sexta-feira, 24 de maio de 2013

MOTIVOS PARA NÃO IR AI.


Base na Bíblia: João 11: 6-11 “... Quando, pois ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde se achava. Depois disto, disse a seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia. Disseram-lhe eles: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá? Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz. E tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono...”

Essa simples declaração pode mover as estruturas de nossas vidas seja dos crédulos ou mesmo dos incrédulos, avaliando o comportamento humano, nada há mais distante em nossos dias que a incerteza nas coisas básicas em nosso viver; como o simples ato de descansar, alimentar-se corretamente, preencher a mente com ações que estimulem o desenvolvimento pessoal e da comunidade, os quais podem refletir em retornos inimagináveis para uma boa vida saudável. O consumo desenfreado em nosso Sistema gera a incerteza de que se somente tivéssemos: o que comermos, o que bebermos e o que vestirmos bastariam para sermos felizes.

Jesus era perseguido por uma parte dos judeus que queriam apedrejá-lo, ainda que outra parte (que haviam também ouvido a João, que dEle falava), criam nEle, mas a atitude de Jesus foi outra vez de não entrar em confronto, logo, optou por ficar distante por não ser ainda a sua hora. Quando ouviu de Lázaro, um amigo, comum a eles (Mestre e discípulos), optou por ainda permanecer mais dois dias além do Jordão.

Seus discípulos imaginavam o motivo dessa atitude, e esperavam o momento de ir a Betânia, cerca de 6 kms de Jerusalém, ambas dentro do território da Judéia. Jesus por fim, os convidou a irem acordar a Lázaro. A atitude deles foi de lembrar seu Mestre do perigo que corria nessa empreitada.

Sim o dia possui doze horas lembrou aos discípulos e o caminhar na luz desse mundo, tem poucos perigos de queda, mas a noite também tem doze horas e o risco do tropeço é iminente por não há luz. Jesus apresenta a resposta a aqueles que têm seus dias de trevas, apresentando o único Caminho que conduz a Luz, a Porta das Ovelhas, ao Pastor, a Videira, trazendo a segurança a muito esquecida.

O sono repousador necessário, também acompanha esse Kit de cuidados de Jesus, para manter alerta suas ovelhas, pois é certo que o salteador, o mercenário, o assalariado, o lobo e o leão estão sempre à espreita procurando a quem possa tragar e nenhum desses não tem nenhum cuidado em mostrar qual o caminho em que não devem ir, e muito menos quando não deve ir e os motivos para não ir por ai.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

sexta-feira, 17 de maio de 2013

REGAR COM LÁGRIMAS OS PÉS.

Base na Bíblia: Lucas 7: 37-39 “... E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fosse profeta, bem saberia quem é e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.”...

Uma lavagem de pés em quatro acontecimentos, ou etapas, no primeiro molhava com lágrimas (em abundância) ao ponto de ser possível a segunda etapa que enxugava com seus cabelos, entrou no terceiro acontecimento em massagear com beijos e finalizou a quarta etapa derramando do vaso o perfume. O anfitrião foi lento para perceber o acontecimento, que desenrolava em sua casa e sobre sua visita, mas vendo, limitou-se a pensar consigo mesmo, mantendo sua opinião velada.

Coragem deve ter sido um dos ingredientes que moveu essa pessoa a entrar dentro dessa casa e ficar atrás do hospede ou convidado de honra expondo-se completamente a todos os demais presentes nesta refeição que fariam. Ela também abriu mão do investimento pessoal que possuía e colocou toda a quantidade do vaso sobre os pés de outro.

Muitos em nossas Sociedades se preocupam como Judas Iscariotes, no valor que representava aquele vaso contendo alabastro, era visível a perda de um item muito precioso. Assim como outros em nossos dias se identificam com o anfitrião que percebendo a cena, colocou-se em silêncio e deixou sua mente processar tudo e julgar a competência real de seu convidado. Sim, podemos afirmar, sem sombra de dúvida era de muito valor o alabastro e sim também o anfitrião poderia falar e colocar a pessoa de má reputação para fora de seu lar, mas o desejo de desmascarar um provável falsário foi maior.

Em sua verdadeira e sincera atitude, essa mulher,  trouxe o fruto do perdão, que realmente pode modificar sua história, pois a oportunidade de ser uma nova criatura foi liberada para ela, assim como está sendo liberada, desde a crucificação a cada momento para aqueles que choram sua realidade desastrosa, sem retoque e/ou retalho, aos pés do Senhor Jesus.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


sexta-feira, 10 de maio de 2013

HOJE, NÃO SOU UMA BOA COMPANHIA.

Base na Bíblia: Atos 9:26-30 “... Tendo Saulo chegado a Jerusálem, procurava juntar-se aos discípulos; mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo. Então Barnabé, tomando-o consigo, o levou aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus. Assim andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo, e pregando ousadamente em nome do Senhor. Falava e disputava também com os helenistas; mas eles procuravam matá-lo. Os irmãos quando o souberam, acompanharam-no até Cesaréia eo enviaram a Tarso.”...

No período logo após a morte e ressurreição de Jesus mantinha-se um ar de intolerância, principalmente quando a seita intitulada de O Caminho, pelos que a os ouviam, e uma ação energia ascendia dos principais religiosos da época, para que não se se torne em uma heresia crescente que encaminhasse o povo a se perder ainda mais do Caminho do Senhor.

Os participantes desse grupo de pessoas se chamavam entre si, de irmãos e por sua vez, também tinham seus próprios conceitos e intolerâncias claras que faziam uma clara distinção daqueles que procuravam se achegar a eles.

Cada grupo puxava pelos seus princípios e Saulo de Tarso, ou Paulo de Tarso, sentiu como poucos esses dois mundos e manteve-se firme em seu propósito de servir ao Eterno e evidenciar a todos (judeus e gentios) o cumprimento das Sagradas Escrituras, apresentando um Reino Eterno da Linhagem do Rei Davi, que foi instituído com o Sacrifico de Jesus, o Cristo, na Cruz do Calvário, pelos pecados de toda a humanidade em cumprimento as Escrituras quanto ao Sacrifício necessário para levar um povo pecador a se encontrar com o seu Pai Amoroso e Eterno. Jesus, com seu sacrifício rasgou o véu do Templo de Alto a baixo e apontou para a liberdade do Espírito, pela Graça e Misericórdia, alterando definitivamente dessa maneira, a que estava imposta a nossa velha natureza Adâmica, pois assim estava escrito em Ezequiel 18:20a: “A alma que pecar essa morrerá”.

Paulo não era boa companhia, para seus antigos amigos, e mesmo para os novos também não era uma boa companhia, pois a desconfiança trazia a tona, a velha natureza que deveria ser aniquilada pela graça e misericórdia que cada um de deles receberam e nós recebemos se cremos em Jesus, o Cristo, o Filho de DEUS que em breve voltará, mas saiba sempre existirão Barnabés prontos a te levarem e apresentar sua nova maneira de viver e expor sua ousadia em crer nesse novo e vivo caminho.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


domingo, 5 de maio de 2013

sexta-feira, 3 de maio de 2013

LANÇAR EM ROSTO.

Base na Bíblia: Mateus 11: 20-24 “... Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operara a maior parte dos seus milagres, o não se haverem arrependido, dizendo: Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaída! porque, se em Tiro e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se operaram, há muito elas se teriam arrependido em cilício e em cinza. Contudo, eu vos digo que para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no dia do juízo, do que para vós. E tu, Cafarnaum, porventuira serás elevada até o céu? Até o hades descerás; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Contudo, eu vos digo que no dia do juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para ti...”

O dia do juízo é um tema que muitos deixam para um segundo plano, se possível até deixam como esquecido. Esse tema, porém para o Mestre Jesus tratava-se de um evento claro, mensurável e conseqüentemente era um fato real, coletivo e não um momento abstrato que cada ser humano deve passar, por momentos em sua existência.
 
Jesus tinha sempre propósito e a responsabilidade como Enviado, Mensageiro, Messias, Salvador, Emanuel, para lançar a cada momento o fôlego de vida e assim buscar o resgate da razão ao mais duro homem, mulher ou criança, lançando em rosto as verdades e milagres que atestavam a graça do Eterno sobre a humanidade.

O rigor que houve para com Cidades que eram destacadas em sua época, pela sua navegação ou poder econômico e do desejo de conquista de Judá, no caso de Tiro e Sidom ou da pura depravação acentuada de Sodoma, poderiam ter outro final como afirmou Jesus, mas ainda com seu exemplo em palavras e ações foram desprezadas pelas Cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum a que foram comparadas.

A oportunidade está posta a frente de cada um de nós, apresentando uma direção e um norte para um mundo que perece ter perdido seu Manual de Operação. Resgatando os valores morais e éticos para compor o indivíduo, a família e toda a Sociedade. Podemos por outro lado rotular como uma verdade sem criatividade, porém nunca poderemos dizer diante do Tribunal do Grande Trono Branco que não ouvimos dessa Boa Nova de Jesus.

 
Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula