sexta-feira, 28 de agosto de 2020

USANDO O SER HUMANO.

 

Base na Bíblia:  Marcos 15: 08-16 ... A multidão veio e começou a pedir que, como era de costume, Pilatos soltasse um preso. Então ele perguntou: Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus? Ele sabia muito bem que os chefes dos sacerdotes tinham inveja de Jesus e que era por isso que o haviam entregado a ele. Mas os chefes dos sacerdotes atiçaram o povo para que pedisse a Pilatos que, em vez de soltar Jesus, ele soltasse Barrabás. Pilatos falou outra vez com o povo. Ele perguntou: O que vocês querem que eu faça com este homem que vocês chamam de rei dos judeus? E eles gritaram: Crucifica! Que crime ele cometeu? Perguntou Pilatos. Mas eles gritaram ainda mais alto: Crucifica! Crucifica! Então Pilatos, querendo agradar o povo, soltou Barrabas, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado ...”

 

Desculpa todos podemos ter para praticamente todos nossos atos, mas legitimidade na ação, bem poucos alcançam, afinal os fatos ocorridos sempre são gerados em sua maioria por puro egoísmo, como declara Tiago, irmão por parte de mãe de Jesus, vejamos: ‘...Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras. Nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Infiéis não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?...’

Muitos dos seres humanos por ação ou mesmo omissão acabam sendo usados por outros homens para atingirem os objetivos pessoais dessa minoria, a história sempre declarou esse acontecimento claramente e inclusive até em muitos casos legitimou esse tipo de atitude.

Poncio Pilatos, por sua vez, não queria ser o culpado da morte de um inocente, que nada tinha de culpa que o levasse a condenação de morte e ainda mais uma morte do pior tipo para um judeu, assim está escrito na própria Lei de Moisés, e para um romano nada era além de um exemplo para que todos ao entrarem na Cidade pudessem ver, pois era um lugar elevado e soubessem o tipo de punição que aguardava aos que fossem contra o sistema de governo local.

A multidão busca o cumprimento de um ritual de boa vontade na Páscoa, ou costume se melhor parecer ao seus olhos e ouvidos, e o líder oferece aquele que segundo ele o povo declara como sendo o rei dos judeus, por pura provocação, pois era pessoa instruída nos fatos sobre Jesus e sabia também que somente o ciúme levaria esse tipo de pessoa a ser entregue pelos da própria raça.

O povo que ali estava deve ter parado por um momento, pois talvez pouco soubessem sobre Jesus, mas os chefes dos sacerdotes, já tinham opinião formada, porém duro é só lembrar que eles eram constituídos para guardarem e cumprirem a Lei Mosaica e contra a Lei Mosaica estavam agindo, e incitaram, ou levaram como autoridade que eram o povo a tomar as palavras deles e formar um uníssono claro citando que Barrabas era quem queriam, assim o ser humano daquela época foi conduzido.

Mais uma vez o juiz governador, questiona sobre o que fazer com o que eles não aceitaram de volta entre eles, mais uma vez certamente por pura provocação, mais uma vez esse povo são usados pelos chefes dos sacerdotes e repetiam em uníssono, para Crucificar.

Agora o juiz tem a declaração em alto e bom som de um povo, que rejeitava um dos seus, e mais uma vez os usa para se isentar de dívidas futuras e com certeza testemunhas é o que não faltava e mais uma vez, os usa, questionando qual crime, eles não declararam o crime mas a sentença dobrando a palavra Crucifica.

Sabemos pelo texto que Jesus, Yeshua, o Cristo, o Messias nada falava, porém sabemos que não era surdo e tudo ouvia em alto e bom som, e inclusive ao assumirem a responsabilidade do ato para si; assim temos um povo feliz exaltando o regresso a sociedade de Barrabas, um exemplo para eles, e consentindo na morte de um justo, que por 3 (três) anos a 3 (três) anos e meio somente anunciou o perdão, o arrependimento, a reconciliação da criatura com o seu Criador, e suas palavras seguida de multidões de sinais e prodígios mas para eles nada havia de especial, como declara o profeta Isaías: ‘... Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum...’ .

