Base na Bíblia: Mateus 20:11-16 “... Pegaram o dinheiro e começaram a
resmungar contra o patrão, dizendo: “Estes homens que foram contratados por último
trabalharam somente uma hora, mas nós aguentamos o dia todo debaixo deste sol
quente. No entanto, o pagamento deles foi igual ao nosso!”Ai o dono disse a um
deles: “Escute, amigo! Eu não fui injusto com você. Você não concordou em
trabalhar o dia todo por uma moeda de prata? Pegue o seu pagamento e vá embora.
Pois eu quero dar a este homem, que foi contratado por último, o mesmo que
dei a você. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com o meu próprio
dinheiro? Ou você está com inveja somente porque fui bom para ele?” E Jesus
terminou, dizendo: Assim, aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos
serão os primeiros...”
Muito se discute em nossos dias pelos direitos em todas as
esferas da sociedade.
A igualdade de direitos é debatida e sobre a face da terra desde
os primórdios e existe um consenso geral de que quem muito trabalha, por
exemplo, será o melhor recompensado.
Esse mesmo pensamento se aplica ao estudo, as atividades
físicas, bem como aos demais meios em que o ser humano se aplica a fazer.
Gostaria de apresentar um lugar real em que esse tipo de
atitude e pensamento não tem qualquer efeito, ele é totalmente nulo, e os seus
efeitos são semelhantes para todos aqueles que entrarem pela porta estreita.
Jesus apresentando o comportamento que há no céu, através
dessa parábola demonstrou esse fato ao contar aos discípulos e as demais pessoas
ouvintes que estavam presentes.
Imagine uma estrutura social com hierarquia e tratamento
igual para todos sem distinção, não importando a idade e o tempo contado pelo
momento em que se entra no caminho estreito, (pois existe um exato momento para
isso ocorrer) abandonando de vez o natural da natureza humana que é o caminho
largo que conduz a porta larga e assim voluntariamente saindo deles para se chegar
à porta estreita.
Em nossa sociedade isso é considerado como injusto; afinal
cada um teve de dar um maior esforço para trilhar esse citado caminho estreito
comparado a aquele que simplesmente chegou e entrou direto demorando somente
frações de segundos. O pensamento de injustiça toma forma, pois pensamos na
exclusividade do tipo: e se fosse eu! Vendo outro entrar e receber o mesmo que
eu.
A verdade do evangelho foge as regras naturais, que nos
foram demonstradas como válidas e necessárias para o equilíbrio social, ainda
que a humanidade devesse desde criança pensar assim também, uma vez que, as
Boas novas refletem a pratica da ação de um plano elaborado desde a fundação do
mundo, os primórdios, executados seu processo desde a Queda de Adão e consumado
na Morte e Ressurreição do Jesus o Cristo, o último Adão.
Nossa natureza humana busca resposta no material, no natural
e também no emocional, vivendo dia a dia de julgamentos rápidos, porém muitos
ou a grande maioria ignora que há um espírito que também dia a dia anela
encontrar com seu Criador e não somente o corpo e a alma.
A parábola trata de um viticultor, no momento da sega, ou
colheita, que fica preocupado em contratar trabalhadores para esse fim. E para isso
foi voluntariamente e pessoalmente diversas vezes foi buscar em horários marcados,
ou fixos, a fim de buscar profissionais e achou eles até mesmo as 17 horas
quando o dia de trabalho se encerrava as 18 horas.
A proposta da salvação é para todas as pessoas que viveram
desde a criação, independentemente de idades e o seu propósito único consiste
em livrar o perdido do seu pecado e o levar a vida eterna com seu Criador.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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