sexta-feira, 31 de outubro de 2014

QUANDO FAZER O BEM TEM HORA.

Base na Bíblia: Lucas 06:08-11 “... Mas ele bem conhecia os seus pensamentos, e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: é lícito nos sábados fazer o bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? E, Olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituida sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus...”

Qual parte do seu corpo está mirrada, ou qual sentimento, ou qual sensação lhe foi retirada de ti, ou mesmo qual dor tem mirrado sua vontade de viver, ou qual emoção tirou sua vontade de viver, ou ainda o que, o que e o que mais possam estar mirrando você dia a dia de ser simplesmente você em sua plenitude?

Saibam sempre que mais tem o que pode dar dos que os que podem tirar, porém as ações, as palavras próprias ou de terceiros, misturam a sua vida e fazem um processo de homogeneidade onde tudo se parece como uma força do mal sem fim, aparentemente muito poderosa, na qual te envolve como em uma teia e dificulta a sua libertação, te consumindo vivo cada dia mais.

O propósito primário da Salvação é o resgate de todos que estão nesse dilema, procurando até encontrá-los e identificando um lugar seco, claro e firmando os pés desses sobre uma Rocha. A Busca é incessante e muitas vezes são confundidas como exageradas ou inconvenientes de tanto fazer o apelo aos seus ouvidos, porém estes estão entendendo que estar em um lugar seco e não mais pantanoso, e claro e não mais tenebroso em densas trevas e sobre um alicerce firme e seguro que é uma Rocha não se compara a estar em um terreno de areia movediça, faz toda a diferença.

Os interesses são de todos que querem ver uma pessoa livre de seus problemas, mas a questão de discórdia pode estar no momento em que será efetuada essa libertação, pois muitos não admitem que a solução venha tão rápida, ou porque acham inadmissível ocorrer a outros no momento de descanso, ou de adoração, afinal os dias da semana são sete, por que tem que ser no sétimo e não somente nos demais, mas poderia ser também por pura inveja de cada um.

As palavras de Jesus foram essas e em nada diminuíam a verdade do dia de Adoração ao único Deus Verdadeiro e nem mesmo quanto ao amor pelo próximo. Sua pergunta ficou no ar sem resposta, e sua ação seguinte foi simplesmente de olhar a todos em volta, ou seja, para mim e também para você, logo todos que estavam naquele mesmo lugar e pedir para que uma pessoa do meio se levantasse e colocasse sua mão mirrada a frente e esta ficou sã como a outra.

O milagre muitas vezes ocorre quando estamos no lugar certo e somos corajosos em buscar a solução sobre a vos do Salvador Jesus e não ouvindo as declarações e regras e preceitos de homens, ou de suas invejas, que só irão tirar a sua alegria de voltar a ser feliz.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula




sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VERIFICAR OS PESCADOS.

Base na Bíblia: Mateus 13:47-50 “... Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cesto os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre os justos. E lança-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e ranger de dentes...”

Dentre de muitas histórias que envolvem fogo, fornalha e aquecimento, lembro-me de Hananias, Misael e Azarias, três homens deportados de seu Pais, para uma terra distante, vivendo sobre o julgo de um Rei chamado Nabucodonosor, dentro de muitas atitudes deste Rei, uma delas foi de conseqüência direta a fé de todos os que viviam em seu reino, ou sob o seu domínio.

Nabucodonosor aceitou a proposta de ter uma estatua de mais ou menos 30 metros de altura e três metros de largura toda em ouro e determinou que todos devesse se curvar ao ouvir o som da buzina em sua direção (Erguida no Campo de Dura na província de Babilônia). Três não fizeram e a fornalha fosse 7 (sete) vezes mais do que o habitual e lançaram lá esses 3 (três). Os que jogaram morreram imediatamente, mas esse três com mais um, que lá dentro apareceu, e juntos passeavam naturalmente dentro dessa fornalha e só saíram os três quando Nabucodonosor os chamou para fora.

O Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada insistentemente ao mar, na busca pelos preciosos pescados, mas uma vez cheia suas redes se limitam a retornar a terra. Sobre as redes, lembro de meu sogro por vezes fazendo ora redes ora tarrafas com o mesmo propósito de retirar peixes das águas, e fui aos poucos compreendendo que as laçadas que formavam os nós, tinham um espaço e uma distancia exata para formar cada malha.

Esse tamanho de malha define o tamanho mínimo do peixe esperado na rede, como o tipo de linha para a sua confecção. Assim peixes muitos maiores ou os muito menores não tem qualquer problema por passar pelas malhas criadas.

Mas o barco após a pesca chega ao porto para retirar o fruto do trabalho, e começa a separação, pois ainda que os peixes estejam dentro do tamanho mínimo esperado, as espécies são consideradas neste momento e as que interessam permanecem e as que não permanecem são ignoradas.