Com certeza agora as Palavras faladas por Jesus, aos discípulos e aos que a sua voltam estavam enquanto as falava, se cumpriam, mas quem entendeu? Hoje a maioria diria que jamais permitiria que isso acontecesse, porém Pedro tentou e foi declarado como inimigo do reino, logo no presente sabemos que deveria ser assim, um acumulo de injustiça de todos os lados não gentios e gentios contra o Salvador da Humanidade.

Em nossos dias atuais e também nos vindouros, não somos diferentes de nossos pais, cometemos o mesmo erro e caímos nas mesmas armadilhas da história da vida, muitos se encantam com as luzes, encantos e glórias do mundo, ouvindo terceiros ou sendo manipulados e deixam de olhar para o único Autor e Consumador de nossa fé.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

LIGANDO JESUS.

 

Base na Bíblia:  Marcos 15: 01-07 ... E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciões, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas porém ele nada respondia. E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti. Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava. Ora, no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem. E havia um chamado Barrabás, que preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte. ...”

Horas são preciosas para quem sabe que está passando em momentos difíceis, bem como no fim de sua estada sobre a face da terra, porém muitos se agarram ao improvável que é a oportunidade de uma sobrevida, como lemos nos Livros de Isaías 38:1-22, II Reis 20:1-11 e II Crônicas 32:24-25, sobre o rei Ezequias, o qual mesmo estando em seu leito mal de saúde e decretado a ele o fim de seus dias, foi surpreendido pelo mover do Eterno e teve uma prolongação de mais ou menos 15 (quinze) anos, mas agora temos Yeshua que tem a Vida Eterna e seus dias que não têm começo nem fim, sendo julgado, porém neste exato momento cumpria como sendo o necessário e único sacrifício vivo, santo e agradável a vontade do Pai.

Provavelmente não era a primeira vez que Jesus conversava com uma autoridade Romana, ou com um gentio, mas ao lermos as Escrituras Sagradas, em cada um dos textos citados nos Evangelhos, bem como em todas as profecias do Messias, notamos que o alvo era a Casa de Israel, ou seja, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, este último que além de seus filhos incluiu para formar as 12 (doze) tribos de Israel, os filhos de José, que eram Manasses e Efraim, pois a tribo de Levi não era contada por serem separados para o sacerdócio e o serviço na Tenda, a princípio e no futuro que também já conhecemos no Templo, que foi destruído pela segunda vez, no primeiro século na contagem da era cristã, assim é pertinente esclarecer que existem muito poucos relatos de diálogo direto com gentios.

Pilatos, pouco sabemos a seu respeito, mas com certeza era um gentio, de origem de parentes Romanos, o qual tinha um cargo de confiança elevado, Governador da Judéia, sujeito somente a Cesárea e a Roma; e pelos historiadores da época sabemos que ele passou ao chegar para tomar posse, por conflitos com o povo local da Judeia, algumas vezes, e aprendeu a entender como o povo pensava e agia nesse tempo em que era governador em um local distante do centro do mundo da época, Roma.

Diante de Pôncio (ponte e pontífice) Pilatos (pilum, uma derivação a qual era a de uma arma mortal de guerra romana), temos diante dele, ligado pelas mãos Yeshua, mas livre em espírito, a ponto de se portar seguramente mais tranquilo do que o seu juiz romano bem como que de seus acusadores do lado de fora (para não se contaminarem na casa de um gentio), e o escolado juiz, com certeza tem todas as informações sobre o réu, porém prefere perguntar qual a razão deste momento, aos que estavam do lado de fora.

Os Escritores de Mateus, Marcos e Lucas, tem pouca diferença da narrativa, porém João tem detalhes, e diálogos, mas em essência todos se complementam, sobre a real situação de um justo, sendo julgado sem uma acusação e bem em um lugar que não era o tribunal formal, onde a decisão do dia, hora e o próprio local era prerrogativa exclusiva do Governador.

Pilatos resolve passar por cima da Lei romana, possivelmente para agradar a maioria, pois é notório que se conhece uma pessoa que causa problema quando se nota o tipo de pessoas que estão contra ela.

Conversa com Jesus, lembrem o Governador é quem tem que ir do lado de fora, ouvir os acusadores, e voltar para dentro e confrontar com o réu, e isto acontecia em um sábado de manhãzinha, comportamento totalmente irregular de uma autoridade absoluta a qual ele era.

