Base na Bíblia: Mateus 20: 20-24 “... Aproximando-se dele, então a mãe dos filhos de Zebedeu,
com seus filhos, ajoelhando-se e fazendo-lhe um pedido. Perguntou-lhe Jesus:
Que queres? Ela lhe respondeu: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um
à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. Jesus, porém, replicou: Não
sabeis o que pedis; podeis beber o cálice que eu estou para beber?
Responderam-lhe: Podemos. Então lhes disse: O meu cálice certamente haveis de
beber; mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda, não me pertence
concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem está preparado por meu Pai. E ouvindo
isso os dez, indignaram-se contra os dois irmãos...”
As progenitoras sempre cuidam dos seus, possivelmente por
estarem presentes em todo o processo da gestação.
Mesmo em nossos dias de grande correria nas grandes Cidades,
a mãe, cuida do seu em todo o tempo agindo diretamente quando dividindo ou indiretamente
quando nutrindo, para o seu desenvolvimento saudável e assim abre mão, ou
expande, as suas rotinas para incluir esse período tão necessário a essa nova vida
que se prepara para vir ao mundo.
Os chamados por Jesus foram para João e Tiago, ambos eram filhos
de Zebedeu, mas quem estava caminhando junto com eles, sua mãe.
Os cuidados dos seus é sempre presente mesmo após sua
maturidade, ainda que hoje em dia possa ser questionável essa conduta por
muitos grupos, principalmente os atuais visionários dos Direitos Humanos, ou
seja, não é mais uma regra natural agindo no meio, porém para essa mãe (dos
filhos Tiago e João) o cuidado materno supera ou quebra as barreiras da idade e
assim liberou diretamente ao Senhor seu pedido.
Porém, sobre isto, cabe lembrar que o instinto materno de
querer o melhor para os seus sempre fica no topo de suas prioridades.
Assim, como todas as mães que diariamente se preocupam com os
seus, está mãe também não fugiu a essa regra e teve seu momento de encontro pessoal
com o Senhor Jesus.
Jesus a ouviu sobre seu pedido e declarou que quanto a sua
petição Ele não poderia atender e exatamente nesse momento os filhos entram
diretamente no pedido da mãe, no assunto e declaram que era possível sim, beber
do cálice do Senhor.
Jesus confirma que sim, sobre este fato, se serviriam sim,
como toda a humanidade.
Porém, o Mestre como filho, frisou que o assentar-se a
direita e esquerda cabia somente ao Pai.
Semelhantemente nós vivemos a questionar nossos valores e
nossos julgamentos pessoais e muitos de nós sabemos naturalmente que nossos
entes queridos esperam o melhor para nós e reciprocamente.
Inclusive as Escrituras nos ensinam a bater, buscar e pedir,
mas também Jesus igualmente adverte sobre o fato de pedir mal com o intuito de usar
para nossos próprios deleites.
O Senhor Eterno sabe a quem devemos orar pedindo e está
pronto para ouvir e mais rápido em responder, cabe somente à lembrança do
Senhor ao dizer: “Os meus pensamentos não são os vossos”, e ao declarar desta
maneira fica claro que sempre haverá a última palavra Soberana. Porém ainda
assim muitos antecipam suas situações e acabam se frustrando e colocando no
Senhor a responsabilidade de não ter obtido êxito pleno só momentâneo.
A intercessão existe sim, sempre existirá e vem de um coração
amoroso e consciente e muitos veem isso com a melhor das intenções e declaram
vitórias antecipadamente, mas estás só serão verdades se virem do Senhor, pois
ainda que resultem em sucessos materiais podem por fim, levar a ruína pessoal e
emocional do ser.
Os desejos sinceros que temos e fluem de nossa simpatia e são
os mais puros e cristalinos que podem aparecer, quanto a sabedoria deveríamos
sempre ser antes colocados e submetido aos planos eternos, para que assim como
sabemos de Abraão ao se dispor a sacrificar seu filho Isaque, pelo pedido do
Senhor, e seu resultado, ou Ana ao entregar seu filho Samuel, primogênito, a
casa do Senhor, voluntariamente, estejamos certos como eles, de que os cuidados
sempre maior será do Criador.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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