O Senhor Jesus menciona o final dos séculos, de maneira clara não o ano 99 ou no nosso caso 2999, mas sim, o de um momento em que toda a Terra será colocada em um estágio de transformação, e os anjos e não os homens serão os responsáveis por fazer a separação dos ruins e dos bons, para que o Reino dos Céus permaneça como já dizia o precursor João, o Batista: Arrependam-se por que está próximo o Reino dos Céus.

O local dos ruins já está definido e menciona uma fornalha de fogo continuo e crescente e se ouvirá o ranger de dentes e choro desses que forem enviados ou destinados para lá.

O sentimento que fiquei é o de que todos vão ouvir, muitos serão pescados, mas nem todos, e irão para as redes e ficarão dentro do barco, mas haverá ainda assim uma separação entre os pescados que ocorrerá com o barco em terra, devemos então permanecer firmes no propósito de anunciar as verdades do Evangelho para impedir que muitos sejam lançados na fornalha, pois lá não estará o quarto homem, com aparência de anjo para livrá-los.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A DURA DOR DA PERDA.

Base na Bíblia: Marcos 10:32-34 ... Ora, estavam a caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles, e eles se maravilhavam e o seguiam atemorizados. De novo tomou consigo os doze e começou a contar-lhes as coisas que lhe haviam de sobrevir, dizendo: Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios; e hão de escarnecê-lo e cuspir nele, e açoita-lo, e matá-lo; e depois de três dias ressurgirá..."


O livro ou Epistola do irmão de Jesus por parte de mãe, chamado Tiago, inspirado pelo Espírito Santo descreve em um de seus cinco capítulos (4:14) a definição sobre a brevidade da vida comparando-a a um vapor de água. 

Escolhemos durante nossa vida pessoas, também bens moveis e imóveis, bem como temos em nós, o necessário censo crítico para definir as pessoas e itens que gostaríamos de ter sempre ao nosso lado. E vivemos de plano em plano e assim fazendo somamos a cada dia nossa história dentro da historia da humanidade. 

Jesus amou os seus até o fim e pelo seu imenso e intenso amor, procurava poupá-los da necessária separação que ocorria, para cumprir o propósito Divino. 

Sua opção para assim proceder foi a de gota a gota prevenindo dos futuros acontecimentos e usou o melhor meio que foi o de ensinar. Não usou de presentes de recordação ou de outros itens materiais, mas sim, regou cada um com seu exemplo próprio, em pura demonstração de afeição e compromisso com os seus. 

Hoje percebo o valor dessa atitude voluntária do mestre, pois muito alem do material que a traça e a ferrugem corroem ou do ouro e a prata que o ladrão rouba esta o imaterial que permanece para sempre. 

Lidamos enquanto nessa terra com dores terríveis como, por exemplo, a que estamos descrevendo que é a da perda de entes queridos, e que apontam para a fragilidade do ser, exatamente nesses momentos sentimos e lamentamos pois sempre poderíamos ter sido permitido mais um minuto junto, só mais um minuto... 

As palavras de Jesus, certa feita, foram contundente para Marta irmã de Maria e de seu irmão Lazaro em João 11:25: Eu sou a ressurreição e a vida quem crê em mim ainda que morra viverá. 

Os discípulos ouviram cada um essa palavra dirigida a Marta e sabiam que Jesus ia ver Lazaro, mas não esperavam que seu Mestre Jesus, autor dessas palavras, pouco tempo depois estivesse pregado em uma cruz. 

A tristeza então veio e todo conforto prévio foi esquecido, mas ao terceiro dia e por quase mais 50 cinquenta dias eles estiveram juntos com o único Senhor que possui as chaves da morte e da vida. 

Suas palavras estão vivas e ardem em todos os corações para alguns está à certeza de que O Eterno não é o Eterno de mortos, mas de vivos como cita os nomes de Abraão, Isaque e Jacó sempre presente e não como passados mortos. 

A Escritura menciona a todos que a lêem a busca de Jesus pelas ovelhas perdidas, dos doentes e dos oprimidos; poderá ser mesmo hoje o seu dia de ser achado, curado e libertado. 


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

TIREI DOS SEUS OMBROS A CARGA

Base na Bíblia: Lucas 17:11-19 ... E aconteceu que indo ele a Jerusalém, passava pela divisa entre a Samária e a Galiléia. Ao entrar em certa aldeia, sairam-lhe ao encontro dez leprosos, os quais pararam de longe, e levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós! Ele, logo que os viu, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos as sacerdotes. E aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos. Um deles, vendo que fora curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; e prostou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, dando-lhe graças; e este era samaritano. Perguntou, pois, Jesus: Não foram limpos os dez? E os nove onde estão? Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te a tua fé te salvou..."

