Base na Bíblia: Marcos 09: 15-19 “... Quando o povo viu Jesus, todos ficaram admirados e correram logo para o
cumprimentarem. Jesus perguntou aos discípulos: O que é que vocês estão
discutindo com eles? Um homem que estava na multidão respondeu: Mestre, eu
trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau
e não pode falar. Sempre que o espírito ataca o meu filho, joga-o no chão, e
ele começa a espumar e a ranger os dentes; e ele está ficando cada vez mais
fraco. Já pedi aos discípulos do senhor que expulsassem o espírito, mas eles
não conseguem. Jesus disse: Gente sem fé! Até quando ficarei com vocês? Tragam
o menino aqui...”
Jesus está acompanhado de Pedro, João e Tiago, logo eram 9
(nove) discípulos que estavam tendo uma discussão com os escribas (os
responsáveis por copiarem as palavras contidas nas Escrituras Sagradas) que
estavam junto com o povo, e por alguma razão estavam se desentendendo.
A pergunta de Jesus foi direta a seus discípulos, mas nenhum
deles respondeu, conforme lemos este texto, e sim uma pessoa do meio da
multidão, logo nem escribas nem discípulos, ousaram declarar ou comentar o que
estavam fazendo, ou o que haviam feito para gerar essa situação. Esse homem do
meio da multidão do povo, se identificou como sendo o pai de uma criança que
não podia falar.
A razão de não poder falar, foi atribuída a um espírito mau,
pelo pai, e acrescentou que pôr está razão tinha trazido a criança para que o
Senhor Jesus o curasse, mas por não estar ali o Mestre, usou da medida de
colocar seu filho nas mãos dos discípulos, porém estes não resolveram o problema.
Diante do Senhor acrescentou a preocupação maior que era o
fato de que a criança cada vez estava ficando com maiores sintomas de fraqueza,
pelo motivo de que a cada vez que o espírito mau (desde a infância) atacava jogava
seu filho ao chão e o fazia também espumar e ranger os dentes. E aparentemente
nem o pai, a família, amigos, vizinhos, medicina oficial ou empírica, ou
crenças puderam resolver, e o quadro só piorava.
Jesus ouve as palavras, pelo texto que lemos escrito nas
Escrituras Sagradas, sem interromper, ou procurar encontrar desvios de conduta,
ou mentiras e exageros, seu ponto de vista parece ter claro o que acontece
naquele momento, junto a todos os presentes, e exclama: Gente sem fé!
A Palavra de Deus diz que sem fé é impossível agradar a Deus,
pois adorar o que se vê, se toca, é racional, mas exatamente o contrário é a
proposta do Senhor, pois diz: Não faras para ti imagem de escultura de coisa
alguma, não terás outros deuses, logo é no irracional pela fé que espera no que
não vê, nem toca, mas sabe que é Vivo e Verdadeiro. Como disse Jesus a mulher
Samaritana: Os verdadeiros adoradores o adorarão em Espírito em e em Verdade,
pois Deus é Espírito.
Agora o próprio Jesus, chama a criança e a liberta de sua
escravidão, acrescento que não sabemos a idade dela, nem mesmo se tinha fé para
receber esse milagre, o pai disse: Se podes ajuda-nos, mas Jesus, perguntou
direto ao pai da criança: Você crê que posso fazer o que me pedes, pois tudo é
possível ao que crê? O pai responde Creio! Ajude-me na minha incredulidade.
Despertou a fé e o resultado foi um filho saudável deste fato
que o acometia. Podemos viver como o pai, ou como o filho desse texto, ou
fazendo os dois papeis ao mesmo tempo, em ambos os acontecidos, fica claro que
a preocupação por uma vida pessoal ou de quem amamos melhor é clara, e para
isso se usa de todo os meios para assegurar esse melhor.
Enquanto o despertar de nossa fé não acontecer estaremos
longe de prosseguir para a verdadeira vida que há perpetuamente, num lugar onde
a traça nem a ferrugem alcançam para tentar destruir estaremos certamente entre
discussões e desapontamentos seguidos, pois só em Jesus existe está certeza
comprada na cruz do calvário, selada ao 3º (terceiro) dia com a sua
ressurreição e a promessa de que Voltará para nos buscar.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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