Base na Bíblia: João 14:22--31 “... Então Judas, não o Iscariotes, perguntou: - Senhor,
como será possível que o senhor mostre somente a nós e não ao mundo, quem o
senhor é? Jesus respondeu: - A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e
o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela. A pessoa que não me
ama não obedece à minha mensagem. E a mensagem que vocês estão escutando não é
minha, mas do Pai, que me enviou. – Tenho dito isto enquanto estou com vocês. Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em
meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que
eu disse a vocês. – Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou;
não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo.
Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para ficar com vocês.’ Se
vocês me amassem, ficariam alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é
mais poderoso do que eu. Digo isso agora, antes que essas coisas aconteçam,
para que, quando acontecerem, vocês creiam. Não posso continuar a falar com
vocês por muito tempo, pois está chegando aquele que manda neste mundo. Ele não
tem poder sobre mim; mas o mundo precisa saber que eu amo o Pai e que, por
isso, faço tudo o que ele manda. – Levantem-se, vamos sair daqui! ...”
“...
Y’hudah (não de K’riot) lhe disse: ‘Mas por que, Senhor, você se revelará a nós,
e não ao mundo?’. Yeshua respondeu: ‘Se alguém me ama, guardará minha palavra;
meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos dele nossa casa. Quem não me ama
não guarda minhas palavras – a palavra que vocês estão ouvindo não é minha, mas
de meu Pai que me enviou. ‘Eu lhes disse todas essas coisas enquanto ainda
estou com vocês. Mas o Conselheiro, o Ruach Hakodesh, a quem o Pai enviará em
meu nome, lhes ensinará tudo, isto é, fará lembrar tudo o que eu lhes disse. ‘O
que lhes deixo é shalom – dou-lhes minha shalom. Não a dou como o mundo a dá.
Não se deixem perturbar nem fiquem com medo. Vocês me ouviram dizer: ‘Vou, mas
voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam contentes por eu ir para o
Pai; porque o Pai é maior que eu. ‘Isso eu lhes digo agora, também, antes que
aconteça, para que, quando acontecer, vocês confiem. ‘Já não lhes falarei muito
mais, porque o governante deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum direito
sobre mim; isto acontece para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai
me ordenou. “Levantem-se! Vamos embora!. ...”
Em um ensino o importante para um melhor aprendizado
é a atenção que o ouvinte está disposto a ter para com o palestrante, pois
respeitando a diferença que há entre cada ser humano, soma-se no momento da
atenção a distração tão comum em nossos dias, por diversos motivos como por
exemplo os pessoais ou os materiais que estão a volta dos ouvintes, sem descartar
um outro detalhe também essencial, depois do ensino, que consiste no ato de se colocar
em prática, para que enfim o aprendizado produza o efeito desejado.
Caso contrário a tendência é a de que a cada tempo
passado por melhor que tenha sido o ensino, esse se torne um item de armazenamento,
o qual com o passar do tempo vai deixando de ser nítido e chega ao nível mais
baixo do esquecimento, como uma nuvem que sempre se desloca, chamada de ‘vaga
lembrança’.
O Livro de Salmos cita, logo no seu primeiro
capítulo: ‘antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia
e noite.’ podemos pensar que é um exagero, mas paralelamente menciono que somente
os que se destacam em alguma atividade, percebem o valor sem preço,
inestimável, desse esforço contínuo.
Jesus dialogando com seus onze discípulos (apóstolos
também pois já foram enviados por duas vezes), continua a ratificar suas
Palavras de amor e cuidado para com eles e a todos que se achegam a ele, bem
como ratifica a cada momento sua interação integral com o Pai.
Judas em sua dúvida, pertinente pelo seu ponto de
vista de como estava entendendo as palavras que lhes estavam sendo faladas,
questiona a forma como seria possível ser presente a eles e não aos demais do
mundo.
Jesus em resposta passa a mostrar o princípio da
obediência necessário ao que segue, pois somente esses provam que O ama.
Ele é o Messias, o Enviado, predito ou anunciado
pelos profetas e ratifica aos seus: o que me ama, o Pai o amará e eu e o Pai
viremos viver com ele; João, o escritor desse Livro, tinha guardado em sua
mente essas palavras, era um novo e vivo acontecimento que estava prestes a
acontecer, o qual gerava a Salvação do ser humano pelo perdão dos pecados pela
graça por meio de um único sacrifício vivo e aceitável diante do Criador.
O verbo (a palavra) presente entre os homens desde o
Livro do Princípio, porém ele mencionou claramente aos que o obedece, assim foi
mencionado por Jesus, desta maneira concluiu para Judas a sua resposta sobre a
dúvida dele, afirmando que a Salvação é para todos, primeiro para os judeus
depois a todos os gentios (gregos), mas sua manifestação só há para os que O
ama.
Como é difícil concluir um diálogo de acerto de
conduta, quando as partes envolvidas estão focadas somente em seus próprios
interesses pessoais e em ser rebeldes por natureza a qualquer tipo de adição correta
que possa haver na conversa, um novo e vivo caminho, podemos achar que é de
pouca importância contudo deveríamos sempre tomar o máximo de cuidado para que mesmo
sem intenção estejamos vivendo nesse mesmo meio de vida no nosso proceder do
dia a dia sobre a face da terra.
O Senhor prossegue: ‘Mas o Conselheiro ou Auxiliador,
o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as
coisas e assim fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.’ Podemos
identificar essa ação como um cuidado de um Pai zeloso aos seus, pois seu amor
é incomparável, assim como o shalom, a paz que Ele menciona a seguir que excede
também, pois é presente e conforta os seus a cada novo amanhecer, afinal sua
presença se mantém continuamente, como a do Pastor a zelar por suas ovelhas,
que a cada uma delas transmite a necessária e plena segurança, para o seu dia a
dia.
Anunciar as Boas Novas sim, o Bom Pastor o fez e
repartiu seu amor, distribuiu a cada um o mesmo conhecimento do Pai e assegurou
o cuidado desses em sua ausência e agora menciona que o tempo que tem anunciado
está para se cumprir.
Claramente comenta com plena convicção a cada um
deles que as Escrituras Sagradas vão se cumprir, pois essa é a vontade do Pai e
o justo assim caminha voluntariamente para ser entregue aos gentios, mas que nesse
ato afirma o Ungido, surgirá a vitória que suas ovelhas de todos os tempos
ouvirão até o dia de Sua Volta; e a partir desse momento o local onde estavam
já não era seguro para os seus (lembram de Judas, o Iscariotes esse não estava e
havia uma só razão) e os convidou a sair com ele.
Hoje conhecemos e temos material escrito sobre esses
acontecimentos, porém mesmo com todas essas informações, quando se conclui o
diálogo, muitos permanecem a deixar de dar crédito as Palavras para o seu arrependimento
pessoal, estabelecido para alcançar o perdão e se reconciliar junto ao Criador,
apresentados pelo Messias aos filhos de Abrão, Isaque e Jacó, bem como como aos
gentios de cada século.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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