sexta-feira, 5 de agosto de 2022

UMA SIMPLES APRESENTAÇÃO.

 

Base na Bíblia: João 18:27-37 “... E outra vez Pedro disse que não, E no mesmo instante o galo cantou. Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do Governador romano. Já era de manhã cedo. Os líderes judeus não entraram no palácio porque queriam continuar puros, conforme a religião deles; pois só assim poderiam comer o jantar da Páscoa. Então o governador Pilatos saiu, foi encontrar-se com eles e perguntou: - Que acusação vocês têm contra este homem? Eles responderam: - O senhor acha que nós lhe entregaríamos este homem se ele não tivesse cometido algum crime? Pilatos disse: - Levem este homem e o julguem vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês. Então eles responderam: Nós não temos o direito de matar ninguém. Isso aconteceu assim para que se cumprisse o que Jesus tinha dito quando falou a respeito de como ia morrer. Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou: - Você é o rei dos judeus? Jesus respondeu: - Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito? – Por acaso eu sou judeu? – disse Pilatos. – A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que foi que você fez? Jesus respondeu: - O meu Reino não é deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo! – Então você é rei? – perguntou Pilatos. – É o senhor que está dizendo que eu sou rei! – respondeu Jesus. – Foi para falar a verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz. ...”

 

“... Então Kefa negou mais uma vez, e no mesmo instante um galo cantou. Eles levaram Yeshua da casa de Kayafa para o quartel-general do governador. Já era manhã. Eles não entraram no prédio porque não desejavam se tornar ritualmente impuros, pois queriam comer a refeição de Pesach. Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: ‘Que acusação vocês têm contra este homem?’. Eles responderam: ‘Se ele não tivesse feito nada errado, não o teríamos trazido’. Pilatos lhes disse: ‘Levem-no e o julguem conforme a lei de vocês’. Os moradores de Y’hudah replicaram: ’Mas nós não temos o direito legal de executar ninguém’. Isso aconteceu para cumprir as palavras ditas por Yeshua, indicando a espécie de morte que estava para sofrer. Pilatos então voltou para o quartel-general, chamou Yeshua e lhe disse: ‘Você é o rei dos judeus?’. Yeshua respondeu: ‘Você pergunta isso por si mesmo, ou outras pessoas lhe falaram a meu respeito?’. Pilatos respondeu: ‘Eu sou judeu? Sua nação e os principais kohanim o entregaram a mim. Que você fez?’. Yeshua respondeu: ‘Meu reino não deriva sua autoridade da ordem de coisas deste mundo. Se fosse, meus homens lutariam para impedir que fosse preso pelos habitantes de Y’hudah. Mas meu reino não é daqui’. ‘Então você é rei!’, disse Pilatos. Yeshua respondeu: ‘Você diz que sou rei. De fato, a razão do meu nascimento e da minha vinda ao mundo é testemunhar a verdade, Quem pertence à verdade me ouve’. ...”

 

Todo diálogo segue um princípio para todos os seres humanos, onde sempre a o agente receptor e o agente locutor e entre esses a comunicação que busca interagir os dois pontos.

Parece simples e natural esse comportamento, porém ao longo dos séculos, sabemos pelos registros deixados históricos os efeitos que levaram os seres humanos a se submeter.

Pode parecer desnecessário mencionar, mas muitos foram extremamente benéficos para auxiliar o ser humano em sua qualidade de vida, porém é importante ressaltar que nem todos.

O Filho do homem é levado amarrado ao pretório, diante de um gentio, o povo que já foi insuflado junto com as autoridades judaicas e religiosos o levam, porém para cada um por si dos judeus, manter o conceito de pureza, optam por não entrar em um local gentio, e assim poderem se sentirem aptos a participar do Pesach.

Um diálogo acontece entre o governador romano Pilatos, ao ir para fora e conversar com os judeus, em sua fala fica a certeza de que, ele aceita ser o juiz do caso e pede a acusação.

A acusação simplesmente se limita a questionar a lealdade pessoal deles para com Roma, uma vez que se trouxeram um homem para julgar é porque havia razões claras, que o colocavam como réu.

As falas devem ter se estendido e João, o escritor, as resumiu, com a fala do governante para que peguem o homem e o julguem com base em suas leis judaicas, pois se gabavam  de ter as leis recebidas do próprio Criador, mas a resposta é imediata, ainda que o fizessem Roma estava acima.

Para um romano nada havia que interferissem com os negócios e assuntos de Roma naquele local, nesse homem, porém para se cumprir as Palavras do Messias e o atender das vontade do Pai, a pergunta elaborada por Pilatos, merece e recebe uma primeira avaliação de Jesus.

Ele responde: Suas palavras vindas de um gentio, nasceram de sua pesquisa pessoal ou foram formadas por seus conselheiros e pelo diálogo que teve com o povo judeu?

Pilatos, que tinha tudo para o inocentar, agora o trata como causador de atos que levaram seu povo judeu com as suas autoridades a buscarem sua acusação e sentença, ele foi envolvido, retirado de sua zona de conforto e nada tinha a ver com essa gestão, e complementa a Jesus: O que você fez?

Jesus conclui a resposta, pois havia uma pergunta direta a sua pessoa, porém só respondeu o que ratificava suas ações lastreadas no agir da vontade de quem o Enviou, onde se o reino fosse local, haveria seguidores que o defenderiam para o poupar de cair nas mãos dos judeus (a quem foi chamado por Pilatos de rei), uma vez que em todas as tomadas de poder sempre existem os insatisfeitos com o governo presente.

Seu reino ficou claro não era terreno, porém espiritual, ao que Pilatos ratifica: Então és rei!

Diálogo segue diálogo para uma simples apresentação, onde o Eterno estava cumprindo a vontade do Criador para enfim reconciliar a criatura com o seu Criador, mas nada interferia com a gestão governamental de Roma, mas os cuidados da política da boa vizinhança, ou protocolos, estavam sendo desenroladas nos bastidores (em paralelo) simultaneamente para o equilíbrio protocolar entre império e seus subjugados.

O Messias ratifica que veio enviado segundo as Escrituras Sagradas nos Salmos, Profetas e Livros históricos que assim narravam e o seu cumprimento a todos o testemunhar a verdade, e mais uma vez ratifica sobre seu reino ao declarar que os que o seguem são os que pertencem a verdade.

A cada dia uma simples apresentação bate a porta de cada ser humano, testemunhando a verdade para que todos possam ser informados ou atualizados ou reciclados na existência do reino dos Céus, e uma vez informados por essa apresentação, tenham a legitimidade de reconhecer que o pecado é o inimigo que só é vencido pelo sacrifício do Cordeiro Pascal, para poder assim entrar no arrependimento e reconhecimento do Salvador, como uma nova criatura, para se reconciliar com o Pai.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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