quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O FREIO DO BARCO.

 

FELIZ NATAL

 

2020, Dec, 24, 25.

Excelente véspera e dia de Natal, assim desejo a cada um dos leitores, ouvintes e que todos estejam com os vossos corações repletos da vida eterna e de pensamentos que lhes encham de esperança.

“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.” Mateus 05:18.

 

“E um deles chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias? Ao que lhes perguntou: Quais? ...” Lucas 24:18-19a.

 

Vivemos dias em que todos tem acesso às informações em tempo muito próximo do real, e por tantas informações bem como aumento dos conhecimentos, a ciência tem evoluído a passos gigantescos e somos levados no ser humano, cada um, a se sentir inebriado (bêbado, eufórico) com o efeito que causa esse excesso de informação.

A grande maioria dos seres humanos nem precisam iniciar mais a frase e a completar e todos já conseguem completar e emitir um parecer e/ou colocar no seu campo de vida secular e moldar conforme bem lhe parece, como uma massinha infantil de modelar, sem exceção o mais jovem procura demonstrar sua iniciativa e preparo para responder e questionar tudo e todos, independentemente da diferença de faixa etária que haja.

“pois sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração já não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como fora o de David, seu pai;” I Reis 11:04.

Salomão foi levado a viver nos conceitos de suas esposas, para muitos isso foi um exemplo sobre o fato do que possa significar mesmo para uma pessoa mais sábia ter demais (coisas, itens, pessoas, ...), e assim construiu templos para suas esposas que serviram a seus deuses nas terras de Israel, lembrando que Salomão foi uma pessoa muito bem elogiada por reis e rainhas estrangeiros, os quais o admiravam.

Os símbolos pagãos sempre existiram e assim começo a escrever, mas se o que está contido nas Escrituras Sagradas, sejam com 39 na Antiga Aliança e 27 na Nova Aliança que formam 66 Livros ou 73 Livros somados com os Apócrifos por alguns que também seguem a Bíblia; porque temos levado aos locais de adoração de cada um, símbolos estranhos que nada tem dentro ou de base contido nas Escrituras Sagradas, quando o assunto principal ao ser humano é arrependimento e servir, servir e servir?

Os homens no caminho de Emaús, eram provavelmente seguidores do Messias Yeshua, o qual deixou a eles conhecimento do dia a dia, exemplos vários e ensinos sobre a esperteza ou sabedoria antes de julgar ao seu próximo, porém se achega a eles uma terceira pessoa que ao conversar, demonstra que quer entender o assunto que esses conversavam entre si. De imediato ficam tristes e ele é rotulado como alguém alheio aos acontecimentos que todos sabiam.

Sim todos sabiam, mas não abandonaram suas práticas de legalismo, julgamento precoce, simbologia e crendice sobre tudo e de todos os que estavam a sua volta ou que por si mesmos professavam, simplesmente fica claro: ‘A boca fala do tesouro que há no seu interior’; e assim também está declarado nas Escrituras em Mateus 6:31 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o seu coração.”

Salomão foi muito abençoado, claro que sim, sem dúvida alguma, viveu sua vida de maneira de um homem, trouxe fatos benéficos ao povo e outros que foram insuficientes e assim esperavam por tempos melhores, porém, não há dúvida também que uma profecia foi mencionada sobre o que aconteceria com o povo de Israel, porém nada encontro sobre profecia quanto a mudança na maneira de como se cultuar ao Deus Vivo.

“E por isso afligirei a descendência de Davi, todavia não para sempre.” I Reis 11:39.

O simbolismo sempre procurou se parecer como algo inocente, que nada afeta, nada muda, se estiver ali ou aqui, e em partes concordo, desde que não seja no campo contido nas Escrituras Sagradas: Shemá Yisrael, Ado-nai Elohenu, Ado-nai Echad.

(Ouve Israel, ADO-NAI nosso Deus ADO-NAI é Um.)

(Em voz baixa) Baruch shem kevod malchutô leolam vaed.

(Em voz baixa) Bendito seja o nome da glória de Seu reino para toda a eternidade.

Ou como acostumei a ouvir: ‘Escuta Israel o Senhor nosso Deus é Senhor único', isso é imutável, mesmo aos que estão sendo enxertados (zambujeiros), todos esses galhos são postos em uma única raiz.

O ciúme e a divisão que foram impostos pelos símbolos, ou pelos misticismos religiosos colocaram uma distância que nada tem a ver com o que as Escrituras registram.

Na antiga Aliança, temos todo o ensino sobre um único lar, eterno, preparado aos primeiros seres humanos (homem e mulher), e em sequência traça a narrativa de que foi desvirtuado dia a dia, formando a face ou transparência que temos hoje, de que é mortal e com um futuro incerto, sem solução legítima humana, mas por seus instintos em seu DNA, desde os primórdios, ainda assim, buscam encontrar em outras colonizações novas oportunidades do que chamamos de Paraiso.

Na Nova Aliança, Jesus é o símbolo perfeito, pois a sabedoria e inspiração cita nas Escrituras que Ele estava na criação e em todo o desenvolvimento e nada do que foi feito se fez, sem o seu agir, veio buscar os seus, ou entendamos na história, que o mundo por vontade própria (um a um), optou por viver seus dias do seu melhor jeito que lhe fosse possível, e o Eterno em seu Plano separou um povo dentre esses povos, para chamar de seu, os quais deveriam abençoar a terra; sim, logo todos os demais seres humanos, os demais descendentes dos filhos de Noé (Sem, Jafé e Cão) que andavam dispersos.

Os que são chamados de seus, por alguma razão se esforçaram chegaram perto, mas faltou algo, e passaram a viver seus dias subjugados por suas escolhas, como declaram as Escrituras: “Escolhei hoje a benção ou a maldição”, e assim foi necessário uma intervenção Divina, descrita desde os primórdios para resgatar o perdido humano e apresentar o meio que se restaura e liga a Luz do Mundo que tem a Vida Eterna, o novo Adão, o Filho do Homem, ao Paraiso, no reino do Céus.

Desta maneira novos símbolos vieram para representar esse acontecimento e muitos passaram a levar e adotar para seus cultos, ou lugar de adoração ao Eterno, esses símbolos sobre a capa, a manta ou seguindo o princípio de ser um simples informe, do qual seria só uma representação, talvez no primeiro dia foi, mas depois se tornou um símbolo de adoração e veneração, ocupando o lugar que nunca deveria ocupar na vida de cada ser humano que ama ao seu Criador.

“Respondeu-lhe Jesus: Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” Lucas 04:08.

Eu tenho já passado por 59 (cinquenta e nove) festas dessas, e nesse caminho tenho a informar que muitos nem chegaram a tantas e outros mesmo com tantas mais também já deixaram de participar, somos frutos e deixamos legados, permita sempre dizer que para mim, considero que deixar o legado pode ser a única diferença que faz a real diferença na vida daqueles a quem possamos alcançar, pois suas memórias podem ser sempre ativadas e fazerem menção das coisas que viram e ouviram sobre aqueles que estavam conosco em cada festa destes dias.

Os símbolos que carregamos devem ser necessariamente deixados, para que o fruto que está em nós possa genuinamente e saudavelmente germinar, sem misturas e assim influenciar a alguns: os olhos, a outros um pensamento, a outros um sentimento, a outro sua vida por completo, e desta maneira olharmos todos para a única certeza dessa vida que nos reúne nessa data, muitos em verdade para comer, beber e divertir-se somente, mas para alguns poucos muito além disso, e sim também para despertar o melhor que esta adormecido dentro de si e que podemos sim influenciar aos que se aproximam de nós, com o suave aroma do Criador que se parece, para mim, com o cheiro que exala no ar, logo após uma chuva caindo na terra.

Esse talvez seja o único, ou um dos únicos, aromas que nos remetem a nossa criação e ao amor do nosso Criador por sua criatura, pois somos pó.

Inventamos, sim ratifico, muitos símbolos, mas as Escrituras dizem: que o julgamento é este: conheceram ou não conheceram a Yeshua, e complementando “parafraseando’ nas Palavras de Jesus: Pode de uma macieira colher abacaxi? Assim pelos seus frutos o conhecereis. Que frutos temos produzido ou que símbolos temos nos apegados, deveríamos sempre lembrar que somos de fato peregrinos e nossa Pátria não é daqui, poderíamos repensar sim neste dia em novos valores que nos tragam de volta a direção do caminho estreito e a opção pessoal pela distância do caminho largo de oportunidades.

Imaginem-se na estrada de Emaús discutindo com os dois os acontecimentos, usando o mesmo direito de conhecimento e maneira de se portar que Salomão tinha em sua vida humana, mas se permita a ouvir, os ensinos de quem se aproxima e pergunta sobre o que conversam, pois esse, e só esse, tem as Palavras da vida Eterna, 'o freio do barco'.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 

 

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