sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A DURA DOR DA PERDA.

Base na Bíblia: Marcos 10:32-34 ... Ora, estavam a caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles, e eles se maravilhavam e o seguiam atemorizados. De novo tomou consigo os doze e começou a contar-lhes as coisas que lhe haviam de sobrevir, dizendo: Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios; e hão de escarnecê-lo e cuspir nele, e açoita-lo, e matá-lo; e depois de três dias ressurgirá..."


O livro ou Epistola do irmão de Jesus por parte de mãe, chamado Tiago, inspirado pelo Espírito Santo descreve em um de seus cinco capítulos (4:14) a definição sobre a brevidade da vida comparando-a a um vapor de água. 

Escolhemos durante nossa vida pessoas, também bens moveis e imóveis, bem como temos em nós, o necessário censo crítico para definir as pessoas e itens que gostaríamos de ter sempre ao nosso lado. E vivemos de plano em plano e assim fazendo somamos a cada dia nossa história dentro da historia da humanidade. 

Jesus amou os seus até o fim e pelo seu imenso e intenso amor, procurava poupá-los da necessária separação que ocorria, para cumprir o propósito Divino. 

Sua opção para assim proceder foi a de gota a gota prevenindo dos futuros acontecimentos e usou o melhor meio que foi o de ensinar. Não usou de presentes de recordação ou de outros itens materiais, mas sim, regou cada um com seu exemplo próprio, em pura demonstração de afeição e compromisso com os seus. 

Hoje percebo o valor dessa atitude voluntária do mestre, pois muito alem do material que a traça e a ferrugem corroem ou do ouro e a prata que o ladrão rouba esta o imaterial que permanece para sempre. 

Lidamos enquanto nessa terra com dores terríveis como, por exemplo, a que estamos descrevendo que é a da perda de entes queridos, e que apontam para a fragilidade do ser, exatamente nesses momentos sentimos e lamentamos pois sempre poderíamos ter sido permitido mais um minuto junto, só mais um minuto... 

As palavras de Jesus, certa feita, foram contundente para Marta irmã de Maria e de seu irmão Lazaro em João 11:25: Eu sou a ressurreição e a vida quem crê em mim ainda que morra viverá. 

Os discípulos ouviram cada um essa palavra dirigida a Marta e sabiam que Jesus ia ver Lazaro, mas não esperavam que seu Mestre Jesus, autor dessas palavras, pouco tempo depois estivesse pregado em uma cruz. 

A tristeza então veio e todo conforto prévio foi esquecido, mas ao terceiro dia e por quase mais 50 cinquenta dias eles estiveram juntos com o único Senhor que possui as chaves da morte e da vida. 

Suas palavras estão vivas e ardem em todos os corações para alguns está à certeza de que O Eterno não é o Eterno de mortos, mas de vivos como cita os nomes de Abraão, Isaque e Jacó sempre presente e não como passados mortos. 

A Escritura menciona a todos que a lêem a busca de Jesus pelas ovelhas perdidas, dos doentes e dos oprimidos; poderá ser mesmo hoje o seu dia de ser achado, curado e libertado. 


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



Nenhum comentário:

Postar um comentário