sexta-feira, 1 de abril de 2022

CONCLUÍNDO UM DIÁLOGO.

Base na Bíblia: João 14:22--31 “... Então Judas, não o Iscariotes, perguntou: - Senhor, como será possível que o senhor mostre somente a nós e não ao mundo, quem o senhor é? Jesus respondeu: - A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela. A pessoa que não me ama não obedece à minha mensagem. E a mensagem que vocês estão escutando não é minha, mas do Pai, que me enviou. – Tenho dito isto enquanto estou com vocês. Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês. – Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para ficar com vocês.’ Se vocês me amassem, ficariam alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é mais poderoso do que eu. Digo isso agora, antes que essas coisas aconteçam, para que, quando acontecerem, vocês creiam. Não posso continuar a falar com vocês por muito tempo, pois está chegando aquele que manda neste mundo. Ele não tem poder sobre mim; mas o mundo precisa saber que eu amo o Pai e que, por isso, faço tudo o que ele manda. – Levantem-se, vamos sair daqui! ...”

 

“... Y’hudah (não de K’riot) lhe disse: ‘Mas por que, Senhor, você se revelará a nós, e não ao mundo?’. Yeshua respondeu: ‘Se alguém me ama, guardará minha palavra; meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos dele nossa casa. Quem não me ama não guarda minhas palavras – a palavra que vocês estão ouvindo não é minha, mas de meu Pai que me enviou. ‘Eu lhes disse todas essas coisas enquanto ainda estou com vocês. Mas o Conselheiro, o Ruach Hakodesh, a quem o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará tudo, isto é, fará lembrar tudo o que eu lhes disse. ‘O que lhes deixo é shalom – dou-lhes minha shalom. Não a dou como o mundo a dá. Não se deixem perturbar nem fiquem com medo. Vocês me ouviram dizer: ‘Vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam contentes por eu ir para o Pai; porque o Pai é maior que eu. ‘Isso eu lhes digo agora, também, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês confiem. ‘Já não lhes falarei muito mais, porque o governante deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum direito sobre mim; isto acontece para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai me ordenou. “Levantem-se! Vamos embora!. ...”

 

Em um ensino o importante para um melhor aprendizado é a atenção que o ouvinte está disposto a ter para com o palestrante, pois respeitando a diferença que há entre cada ser humano, soma-se no momento da atenção a distração tão comum em nossos dias, por diversos motivos como por exemplo os pessoais ou os materiais que estão a volta dos ouvintes, sem descartar um outro detalhe também essencial, depois do ensino, que consiste no ato de se colocar em prática, para que enfim o aprendizado produza o efeito desejado.

Caso contrário a tendência é a de que a cada tempo passado por melhor que tenha sido o ensino, esse se torne um item de armazenamento, o qual com o passar do tempo vai deixando de ser nítido e chega ao nível mais baixo do esquecimento, como uma nuvem que sempre se desloca, chamada de ‘vaga lembrança’.

O Livro de Salmos cita, logo no seu primeiro capítulo: ‘antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.’ podemos pensar que é um exagero, mas paralelamente menciono que somente os que se destacam em alguma atividade, percebem o valor sem preço, inestimável, desse esforço contínuo.

Jesus dialogando com seus onze discípulos (apóstolos também pois já foram enviados por duas vezes), continua a ratificar suas Palavras de amor e cuidado para com eles e a todos que se achegam a ele, bem como ratifica a cada momento sua interação integral com o Pai.

Judas em sua dúvida, pertinente pelo seu ponto de vista de como estava entendendo as palavras que lhes estavam sendo faladas, questiona a forma como seria possível ser presente a eles e não aos demais do mundo.

Jesus em resposta passa a mostrar o princípio da obediência necessário ao que segue, pois somente esses provam que O ama.

Ele é o Messias, o Enviado, predito ou anunciado pelos profetas e ratifica aos seus: o que me ama, o Pai o amará e eu e o Pai viremos viver com ele; João, o escritor desse Livro, tinha guardado em sua mente essas palavras, era um novo e vivo acontecimento que estava prestes a acontecer, o qual gerava a Salvação do ser humano pelo perdão dos pecados pela graça por meio de um único sacrifício vivo e aceitável diante do Criador.

O verbo (a palavra) presente entre os homens desde o Livro do Princípio, porém ele mencionou claramente aos que o obedece, assim foi mencionado por Jesus, desta maneira concluiu para Judas a sua resposta sobre a dúvida dele, afirmando que a Salvação é para todos, primeiro para os judeus depois a todos os gentios (gregos), mas sua manifestação só há para os que O ama.

Como é difícil concluir um diálogo de acerto de conduta, quando as partes envolvidas estão focadas somente em seus próprios interesses pessoais e em ser rebeldes por natureza a qualquer tipo de adição correta que possa haver na conversa, um novo e vivo caminho, podemos achar que é de pouca importância contudo deveríamos sempre tomar o máximo de cuidado para que mesmo sem intenção estejamos vivendo nesse mesmo meio de vida no nosso proceder do dia a dia sobre a face da terra.

O Senhor prossegue: ‘Mas o Conselheiro ou Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e assim fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.’ Podemos identificar essa ação como um cuidado de um Pai zeloso aos seus, pois seu amor é incomparável, assim como o shalom, a paz que Ele menciona a seguir que excede também, pois é presente e conforta os seus a cada novo amanhecer, afinal sua presença se mantém continuamente, como a do Pastor a zelar por suas ovelhas, que a cada uma delas transmite a necessária e plena segurança, para o seu dia a dia.

Anunciar as Boas Novas sim, o Bom Pastor o fez e repartiu seu amor, distribuiu a cada um o mesmo conhecimento do Pai e assegurou o cuidado desses em sua ausência e agora menciona que o tempo que tem anunciado está para se cumprir.

Claramente comenta com plena convicção a cada um deles que as Escrituras Sagradas vão se cumprir, pois essa é a vontade do Pai e o justo assim caminha voluntariamente para ser entregue aos gentios, mas que nesse ato afirma o Ungido, surgirá a vitória que suas ovelhas de todos os tempos ouvirão até o dia de Sua Volta; e a partir desse momento o local onde estavam já não era seguro para os seus (lembram de Judas, o Iscariotes esse não estava e havia uma só razão) e os convidou a sair com ele.

Hoje conhecemos e temos material escrito sobre esses acontecimentos, porém mesmo com todas essas informações, quando se conclui o diálogo, muitos permanecem a deixar de dar crédito as Palavras para o seu arrependimento pessoal, estabelecido para alcançar o perdão e se reconciliar junto ao Criador, apresentados pelo Messias aos filhos de Abrão, Isaque e Jacó, bem como como aos gentios de cada século.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula












  

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