sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VERIFICAR OS PESCADOS.

Base na Bíblia: Mateus 13:47-50 “... Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cesto os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre os justos. E lança-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e ranger de dentes...”

Dentre de muitas histórias que envolvem fogo, fornalha e aquecimento, lembro-me de Hananias, Misael e Azarias, três homens deportados de seu Pais, para uma terra distante, vivendo sobre o julgo de um Rei chamado Nabucodonosor, dentro de muitas atitudes deste Rei, uma delas foi de conseqüência direta a fé de todos os que viviam em seu reino, ou sob o seu domínio.

Nabucodonosor aceitou a proposta de ter uma estatua de mais ou menos 30 metros de altura e três metros de largura toda em ouro e determinou que todos devesse se curvar ao ouvir o som da buzina em sua direção (Erguida no Campo de Dura na província de Babilônia). Três não fizeram e a fornalha fosse 7 (sete) vezes mais do que o habitual e lançaram lá esses 3 (três). Os que jogaram morreram imediatamente, mas esse três com mais um, que lá dentro apareceu, e juntos passeavam naturalmente dentro dessa fornalha e só saíram os três quando Nabucodonosor os chamou para fora.

O Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada insistentemente ao mar, na busca pelos preciosos pescados, mas uma vez cheia suas redes se limitam a retornar a terra. Sobre as redes, lembro de meu sogro por vezes fazendo ora redes ora tarrafas com o mesmo propósito de retirar peixes das águas, e fui aos poucos compreendendo que as laçadas que formavam os nós, tinham um espaço e uma distancia exata para formar cada malha.

Esse tamanho de malha define o tamanho mínimo do peixe esperado na rede, como o tipo de linha para a sua confecção. Assim peixes muitos maiores ou os muito menores não tem qualquer problema por passar pelas malhas criadas.

Mas o barco após a pesca chega ao porto para retirar o fruto do trabalho, e começa a separação, pois ainda que os peixes estejam dentro do tamanho mínimo esperado, as espécies são consideradas neste momento e as que interessam permanecem e as que não permanecem são ignoradas.

O Senhor Jesus menciona o final dos séculos, de maneira clara não o ano 99 ou no nosso caso 2999, mas sim, o de um momento em que toda a Terra será colocada em um estágio de transformação, e os anjos e não os homens serão os responsáveis por fazer a separação dos ruins e dos bons, para que o Reino dos Céus permaneça como já dizia o precursor João, o Batista: Arrependam-se por que está próximo o Reino dos Céus.

O local dos ruins já está definido e menciona uma fornalha de fogo continuo e crescente e se ouvirá o ranger de dentes e choro desses que forem enviados ou destinados para lá.

O sentimento que fiquei é o de que todos vão ouvir, muitos serão pescados, mas nem todos, e irão para as redes e ficarão dentro do barco, mas haverá ainda assim uma separação entre os pescados que ocorrerá com o barco em terra, devemos então permanecer firmes no propósito de anunciar as verdades do Evangelho para impedir que muitos sejam lançados na fornalha, pois lá não estará o quarto homem, com aparência de anjo para livrá-los.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



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