Base na Bíblia: Mateus 13:47-50 “... Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e
que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia;
e, assentando-se, apanham para os cesto os bons; os ruins, porém, lançam fora.
Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus
dentre os justos. E lança-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e
ranger de dentes...”
Dentre
de muitas histórias que envolvem fogo, fornalha e aquecimento, lembro-me de
Hananias, Misael e Azarias, três homens deportados de seu Pais, para uma terra
distante, vivendo sobre o julgo de um Rei chamado Nabucodonosor, dentro de
muitas atitudes deste Rei, uma delas foi de conseqüência direta a fé de todos
os que viviam em seu reino, ou sob o seu domínio.
Nabucodonosor
aceitou a proposta de ter uma estatua de mais ou menos 30 metros de altura e
três metros de largura toda em ouro e determinou que todos devesse se curvar ao
ouvir o som da buzina em sua direção (Erguida no Campo de Dura na província de
Babilônia). Três não fizeram e a fornalha fosse 7 (sete) vezes mais do que o
habitual e lançaram lá esses 3 (três). Os que jogaram morreram imediatamente,
mas esse três com mais um, que lá dentro apareceu, e juntos passeavam
naturalmente dentro dessa fornalha e só saíram os três quando Nabucodonosor os
chamou para fora.
O
Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada insistentemente ao mar, na busca
pelos preciosos pescados, mas uma vez cheia suas redes se limitam a retornar a
terra. Sobre as redes, lembro de meu sogro por vezes fazendo ora redes ora
tarrafas com o mesmo propósito de retirar peixes das águas, e fui aos poucos
compreendendo que as laçadas que formavam os nós, tinham um espaço e uma
distancia exata para formar cada malha.
Esse
tamanho de malha define o tamanho mínimo do peixe esperado na rede, como o tipo
de linha para a sua confecção. Assim peixes muitos maiores ou os muito menores
não tem qualquer problema por passar pelas malhas criadas.
Mas
o barco após a pesca chega ao porto para retirar o fruto do trabalho, e começa
a separação, pois ainda que os peixes estejam dentro do tamanho mínimo
esperado, as espécies são consideradas neste momento e as que interessam
permanecem e as que não permanecem são ignoradas.
O
Senhor Jesus menciona o final dos séculos, de maneira clara não o ano 99 ou no
nosso caso 2999, mas sim, o de um momento em que toda a Terra será colocada em
um estágio de transformação, e os anjos e não os homens serão os responsáveis
por fazer a separação dos ruins e dos bons, para que o Reino dos Céus permaneça
como já dizia o precursor João, o Batista: Arrependam-se por que está próximo o
Reino dos Céus.
O
local dos ruins já está definido e menciona uma fornalha de fogo continuo e
crescente e se ouvirá o ranger de dentes e choro desses que forem enviados ou
destinados para lá.
O
sentimento que fiquei é o de que todos vão ouvir, muitos serão pescados, mas
nem todos, e irão para as redes e ficarão dentro do barco, mas haverá ainda
assim uma separação entre os pescados que ocorrerá com o barco em terra,
devemos então permanecer firmes no propósito de anunciar as verdades do
Evangelho para impedir que muitos sejam lançados na fornalha, pois lá não
estará o quarto homem, com aparência de anjo para livrá-los.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário