sexta-feira, 6 de março de 2020

SUPOR A PRÓXIMA FRASE.


Base na Bíblia:  Marcos 11: 27-33 ... Depois voltaram para Jerusalém. Quando Jesus estava andando pelo pátio do Templo, chegaram perto dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes dos judeus que estavam ali e perguntaram: Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu autoridade para fazer isso? Jesus respondeu: Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas? Aí ele começaram a dizer uns aos outros: Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: ‘Então por que vocês não creram em João?’ Mas, se dissermos que foram pessoas, ai de nós! Eles estavam com medo do povo, pois todos achavam que, de fato, João era profeta. Por isso responderam: Não sabemos. Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! disse Jesus...”


Jesus enquanto andava no pátio do Templo foi abordado pela liderança do Templo, bem como dos religiosos da Lei e também dos líderes do povo, provavelmente em razão do acontecido no dia anterior, pois o fato não passou desapercebido entre eles.

Por causa dessa repercussão, eles fazem um questionamento direto ao Mestre Raboni Jesus, sobre qual autoridade lhe assegurou o direito de assim agir no Templo e para com os que lá estavam.

O ser humano em certo período de sua vida, ou algumas pessoas em determinadas fazes da vida, procuram sempre antecipar as respostas daqueles que estão respondendo a um questionamento, as vezes para auxiliar, outras vezes para ganhar tempo e ser direto e muitas outras vezes por simplesmente achar que sabe o que o seu semelhante pensa.

A pergunta feita a Jesus, nos nossos dias, poderia ser ignorada, como muitos costumam assim fazer, deixando desta maneira de responder uma pergunta direta, agindo com ar de intelectual e ou de incomodado com a pergunta mas subjugando como sem prestigio para ouvirem a resposta.

Ao lermos este texto, notamos que Jesus, parou o seu caminhar, ouviu a pergunta, feita na presença de todos que estavam a sua volta e de imediato declarou que haveria resposta, desde que primeiro, cada um dos que perguntaram, dessem uma resposta a pergunta que ele faria.

Sabemos pelas Escrituras Sagradas que Jesus conhecia o pensamento das pessoas, mas ainda assim, sua Palavra foi feita a eles, porém também a todos os que o podiam ouvir.

João era o precursor a vinda do Messias, descrito nos Livros Sagrados, trouxe palavras claras para que o povo que estava distante, foca-se novamente em seu Criador e se arrependesse e esperasse a chegada do Messias, por isso batizava com água, na base do arrependimento, mas assim dizia, João, a todos que o ouviam: o que vem após mim esse vos batizará no Espírito Santo e em fogo.

Jesus foi claro, que a pergunta elaborada só poderia ter uma de duas possibilidades, a primeira vinda de Deus, a segunda vinda de pessoas, mas de forma perfeita declarou antecipadamente de que somente pela resposta certa, o Messias declararia a fonte de sua autoridade.

Ao invés de uma resposta direta começou a ver entre eles a suposição de resultados para cada tipo de resposta que dessem, mas Jesus fez só uma pergunta, porém isso os incomodou muito.

O Salvador veio ao Mundo para dar vida e vida em abundância aos que estavam perdidos e longe dos caminhos do Senhor, ainda que fossem o povo eleito em Abrão, estavam vivendo em trevas focados em rituais, costumes e assim distantes dos Planos Salvador do Criador.

A proposta se perpetua dia a dia e chega hoje a você também, ‘Vinde a mim todos o que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei’, mas qual é a sua resposta, lembre-se que pode estar mais do lado religioso pensando no que vai acontecer e menos no convite Salvador do Redentor.

Assim disseram por fim, Não sabemos! Jesus claramente encerrou a pergunta deles, com o silencio deles a verdade que estava a frente deles e eles a ignoravam.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula 











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