Base na Bíblia: Lucas 20: 19-25 “... Os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes sabiam que era contra eles
que Jesus havia contado essa parábola e queriam prendê-lo ali mesmo, porém
tinham medo do povo. Então começaram a vigiar Jesus. Pagaram alguns homens para
fazerem perguntas a ele. Eles deviam fingir que eram sinceros e procurar
conseguir alguma prova contra Jesus. Assim os mestres da Lei e os chefes dos
sacerdotes teriam uma desculpa para o prender e entregar nas mãos do
Governador romano. Esses homens perguntaram: Mestre, sabemos que aquilo que o
senhor diz e ensina é certo. Sabemos também que o senhor não julga pela aparência
e ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é
contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Mas Jesus percebeu a má
intenção deles e disse: Tragam aqui uma moeda. De quem são o nome e a cara que
estão gravados nela? São do Imperador! Responderam eles. Então Jesus disse:
Deem ao Imperador o que é do Imperador e deem a Deus o que é de Deus...”
Os mestres da Lei e os líderes
dos sacerdotes estavam incomodados por identificarem-se com os lavradores da
Parábola citada pelo Messias e buscavam ocasião para surpreender a Jesus em
algum ato contraditório e ter o meio para o levar a julgamento junto aos
governantes, pois se não fosse o povo, a quem temiam, teriam feito com ou sem
argumentos.
Existem, existiram e existirão
muitos mestres, doutores e religiosos da Lei Mosaica e dos Escritos contidos no
Antigo e Novo Testamento, sempre prontos a apresentar seus conhecimentos em
busca de seguidores, porém existe um alerta nas Escrituras Sagradas que declaram
que: nem todos os que declaram ao Senhor como Senhor entram no reino dos Céus.
Essas pessoas neste texto, que
acabamos de ler, buscavam identificar uma oportunidade e assim criavam situações
para tentar embaraçar, desmoralizar e procurar tirar a autoridade de Jesus de junto
ao povo, pelo que percebemos em tempo integral, e para tanto agora, usaram do método
teatral, nada diferente dos acontecimentos ocorridos e registrados na história
até os dias presentes.
Encontraram pessoas dispostas,
por uma certa remuneração, para dramatizarem um comportamento de piedade e
submissão sobre as palavras do Messias, porém atentos e prontos (metaforicamente
escrevendo) com um laço a puxar ao receberem a resposta que lhes interessariam,
e assim esses se aproximaram de Jesus.
Todos os tipos de métodos para
desencorajar a fé em Jesus, são utilizados igualmente dia a dia por séculos, e sabemos
que muitos no decorrer das décadas foram desencorajados ou inibidos de seguir o
verdadeiro Filho de Deus, e isso em nada era diferente naqueles dias em que o
Filho do Homem estava cumprindo a vontade do Pai.
A Pergunta elaborada, por eles
a Jesus, era bem fundamentada e tinha dois pontos que eram sérios obstáculos ao
povo em sua maneira de viver.
1) Um judeu tinha sua nação e
sua crença na Lei Mosaica e jamais voluntariamente se submeteria a um jugo gentílico.
2) Por sua vez, um povo
dominante tinha seus sentimentos de glória e domínio com direitos sobre o povo
subjugado.
A resposta de Jesus,
percebendo a intenção dos autores da pergunta, busca na prática entender a razão
da pergunta, uma vez que, o próprio Templo, como sabemos, não aceitava moedas
estrangeiras, e a pergunta feita se referia a Lei, a qual sempre apontava para
o Templo.
Trouxeram a moeda e era do
povo dominante; a partir desse fato, a pergunta agora é do Senhor Jesus, aos
que piamente estavam com ele, aparentemente (teatro) só desejando aprender.
Pela resposta, que ouviram quanto
ao caminho que deviam seguir, ficaram desnorteados e assim mais uma vez foram
frustrados de seus intentos e ainda mais tiveram que pagar os atores.
Uma reflexão é oportuna em
nossos dias, sobre: Onde estamos empregando nossas forças? A resposta pode ser
exatamente onde estamos na pratica enterrando nossa história de vida, simplesmente
pelo motivo de que ao pensar que somos aliados do Senhor, muitos podem estar
vivendo em uma vida de pura oposição, as causas Eternas.
Temos no Livro de Atos
exatamente a história de Paulo, natural de Tarso, judeu de filiação e cidadão
romano de nascimento, que é citado como uma pessoa zelosa em suas ações para
com a sua Lei e submisso a sua hierarquia, um frenético e ativo zelador da obra
de Deus, porém certo dia na estrada que ia de Jerusalém para Damasco, houve uma
inversão de valores e o antes perseguidor de seguidores do Messias passou a ser
o perseguido por Amor a Cristo Jesus, o Messias, o Filho do Deus Altíssimo.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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