante, no momento em que o Pai lhe passar a ordem para voltar com Poder e Grande Glória com os anjos dos céus.

O cuidado do Pastor é muito importante para o sucesso de seu rebanho, Davi, por exemplo, mesmo jovem lutou contra Urso e Leão para defender suas ovelhas. O Pai Eterno enviou seu filho para o mesmo fim, trazer de volta às ovelhas para o aprisco, pois estavam desgarradas e também para cuidar e tratar se suas feridas e devolver saúde para seus corpos daqueles que viviam no vale da sombra e da morte.

Ao chamar de pequeno rebanho, fica claro que apesar de buscar a todas, nem todas ouvem a sua voz do Bom Pastor, para o seguirem, pois, as paixões desse mundo, os atrativos encantados cegam o entendimento e muito mais o próprio fascínio pela submissão que há no coração humano, os impedem de enxergar a segurança e o conforto de estarem nos braços, debaixo do olhar e cuidados do Senhor Criador de todas as coisas que há no Tempo.

As palavras de Jesus são para mostrar o comportamento dos pagãos (gentios) que vivem procurando fama, riqueza, poder, ostentação e a satisfação em ter em excesso o comer e o vestir, enquanto que Jesus declara que suas ovelhas devem ao contrário só confiar que o melhor está no Senhor que tem o prazer em dar o Reino a todos que no Eterno confiam.

Sua infinita misericórdia é que nos trouxe a graça de sermos buscados, quando nem o buscávamos e sermos achados e receber a fé em sentir a princípio e a começar, passo a passo,  a viver esse Amor que excede a todo o raciocínio natural humano, praticando dia a dia, fazendo parte do pequeno rebanho.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 13 de outubro de 2017

ENTENDER A QUEM TEMER.

Base na Bíblia: Lucas 12: 04-08 “... Jesus continuou: Eu afirmo a vocês, meus amigos: não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas depois não podem fazer mais nada. Vou mostrar a vocês de quem devem ter medo: tenham medo de Deus, que depois de matar o corpo, tem poder para jogar a pessoa no inferno. Sim, repito: tenham medo de Deus. Por acaso não é verdade que cinco passarinhos são vendidos por algumas moedinhas? No entanto Deus não esquece nenhum deles. Até os fios dos cabelos de vocês estão todos contados. Não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos! Jesus disse ainda: Eu digo a vocês que, se alguém afirmar publicamente que é meu, então o Filho do Homem também afirmará, diante dos anjos de Deus, que essa pessoa é dele....”

As moedinhas citadas por Jesus, se refere a uma unidade de moeda chamada de asse, de origem romana, feita de cobre ou de bronze de valor insignificante, e o medo citado nessa versão que lemos no original se aplica ao temor que há guardado dentro de cada ser humano.

Sabemos que o reflexo da sociedade está na maneira de se portar de cada um de seus indivíduos, a qual espelha a sua maneira de viver a vida de todo o grupo; inclusive refletindo seus efeitos sob toda a face da terra, logo o que fazemos individualmente tem reflexo no grupo em que vivemos com muito ou pequeno impacto, mas é o start e desta maneira de viver está a razão em quem realmente servimos o qual em essência é exatamente aquele que nos impressiona e molda nossas ações e modos.

No passado, nas sociedades ou comunidades ou vilarejos, o exemplo a seguir era retirado de dentro do princípio familiar, seguindo os sistemas de seus líderes, com o passar do tempo pela influência da sociedade os valores passaram a seguir as necessidades da localidade, que definiam em essência as áreas e os padrões para poder expandirem e no presente com o advento do acesso a toda a informação a todos, praticamente em tempo real, os interesses transferiram para personalidades que se destacam das demais.

Jesus a muitos séculos antes desse momento que ocorre nos dias atuais, já apontava para esse tipo de comportamento humano, ao mencionar o temor (forma de respeito absoluto), que é um tipo de medo, por que ele tem a característica real de reconhecer a autêntica autoridade, que leva o ser humano a seguir e ser imitador desses valores superiores para o bem comum.

No presente, por exemplo no Brasil, temos notícias vindas da área rural, comunicando que aumentou os roubos de toda a natureza, desde insumos a animais, e a solução que está sendo apresentada para o Congresso Nacional é a de permitir ao produtor rural se armar, para vencer essa insegurança e inibir essa conduta dos meliantes, lembra então até a volta do faroeste.

