Base na Bíblia: Lucas 13: 20-21 “... Jesus
continuou: Que comparação poderei usar para o Reino de Deus? Ele é como o
fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele
se espalhe por toda a massa...”
A mente de cada ser humano existente na face da terra, desde os primórdios
sempre nos deixaram evidências que procuraram entender sua origem e a razão de
sua existência, mesmo no presente estamos ciente de que do nosso cérebro humano
não usamos mais que 4% dele, e com esse percentual nos coloca no topo da cadeia
animal, sabemos também que os golfinhos usam mais que isso em torno de 10% e
nem por isso são os que ocupam o lugar de destaque, enquanto que os demais animais
utilizam por volta de 2%, mas em todo esses percentuais citados, e se também considerarmos
os avanços que a humanidade tem atingido no passar de cada período de tempo, procurando
isolar principalmente nesses últimos 3 séculos, por exemplo, podemos imaginar enfim,
se o princípio da vida está em entender porque existimos ou poderá ser que perdemos
o objetivo e deixamos de viver a vida que temos sobre a face da terra em razão
dessa busca desenfreada?
Muitos ou dezenas ou centenas de milhares e por que não milhões de
habitantes da Terra, viveram e vivem também simplesmente a vida sem um
objetivo, ou sentimento de prazer em estar vivo, basicamente estão usando do princípio
de que com o ar para respirar e tendo como respirar, prossegue seus dias,
buscando simplesmente o beber, comer e deixar que o tempo seja o encarregado do
resto de seus dias, pois por uma série de fatores, sejam culturais, genéticos,
impostos por governantes, iludindo a outros ou sendo iludidos pelas luxurias de
cada tempo, ou ainda pela perda do interesse do amor por si próprio ou de seus
semelhantes, esses prosseguem levando em si boa parte desses pensamentos e
acrescentam de que há outras vidas após a sepultura e que a cada período se
repetem para evoluir do corpo físico e ou há também simplesmente uma outra
parte que acredita que o fim do corpo é o fim de todo o processo sem nenhuma
continuidade racional que possam ver.
Voltemos agora um pouco na história: Diante de um período de
dificuldades para o povo judeu, quando Roma era o seu novo Governo Imperialista
reinante, nasce na Cidade de David, em Belém Efrata, um menino, que por força
do tempo foi gerado em um local de cuidados dos animais, em um manjedoura foi
colocado logo após seu nascimento, era o Filho do Homem, concebido por uma
virgem, pelo poder do Eterno, e gerado para ser cuidado como homem por pais
oriundos da tribo de Judá, que lá estavam por causa de um recenseamento,
determinado ao povo Judeu (Israelitas), cada um em sua Tribo.
Em seu crescimento houve muitos momentos difíceis desde a concepção, mas
em todos esses, quer por sonhos, quer por anjos, sempre foram devidamente, seus
pais, orientados como proceder, logo, saindo de cidades, cumprindo o tempo
determinado da lei judaica, e indo para outros países como o Egito e se
estabelecendo tempos depois em Nazaré, uma Cidade da Galileia, que fazia parte
da Divisão de Israel, os quais deles parte eram chamados de Judeus Galileus
(antiga tribo do Norte) e parte eram chamados de Judeus da Judéia (antiga Tribo
do Sul), separadas entre eles por Samaria que era o local identificado como de
Samaritanos (mistura de outros povos com judeus), povo que veio povoar o local
no período da queda do Reino do Norte, pelos Assírios.
Jesus cresce e em sua fase adulta, inicia um caminho a mostrar as suas
gerações vivas de que um processo de restauração sobre a face da Terra fora
iniciado, e que na verdade nunca havia sido quebrado, desde os primórdios da
raça humana, pois a humanidade como descreve o livro dos Princípios, pecou,
desobedecendo a uma ordem direta e perdendo seu elo direto com o Criador, porém
desde a definição, dentro do Jardim do Éden, entre as Palavras proferidas sobre
o futuro da mulher e sobre o da serpente deixava, claro que haveria um
nascimento virginal e este sobre a cabeça da serpente pisada seria, um Plano
redentor fora estabelecido.