Entre seus diálogos com Jesus, cito um, ou melhor só um grupo de palavras que Jesus citou: “... os que são da verdade, ouvem a minha voz...” isso incomodou certamente ao Juiz, pois a muito tempo essa Palavra tinha sumido de sua mente, pois para poder conseguir chegar ao Posto que chegou, tinha que fugir dela, afinal Roma sempre foi um local de tramas e comportamentos que fugiam da verdade, inclusive a Cesar havia não só o título de Imperador, mas de deus também dos romanos e dos povos dominados.

Em resumo, ele ouve e deixa que Jesus também os ouçam, nada é contestado, mas pela Lei romana nada de crime, para uma punição, assim busca ocasião para soltá-lo, mas a apelação de que ele não era amigo de Cesar e que aquele que se faz rei é contra Cesar, texto também citada por João, mostrou mais uma vez a influência de um povo mesmo subjugado diante de Roma e Pilatos não gostaria de perder seu auto cargo.

Agora entendemos que os julgamentos anteriores na casa do Sumo Sacerdote eram pura formalidades, porém eles poderiam executar se quisessem uma pessoa, pois quantos outros sumiram ou foram excluídos da sociedade sumariamente sem que Roma desse conta, pois realmente todos os judeus dessa época na Galiléia ou Judéia eram servidores, dominados de Cesar e com certeza não seria notado a falta de um, e se fosse havia o suborno e outras medidas também para encobrir naquela época.

Porém, a Palavra que Jesus disse, tinha que se cumprir e assim os judeus, Ligando Jesus, o levaram ao, gentio, Pilatos e este contra a Lei romana, executou as Palavras de Jesus, mesmo dizendo que Não havia achado pecado (culpa) nele, e opta por enviar para ser Crucificado, sobre este acontecimento é importante perceber que se tivesse esse caso alguma repercussão, pois com certeza Roma tinha espias em todos os lugares, era mais fácil se defender de uma morte desnecessária do que de uma rebelião ou amotinação de judeus que custaria vidas de soldados romanos e provavelmente seu cargo.

A Verdade é anunciada a cada dia, e quantos não usam do mesmo estratagema usado pelo Governador da Judéia, na época de Yeshua, ouvem, atestam e sabem que é certo, reconhecem que devem tomar ou ter uma atitude de estar junto da verdade, e declaram a todos em auto e bom som que reconhece a verdade, mas na prática executa sua vida nos moldes do mundo sem nada fazer de fato, para mudar sua história de vida, em resumo lavam as mãos.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 





sexta-feira, 14 de agosto de 2020

CUIDADO: AUTO PRESERVAÇÃO.

 

Base na Bíblia:  Marcos 14: 66-72 ... Estando Pedro embaixo, no pátio, uma das criadas do sumo sacerdote passou por ali. Vendo Pedro a aquecer-se, olhou bem para ele e disse: ‘Você também estava com Jesus, o Nazareno’. Contudo ele o negou, dizendo: ‘Não o conheço, nem sei do que você está falando’. E saiu para o alpendre. Quando a criada o viu lá, disse aos que estavam por perto: ‘Esse aí é um deles’. De novo ele negou. Pouco tempo depois, os que estavam sentados ali perto disseram a Pedro: ‘Certamente você é um deles. Você é galileu!’ Ele começou a se amaldiçoar e a jurar: ‘Não conheço o homem de quem vocês estão falando!’. E logo o galo cantou pela segunda vez. Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe tinha dito: ‘Antes que duas vezes cante o galo, você me negará três vezes’. E se pôs a chorar. ...”

 A natureza humana tem sua maneira peculiar de reagir sobre cada acontecimento inesperado, o que poderíamos chamar grosseiramente como sendo igual a um reflexo, que executamos naturalmente no dia a dia.

Jesus estava em processo de julgamento do lado de dentro da Casa, Pedro, estava do lado de fora, buscando passar-se por mais uma pessoa no meio de todos os demais que ali estavam, como alguém desapercebido, porém buscando obter informação sobre os acontecimentos da pessoa de Jesus.

Os Evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas, seguem essa narrativa. O Evangelho de João, por sua vez, declara que ele estava lá também e que ele era conhecido do Sumo sacerdote, provavelmente por sua família vender pescados a casa dele e foi João quem obteve acesso e liberou para que Pedro também pudesse entrar no pátio da Casa.

Aparentemente enquanto ele (Pedro) estava desenvolvendo esse tipo de disfarce, de ser uma pessoa natural, comum entre os demais, uma certa senhora que trabalhava na casa para o Sumo Sacerdote, ao ser chamada sua atenção para a pessoa ali, se esquentando ao fogo, faz uma declaração a ele, motivo que o surpreende por ser inesperado.

Sua resposta é claríssima ao declarar desconhecimento da pessoa a quem lhe fora perguntado ele estava afirmando, pois ela em contrapartida afirmava que andavam juntos, e ele se manteve no oposto, declarando que não sabia de nada do que lhe estava afirmando essa criada.

Porém, notem que do fogo onde todos o podiam ver e estarem próximos, após essa pergunta, saiu e foi para o Alpendre (uma cobertura apoiada em grandes colunas), logo um lugar com um menor fluxo de pessoas, durante o período frio da madrugada que se estende até ao amanhecer, onde estavam.

Sua estratégia de fuga aparentemente para ele deve ter pensado que lograra êxito e ainda podia continuar com sua proposta de espionagem para saber informações sobre o Mestre Jesus.

O livro de João, pouco difere dessa narrativa acrescentando títulos e grau de parentesco das pessoas que questionaram a Pedro, mas ambos os Evangelhos se alinham em concordância de que por três continuas vezes, houve a negação do andar com o Messias, mas não da Autoridade ou Pessoa de Cristo, o Messias Jesus, pois mesmo sendo um foragido, ocorrido provavelmente pela auto preservação humana, como Jesus previamente afirmara que ocorreria, pela fé buscou andar mesmo que de longe, fato que a maioria dos demais discípulos não o fizeram.

Por instinto, medo, auto preservação, ao ser questionado ele negou, esta escrito, mas isso só comprova a fragilidade do ser humano, diante de suas reais ações durante sua jornada sobre a face da terra, e reforça a verdade de que somente debaixo da Autoridade do Eterno existe a verdadeira força e segurança que o homem ou mulher tanto desejam.

A partir desse ponto tenho muito apresso pela narrativa de Lucas que declara que em seguida ao terceiro momento em que Pedro nega que conhece e andou com Jesus, o próprio Messias do lugar aonde estava olhou para Pedro e este respondeu ao olhar, e lembrou-se das Palavras de Yeshua e nasceu o pranto consentindo com sua incapacidade humana de resolver todos os conflitos da vida, assim desta maneira foi espontaneamente gerado em seu ser.

Mesmo cada um dos seres humanos vivendo seus dias em constante cuidado de auto preservação, continuamente sendo influenciados pelo glamour e luzes deste mundo, notamos que pelas Escrituras Sagradas a base para afirmar que o Eterno sabe exatamente onde está cada um dos seres humanos e pelo Ide de Yeshua, de contínuo lançando as Boas Novas do Evangelho para que possam cada um por si, ouvir e ver suas atitudes naturais aonde o levem e continuam a levar, para que possam se arrepender e se converter do seu antigo modo de agir.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

A OCASIÃO DE CADA SER.

 

Base na Bíblia:  Marcos 14: 60-65 ... Depois o sumo sacerdote levantou-se diante deles e perguntou a Jesus: ‘Você não vai responder à acusação que estes fazem sobre você?’ Mas Jesus permaneceu em silêncio e nada respondeu. Outra vez o sumo sacerdote lhe perguntou: ‘Você é o Cristo, o Filho do Deus bendito?’ 'Sou', disse Jesus. ‘E vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso vindo com as nuvens do céu.’ O sumo sacerdote, rasgando as próprias vestes, perguntou: ‘Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês ouviram a blasfêmia. Que acham?’ Todos o julgaram digno de morte. Então alguns começaram a cuspir nele; vendaram-lhe os olhos e, dando-lhe murros, diziam: ‘Profetize!’ E os guardas o levaram, dando-lhe tapas. ...”

 

A ocasião pode fazer com que pessoas de muita integridade se corrompam, devido a facilidade que a oportunidade pode gerar, assim estudando a história escrita e falada encontramos poucos que abriram mão dessas ocasiões.

