sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

APARENTAR AO PRÓXIMO.

Base na Bíblia: Lucas 14: 01-05 “... Num sábado, Jesus entrou na casa de certo líder fariseu para tomar uma refeição. E as pessoas que estavam ali olhavam para Jesus com muita atenção. Um homem, com as pernas e braços inchados, chegou perto dele. E Jesus perguntou aos mestres da Lei e aos fariseus: A nossa Lei permite curar no sábado ou não? Mas eles não responderam nada. Então Jesus pegou o homem, curou-o e o mandou embora. Aí disse: Se um filho ou um boi de algum de vocês cair num poço, será que você não vai tirá-lo logo de lá, mesmo que isso aconteça num sábado?...”


Era sábado e Jesus estava próximo do horário de uma refeição, Ele foi convidado por um dos líderes do grupo dos fariseus a comer em sua casa, sabemos pelo texto que muitos outros foram convidados também e um dentre esses que lá estavam, em especial, saltou aos olhos de Jesus, ao se aproximar dele.

A Lei tem seus objetivos e sua razão de ter sido escrita, pois antes dela o comportamento era baseado em ações determinadas pelo Patriarcado, onde os chefes e líderes definiam sua maneira de estabelecer a conduta de seu grupo.

Na Lei escrita por Moisés, que foram baseadas nos princípios dos 10 (dez) Mandamentos, recebida e escritas das mãos do próprio Deus, tinham um significado para um povo que estava saindo de um cativeiro de por volta de 400 (quatrocentos) anos e eles só conheciam os ensinos e o que seus ancestrais haviam passado de geração em geração.

Agora, há uma Nação nascendo, separada e escolhida pelo Eterno que deveria ser ordenada e direcionada por regimentos e padrões que estabelecessem normas de conduta de viver, em famílias, em sociedade, assim foram definidos os Estatutos, as Ordenanças e a Lei, declarando piamente que se eles a cumprissem o Senhor com eles estaria, mas se a deixassem o Senhor faria da mesma forma.
Os anos se passaram e conhecemos pela Bíblia e pelos registros da história os acontecimentos que sucederam sobre o povo de Israel, e a Lei do sábado estava dentro deste contexto.

Jesus, agora dento de uma residência, exatamente em um sábado, ao ver um homem com as pernas e os braços inchados, lança uma pergunta para os doutores (mestres) da lei que também lá estavam e aos fariseus presentes. O Mestre Jesus simplesmente faz uma pergunta direta sobre a compreensão pessoal de cada um deles sobre o que era guardar o Sábado em essência.

O silencio sobre a pergunta calou fundo em cada um dos presentes e ninguém conseguiu levantar sua voz e responder, a essa pergunta feita pelo Próprio Deus, que estava a faze-la diante deles.

A ação de Jesus, diante do anonimato de todos, foi a de curar o homem e o despedir curado provavelmente para sua casa junto aos seus.

Ao liberar esse homem curado, Jesus volta-se aos presentes e lança uma nova pergunta, desta vez, envolvendo o bem mais precioso de um homem, seu filho, e também o meio de ganhar seu sustento, o boi, e simula a condição de uma queda de qualquer um desses, em um poço, exatamente no dia de sábado e declara defendendo abertamente aos presentes, qual seria realmente a atitude de cada um deles em particular.

Aparentar que entendemos uma coisa, ou assunto, pode parecer elegante e prudente, mas a verdade é que o Deus Criador de Todas as Coisas, conhece o nosso interior e sabe o que dentro há, e por essa razão a Lei foi cumprida em Cristo, o Ungido de Deus, o Jesus, o seu Filho Amado, o Salvador dos homens, ao cumprir a nossa sentença de morte, pois o salário do pecado é a morte, lá na cruz do Calvário onde foi levado, sem pecado, mudo e por amor ao Pai, cumpriu sua vontade, e deu vida e vida em abundância aos homens que viviam em trevas, mostrando a sua maravilhosa luz, e ao terceiro dia ressuscitou, pois pela lei a história apresenta o resultado não há um justo, um justo se quer.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






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