sexta-feira, 17 de agosto de 2018

EMPREGAR ERRONEAMENTE.


Base na Bíblia: Lucas 20: 19-25 ... Os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes sabiam que era contra eles que Jesus havia contado essa parábola e queriam prendê-lo ali mesmo, porém tinham medo do povo. Então começaram a vigiar Jesus. Pagaram alguns homens para fazerem perguntas a ele. Eles deviam fingir que eram sinceros e procurar conseguir alguma prova contra Jesus. Assim os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes teriam uma desculpa para o prender e entregar nas mãos do Governador romano. Esses homens perguntaram: Mestre, sabemos que aquilo que o senhor diz e ensina é certo. Sabemos também que o senhor não julga pela aparência e ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Mas Jesus percebeu a má intenção deles e disse: Tragam aqui uma moeda. De quem são o nome e a cara que estão gravados nela? São do Imperador! Responderam eles. Então Jesus disse: Deem ao Imperador o que é do Imperador e deem a Deus o que é de Deus...”

Os mestres da Lei e os líderes dos sacerdotes estavam incomodados por identificarem-se com os lavradores da Parábola citada pelo Messias e buscavam ocasião para surpreender a Jesus em algum ato contraditório e ter o meio para o levar a julgamento junto aos governantes, pois se não fosse o povo, a quem temiam, teriam feito com ou sem argumentos.

Existem, existiram e existirão muitos mestres, doutores e religiosos da Lei Mosaica e dos Escritos contidos no Antigo e Novo Testamento, sempre prontos a apresentar seus conhecimentos em busca de seguidores, porém existe um alerta nas Escrituras Sagradas que declaram que: nem todos os que declaram ao Senhor como Senhor entram no reino dos Céus.

Essas pessoas neste texto, que acabamos de ler, buscavam identificar uma oportunidade e assim criavam situações para tentar embaraçar, desmoralizar e procurar tirar a autoridade de Jesus de junto ao povo, pelo que percebemos em tempo integral, e para tanto agora, usaram do método teatral, nada diferente dos acontecimentos ocorridos e registrados na história até os dias presentes.

Encontraram pessoas dispostas, por uma certa remuneração, para dramatizarem um comportamento de piedade e submissão sobre as palavras do Messias, porém atentos e prontos (metaforicamente escrevendo) com um laço a puxar ao receberem a resposta que lhes interessariam, e assim esses se aproximaram de Jesus.

Todos os tipos de métodos para desencorajar a fé em Jesus, são utilizados igualmente dia a dia por séculos, e sabemos que muitos no decorrer das décadas foram desencorajados ou inibidos de seguir o verdadeiro Filho de Deus, e isso em nada era diferente naqueles dias em que o Filho do Homem estava cumprindo a vontade do Pai.

A Pergunta elaborada, por eles a Jesus, era bem fundamentada e tinha dois pontos que eram sérios obstáculos ao povo em sua maneira de viver.
1) Um judeu tinha sua nação e sua crença na Lei Mosaica e jamais voluntariamente se submeteria a um jugo gentílico.
2) Por sua vez, um povo dominante tinha seus sentimentos de glória e domínio com direitos sobre o povo subjugado.

A resposta de Jesus, percebendo a intenção dos autores da pergunta, busca na prática entender a razão da pergunta, uma vez que, o próprio Templo, como sabemos, não aceitava moedas estrangeiras, e a pergunta feita se referia a Lei, a qual sempre apontava para o Templo.

Trouxeram a moeda e era do povo dominante; a partir desse fato, a pergunta agora é do Senhor Jesus, aos que piamente estavam com ele, aparentemente (teatro) só desejando aprender.

Pela resposta, que ouviram quanto ao caminho que deviam seguir, ficaram desnorteados e assim mais uma vez foram frustrados de seus intentos e ainda mais tiveram que pagar os atores.

Uma reflexão é oportuna em nossos dias, sobre: Onde estamos empregando nossas forças? A resposta pode ser exatamente onde estamos na pratica enterrando nossa história de vida, simplesmente pelo motivo de que ao pensar que somos aliados do Senhor, muitos podem estar vivendo em uma vida de pura oposição, as causas Eternas.

Temos no Livro de Atos exatamente a história de Paulo, natural de Tarso, judeu de filiação e cidadão romano de nascimento, que é citado como uma pessoa zelosa em suas ações para com a sua Lei e submisso a sua hierarquia, um frenético e ativo zelador da obra de Deus, porém certo dia na estrada que ia de Jerusalém para Damasco, houve uma inversão de valores e o antes perseguidor de seguidores do Messias passou a ser o perseguido por Amor a Cristo Jesus, o Messias, o Filho do Deus Altíssimo.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







Nenhum comentário:

Postar um comentário