Sim eram 10 (dez) leprosos que tinham em comum uma doença que os unia e isto os mantinha unidos independente da crença e da origem, pois há muitos anos desde a queda de Israel, o Reino do Norte, que ficava com sua Sede em Samaría; essa região era considerada como uma região de pessoas misturadas de varias raças, e assim discriminavam-se mutuamente.

Por outro lado, a própria sociedade simplesmente isolava todos que tinham esse tipo de enfermidade. A preocupação era a de proliferar e alastrar saindo do controle e tornando-se uma epidemia; atualmente em nossos dias existe o convívio também com outras situações semelhantes, mesmo assim apesar da lepra ter sido controlada em sua maior parte existe o controle e o isolamento dos casos mais graves ou avançados.

As probabilidades de cura na época eram mínimas, mas ainda assim possíveis para aqueles que estavam incomodados com a dura carga que carregavam e procuravam a alternativa de libertação do mal que as oprimia.

Seu dia a dia (leproso) se resumia em se isolar e quando se aproximavam pessoas sadias deviam em alto e bom som denunciar seu estado de leproso. Justamente para prevenir possível contaminação e se manterem mais isolados e esquecidos.

O nome de Jesus em sua época ia dia a dia sendo mais ouvido e difundido, chegando ao ouvido de cada um desses leprosos. Eles ao tomarem conhecimento da existência de um Rabino com poder de curas, um homem enviado para pregar as boas novas; cada um tomou a iniciativa de ir ao encontro do Messias declarado a todos os homens e mulheres de sua época, e assim eles fizeram.

O encontro foi breve e muito objetivo, mas sem nenhum resultado imediato, o milagre, procurado nada ocorreu, porém a cura foi declarada sim e enquanto atendiam as Palavras declaradas por Jesus a milagrosa ou a maravilhosa cura de transformação ocorreu. O jugo da servidão da doença cedeu e a graça do amor do Senhor quebrou os grilhões e trouxe uma nova oportunidade a eles.

Dos dez, um retornou convencido que sua carga havia desaparecido e queria agradecer. Jesus o recebeu aceitou a adoração dele feita a Deus e o identificou como um daqueles que estavam entre os dez e o dispensou em paz.

Hoje sua carga pode ser diferente dessa, mas sei que Jesus tem toda autoridade e poder para operar em sua vida e extrair essa carga de seus ombros e lhe dar do seu próprio jugo para que você comece a carregar só que esse de Jesus é leve e suave.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula




sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O MOTIVO DA ESCRITA.

Base na Bíblia: João 20:30-31 ...  Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome...”

Muitos acham e outros acreditam que nada acontece por acaso, enquanto que outros ainda defendem o contrário. Ambos têm seus argumentos e exemplos para fundamentarem suas idéias e procuram viver com suas consciências limpas de qualquer dúvida.

Basta um simples ruído na comunicação e este pode levar a uma seria dificuldades entre ambos os lados, ou seja, daquele que comunica e daquele que chamamos de receptor. Neste caso também encontramos embaraços de relacionamento podendo chegar a grandes conflitos e até guerra, quando fatos dessa natureza, possam ocorrer e serem classificados também como maus entendidos.

Existem, entretanto fatos em que ambos concordam sem qualquer discussão, seja em qual dos anteriores eu tenha me referido, cito como exemplo: precisamos de ar para respirar, de água para beber e da comida para se manter vivo. Existe assim um ciclo continuo na Natureza que também marca o dia e a noite dentre muitos outros que já sabemos hoje e que ainda saberemos ainda mais com o avanço da ciência.

As Escrituras relatam sobre a proposta de reconciliação do ser humano com o seu Criador, e desde o inicio consta no livro dos Princípios a necessidade de um sacrifício como meio de redenção e apontava desde os primórdios para a necessidade de um único sacrifício supremo o qual seria capaz de reconciliar todos primeiramente o judeu, o grego e todos os povos de línguas e suas raças, e assim como no passado era de ano em ano era esse exemplo seguido. Mas Jesus fez o completo que abriu a oportunidade da reconciliação do homem e mulher com o seu Criador.

O Novo Testamento apresenta, passo a passo, como foi possível atingir esse feito, inicialmente de forma unilateral do Criador através de seu Filho Jesus, O Cristo, mas permitindo desde então dia a dia e ao longo dos séculos e até a sua consumação que cada ser humano possa aceitar e completar o Plano da Redenção entre o Todo Soberano Criador e Senhor do Céu e da Terra com a sua criação feita do pó da terra.

Desta maneira, seguindo sempre cada um de nos nossos valores, conhecimentos, com a sabedoria humana que sempre foi pesquisadora e muito mais com a sabedoria que vem do alto, procuremos entender e praticar a cada dia sempre experimentando e vivenciando na pratica de cada um de nós diariamente que o SENHOR É BOM.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula