Base na Bíblia: Lucas 20: 14-18 “... Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram: ‘Este é o filho do
dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.’
Então eles jogaram o filho para fora da plantação e o mataram. Aí Jesus
perguntou: E, agora, o que é que o dono da plantação vai fazer? Ele virá,
matará aqueles homens e dará a plantação a outros lavradores. Então as pessoas
que estavam ouvindo disseram: Que Deus não permita que isso aconteça! Mas Jesus
olhou bem para eles e disse: As Escrituras Sagradas afirmam: ‘A pedra que os
construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.’ Quem cair em
cima dessa pedra ficará em pedaços. E, se a pedra cair sobre alguém, essa
pessoa vai virar pó...”
O Messias apresentou aos
ouvintes a reação dos Lavradores (Arrendatários) ao se depararem diante de si,
com o legitimo o Filho do Dono da terra e de tudo que nela há, e tiveram uma
atitude de desprezo, de rejeição voluntária e o crescente aumento da ganância
pela possibilidade real de diminuir a distância para que a posse passasse de
ilegítima para legitima de tudo.
Os cuidados e respeito que o
dono da terra, o real e único responsável pela plantação, para com os usuários,
foram deliberadamente ignorados e em resposta cometeram um assassinato devidamente
premeditado e executado claramente pelos que tinham somente o direito de uso ao
colocarem para fora da vinha o herdeiro e o matarem.
As palavras do Messias, abriu
nesse momento para uma pergunta, aos ouvintes, porém sem esperar resposta e sem
se importar com resposta alguma, declara em seguida qual será a atitude do Dono
da Terra.
Os sistemas religiosos entre
todos os povos, línguas e nações procuram sempre estabelecer um ídolo, maior, entre
os demais que cultuam, definindo assim uma hierarquia e responsabilidades a
cada um deles, inclusive lembro de uma passagem nas Escrituras Sagradas no
livro de Atos, quando Paulo, estando na Grécia, identifica um monumento sem
imagem em cima, destinada ao deus desconhecido, assim procediam os gregos justamente
para não se esquecerem de nenhum. Paulo, de Tarso, anunciou o Deus único
apontando para esse monumento.
Deus é o único Deus, e o
conhecemos como Trindade, três em um, onde Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito
Santo são um só, difícil para a mente humana absorver esse conhecimento, mas
simples de se identificar nas obras feita pelo Criador demonstrando como isso
pode realmente ser e existir.
A ação do Pai será clara, assim afirma o Mestre
Jesus e nada será encoberto às suas criaturas, como declara essa parábola, Ele vai
vir e manter a posse do que lhe é direito, o Senhor dos Céus e da Terra, das
coisas visíveis e das coisas para nós invisíveis e a dar a quem for eleito como
digno de possuir.
Sim, a religião ensina paz,
amor, bondade, misericórdia para todos, mas deixa de esclarecer o papel do
Criador com suas criaturas, elas só enfatizam a figura do Pai excessivamente
benevolente junto aos seus filhos, inclusive incluindo, como apoio, em muitas
delas graus de parentescos (mãe, tios, irmãos, primos) para ajudar a interceder
de continuo pelos humanos ao Pai, alegando sempre aos seus seguidores que toda
religião leva a deus.
Elias certa feita colocou
aprova está verdade humana e o resultado foram 450 profetas de baal sendo
mortos por descobrirem que seu deus feito por mãos humanas, somente atua na
mente e só ali são divino ou no máximo no próprio coração humano.
Os ouvintes entenderam então a
parábola, a qual sempre usa de meios e coisas simples do dia a dia, para a época
e declararam, que o Deus Eterno teria piedade desses também, logo eles
declaravam o mesmo que nos dia de hoje se repete, sobre o fato de Deus ser bom,
perdoador e misericordioso para com todos, porém Jesus interveio e declarou a
função do construtor e sua responsabilidade de escolha.
Citou a Pedra (Jesus)
rejeitada (levado deliberadamente a Cruz) veio a ser a principal, e o
referencial único de escolha, todos a veem, e a escolhem ou não, mas aquele em
que ela cair em cima vira pó e o que cair sobre ela fica despedaçado e morre
eternamente apartado daquele que o criou.
Jesus declarou em certo
momento aos seres humanos que o julgamento acontece não na morte e sim na vida
de cada criatura, pois as Palavras que Ele anunciou são a essência da vida e a
única verdade, e é exatamente essas mesmas Palavras que julgam cada criatura
nascida sobre a face da terra em todos os tempos e eras, em todos os seus dias
sobre a face da terra, até o dia da volta do Senhor.
As Escrituras Sagradas apontam
para um grande julgamento, na Eternidade, com direito a defesa, porém encerra
sempre nas Palavras da Salvação anunciada a cada uma das suas criaturas
(comportamento e consequência).
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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