Jesus, sendo julgado, enfim é convidado, para se defender de suas acusações, algo que em um primeiro momento pode parecer que é legitimo, pois o ser humano é ansioso e muitas vezes precipitado por querer responder quando ouve de um ou de muitos coisas que fogem do que identifica como correto.

Porém, vejamos que apesar de ser um pedido da aparente autoridade máxima presente nesse momento, afinal Jesus era, é, e sempre há de ser a única autoridade máxima, este permanece em silêncio e assim fazendo, frustra a intenção do sumo sacerdote em criar um clima de discórdia, dúvidas e falatórios de acusações e replicas comum entre os seres humanos.

Jesus em seu silêncio se mantem na posição de vítima de um acontecimento legitimado pela inveja, insegurança, falta de extenso conhecimento das Escrituras, exatamente a Velha Aliança e pelo descontentamento com a pessoa de Jesus, o qual fazia sombra aos interesses dos líderes judaicos da época e se cada um de nós se pôr a pensar e no tocante a se fosse hoje, igualzinho seria.

O Plano de Redenção estava acontecendo o livramento do julgo do pecado estava diante de todos que se reuniram, como sinédrio, e nenhum deles conseguia fazer essa leitura, nada diferente dos dias atuais, onde o homem e a mulher sabem que suas vidas estão incompletas e vazias, mesmo quando atingem respeito, fama, riquezas, pois as luxurias que esse mundo pode oferecer se ofuscam diante do Salvador Yeshua.

Veja a pergunta agora direta: És o Cristo, o Filho de Deus bendito? Essa pergunta feita também na ótica por outros segundo os demais evangelistas (Mateus, Lucas e João) e essa resposta do Cristo nos dias de hoje, em qualquer ocasião é tão comum, que qualquer um, de qualquer sociedade, língua e povo, responde que sim são Filhos de Deus, automaticamente, mas para aquele momento, não era normal um judeu se sentir como filho, apesar de haver vários textos apontando para esse cuidado de Pai para filho, os não gentios pensavam, diferente enfim e se limitavam a dizer que: somos filhos de Abraão.

Rasgar as vestes no oriente não é uma prática esquisita e sim comum entre eles, notemos que  somente o sumo sacerdote, só ele, rasga sua própria roupa e lança a frase de Blasfêmia (acusação) e questiona os demais membros do sinédrio e darem seu parecer e parece que foi unanime o parecer, sim e para eles está fala era digna de Morte, mas não para os Romanos, que era o povo dominante da mesma época.

Porém, desencadeou entre eles uma ação de agressividade contra Jesus, cuspir era outra pratica comum de demonstrar desagrado entre os orientais e foram mais longe ainda cobriram o rosto e passaram a bater e pedir para que profetizasse, isso já era o extremo, mas por algum motivo os guardas provavelmente do templo o retiraram dali mas também continuaram a bater em Jesus, vejam o que uma atitude ocasional, gerada por uma simples pergunta e seguida de uma atitude do sumo sacerdote, gera.

Assim encerrou o julgamento na casa do sumo sacerdote, sendo Yeshua levado ao pretório, pois já era de manhã cedo, diante de Pilatos.

A ocasião vivida pelo Messias poderia ser encerrada por sua própria decisão pessoal, contudo o Plano de Redenção jamais estaria consumado, e Jesus antecipadamente havia orado pedindo que a Vontade do Pai se mantivesse soberana nos acontecimentos seguintes de sua vida.

A Salvação pode parecer algo que tinha que ser e assim tudo isso seria um teatro a céu aberto, encenado por seres humanos, porém esse pensamento é o que vem cegando a humanidade por séculos simplesmente porque para isto acontecer de fato era necessário haver amor pelo pecador, compromisso, lealdade, uma vida sem pecar e viver no cumprir das profecias sobre sua vinda, fatores que jamais ocorreu em outra pessoa sobre a face da terra, desde a queda de Adão.

Pronto temos agora a ocasião de que se ouviu a voz do Bom Pastor a lhe chamar, aceite o convite, abra seu coração, deixe-o entrar, arrependa-se e converta-se e permita que uma nova vida livre da sentença que havia sobre ti aconteça ou simplesmente deixe essa ocasião passar.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula