Base na Bíblia: Mateus 20:30-34 “... e eis dois cegos,
sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo:
Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós. E a multidão os repreendeu, para
que se calassem; eles, porém, clamaram ainda mais alto, dizendo: Senhor, Filho de
de Davi, tem compaixão de nós. E Jesus, parando, chamou-os e perguntou: Que
quereis que vos faça? Disseram-lhe eles: Senhor, que se nos abram os olhos. E Jesus,
movido de compaixão, tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista,
e o seguiram...”
Bastaria
saber que a doença de cegueira pode ser de nascença ou gerada durante a vida, e
que a possibilidade de enxergar são mínima, ou inexiste, para justificar a
existência.
O
plano eterno não está limitado a sua situação pessoal presente, antes seu alvo
consiste em transformar, moldar, realinhar o que aparenta estar sem
possibilidade de acerto, apesar de todos os esforços pessoais e de
especialistas que vierem a ser consultados ao longo de cada peregrinação.
As
histórias sobre cegueira ultrapassam em muito o campo exclusivo da visão
ocular, todos nos necessitamos muitas vezes de orientações para evitar que as
oportunidades reais que mudariam nossa história passem a nossa frente e
deixemos de aproveitar, seja pela pura falta de informação, ou mesmo pela falta
do conhecimento, ou ainda por crises de ordem pessoal, profissional, acadêmica,
emocional ou ainda a temperamental.
Dois
cegos juntos segundo o Evangelho de Mateus estavam a beira do caminho,
disputando provavelmente moeda por moeda, sobre suas perda de visão provavelmente
eram diferentes um do outro, mas ambos eram cegos e não embusteiros.
Alguém
anuncia a passagem de Jesus, o mestre, profeta e messias pelas redondezas,
provavelmente local onde eles conheciam. Esse alguém que deu a informação pode
ser um sujeito indeterminado, mas sua iniciativa mudou a regra de conduta
desses dois homens.
Os
sintomas clínicos eram cegos e provavelmente perceberam uma oportunidade de
melhorar o faturamento, afinal multidão aumenta a probabilidade. Ambos
começaram a chamar a atenção para a direção deles e o faziam sem cessar. Todos
deveriam estar ouvindo, da multidão, inclusive Jesus.
O
sintoma do Mestre foi de parar a caminhada e chamar esses dois para perto de
si. A pergunta quando chegaram parecia desconcertante para os dois.
A
resposta deles deixava claro que não se tratavam de mentirosos ou calculistas,
pois tiveram frações de segundos para decidir a resposta.
Buscaram
em Jesus exatamente o que não tinham ou que haviam perdido ao longo de suas
vidas: a visão.
O
milagre aconteceu e ambos agora caminhavam juntos com a multidão seguindo
também o Mestre.
Para
mim e para você qual seria a resposta que atenderia as expectativas, pois
sempre haverá esse: sintoma semelhante.
Suas
escolhas nas palavras mudam e trazem novos referenciais e valores quando
entregue ao único pronto a te ouvir: o Senhor Jesus.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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