As Palavras de Jesus apontam para o medo (temor) somente para aquele que pode tirar a vida e depois a conduzir para o inferno e menciona que Deus que vê os negócios deste mundo desde os que são feitos com a natureza e declara que o Eterno tem cuidado de todo o ecossistema e ressalta que mesmo quando se trata da capacidade capilar de cada um, também o Senhor o sabe todos e na Escritura Sagrada encontramos também que o Altíssimo chama inclusive as estrelas pelo nome.

O medo real ainda que generalizado dos cidadãos de uma rua, ou de um bairro por um delito ou até o medo do mundo, por uma explosão nuclear, paira diariamente, mas só Jesus é quem devemos temer, pois só Ele tem as palavras de Conciliação com o Pai, para resgatar o ser humano do inferno, que é a segunda morte descrita na Bíblia, e o julgamento na sua volta, ocorrerá e será simplesmente separando o grupo que aceita as Promessas do Messias Jesus e assume esta verdade publicamente entre todos; do grupo que rejeita ou mistifica está verdade o Evangelho das Boas Novas e rejeita em aceitar pessoalmente a Jesus, como seu Senhor e Salvador de sua vida, pois deixa de reconhecer cada um desses a sua real condição de pecador.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





sexta-feira, 6 de outubro de 2017

CONFIAR E ESPERAR.

Base na Bíblia: Lucas 12: 22-26 “... Então Jesus disse aos seus discípulos: É por isso que eu digo a vocês: não se preocupem com a comida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Pois a vida é mais importante do que a comida, e o corpo é mais importante do que as roupas. Vejam os corvos: não semeiam, não colhem, não tem despensas nem depósitos, mas Deus dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os pássaros? Qual de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso? Portanto, se vocês não podem conseguir uma coisa assim tão pequena, por que se preocupam com as outras?


Confiar e Esperar são palavras que usamos continuamente seja de forma provocada ou natural, lembremos que a cada dia deitamos esperando acordar para um novo Dia e cada Dia despertamos e esperamos concluir os projetos que previamente estabelecemos, e estamos trabalhando, ou mesmo os que nos foram marcadas ou agendadas por terceiros.

Esse comportamento de esperar, primeiramente, sabemos que atua nas diversas áreas de nossa vida e perpetua durante toda a nossa existência, e assim diariamente convivemos pacificamente com a esperança; somente nos momentos em que ocorrem situações adversas ou não acorre o que esperamos, acontece a frustração e essa se manifesta internamente, a princípio só para si, ou também desencadeia uma corrente que envolve quem estiver próximo ou que faça parte ou não dessa esperança.

Jesus mostra que todos têm alvos seja de alimentação ou vestimenta e todos desejam a cada dia ter suprida essa necessidade e muitas vezes só acrescentam a esperança que já naturalmente possuem a preocupação e é esta que pode se tornar danosa, uma arma letal para a própria pessoa.

O Mestre apresenta também a confiança que exige algo além do natural que há no ser humano, pois depois que nos tornamos independentes, passamos a desconfiar de tudo e de todos.

Durante minha trajetória de vida, pude até o presente, ouvir incontáveis vezes a expressão: 'Eu espero no Senhor, ...' e também pude observar quando essa mesma esperança não acontece, a atitude dessa mesma pessoa. É provável que a maioria que espera no Criador, não saiba que esperar é pequeno comparado a confiar no Criador.

Quando confiamos depositamos nossa fé que o Criador dos céus e terra que é o Senhor absoluto de todas as coisas, sejam visíveis ou invisíveis, está acima de tudo e de todos; e é o único que é Onipotente, Onipresente e Onisciente, e ainda que mesmo que ocorra situações adversas a que esperamos, Ele está no controle e tem o melhor para cada um, dos que, o buscam em espírito e em verdade.

Jesus cuida como bom Pastor de suas ovelhas e os tem com puro zelo, afinal seu selo é o do Amor pelos seus a quem quer bem. Assim a confiança deve ser ativada e depositada nEle pois confiar e esperar pode parecer que tem o mesmo sentido e objetivo, porém só quem confia tem dentro de si a convicção de que a fé não é abalada, ainda que venham desânimos como múltiplos gigantes, ou exércitos inteiros de inimigos a nos perseguir com o objetivo de nos persuadir para que cada um deixe de acreditar.

Como Jó declara: 'Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora de contigo andar.' Podemos também aprender que o Senhor está perto, batendo a porta (sua) e aguardando pacientemente que cada um por si, abra para que Ele entre e faça morada, e sabemos que a casa que, um dia o receber, nunca mais saberá viver sem o Senhor.

A vida se faz nova e os olhos da fé se abrem para buscar em primeiro lugar o Seu Reino e a Sua Justiça e as demais coisas serão acrescentadas, uma a uma, pois o perdido volta para o Pai.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula