Base na Bíblia: Lucas 18: 26-30 “... Os que ouviram isso perguntaram: Então, quem é que pode se salvar?
Jesus respondeu: O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus.
Aí Pedro disse: Veja! Nós deixamos a nossa família e seguimos o senhor. Jesus
respondeu: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: aquele que, por causa do Reino
de Deus, deixar casa, esposa, irmãos, parentes ou filhos receberá ainda nesta
vida muito mais e, no futuro, receberá a vida eterna...”
Certo líder judeu (jovem e
rico) desencadeou essa atitude de insegurança nos que ouviam o diálogo que
mantinha ele com o Mestre Jesus, o Messias. Sua pergunta era a mesma que a
humanidade sempre procurou e vive a procurar a resposta, século após século.
O reino de Deus, ter realmente
o vínculo ao criador, sentir a segurança de que é possível ter uma vida digna e
estar durante toda ela no Reino. Perguntou então ele: O que devo fazer para
conseguir a vida eterna?
Jesus sem sair dos Escritos
Sagrados definiu os mandamentos, os mesmos que foram usados para estabelecer
uma Nação, como ponto central para ele e acrescentou pela resposta que recebeu em seguida do líder judeu, de que ele já agia assim, que para estar seguro deveria vender suas posses e
dar aos pobres o valor apurado e sem nada monetariamente na terra seguir a Ele,
Jesus.
O impacto na vida desse líder
judeu foi alto, pelo simples fato de ser rico e não aceitar naquele momento para
o executar; ele não conseguiu romper a barreira; Jesus ao perceber a tristeza e sua intenção de ir
embora, declarou a ele e aos presentes: a dificuldade literal, genuína de se
abrir mão dos tesouros materiais ou sentimentais que há no coração.
A pergunta seguinte dos
ouvintes, que acabamos de ler, também se repete de século a século, pois o fato
de saber que há um reino e que é chamado para entrar, não assegura que estará
vivendo a vida eterna no reino de Deus; desta forma os expectadores (ouvintes) ao
verem que mesmo o grupo de pessoas que se portam como aptos por terem se
desligado de problemas, como os ricos, afinal para esses dinheiro não é a
felicidade (ou problema) mas manda trazer (a solução), ou semelhantemente aqueles
que dizem que fizeram voto de pobreza, ou igualmente aqueles que procuram viver
fora dos padrões da carne, isso realmente assustou os ouvintes, simplesmente
por verem que suas crenças estavam abaladas.
Jesus apresenta a maior
realidade que o homem e a mulher não podem aceitar, por sua natureza que sempre
vive a comprar o direito de ter e possuir bens, valores e produtos e o Messias
anuncia que o Plano redentor está alicerçado na graça (dom não merecido)
entregue a humanidade.
Por sua vez, Pedro, Simão Barjonas,
declara a condição pessoal sua e dos demais discípulos, sobre o fato de como
seguiam a Jesus, abrindo literalmente mão de bens materiais, conforto, esposa,
filhos, irmãos ou parentes (família), talvez ele possivelmente procura-se uma
resposta que lhe assegurasse que ele e os demais tomaram a melhor decisão.
Jesus, o ouve e declara que os
que abriram mão de fato de tudo o que poderia ser mais importante para si que
Ele, o Messias, o Filho de Deus, receberiam muito mais em vida e a vida eterna também.
Lembro no Velho Tratamento, a história
de um exemplo do pai da fé, Abraão ao ser pedido seu filho como sacrifício. Ele
o fez e cumpriu todo o processo requerido e somente no final, quando o
procedimento estava na faze de conclusão, que a barreira foi rompida e seu filho
foi substituído por um carneiro.
Jesus, o Filho do homem,
mostrou como romper as barreiras que impediam que pudéssemos ter acesso ao
trono da Eternidade, e chegar pela graça ao Pai, que espera a cada um, a cada
dia e os chama dia a dia pelo seu nome.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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