O tempo desse Plano redentor foi anunciado por Profetas, Reis, etc... e chegou
anunciado até esse momento, em que O Emanuel estava presente entre os seres
humanos, o Filho do Homem, oriundo da raiz de Davi, veio de maneira humilde, assim
como foi a figura contada na história do grande rei David, da mesma maneira ao
querer construir uma Casa ao eterno, ouviu pela boca de Natan, o profeta, as
Palavras do Eterno que declarou ao rei o futuro, que seu reino seria abençoado
eternamente e o Filho de David entre os humanos andou, cheio de vida e de
verdade levando exatamente o que desde os primórdios havia, comunhão entre o
Criador que tudo vê, tudo sabe e tudo tem conhecimento em tempo real, pelos que
procurando acham, buscando o encontram, pois a raça humana fora criada a sua
semelhança.
Jesus diante da multidão declara: A que Compararei o reino de Deus? E
aponta para um processo de produção da massa que usa a farinha e o fermento: muito
fermento leveda a massa e ela para nada serve, pouco fermento nenhum efeito
faz, mas a medida certa que é dispensada a porção de 3 farinhas, faz com que ao
se misturarem torna o produto final incorporado e preparado para ser apresentado,
pois aos olhos humanos não se percebe, pois se incorporam, como os processos
que conhecemos hoje como de meio homogêneo, que são diferente totalmente do heterogêneo
que mesmo misturando, por exemplo: água e óleo em um mesmo recipiente, por mais
que se sacuda, e mecha sempre fica visível a diferença entre eles, e sem dúvida
fica clara a presença de cada um desses 2 componentes em seus espaços no
recipiente.
As Boas Novas do Reino de Deus, foram apresentados pelo Mestre Jesus, o
Salvador, o Cristo o messias ungido e anunciado muito antes de acontecer nas Escrituras
apontando desde o nascimento e local de nascimento, seus meios e ações que desempenharia
junto aos seus, que não o receberam, uns ainda hoje o aceitam como somente um profeta,
outros um herege entre seu povo, pois esperavam um líder guerreiro, como o
filho de Jessé, que levaria as causas do Reino expandindo os territórios e
reinando sobre a Terra, o que realmente aconteceu, pois a todos quanto o
receberam, em todos os povos, línguas e nações deu-lhes o direito de serem
feitos, filhos de Deus, como foi no início do chamado de Abrão da terra de Ur
dos Caldeus, dito claramente ao Patriarca Abraão, que atendeu pela Fé.
Podemos enfim, saber que a humanidade não foi esquecida e relegada a um plano
de caos, destruição e horror, como ouvimos pela ciência e tecnologia apregoar sobre
a existência humana e sua caminhada para uma era de ações sem interação entre
as pessoas e destituídas dos valores de seus lares, mas pelo amor de Deus, que
amou o Mundo de tal maneira, que enviou seu Filho, Jesus (o Emanuel) entre nós,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna, libertando
do pecado, não mais pela lei, mas pelo cumprimento da lei, através da graça em Jesus
Cristo, que foi levado ao Calvário, como ovelha, sem culpa, mudo, foi chicoteado,
recebeu uma cora de espinho e crucificado, e inclusive vazado em sua lateral,
nenhum osso seu foi quebrado e colocado em uma sepultura, nova, e guardada por
romanos e selada por uma pedra na entrada, como o selo do Império, porém ao
terceiro dia, nem a morte o pode segurar e ressuscitou dentre os mortos e esteve
na terra por aproximadamente 50 dias e ao final deste tempo, subiu na presença de
muitas testemunhas ao céu, onde está a direita de Deus, o Pai, aguardando o
momento de sua Volta, com poder e majestade, como Rei dos reis e Senhor dos senhores,
e todo o olho o verá e toda a língua o confessara: Jesus Cristo é o Senhor, de
toda a língua, povo e nação.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula