sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A COMPARAÇÃO.

Base na Bíblia: Lucas 13: 22-26 “... Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando na sua viagem para Jerusalém. Alguém perguntou: Senhor, são poucos os que vão ser salvos? Jesus respondeu: Façam tudo para entrar pela porta estreita. Pois eu afirmo a vocês que muitos vão querer entrar, mas não poderão. O dono da casa vai se levantar e fechar a porta. Então vocês ficarão do lado de fora, batendo na porta e dizendo: Senhor, nos deixe entrar! E ele responderá: Não sei de onde são vocês. Aí vocês dirão: Nós comemos e bebemos com o senhor. O senhor ensinou na nossa cidade...”


Uma conduta recorrente das sociedades urbanas que muito se sobressai entre os grupos são os elaborados sistemas de sorteios criados que procuram privilegiar grupos mínimos com produtos agregados com valores substanciais, exatamente para chamar atenção da população e aumentar a base de interesse.

De certa maneira as populações urbanas tendem a considerar, por pura orientação dos meios existentes que coisas de bom gosto estão diretamente atrelados à custos elevados, e somente poucos cidadãos podem ter acesso para uso e consumo destes itens, esses, são chamados comumente de elite.

Porém se considerarmos o comportamento humano, sabemos que a legitimidade de uma vida urbana tem somente poucos séculos de existência, comparado ao comportamento de viver em grupos dentro dos quais se dividiam seus resultados entre si e não possuíam meios de armazenamento por serem itinerantes e a sorte era exclusivamente as oportunidades bem aproveitadas, ou melhor, as não desperdiçadas.

No texto que lemos encontramos o Mestre Jesus, o Cristo ungido pelo próprio Senhor, levando as Boas Novas do Evangelho por cada local que passasse, sempre declarando o propósito do Reino de Deus a todos os seus ouvintes, apresentando aos seres humanos os valores esquecidos pela miséria e afastamento de seu Deus de suas vidas.

Eis que surge um dentre a multidão, e questiona o Senhor, sobre a quantidade de salvos, talvez essa pessoa estivesse baseado em sua própria observação daqueles que ouviam Jesus, e do comportamento deles após ouvir, mas as palavras em resposta foram claras, sobre quem deve se importar e saber aonde irá bater para poder entrar, definindo que na salvação tem início uma rotina pessoal e intransferível, que nasce ao ouvir as Boas Novas.

Como nas culturas que a humanidade já viveu, o sistema de ser individual sem perder sua identidade pessoal, é necessária para saber a importância de se esforçar para chegar e bater para abrir a porta estreita no tempo certo. Deixando de lado o censo de conceito de que só para os que são da elite, há essa possibilidade, e crendo que também é para você que ouviu as Boas Novas do Evangelho e vive esmagado dentro da massa das culturas e ensinos que as sociedades urbanas impõem sobre valores, direitos e obrigações.

Jesus também declara que essa porta estreita não estará aberta por todo o tempo, e que o dono da casa, vai vir e a fechar, e aí haverá um outro tipo de comportamento tão comum nos grandes centros urbanos da sociedade, um sem números de pedintes que irão usar de seus meios e atributos físicos e mentais para tentar sensibilizar o dono da casa a abrir a porta para eles.

Afinal há interesse de se viver uma vida melhor, como Jesus a estava apresentado e a cada dia continua sendo reafirmado pela Bíblia, nas Boas Novas do Evangelho ao homem e a mulher; assim uma quantidade também estará comportando esse bloco de pessoas que procurarão informar ao dono da casa que não são desconhecidos e sim estavam presente e ouviram em sua cidade o Evangelho da Salvação, porém a porta permanecerá fechada, simplesmente por que também esses amaram mais o mundo e o que nele há do que o seu Criador que todos os dias o chama para ter uma nova vida, um novo momento em que se sentirá cuidado, amado e protegido, e tratado com o bom e o melhor dessa terra que mana leite e mel, mas compararam cada um por si, e assim desprezam seu convite e permanecem envolvidos nos seus interesses e desejos e prazeres passageiros.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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