Base na Bíblia: João 18:27-37 “... E outra vez Pedro disse que não, E no mesmo instante o
galo cantou. Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do Governador
romano. Já era de manhã cedo. Os líderes judeus não entraram no palácio porque
queriam continuar puros, conforme a religião deles; pois só assim poderiam
comer o jantar da Páscoa. Então o governador Pilatos saiu, foi encontrar-se com
eles e perguntou: - Que acusação vocês têm contra este homem? Eles responderam:
- O senhor acha que nós lhe entregaríamos este homem se ele não tivesse
cometido algum crime? Pilatos disse: - Levem este homem e o julguem vocês
mesmos, de acordo com a lei de vocês. Então eles responderam: Nós não temos o
direito de matar ninguém. Isso aconteceu assim para que se cumprisse o que
Jesus tinha dito quando falou a respeito de como ia morrer. Pilatos tornou a
entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou: - Você é o rei dos judeus? Jesus
respondeu: - Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe
disseram isso a meu respeito? – Por acaso eu sou judeu? – disse Pilatos. – A
sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que
foi que você fez? Jesus respondeu: - O meu Reino não é deste mundo! Se o meu
Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu
fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste
mundo! – Então você é rei? – perguntou Pilatos. – É o senhor que está dizendo
que eu sou rei! – respondeu Jesus. – Foi para falar a verdade que eu nasci e
vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz. ...”
“...
Então Kefa negou mais uma vez, e no mesmo instante um galo cantou. Eles levaram
Yeshua da casa de Kayafa para o quartel-general do governador. Já era manhã.
Eles não entraram no prédio porque não desejavam se tornar ritualmente
impuros, pois queriam comer a refeição de Pesach. Então Pilatos saiu ao
encontro deles e disse: ‘Que acusação vocês têm contra este homem?’. Eles
responderam: ‘Se ele não tivesse feito nada errado, não o teríamos trazido’.
Pilatos lhes disse: ‘Levem-no e o julguem conforme a lei de vocês’. Os
moradores de Y’hudah replicaram: ’Mas nós não temos o direito legal de executar
ninguém’. Isso aconteceu para cumprir as palavras ditas por Yeshua, indicando a
espécie de morte que estava para sofrer. Pilatos então voltou para o quartel-general,
chamou Yeshua e lhe disse: ‘Você é o rei dos judeus?’. Yeshua respondeu: ‘Você
pergunta isso por si mesmo, ou outras pessoas lhe falaram a meu respeito?’.
Pilatos respondeu: ‘Eu sou judeu? Sua nação e os principais kohanim o
entregaram a mim. Que você fez?’. Yeshua respondeu: ‘Meu reino não deriva sua
autoridade da ordem de coisas deste mundo. Se fosse, meus homens lutariam para
impedir que fosse preso pelos habitantes de Y’hudah. Mas meu reino não é
daqui’. ‘Então você é rei!’, disse Pilatos. Yeshua respondeu: ‘Você diz que sou
rei. De fato, a razão do meu nascimento e da minha vinda ao mundo é testemunhar
a verdade, Quem pertence à verdade me ouve’. ...”
Todo diálogo segue um princípio para todos os seres
humanos, onde sempre a o agente receptor e o agente locutor e entre esses a
comunicação que busca interagir os dois pontos.
Parece simples e natural esse comportamento, porém
ao longo dos séculos, sabemos pelos registros deixados históricos os efeitos
que levaram os seres humanos a se submeter.
Pode parecer desnecessário mencionar, mas muitos
foram extremamente benéficos para auxiliar o ser humano em sua qualidade de
vida, porém é importante ressaltar que nem todos.
O Filho do homem é levado amarrado ao pretório, diante
de um gentio, o povo que já foi insuflado junto com as autoridades judaicas e
religiosos o levam, porém para cada um por si dos judeus, manter o conceito de
pureza, optam por não entrar em um local gentio, e assim poderem se sentirem
aptos a participar do Pesach.
Um diálogo acontece entre o governador romano
Pilatos, ao ir para fora e conversar com os judeus, em sua fala fica a certeza
de que, ele aceita ser o juiz do caso e pede a acusação.
A acusação simplesmente se limita a questionar a
lealdade pessoal deles para com Roma, uma vez que se trouxeram um homem para
julgar é porque havia razões claras, que o colocavam como réu.
As falas devem ter se estendido e João, o escritor, as
resumiu, com a fala do governante para que peguem o homem e o julguem com base
em suas leis judaicas, pois se gabavam
de ter as leis recebidas do próprio Criador, mas a resposta é imediata,
ainda que o fizessem Roma estava acima.
Para um romano nada havia que interferissem com os
negócios e assuntos de Roma naquele local, nesse homem, porém para se cumprir
as Palavras do Messias e o atender das vontade do Pai, a pergunta elaborada por
Pilatos, merece e recebe uma primeira avaliação de Jesus.
Ele responde: Suas palavras vindas de um gentio,
nasceram de sua pesquisa pessoal ou foram formadas por seus conselheiros e pelo
diálogo que teve com o povo judeu?
Pilatos, que tinha tudo para o inocentar, agora o
trata como causador de atos que levaram seu povo judeu com as suas autoridades
a buscarem sua acusação e sentença, ele foi envolvido, retirado de sua zona de
conforto e nada tinha a ver com essa gestão, e complementa a Jesus: O que você
fez?
Jesus conclui a resposta, pois havia uma pergunta
direta a sua pessoa, porém só respondeu o que ratificava suas ações lastreadas
no agir da vontade de quem o Enviou, onde se o reino fosse local, haveria
seguidores que o defenderiam para o poupar de cair nas mãos dos judeus (a quem
foi chamado por Pilatos de rei), uma vez que em todas as tomadas de poder
sempre existem os insatisfeitos com o governo presente.
Seu reino ficou claro não era terreno, porém
espiritual, ao que Pilatos ratifica: Então és rei!
Diálogo segue diálogo para uma simples apresentação,
onde o Eterno estava cumprindo a vontade do Criador para enfim reconciliar a
criatura com o seu Criador, mas nada interferia com a gestão governamental de
Roma, mas os cuidados da política da boa vizinhança, ou protocolos, estavam
sendo desenroladas nos bastidores (em paralelo) simultaneamente para o equilíbrio
protocolar entre império e seus subjugados.
O Messias ratifica que veio enviado segundo as
Escrituras Sagradas nos Salmos, Profetas e Livros históricos que assim narravam
e o seu cumprimento a todos o testemunhar a verdade, e mais uma vez ratifica sobre
seu reino ao declarar que os que o seguem são os que pertencem a verdade.
A cada dia uma simples apresentação bate a porta de
cada ser humano, testemunhando a verdade para que todos possam ser informados
ou atualizados ou reciclados na existência do reino dos Céus, e uma vez informados
por essa apresentação, tenham a legitimidade de reconhecer que o pecado é o
inimigo que só é vencido pelo sacrifício do Cordeiro Pascal, para poder assim entrar
no arrependimento e reconhecimento do Salvador, como uma nova criatura, para se
reconciliar com o Pai.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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