Base na Bíblia: Lucas 16: 14-17 “... Os fariseus
ouviram isso e zombaram de Jesus porque amavam o dinheiro. Então Jesus disse a
eles: Para as pessoas vocês parecem bons, mas Deus conhece o coração de vocês.
Pois aquilo que as pessoas acham que vale muito não vale nada para Deus. A lei
de Moisés e os ensinamentos dos Profetas duraram até a época de João Batista.
Desde esse tempo a boa notícia do Reino de Deus está sendo anunciada, e cada um
se esforça para entrar nele. É mais fácil o céu e a terra desaparecerem do que
ser tirado um simples acento de qualquer palavra da Lei...”
Existem muitos meios para se obter o sucesso e todos esses meios
apresentam seus graus de comprometimentos e desafios, fato que para muitos deixa
de ser interessante trilhar para o sucesso, ou sua conclusão e assim muitos esperam
que seja algo súbito e legado legitimamente sem qualquer interferência pessoal.
Nas Escrituras Sagradas muitos eventos aconteceram desde a criação do
homem sobre a face da terra, e a cada um destes períodos de tempos que chamei
de evento, podemos chamar também de Dispensação, doutrina desde os anos 1870, pois
apresenta uma razão clara, para o seu início e sua necessária gestão por um determinado
período que são medidos pelo sistema da vontade do Criador.
E sempre cada um deles
preparando para uma nova fase que se inicia para gerar um novo evento até que o
ciclo da humanidade seja restabelecido por completo junto ao seu Criador.
Dispensação, no grego se escreve: oikonomia,
e é administração, gerência da casa ou economia. Nas Escrituras Sagradas esta
citada uma única vez em Efésios 1:10: ‘para a dispensação da plenitude dos
tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus
como as que estão na terra.’.
O Criador desde a queda do homem tem na Terra os cuidados com essa gerência,
e a cada nova mudança de comportamento do homem definido novos padrões para celebrar com a
humanidade o reencontro, ou restabelecimento da aliança com o Senhor, e Jesus
ao explicar aos presentes pela parábola do servo infiel sobre a conduta desse
homem e de seu senhor, gerou uma insatisfação para com os fariseus que ali
ouviam.
A aparência em nossos dias atuais pode influenciar e muito na decisão
de uma pessoa para com seu próximo, assim também acontecia nos dias em que Jesus
estava falando essa parábola e ele usa desse mesmo meio de acontecimento comum,
para falar com os fariseus.
Declara simplesmente que o julgamento humano embora
somos por natureza criados a semelhança do Altíssimo, vivemos longe do Eterno e
assim em muito difere nossa avaliação dos padrões de Deus.
Logo, muitos estão
iludidos pelo seu meio de vida julgando estar seguro e com muitas compras no
Céu, onde a traça e a ferrugem não destrói suas riquezas, por isso, Jesus
declara em Apocalipse 03:18: ‘Aconselho-te que vinde e compre de mim o ouro
refinado, ...’
O Mestre Jesus apresenta outro fato que é difícil de aceitar,
principalmente para os judeus que vivem a base na Lei de Moisés, o qual a escreveu
para formar uma Nação separada e agora é declarado o final dessa Dispensação com
a chegada do cumprimento das palavras dos Profetas sobre a vinda de João
Batista e a chegada do Messias para uma Nova Dispensação.
O Criador jamais muda
ou mudará uma Lei, assim como houve o tempo da Inocência em que o homem andava
e conversava com o Criador dia a dia e depois veio a Consciência sobre o bem e
o mal ao homem, e hoje ao cumprir a Lei e os Profetas em Jesus, o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo, um a um, reconhecendo que cada um por si é
pecador e sabendo que o salário do pecado é a morte, desta forma mediante a fé,
confessando a Cristo como Senhor e Salvador tem acesso a esse novo mover do
tempo, o novo evento, a nova dispensação da graça.
Graça simplesmente é um dom não merecido, mas que pela infinita
misericórdia de Deus, foi cedida ao homem, através do Emanuel, o Filho do
Homem, o Unigênito do Pai, pois pela Lei das obras ninguém conseguia cumprir, por
isso: ‘Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu Filho Unigênito ao Mundo
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida Eterna.’ João
03:16.
Desta maneira os fariseus ouviram do próprio Deus que estava diante
deles, o principio que criou todas as coisas pela ótica do Criador e não pelo
conhecimento, ritos e obrigações originados pelo homem que sempre cria sobre as
próprias Escrituras Sagradas versões de entendimentos seja pela linguagem oral
ou pela escrita, gerando sempre adaptações e novas regras e conceitos que levam
cada vez para mais longe da essência do Senhor, pois pecar é simplesmente errar
o alvo, nada além disso.
E as Escrituras Sagradas vão se cumprir, ainda que
pelos séculos foram selecionados livros, textos, sempre houve a direção do
Gerente da Casa, para não permitir que excessos ou faltas chegassem as mãos das
ovelhas desgarradas e perdidas espalhadas sobre a face da Terra, pois essas são
sedentas e ouvem a voz do seu Pastor e buscam voltar ao aconchego, o aprisco, do
seu Criador.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
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