Base na Bíblia: Marcos 12: 01-07 “... Depois Jesus começou a
falar por meio de parábolas. Ele disse: Certo homem fez uma plantação de uvas e
pôs uma cerca em volta dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer
vinho e construiu uma torre para o vigia. Em seguida arrendou a plantação para
alguns lavradores e foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono
enviou um empregado para receber a sua parte. Mas os lavradores agarraram o
empregado, bateram nele e o mandaram de volta sem nada. O dono mandou mais um empregado,
mas eles bateram na cabeça dele e o trataram de um modo vergonhoso. E ainda outro
foi mandado para lá, mas os lavradores o mataram. E o mesmo aconteceu com
muitos mais, uns foram surrados, e outros foram mortos. E agora a única pessoa
que o dono da plantação tinha para mandar lá era o seu querido filho.
Finalmente ele o mandou, pensando assim: ‘O meu filho eles vão respeitar.’ Mas
os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o filho do dono; ele vai herdar
a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.’...”
Nada mais é do que,
tirar proveito acima do necessário ou acordado entre as partes, isso é levar
vantagem, porém é muito fácil de entender e muito complicado para colocar em prática
para uma grande maioria dos seres humanos.
Sabemos que a cultura e caráter
de um povo seja ela natural ou aprendida influenciam e podem ter essa tendência
de querer levar vantagem, mais acentuada ou não, assim afirmo que pode ser
influenciado, mas afirmo também que a decisão final de agir assim ou não é individual
de cada um (pessoal).
Jesus por Parábola passa
a apresentar um quadro muito corrente em seus dias e de conhecimento de domínio
público, onde apresenta um homem em sua propriedade que fez o trabalho para ter
uma plantação de uvas, cercou-a, construiu um largar (lugar para pisar as uvas)
e uma torre de vigia.
Conceito clássico que
também todos nós conhecemos e vivemos e em todos os povos se repete, afinal
todos estamos buscando conseguir um espaço para se estabelecer, viver,
trabalhar, constituir família e cuidar pelo bem comum, tudo isso para se ter
uma vida digna sobre a face da terra.
Por algum motivo que a parábola
não detalha, o proprietário da vinha arrendou essa vinha a pessoas capazes
(alguns lavradores) para darem continuidade no processo de produção da uva e
possivelmente de seus derivados e foi viajar.
O ser humano, nesse momento,
por ser daquela época em que a maioria estavam e viviam próximo ao campo, mesmo
que vivendo em cidades, entendiam perfeitamente esse comportamento, desse
proprietário, em paralelo cito que assim como em nossos dias também achamos que
essa era as atitudes de um homem, honesto, justo e preocupado em manter seus
bens preservados para o futuro.
Chega o tempo da
colheita, o momento de ver os resultados dos frutos e o proprietário envia um
de seus empregados para receber em seu nome a parte que lhe era devida, porém
os que arrendaram, mudaram de ideia e bateram no representante e o mandaram de
volta sem nada.
O proprietário
sucessivamente envia muitos outros empregados e ocorre a cada um destes, que um
a um são mal recebidos e tratados também maus e alguns desses inclusive mortos,
pela narrativa da Parábola, chega então o momento em que havia somente seu querido
filho para enviar, e ele o envia, achando que por ele, os arrendatários cairiam
em si, reconheceriam seus erros, se arrependeriam e acertariam as contas com o
legitimo dono.
O resultado sabemos pelo
texto de que cada uma das partes tinha o seu Plano de Vida e eram opostos
completamente, ao proprietário esperava que honrassem o contrato celebrado entre
as partes; aos arrendatários viram a oportunidade de se beneficiar do acesso de
posse ao que não lhes pertencia.
Sabemos pelo próprio
texto que o alvo está no arrependimento sincero e não na vantagem que possa
obter sem legitimidade, e quando todos estiverem na Presença do Senhor, jamais existirá
meios alternativos para se chegar a Vida Eterna, pois de graça recebeste e logo
de graça dai, pois é do Senhor que criou os Céus e Terra a oportunidade de
entrar pela Porta e não viver a buscar meios outros, como escalar muros, subir
telhados, ou pular janelas.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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